domingo, 29 de novembro de 2009
Foi lendo um monte de besteiras que as mulheres escrevem em livros sobre o 'universo masculino', que resolvi escrever esse e-mail.
Não tenho objetivo de 'revelar' os segredos dos homens, mas amigos, me desculpem.
Não se trata de quebrar nosso código de ética.
Isso vai ajudar as mulheres a entenderem os homens e, enfim,pararem de tentar nos mudar com métodos ineficazes.
Vou começar de sola.
Se não estiver preparada nem continue a ler.
E digo com segurança: o que escrevo aqui se aplica a 99,9% dos homens baianos e brasileiros (sem medo de errar).
1º Não existe homem fiel.
Vc já pode ter ouvido isso algumas vezes, mas afirmo com propriedade.
Não é desabafo.
É palavra de homem que conhece muitos homens e que conhecem,por sua vez, muitos homens.
Nenhum homem é fiel, mas pode estar fiel (ou porque está apaixonado, (algo que não dura muito tempo - no máximo alguns meses - nem se iluda) ou porque está cercado por todos os lados (veremos adiante que não adianta cercá-lo.
(Isso vai se voltar contra vc).
A única exceção é o crente extremamente convicto.
Se vc quer um homem que seja fiel, procure um crente daqueles bitolados, mas agüente as outras conseqüências.
2º O homem é capaz de te trair e de te amar ao mesmo tempo.
A traição do homem é hormonal, efêmera, para satisfazer a lascívia.
Não é como a da mulher.
Mulher tem que admirar para trair; ter algum envolvimento.
O homem só precisa de uma bunda.
A mulher precisa de um motivo para trair, o homem precisa de uma mulher.
3º A traição tem seu lado positivo. Até digo, é um mal necessário.
O cara que fica cercado, sem trair é infeliz no casamento, seu desempenho sexual diminui (isso mesmo, o desempenho com a esposa diminui), ele fica mal da cabeça.
Entenda de uma vez por todas: homens e mulheres são diferentes.
Se quiser alguém que pense como vc, vire lésbica (várias já fizeram isso e deu certo), ou case com um viado enrustido que precisa de uma mulher para se enquadrar no modelo social.
Todo ser humano busca a felicidade, a realização.
E a realização nada mais é do que a sensação de prazer (isso é química, tá tudo no cérebro).
A mulher se realiza satisfazendo o desejo maternal, com a segurança de ter uma família estruturada e saudável,com um bom homem ao lado que a proteja e lhe dê carinho.
O homem é mais voltado para a profissão e para a realização pessoal e a realização pessoal dele vêm de diversas formas:
pode vir com o sentimento de paternidade, com uma família estruturada,etc., mas nunca vai vir se não puder acesso a outras fêmeas e se não puder ter relativo sucesso na profissão.
Se vc cercar seu homem (tipo, mulher que é sócia do marido na empresa.
O cara não dá um passo no dia-a-dia (sem ela) vc vai sufocá-lo de tal forma que ele pode até não ter espaço para lhe trair, mas ou seu casamento vai durar pouco,ele vai ser gordo (vai buscar a fuga na comida) e vai ser pobre (por que não vai ter a cabeça tranqüila para se desenvolver profissionalmente.
(Vai ser um cara sem ambição e sem futuro).
4º Não tente mudar para seu homem ser fiel. Não adianta.
Silicone, curso de dança sensual, se vestir de enfermeira, etc... nada disso vai adiantar.
É lógico que quanto mais largada vc for, menor a vontade do homem de ficar com vc e maior as chances do divórcio.
Se ser perfeita adiantasse Julia Roberts não tinha casado três vezes.
Até Gisele Bunchen foi largada por Di Caprio, não é vc que vai ser diferente (mas é bom não desanimar e sempre dar aquela malhadinha).
O segredo é dar espaço para o homem viajar nos seus desejos (na maioria das vezes, quando ele não está sufocado pela mulher ele nem chega a trair, fica só nas paqueras, troca de olhares).
Finja que não sabe que ele dá umas pegadas por fora.
Isso é o segredo para um bom casamento.
Deixe ele se distrair, todos precisam de lazer.
