quinta-feira, 3 de setembro de 2009
05:41:00
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Reflexos do meu ser
Contei os meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora.
Sinto-me como aquela menina que ganhou uma tijela de cerejas.
As primeiras, ela chupou-as displicente, mas percebendo que faltam poucas, até rói o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados.
Não tolero gabarolices.
Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando os seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para projetos megalômanos.
Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos para reverter a miséria do mundo.
Não quero que me convidem para eventos de um fim de semana com a proposta de abalar o milênio.
Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir estatutos, normas, procedimentos e regimentos internos.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturas.
Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões de "confrontação", onde "tiramos fatos a limpo".
Detesto fazer acareação de desafetos que lutaram pelo majestoso cargo de secretário geral do coral.
Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: "as pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos".
O meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos.
Quero a essência, a minha alma tem pressa...
Sem muitas cerejas na tijela, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir dos seus tropeções, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge da sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja tão somente andar ao lado do Bem.
Caminhar perto de coisas e pessoas verdadeiras, desfrutar desse amor absolutamente sem fraudes, nunca será perda de tempo.
O essencial faz a vida valer a pena.
(Jane Mary Abreu)
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05:02:00
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Reflexos do meu ser
E assim, depois de muito esperar, num dia como outro qualquer, decidi triunfar...
Decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesmo buscá-las.
Decidi ver cada problema como uma oportunidade de encontrar uma solução.
Decidi ver cada deserto como uma possibilidade de encontrar um oásis.
Decidi ver cada noite como um mistério a resolver.
Decidi ver cada dia como uma nova oportunidade de ser feliz.
Naquele dia descobri que meu único rival não era mais que minhas próprias limitações e que enfrentá-las era a única e melhor forma de as superar.
Naquele dia, descobri que eu não era o melhor e que talvez eu nunca tenha sido.
Deixei de me importar com quem ganha ou perde,agora, me importa simplesmente saber melhor o que fazer.
Aprendi que o difícil não é chegar lá em cima, e sim deixar de subir.
Aprendi que o melhor triunfo que posso ter, é ter o direito de chamar a alguém de "Amigo".
Descobri que o amor é mais que um simples estado de enamoramento,"o amor é uma filosofia de vida".
Naquele dia, deixei de ser um reflexo dos meus escassos triunfos passados e passei a ser a minha própria tênue luz deste presente.
Aprendi que de nada serve ser luz se não vai iluminar o caminho dos demais.
Naquele dia, decidi trocar tantas coisas...
Naquele dia, aprendi que os sonhos são somente para fazer-se realidade.
E desde aquele dia já não durmo para descansar...
Agora simplesmente durmo para sonhar!
(texto atribuído a Walt Disney)
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04:40:00
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Reflexos do meu ser
Tem um momento na vida que você tem que se divorciar.
Você pode até estar razoavelmente satisfeito, mas precisa dar um passo adiante.
Calma, estou falando sobre divorciar-se de si mesmo.
Todo relacionamento é vicioso, mesmo o relacionamento consigo próprio.
Já estamos acostumados com nossos defeitos.
E sempre reclamamos das mesmas coisas:
"Por que fui responder aquele e-mail com a cabeça quente?
Por que fui tocar naquele assunto se eu sei que sempre dá confusão?".
Pois é.
A gente se repete.
A gente sabe que em muitas coisas poderíamos mudar, mas estamos de tal maneira acostumados a ser desse jeito que achamos que nem vale a pena tentar ser de outro.
Isso tem nome: preguiça.
Você é tão impetuoso nas suas reações que sempre mete os pés pelas mãos?
Aprenda a segurar a ansiedade, espere dias para reagir, se for preciso.
Mas espere.
Acalme-se.
Avalie se a causa compensa mesmo uma discussão.
Se a resposta for não, abstenha-se.
Você não precisa estar em todas, opinar sobre tudo.
Até parece que é fácil.
Não é, sabemos.
Mas tem uma hora em que é necessário estabelecer aquilo que segue com a gente e aquilo que deve ficar pra trás.
Acho que maturidade é isso: você saber a hora de se movimentar.
De sair do lugar.
De desistir das coisas que enterram você, e de promover as coisas que dão certo.
Passar a própria vida por um filtro.