5º Se vc busca o homem perfeito, pode continuar vendo novela das seis.
Eles não existem nesse conceito que vc imagina.
Os homens perfeitos dehoje são aqueles bem desenvolvidos profissionalmente, que traem esporadicamente (uma vez a cada dois meses, por exemplo), mas que respeitam a mulher, ou seja, não gastam o dinheiro da família com amantes, não constituem outra família, não traem muitas vezes, não mantêm relações várias vezes com a mesma mulher (para não criar vínculos) e, sobretudo, são muuuuuito discretos:
não deixam a esposa (e nem ninguém da sua relação,como amigas, familiares, etc saberem). Só, e somente só, um amigo ou outro DELE deve saber,faz parte do prazer do homem contar vantagem sexual. Pegar e não falar para os amigos é pior do que não pegar. As traições do homem perfeito geralmente são numa escapolida numa boite, ou com uma garota de programa (usando camisinha e sem fazer sexo oral nela),ou mesmo com uma mulher casada de passagem por sua cidade.
O homem perfeito nunca trai com mulheres solteiras.
Elas são causadoras de problemas.
Isso remete ao próximo tópico.
6ºESSE TÓPICO NÃO É PARA AS ESPOSAS - É PARA AS SOLTEIRAS OU AMANTES:

Esqueçam de uma vez por todas esse negócio de homem não gosta de mulher fácil.

Homem adora mulher fácil.
Se 'der' de prima então, é o máximo.
Todo homem sabe que não existe mulher santa.
Se ela está se fazendo de difícil ele parte para outra.
A demanda é muito maior do que a procura.
O mercado ta cheio de mulher gostosa.
O que homem não gosta é de mulher que liga no dia seguinte.
Isso não é ser fácil, é ser problemática (mulher problema).
Ou, como se diz na gíria, é pepino puro.
O fato de vc não ligar para o homem e ele gostar de vc não quer dizer que foi por vc se fazer de difícil, mas sim por vc não representar ameaça para ele.
Ele vai ficar com tanta simpatia por vc que vc pode até conseguir fisgá-lo e roubá-lo da mulher.
Ele vai começar a se envolver sem perceber.
Vai começar ELE a te procurar.
Se ele não te procurar era porque ele só queria aquilo mesmo.
Parta para outro e deixe esse de stand by.
Não vá se vingar, vc só piora a situação e não lucra nada com isso.
Não se sinta usada, vc também fez uso do corpo dele - faz parte do jogo; guarde como um momento bom de sua vida.
7º- 90% dos homens não querem nada sério. .

Os 10% restantes estão momentaneamente cansados da vida de balada ou estão ficando com má fama por não estarem casados ou enamorados; por isso procuram casamento.
Portanto, são máximas as chances do homem mentir em quase tudo que te fala no primeiro encontro (ele só quer te comer, sempre). Não seja idiota, aproveite o momento, finja que acredita que ele está apaixonado e dê logo para ele (e corra o risco de fisgá-lo) ou então nem saia com ele.
Fazer doce só agrava a situação, estamos em 2007 e não em 1957.
Esqueça os conselhos da sua avó, os tempos são outros.
8º Para ser uma boa esposa e para ter um casamento pelo resto da vida faça o seguinte:
Tente achar o homem perfeito do 5º item, dê espaço para ele.
Não o sufoque. Ele precisa de um tempo para sua satisfação.
Seja uma boa esposa, mantenha-se bonita, malhe, tenha uma profissão não seja dona de casa), seja independente e mantenha o clima legal em casa.
Nada de sufocos, de 'conversar sobre a relação', de ficar mexendo no celular dele, de ficar apertando o cerco, etc.
Vc pode até criar 'muros' para ele, mas crie muros invisíveis e não muito altos.
Se ele perceber ou ficar sem saída, vai se sentir ameaçado e o casamento vai começar a ruir.
A última dica:
9º Se vc está revoltada por este e-mail, aqui vai um conselho:

vá tomar uma água e volte para ler com o espírito desarmado.
Se revoltar quanto ao que está escrito não vai resolver nada em sua vida.