Torná-la mais enxuta e mais produtiva.
A tendência é essa: a gente se livrar do excesso de peso pra facilitar a caminhada.
A maioria faz isso quando chega na meia-idade.
Mas podemos fazer isso agora mesmo, aproveitando o clima de fim de ano, de balanço. Desafogue-se de mágoas, de desejos de vingança, de pessoas que não permitem que você avance.
Diga não para tudo aquilo que não faz bem pra você, pare de acreditar que as coisas vão mudar por milagre ou por decreto.
Se não mudaram até agora, então deixe as coisas como estão e mude você.
Separar-se de si mesmo soa como uma espécie de infidelidade.
É nada.
É fidelidade ao que você mais acredita: que tudo pode ser melhor, se a gente tiver coragem.
* Martha Medeiros *
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quarta-feira, 2 de setembro de 2009
05:51:00
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Reflexos do meu ser
Uma coisa inevitável, é que durante toda nossa vida, por diversas circunstâncias, sempre estamos sujeitos a perdas de diversos tipos.
Podem ser perdas materiais, que sempre nos causam prejuízos muitas vezes irrecuperáveis, eventualmente causados por desastres, assaltos, enfim, coisas que todos conhecemos.
Mas estas sempre poderão ser recuperadas de uma forma ou outra.
Por exemplo, se tivemos o cuidado de fazer um seguro.
Existem, contudo, algumas perdas mesmo materiais que serão irrecuperáveis, quando por condições financeiras não pudermos repor o bem que nos foi subtraído, e se não foi feito um seguro.
Ou então o conteúdo de um HD queimado ou atacado por vírus, se seu conteúdo não tiver sido salvo.
Aí, nesse caso, somente nos restará lamentar nosso azar, ou nossa imprevidência. Indiscutivelmente, as perdas que podem ser consideradas como irreparáveis, são quando a fatalidade nos leva algum ente querido.
Nesse caso, nada poderá nos servir como reparação, pois embora possamos encontrar consolo para a perda sofrida, nunca a poderemos recuperar.
Poderá haver eventualmente uma substituição, mas não será jamais a mesma coisa.
Existem aquelas perdas que podem ser chamadas de lógicas, quando se observa a lei natural da vida, ou seja, os mais velhos partindo primeiro.
Muitas vezes é triste ou difícil para se aceitar, mas sempre poderá haver um certo consolo, principalmente se a perda tiver sido causada pelas chamadas causas naturais, inerentes à idade.
Contudo, as perdas que mais dificilmente são aceitas, é quando a ordem natural da vida é quebrada, e os filhos partem antes dos pais.
Nesses casos, a dor sempre será intensa, e muito difícil será aceitar a perda sofrida, embora não nos reste outro remédio, que não seja a conformação, muitas vezes ficamos completamente perdidos, sem conseguir encontrar consolo, fazendo-nos a fatal pergunta: Por que conosco?
Essa pergunta jamais terá resposta.
Jamais conseguiremos saber o real porque de termos perdido “nossa criança”.
Poderemos lembrar que “se não tivesse saído naquela noite, se tivesse parado de beber, se não tivesse começado a fumar, se não gostasse tanto do perigo, se não tivesse começado a usar drogas, se não tivesse isto ou aquilo”.
São realmente muitos “ses” a serem questionados, e na realidade nenhum deles poderá jamais ser respondido.
Aconteceu, e pronto.
Temos que pensar que se perdemos alguém, ainda temos outros a quem dar atenção, de quem precisamos cuidar.
Muitas vezes, quando a fatalidade nos leva um filho, deixamo-nos levar pelo desespero e pela inconformação, e chegamos a nos desinteressar pela vida.
Não podemos nos esquecer de que a vida continua, que existem outras pessoas que nos amam, e querem nos ver vivendo a vida, ou que dependem de nossos cuidados, de nossa atenção.
E se o destino nos levou alguém, precisamos pensar nos que ficaram.
E que nós mesmos ainda estamos aqui, e precisamos viver.
E o desespero nada resolve.
Temos que renovar o amor por nós mesmos para começar, e assim espalhar nosso amor. Pode-se dizer que é muito fácil de falar, mas difícil de fazer, pois se nossa alma chora pela perda sofrida, como ensinar para a cabeça que ela precisa se conformar?