Acreditar que o que está aqui é mentira ou exagero pode ser uma boa técnica (iludir-se faz parte da vida, se vc é dessas, boa sorte!).
Mas tudo é a pura verdade.
Seu marido/noivo/namorado te ama, tenha certeza,senão não estaria com vc, mas trair é como um remédio; um lubrificante para o motor do carro. Isso é científico.
O homem que vc deve buscar para ser feliz é o homem perfeito do item 5º.
Diferente disso ou é crente, ou viado ou tem algum trauma (e na maioria dos casos vão ser pobres).
O que vc procura pode ser impossível de achar, então, procure algo que vc pode achar e seja feliz ao invés de passar a vida inteira procurando algo indefectível que vc nunca vai encontrar.
Espero ter ajudado em alguma coisa.
Agora, depois de tudo isso dito, cadê a coragem de mandar este e-mail para minha mulher??
(Arnaldo jabbor)

O cara faz um esforço desgraçado para ficar rico pra quê?
O sujeito quer ficar famoso pra quê?
O indivíduo malha, faz exercícios pra quê?
A verdade é que é a mulher o objetivo do homem.
Tudo o que eu quis dizer é que o homem vive em função de você.
Vive e pensa em você o dia inteiro, a vida inteira.
Se você,mulher, não existisse, o mundo não teria ido pra frente.
Homem algum iria fazer coisa alguma na vida para impressionar a um outro homem, para conquistar um sujeito igual a ele, de bigode e tudo.
Um mundo só de homens seria o grande erro da criação.
Já dizia a velha frase que "atrás de todo homem bem-sucedido existe uma grande mulher".
O dito está envelhecido.
Hoje eu diria que "na frente de todo homem bem-sucedido existe uma grande mulher".
É você, mulher, quem impulsiona o mundo.
É você quem tem o poder, e não o homem.
É você quem decide a compra do apartamento, a cor do carro, o filme a ser visto, o local das férias.
Bendita a hora em que você saiu da cozinha e, bem-sucedida, ficou na frente de todos os homens.
E, se você que está lendo isto aqui for um homem, tente imaginar a sua vida sem nenhuma mulher.
Aí na sua casa, onde você trabalha, na rua.
Só homens. Já pensou? Um casamento sem noiva?
Um mundo sem sogras?
Enfim, um mundo sem metas.
ALGUNS MOTIVOS PELOS QUAIS OS HOMENS GOSTAM TANTO DE MULHERES:
1- O cheirinho delas é sempre gostoso, mesmo que seja só xampu.
2- O jeitinho que elas têm de sempre encontrar o lugarzinho certo em nosso ombro.
3- A facilidade com a qual cabem em nossos braços.
4- O jeito que têm de nos beijar e, de repente, fazer o mundo ficar perfeito.
5-Como são encantadoras quando comem. 6-Elas levam horas para se vestir, mas no final vale a pena.
7- Porque estão sempre quentinhas, mesmo que esteja fazendo trinta graus abaixo de zero lá fora.
8-Como sempre ficam bonitas, mesmo de jeans com camiseta e rabo-de-cavalo.
9-Aquele jeitinho sutil de pedir um elogio.
10- Como ficam lindas quando discutem.
11- O modo que têm de sempre encontrar a nossa mão.
12- O brilho nos olhos quando sorriem.
13- Ouvir a mensagem delas na secretária eletrônica logo depois de uma briga horrível.
14- O jeito que têm de dizer "Não vamos brigar mais, não.."
15- A ternura com que nos beijam quando lhes fazemos uma delicadeza.
16- O modo de nos beijarem quando dizemos "eu te amo".
17- Pensando bem, só o modo de nos beijarem já basta.
18- O modo que têm de se atirar em nossos braços quando choram.
19- O jeito de pedir desculpas por terem chorado por alguma bobagem.
20- O fato de nos darem um tapa achando que vai doer.
21- O modo com que pedem perdão quando o tapa dói mesmo (embora jamais admitamos que doeu).
22- O jeitinho de dizerem "estou com saudades".
23- As saudades que sentimos delas.
24- A maneira que suas lágrimas tem de nos fazer querer mudar o mundo para que mais nada lhes cause dor.
Isso não é uma corrente, apenas mande para todas as mulheres de sua lista para elas perceberem o quanto são importantes, e para os homens, para que eles lembrem o quanto vocês são essenciais!!!

( Arnaldo Jabor )
Há quanto tempo você não chora um choro daqueles bem bons?
Alguns anos, e não por falta de razões.
Houve uma época em que se ia ao cinema e bastava aparecer uma criança castigada pelo destino e nossos olhos se enchiam de lágrimas.
E se chorava também quando o final do filme era feliz, quando era infeliz; e se ia para o banheiro aos prantos quando na festa o homem que a gente achava que amava dançava com outra.
Aliás, há quanto tempo você não chora nem por alguma injustiça ou maldade que fizeram com você?
Ou vai dizer que a vida só faz te tratar bem?
Aprendemos a “segurar” quando levamos uma rasteira, sofremos a deslealdade de um amigo ou a traição do namorado, fingindo que a vida é assim mesmo, para dar uma de forte.
Depois dos 35, não se chora nem quando se quebra a perna.
Aprendemos a conter nossas emoções.
Como os homens não choram, nós, mulheres, resolvemos nos igualar a eles, ficando tão duras quanto achamos que um homem deve ser – e alguns nem são.
Houve um tempo em que bastava que as mulheres chorassem para conseguir o que queriam – ah, bons tempos aqueles...
Hoje, se uma mulher deixar transparecer alguma dor, mesmo que ele esteja fazendo as malas para deixá-la, o mínimo que vai acontecer é ficar falando sozinha.
Homens costumam ter pavor a mulheres que se comportam como mulheres, a não ser naquela hora – aquela.
Ou você nunca ouviu a frase “Ah, não vai agora dar uma de apaixonada”?
Que vida! O que um homem espera de uma mulher?
Que ela seja quase como um homem, que entenda de economia, de política internacional, que se transforme em surfista, tenista ou golfista – segundo as inclinações dele, claro –, que tenha opinião sobre a seleção, seja independente financeiramente, e tão bonita quanto Fanny Ardant, tão feminina quanto Jacqueline Bisset, tão boa mãe quanto foi a dele, mas que na hora certa vire uma louca desvairada de desejo – por ele, claro.
Simples, não?
Eles não sabem o que estão perdendo.
Se tivessem um pouquinho mais de sabedoria, perceberiam que não há nada melhor do que um bom aconchego durante e depois de uma crise de choro.
É preciso que as mulheres às vezes chorem, ou nunca poderão deitar a cabeça num ombro masculino, que é tão bom.
Se ninguém mostra suas fraquezas, nenhuma relação pode existir, seja ela de amizade ou de amor – paixão é outra coisa.
E as mulheres às vezes precisam de quem as console, só que os homens não sabem, já que elas não choram mais...
Mas, quando ele perceber que ela está triste e tentando disfarçar, que passe a mão na sua cabeça e diga apenas “Ah, não chora, não, eu não posso ver você chorar”.
Ela não vai se esquecer, jamais, do homem que lhe deu a chance de ser mulher como antigamente.
E fique ele sabendo: se um dia tiver uma crise de impaciência diante de uma mulher que sofre, e seu melhor amigo for ouvi-la, depois não se queixe, porque em mulher não se pode confiar – não muito.
Elas não confessam um passo em falso nem sob tortura.
Se houver um clima tipo interrogatório, aí sim, elas são capazes de chorar, revoltadas com a desconfiança masculina.
Homens e mulheres bem que se merecem.
(Danuza Leão)
 
Eu sou responsável pelo meu próximo à medida que o amo, mas a felicidade ou infelicidade dele não depende de mim.
O que quero dizer é que somos indivíduos, como tal, somos sempre os responsáveis pelas nossas próprias escolhas.
Costumamos culpar outros quando nos sentimos infelizes ou quando fracassamos em algo.
Li algo que me fez refletir:
“Quando formos culpar os outros pelos nossos fracassos, devemos tentar também dar a eles o mérito das nossas vitórias.”
Muitas vezes dizemos que as pessoas nos decepcionam e elas não estão nem aí.