Evidentemente que será complicado conseguir aceitar o fato.
Apenas precisamos nos conscientizar de que quem se foi, não voltará, e quem ainda ficou precisa viver.
O melhor caminho para amenizar a saudade que nos atormenta, será evidentemente sempre procurar lembrar de todos os momentos bons que foram vividos ao lado de quem se foi.
Sem dúvida é essa a melhor maneira de superar essa crise, pois muitas vezes ao invés de lágrimas, poderá nos trazer um sorriso, ainda que triste, aos lábios.
Precisamos jamais nos esquecer de que precisamos sempre buscar soluções, ao invés de tentar descobrir as causas.
Precisamos saber como superar as dores, e sempre procurar algo que as arrefeça.
Assim, estaremos capacitados para conviver com nossas dores, fazendo delas um motivo para viver, e não para deixar de viver.
Para não perder jamais a alegria de viver, por mais triste que a vida nos pareça ser.
Afinal...
Estamos vivos, e este é um dos melhores motivos para termos UM LINDO DIA.
*Marcial Salaverry*
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05:19:00
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Reflexos do meu ser
Quantas vezes você já sentiu vontade de dizer ou até mesmo gritar um Não bem grande e não conseguiu?
Fomos educados para sermos agradáveis, polidos com as pessoas, a não demonstrar descontentamento ou mesmo ressentimento.
Tem a questão religiosa que nos coloca em situação de pura culpa, e acabamos falando sim quando não desejamos, assumindo responsabilidades que muitas vezes não tem nada de gratificante e nem nos dizem respeito.
Já pensou o quanto já gastou de energia falando sim a alguém e depois ficou se remoendo de raiva por ter aceito fazer algo da qual não queria fazer?
Podemos pensar também qual é o ganho que se tem em estar sempre disponível ao outro?
Será que tem medo de desagradar, de ser preterido, ser menos amado?
Dizer não é uma aspecto muito importante para o restabelecimento de nossa auto estima, pois coloca limite tanto no outro como em si mesma, se pensarmos na comida.
Podemos e devemos dizer não em muitas ocasiões em nossas vida, pois precisamos ter noção de nossos limites, como por exemplo não ir trabalhar no sábado porque seu chefe pediu, pois é seu dia de folga , e estava esperando para descansar.
Claro que em tudo temos que ter capacidade de avaliação para tomarmos um boa decisão, mas quero focar na quantidade de momentos que abre mão de VOCÊ em função do outro, e acaba se entupindo de trabalho, tarefas, compromissos e lógico de comida!
Ouço das pessoas diversas desculpas para justificarem a falta de tempo para se cuidarem: Não tenho tempo de ir na academia ainda, não deu para ir fazer minhas compras essa semana , ainda nem liguei para o cardiologista como me orientou, mas teve tempo para correr a cidade de um lado para outro em função de outros compromissos que nada dizem respeito a VOCÊ!
E lhes pergunto:Quando isso vai mudar?
Qual presente tem se dado nos últimos meses?
Uma massagem, um cuidado médico, uma caminhada no parque para relaxar…
Lembrem-se, que você tem o valor que se dá, e qual o valor que tem dado sua saúde e seu corpo?
(Luciana Kotaka - Psicóloga Clínica)
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terça-feira, 1 de setembro de 2009
09:58:00
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Reflexos do meu ser
Sábado, fui andar na praia em busca de inspiração para meu artigo de jornal.
Encontro duas amigas no calçadão do Leblon:
- Teu artigo sobre amor deu o maior auê... – me diz uma delas.
- Aquele das mulheres raspadinhas também...
Aliás, que você tem contra as mulheres que barbeiam as partes? – questiona a outra.
- Nada... – respondo.
– Acho lindo, mas não consigo deixar de ver ali nas partes dessas moças um bigodinho sexy... não consigo evitar...
Penso no bigodinho do Hitler, do Sarney...
Lembram um sarneyzinho vertical nas modelos nuas...
Por isso, acho que vou escrever ainda sobre sexo...
Uma delas (solteira e lírica) me diz:
- Sexo e amor são a mesma coisa...
A outra (casada e prática) retruca:
- Não são a mesma coisa não...