E sabem por quê?
Porque elas não tinham a mínima idéia do que esperávamos delas.
Nesse caso, elas não nos decepcionaram, fomos nós que nos decepcionamos, o que é bem diferente.
Talvez mudando essa visão das coisas e da vida, mudaremos também o número de pessoas que vivem nos decepcionando.
Isso deve abrir nossos olhos para que nos vejamos e para que vejamos o outro de uma outra maneira.
A nossa responsabilidade em relação às pessoas que amamos vai até o limite de dar a elas o melhor de nós mesmos, dentro do nosso possível.
A maneira como elas recebem o que oferecemos já não é nossa responsabilidade.
Se as deixamos plenas ou vazias, vai depender da maneira em como estão prontas para receber. E isso é muito individual.
E foi isso que aprendi hoje: sou responsável por mim mesma, pela minha felicidade e pela minha infelicidade.
Escolho, eu mesma, meus caminhos.
Meu próximo é uma parte desse caminho, mas depende de mim em como interpretar aquilo que recebo dele.

(Letícia Thompson)
quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Você homem da atualidade, vem se surpreendendo diuturnamente com o "nível" intelectual, cultural e, principalmente, "liberal" de sua mulher, namorada etc.
As vezes sequer sabe como agir, e lá no fundinho tem aquele medo de ser traído - ou nos termos usuais - "corneado".
Saiba de uma coisa...
Esse risco é iminente, a probabilidade disso acontecer é muito grande, e só cabe a você, e a ninguém mais evitar que isso aconteça - ou então - assumir seu "chifre" em alto e bom som.
Você deve estar perguntando porque eu gastaria meu precioso tempo falando sobre isso.
Entretanto, a aflição masculina diante da traição vem me chamando a atenção já há tempos.
Mas o que seria uma "mulher moderna"?
A principio seria aquela que se ama acima de tudo, que não perde (e nem tem) tempo com/para futilidades, é aquela que trabalha porque acha que o trabalho engrandece, que é independente sentimentalmente dos outros, que é corajosa, companheira, confidente, amante...
É aquela que as vezes tem uma crise súbita de ciúmes mas que não tem vergonha nenhuma em admitir que está errada e correr pros seus braços...
É aquela que consegue ao mesmo tempo ser forte e meiga, arrumada e linda...
Enfim, a mulher moderna é aquela que não tem medo de nada nem de ninguém, olha a vida de frente, fala o que pensa e o que sente, doa a quem doer...
Assim, após um processo "investigatório" junto a essas "mulheres modernas" pude constatar o pior.
VOCÊ SERÁ (OU É???) "corno", ao menos que: - Nunca deixe uma "mulher moderna" insegura.
Antigamente elas choravam.
Hoje, elas simplesmente traem, sem dó nem piedade.
- Não ache que ela tem poderes "adivinhatórios".
Ela tem de saber da sua boca - o quanto você gosta dela.
Qualquer dúvida neste sentido poderá levar às conseqüências expostas acima.
- Não ache que é normal sair com os amigos (seja pra beber, pra jogar futebol...) mais do que duas vezes por semana, três vezes então é assinar atestado de "chifrudo".
As "mulheres modernas" dificilmente andam implicando com isso, entretanto elas são categoricamente "cheias de amor pra dar" e precisam da "presença masculina".
Se não for a sua meu amigo...Bem...
- Quando disser que vai ligar, ligue, senão o risco dela ligar pra aquele ex bom de cama é grandessíssimo. - Satisfaça-a sexualmente.
Mas não finja satisfaze-la.
As "mulheres modernas" têm um pique absurdo com relação ao sexo e, principalmente dos 20 aos 38 anos, elas pensam - e querem - fazer sexo TODOS OS DIAS (pasmem, mas é a pura verdade)...
Bom, nem precisa dizer que se não for com você...
- Lhe dê atenção.
Mas principalmente faça com que ela perceba isso.
Garanhões mau (ou bem) intencionados sempre existem, e estes quando querem são peritos em levar uma mulher às nuvens.
Então, leve-a você, afinal, ela é sua ou não é????