Sim, não, sim, não, nasceu a doce polêmica ali à beira-mar.
Continuei meu cooper e deixei as duas lindas discutindo e bebendo água-de-coco.
E resolvi escrever sobre essa antiga dualidade: sexo e amor.
Comecei perguntando a amigos e amigas.
Ninguém sabe direito.
As duas categorias trepam, tendendo ou para a hipocrisia ou para o cinismo; ninguém sabe onde a galinha e onde o ovo.
Percebo que os mais “sutis” defendem o amor, como algo “superior”.
Para os mais práticos, sexo é a única coisa concreta.
Assim sendo, meto aqui minhas próprias colheres nesta sopa.
O amor tem jardim, cerca, projeto.
O sexo invade tudo isso.
Sexo é contra a lei.
O amor depende de nosso desejo, é uma construção que criamos.
Sexo não depende de nosso desejo; nosso desejo é que é tomado por ele.
Ninguém se masturba por amor.
Ninguém sofre de tesão.
O sexo é um desejo de apaziguar o amor.
O amor é uma espécie de gratidão posteriori pelos prazeres do sexo.
O amor vem depois, o sexo vem antes.
No amor, perdemos a cabeça, deliberadamente.
No sexo, a cabeça nos perde.
O amor precisa do pensamento.
No sexo, o pensamento atrapalha; só as fantasias ajudam.
O amor sonha com uma grande redenção.
O sexo só pensa em proibições: não há fantasias permitidas.
O amor é um desejo de atingir a plenitude.
Sexo é o desejo de se satisfazer com a finitude.
O amor vive da impossibilidade sempre deslizante para a frente.
O sexo é um desejo de acabar com a impossibilidade.
O amor pode atrapalhar o sexo.
Já o contrrário não acontece.
Existe amor sem sexo, claro, mas nunca gozam juntos.
Amor é propriedade. sexo é posse.
Amor é a casa; sexo é invasão de domicílio.
Amor é o sonho por um romântico latifúndio; já o sexo é o MST.
O amor é mais narcisista, mesmo quando fala em “doação”.
Sexo é mais democrático, mesmo vivendo no egoísmo.
Amor e sexo são como a palavra farmakon em grego: remédio e veneno.
Amor pode ser veneno ou remédio.
Sexo também – tudo dependendo das posições adotadas.
Amor é um texto.
Sexo é um esporte.
Amor não exige a presença do “outro”; o sexo, no mínimo, precisa de uma “mãozinha”.
Certos amores nem precisam de parceiro; florescem até mas sozinhos, na solidão e na loucura.
Sexo, não – é mais realista.
Nesse sentido, amor é uma busca de ilusão.
Sexo é uma bruta vontade de verdade.
Amor muitas vezes e uma masturbação.
Sexo, não.
O amor vem de dentro, o sexo vem de fora, o amor vem de nós e demora.
O sexo vem dos outros e vai embora.
Amor é bossa nova; sexo é carnaval.
Não somos vítimas do amor, só do sexo.
“O sexo é uma selva de epiléticos” ou “O amor, se não for eterno, não era amor”(Nelson Rodrigues).
O amor inventou a alma, a eternidade, a linguagem, a moral.
O sexo inventou a moral também do lado de fora de sua jaula, onde ele ruge.
O amor tem algo de ridículo, de patético, principalmente nas grandes paixões.
O sexo é mais quieto, como um caubói – quando acaba a valentia, ele vem e come.
Eles dizem: “Faça amor, não faça a guerra”.
Sexo quer guerra.
O ódio mata o amor, mas o ódio pode acender o sexo.
Amor é egoísta; sexo é altruísta.
O amor quer superar a morte.
No sexo, a morte está ali, nas bocas... O amor fala muito.
O sexo grita, geme, ruge, mas não se explica.
O sexo sempre existiu – das cavernas do paraíso até as saunas relax for men.
Por outro lado, o amor foi inventado pelos poetas provinciais do século XII e, depois, revitalizado pelo cinema americano da direita cristã.
Amor é literatura.
Sexo é cinema.
Amor é prosa; sexo é poesia.
Amor é mulher; sexo é homem – o casamento perfeito é do travesti consigo mesmo.
O amor domado protege a produção.
Sexo selvagem é uma ameaça ao bom funcionamento do mercado.
Por isso, a única maneira de controla-lo é programa-lo, como faz a indústria das sacanagens.
O mercado programa nossas fantasias.
Não há saunas relax para o amor.
No entanto, em todo bordel, FINGE-SE UM “AMORZINHO” PARA INICIAR.
O amor está virando um “hors-d’oeuvre” para o sexo.
O amor busca uma certa “grandeza”.
O sexo sonha com as partes baixas.
O PERIGO DO SEXO É QUE VOCÊ PODE SE APAIXONAR.
O PERIGO DO AMOR É VIRAR AMIZADE.
Com camisinha, há sexo seguro, MAS NÃO HÁ CAMISINHA PARA O AMOR.
O amor sonha com a pureza.
Sexo precisa do pecado.
Amor é o sonho dos solteiros.
Sexo, o sonho dos casados.
Sexo precisa da novidade, da surpresa.
“O grande amor só se sente no ciúme” (Proust).
O grande sexo sente-se como uma tomada de poder.
Amor é de direita.
Sexo, de esquerda (ou não, dependendo do momento político.
Atualmente, sexo é de direita.
Nos anos 60, era o contrário. Sexo era revolucionário e o amor era careta).
E por aí vamos.
Sexo e amor tentam mesmo é nos afastar da morte.
Ou não; sei lá... e-mails de quem souber para o autor.
* Arnaldo Jabor *
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Reflexos do meu ser
O que as mulheres são capazes de fazer por uma paixão?
Praticamente tudo.
As apaixonadas vivem em outra dimensão e só se entendem com outras apaixonadas.
Alguém, em seu estado normal, pode conceber que, na era pré-celular, havia quem passasse o dia inteiro em casa porque ele poderia telefonar?
E, como nas casas só existia um telefone, ninguém podia falar, para não ocupar a linha.
Converse com algumas mulheres dessa época e elas terão muitas histórias para contar, todas abso-lu-ta-men-te idênticas.
Porque elas (nós), quando se apaixonam, são todas iguais.
Experimente perguntar a sua amiga como foi que eles se conheceram, como tudo começou.
E pode pegar um livro, disfarçadamente, pois ela vai falar durante horas sem que você precise dizer uma só palavra.
As apaixonadas mentem para o chefe com a cara mais inocente e adoecem a tia ou a mãe sem nenhuma culpa, arriscando o emprego e talvez o futuro, para ficar com ele mais algumas horas na manhã de segunda-feira. A criatividade de uma mulher apaixonada não tem limites.
Se ele não é totalmente livre, digamos assim, ela vai descobrir o nome da outra, a profissão, o número do telefone do trabalho, o nome e a idade dos filhos em mi-nu-tos.
Para uma mulher apaixonada, é fundamental ter uma amiga com poucos escrúpulos, muito tempo vago, hábil e com talento para fazer todos os papéis, se for preciso - e sempre é.
Porque ela é quem vai ligar à noite para saber se ele está em casa, vai se plantar dentro do carro até de madrugada para ver se ele entrará sozinho no apartamento ou com alguma vadia.
Essa amiga topa dar uma festa só para você poder usar seu vestido mais sexy - e convidá-lo, claro.
Quem tem uma amiga assim tem tudo na vida e, se tiver um amigo - pois às vezes é necessário uma voz de homem -, aí é o paraíso.
São raros esses amigos tão preciosos, mas eles existem.
Uma mulher apaixonada não hesita em cometer os maiores desvarios.
Se o telefone dele estiver ocupado durante muito tempo, ela é capaz de ligar para aquela mulher de quem desconfia - e sabe o número de cor -, e, se o dela também estiver ocupado, é elementar: eles estão falando entre si.
Ah, as mulheres apaixonadas: por mais sérias que sejam, por mais responsáveis diante do mundo, viram doidivanas quando um homem consegue atingir seu coração.
Ah, as mulheres apaixonadas: por mais sérias que sejam, por mais responsáveis diante do mundo, viram doidivanas quando um homem consegue atingir seu coração.
Elas são maravilhosas, todas tão diferentes e tão iguais; e não existe nada melhor do que ouvi-las falando de seus amores.