- Nem pense em provocar "ciuminhos" vãos.
Como pude constatar, mulher insegura é uma máquina colocadora de chifres.
- Em hipótese alguma deixe-a desconfiar do fato de você estar saindo com outra.
Essa mera suposição da parte delas dá ensejo ao um "chifre" tão estrondoso que quando você acordar, meu amigo, já existirá alguém MUITO MAIS "comedor" do que você...só que o prato principal, bem...dessa vez é a SUA mulher.
- Sabe aquele bonitão que, você sabe, sairia com a sua mulher a qualquer hora.
Bem... de repente a recíproca também pode ser verdadeira. Basta ela, só por um segundo, achar que você merece...Quando você reparar... já foi.
- Tente estar menos "cansado".
A "mulher moderna" também trabalhou o dia inteiro e, provavelmente, ainda tem fôlego para - como diziam os homens de antigamente - "dar uma", para depois, virar do lado e simplesmente dormir.
- Volte a fazer coisas do começo da relação.
Se quando começaram a sair viviam se cruzando em "baladas", "se pegando" em lugares inusitados, trocavam e-mails ou telefonemas picantes, a chance dela gostar disso é muito grande, e a de sentir falta disso então é imensa.
A "mulher moderna" não pode sentir falta dessas isas...senão... Bem amigos, aplica-se, finalmente, o tão famoso jargão "quem não dá assistência, abre concorrência e perde a preferência".
Deste modo, se você está ao lado de uma mulher de quem realmente gosta e tem plena consciência de que, atualmente o mercado não está pra peixe (falemos de qualidade), pense bem antes de dar alguma dessas "mancadas"... proteja-a, ame-a, e, principalmente, faça-a saber disso.
Ela vai pensar milhões de vezes antes de dar bola pra aquele `bonitão´ que vive enchendo-a de olhares... e vai continuar, sem dúvidas, olhando só pra você!!!
( Arnaldo Jabor )
sábado, 21 de novembro de 2009
Uma mulher entra no cinema, sozinha.
Acomoda-se na última fila.
Desliga o celular e espera o início do filme.
Enquanto isso, outra mulher entra na mesma sala e se acomoda na quinta fila, sozinha também.
O filme começa.
Charada: qual das duas está mais sozinha?
Só uma delas está realmente sozinha: a que não tem um amor, a que não está com a vida preenchida de afetos.
Já a outra foi ao cinema sozinha, mas não está só, mesmo numa situação idêntica a da outra mulher.
Ela tem uma família, ela tem alguém, ela tem um álibi.
Muitas mulheres já viveram isso - e homens também.
Você viaja sozinha, almoça sozinha em restaurantes, mas não se sente só porque é apenas uma contingência do momento - há alguém a sua espera em casa.
Esta retaguarda alivia a sensação de solidão.
Você está sozinha, não é sozinha.
Então de repente você perde seu amor e sua sensação de solidão muda completamente.
Você pode continuar fazendo tudo o que fazia antes - sozinha - mas agora a solidão pesará como nunca pesou.
Agora ela não é mais uma opção, é um fardo.
Isso não é nenhuma raridade, acontece às pencas.
Nossa percepção de solidão infelizmente ainda depende do nosso status social.
Se você tem alguém, você encara a vida sem preconceitos, você expõe-se sem se preocupar com o que pensam os outros, você lida com sua solidão com maturidade e bom humor.
No entanto, se você carrega o estigma de solitária, sua solidão triplicará de tamanho, ela não será algo fácil de levar, como uma bolsa.
Ela será uma cruz de chumbo.
É como se todos pudessem enxergar as ausências que você carrega, como se todos apontassem em sua direção: ela está sozinha no cinema por falta de companhia!
Por que ninguém aponta para a outra, que está igualmente sozinha?
Porque ninguém está, de fato, apontando para nenhuma das duas.
Quem aponta somos nós mesmos, para nosso próprio umbigo.
Somos nós que nos cobramos, somos nós que nos julgamos.
Ninguém está sozinho quando curte a própria companhia, porém somos reféns das convenções, e quando estamos sós, nossa solidão parece piscar uma luz vermelha chamando a atenção de todos.
Relaxe.
A solidão é invisível.
Só é percebida por dentro.
( Martha Medeiros)
De norte a sul, de leste a oeste, todo mundo quer ser feliz.
Não é tarefa das mais fáceis.
A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.
Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis.
Dinheiro?
Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica, a bolsa Louis Vitton e uma temporada num spa cinco estrelas.
E quanto ao amor?
Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando.
Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo.
Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito.
É o que dá ver tanta televisão.
Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista.
Por que só podemos ser felizes formando um par, e não como ímpares?
Ter um parceiro constante não é sinônimo de felicidade, a não ser que seja a felicidade de estar correspondendo às expectativas da sociedade, mas isso é outro assunto.
Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com três parceiros, feliz sem nenhum.
Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.
Dinheiro é uma benção.
Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo.
Não perder tempo juntando, juntando, juntando.
Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado.
E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.
Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável.
Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno.
Olhe para o relógio: hora de acordar.
É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente.
A vida não é um game onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio.
Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade.
Se a meta está alta demais, reduza-a.
Se você não está de acordo com as regras, demita-se.
Invente seu próprio jogo.
( Martha Medeiros )

Toda pessoa apaixonada é um publicitário em potencial.
Não anuncia cigarros, hidratantes ou máquinas de lavar, mas anuncia seu amor, como se vivê-lo em segredo diminuísse sua intensidade.
O hábito começa na escola.
O caderno abarrotado de regras gramaticais, fórmulas matemáticas e lições de geografia, e lá, na última página, centenas de corações desenhados com caneta vermelha.
Parece aula de ciências, mas é introdução à publicidade.
Em breve se estará desenhando corações em árvores, escrevendo atrás da porta do banheiro e grafitando a parede do corredor: Suzana ama João.
A partir de uma certa idade, a veia publicitária vai tornando-se mais discreta.
Já não anunciamos nossa paixão em muros e bancos de jardim.
Dispensa-se a mídia de massa e parte-se para o telemarketing.
Contamos por telefone mesmo, para um público selecionado, as últimas notícias da nossa vida afetiva.
Mas alguns não resistem em seguir propagando com alarde o seu amor.
Colocam anúncios de verdade no jornal, geralmente nos classificados: Kika, te amo.
Beto, volta pra mim.
Everaldo, não me deixe por essa loira de farmácia.
Joana, foi bom pra você também?
O grau máximo de profissionalismo é atingido quando o apaixonado manda colocar sua mensagem num outdoor em frente a casa da pessoa amada.
O recado é para ela, mas a cidade inteira fica sabendo que alguém está tentando recuperar seu amor.
Em grau menor de assiduidade, há casos em que apaixonados mandam despejar de um helicóptero pétalas de rosas no endereço do namorado, ou gastam uma fortuna para que a fumaça de um avião desenhe as iniciais do casal no céu.
A criatividade dos amantes é infinita.
O amor é uma coisa íntima, mas todos nós temos a necessidade de torná-lo público.
É a nossa vitória contra a solidão.
Assim como as torcidas de futebol comemoram seus títulos com buzinaços, foguetório e cantorias, queremos também alardear nossa conquista pessoal, dividir a alegria de ter alguém que faz nosso coração bater mais forte.
É por isso que, mesmo não sendo adepta do estardalhaço, me consterno por aqueles que amam escondido, amam em silêncio, amam clandestinamente.
Mesmo que funcione como fetiche, priva o prazer de ter um amor compartilhado.
(Marta Medeiros)

Uma das contradições mais graves que carregamos é esta: gostamos de ser únicos e originais, mas esperamos que todos pensem como nós e até que sintam o que sentimos.
Nossa imagem de liberais e democratas vai por água abaixo assim que enfrentamos uma opinião divergente sobre os temas mais banais – um filme que amamos ou uma música que detestamos.
De futebol à religião, expressamos essa intolerância: queremos que as pessoas não só creiam no mesmo deus, mas que o concebam da mesma forma.
Do ângulo da razão, desconfiamos dos que se mostram diferentes, de todos aqueles com quem não nos identificamos e das coisas que não compreendemos.