Entre o papo de duas adolescentes ou de duas mulheres várias vezes casadas e com filhos de diversos maridos, não há diferença.
Afinal, não há maior estado de graça do que estar apaixonada.
Se você tem uma ou duas amigas assim, aproveite para aprender o verdadeiro sentido da vida.
E faça isso antes que alguém chame a ambulância do manicômio e o enfermeiro leve-as em camisa-de-força.
A única chance que elas têm de escapar é se a psiquiatra for mulher e também estiver apaixonada; nesse caso, o papo vai se estender até o dia clarear.
A três, é claro.
O que seria do mundo sem as mulheres?
* Danuza Leão*
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Reflexos do meu ser
Você já morou com um homem?
E algum dia ele teve uma gripe, com febre de 38º?
Se você passou por isso sem perder o juízo, é sinal de uma grande paixão, pois não há nada mais insuportável nesta vida do que um homem doente em casa.
Eles ficam na cama, querem atenção o tempo todo e ai de você se não estiver totalmente disponível quando ele chamar.
São umas de vezes para dizer que está com frio ou calor, umas 15 para pedir o termômetro, umas 20 para saber se não seria melhor chamar o médico.
E tudo isso num único dia.
Qualquer mulher com gripe vai ao cabeleireiro e a festas, mas eles precisam de atenção, proteção, de preferência com você deitada ao lado, pronta para se levantar 37 vezes por hora para cuidar do bem-estar deles.
Que querem que você faça as vezes de companheira, escrava, enfermeira e mãe.
Mãe, o mais glorioso papel de uma mulher, sim, mas não mãe de um homem daquele tamanho que você conheceu com um copo de uísque na mão querendo te seduzir.
Toda a solidariedade aos que amamos, mas um homem doente é extremamente espaçoso e, quanto menos grave a doença, pior.
Quando você sai do quarto, ele pergunta: “Aonde você vai?”
Ora, uma mulher só sai do quarto para ir: sala, ao banheiro ou: cozinha, mas qualquer febrinha afeta o cérebro masculino, e na hora em que você atravessa a porta eles se sentem abandonados para sempre.
Homens doentes têm o costume de gemer: quando se viram na cama, quando se levantam para entrar naquele banho que você preparou com tanto carinho e até quando respiram.
E, se depois de três dias ele se levantar para ir: sala, vai precisar de sua ajuda para atravessar o corredor (gemendo, claro), como se tivesse quebrado as duas pernas.
Ah, esses homens.
Enquanto ele estiver doente, não se atreva a sair de casa nem para ir: banca de jornal nem para ir: padaria, dar uma volta e arejar a cabeça, nem para uma simples aula de ginástica.
Com homem doente em casa, mulher tem que estar: disposição full time, dia e noite, e sem parar para piscar.
Quer ter um pouco de paz ?
Fique de olhos fixos no relógio e de dez em de minutos – não, de oito em oito – pergunte como ele está se sentindo.
Ponha a mão na testa para verificar a febre e afofe os travesseiros, que devem ser pelo menos quatro: os dois dele e os dois seus.
E você vai dormir sem nenhum?
Mas é claro.
Ah, um homem gripado em casa – que coisa complicada.
Mas um conselho de amiga: trate muito bem dele e faça tudo, mas tudo mesmo, para que ele fique bom logo, antes que você surte, saia batendo a porta e suma sem nem dizer tchau.
Não se esqueça do tempo em que ainda namoravam e do prazer que você sentia em tratar dele quando ficava doente.
Afinal, da primeira gripe ninguém esquece.
Pois pense que nesse exato momento pode existir uma mulher que adoraria estar no seu lugar, cuidando dele todos os minutos do dia, e com um sorriso permanente de felicidade.
Exatamente como você já fez, lembra?
* Danuza Leão *
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“As palavras são a voz do coração. Onde quer que você vá,vá com todo o coração. Por muito longe que o espírito alcance,nunca irá tão longe como o coração.”(Confúcio)
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- Sou uma pessoa de bem com a vida e dificilmente você me verá de mau humor.Tento levar a risca o ditado "não faça aos outros aquilo que você não gostaria que fizessem com você". Procuro me rodear de pessoas alegres e que me olham nos olhos quando eu falo. Acredito que energia positiva atrai energia positiva.
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