Do ponto de vista emocional, não toleramos as diferenças porque nos fazem sentir sozinhos, desamparados.
Uma simples divergência sobre um assunto irrelevante pode causar a separação de duas pessoas, especialmente se elas acreditam sinceramente nos seus pontos de vista e têm a convicção de que estão certas.
As relações só sobrevivem quando percebemos o lado rico dessa convivência com pensamentos diversificados.
Todo mundo se diz tolerante e compreensivo em relação a posições divergentes, mas na verdade são poucos os que não se sentem de alguma forma ofendidos pelas diferenças.
E elas são a raiz dos preconceitos, que não passam de generalizações precipitadas e negativas que brotam com facilidade em nossa alma.
Talvez nenhum de nós esteja livre – e consciente – da condição de preconceituoso.
Quando nos referimos de maneira irônica ou humilhante àquela pessoa cuja diferença nos incomoda, revelamos nosso preconceito – seja racial, religioso, social, político ou intelectual.
Esta reação de aparente desprezo, na verdade, encobre o que realmente o alimenta: a inveja.
Usamos esse disfarce sempre que nos julgamos inferiores.
Nossa tendência arraigada de atribuir valor às pessoas e de compará-las nos leva inevitavelmente a julgar umas melhores do que as outras.
Nem sequer cogitamos a hipótese de que sejam apenas diferentes.
Como consideramos nossa própria escala de valores, tampouco estamos dispostos a entender o outro ou os critérios dele – o que implicaria em reavaliar os nossos.
Enquanto insistirmos em pensar desse modo equivocado, continuaremos a cometer os erros de sempre: orgulho, quando julgamos nosso modo de ser invejável; inveja, quando ocorre o inverso.
Esse eterno círculo vicioso provoca desdobramentos gravíssimos.
O maior exemplo é o da guerra entre os sexos.
Homens e mulheres têm diferenças marcantes – da anatomia à maneira de pensar.
Desde que os homens se declararam superiores às mulheres a partir da sua escala de valores, eles gastam uma enorme energia tentando provar a inferioridade delas – o que não seria necessário caso estivessem, mesmo, convictos de sua supremacia.
As lutas femininas em defesa da tese igualitária não diminuíram nossa dificuldade de pensar com liberdade, sem a urgência de avaliar quem é maior ou melhor.
As mulheres não são inferiores nem iguais aos homens.
São diferentes.
E, como já vimos, diferenças não precisam gerar reflexões amarradas a juízos de valor, que rendem veredictos hierárquicos.
Precisam apenas ser respeitadas.
( Flávio Gikovate )

Uma das frases que estamos acostumados a ouvir é: ‘Eu amo a meu modo’.
É claro que isso é dito em conseqüência das queixas e insatisfações do companheiro, que se sente pouco atendido em suas pretensões de carinho e atenção.
Será mesmo que existem vários modos de amar?
Ou será que a hipótese é usada, de má-fé, para encobrir a falta da capacidade de amar?
Há pessoas que gostam – e necessitam – de relações afetivas próximas e intensas, ao passo que outras preferem relações mais frouxas.
Quando duas pessoas com expectativas amorosas diferentes se unem, é claro que aquela que espera um relacionamento mais intenso fica insatisfeita, mesmo quando o parceiro se dedica a ela da forma mais leal e honesta.
Acho que talvez seja mais adequado pensar em diferentes graus de intensidade amorosa em vez de pensar em diferentes formas de amar.
Sim, porque esta última forma de raciocinar abre as portas para muitos tipos de comportamento claramente egoístas, em que se podem usar palavras de natureza amorosa sem que elas venham acompanhadas de comportamentos compatíveis.
Dizer ‘eu te amo’ não custa nenhum tipo de esforço ou sacrifício.
Se expressões desse tipo não vêm acompanhadas de atitudes próprias desta emoção, elas são pura demagogia.
Funciona mais ou menos assim: o demagogo diz que ama a seu modo e que isto não significa ter atitudes de dedicação e agrado em relação ao seu par.
Por outro lado, ele espera do parceiro a renúncia e a generosidade próprias do modo de amar do outro.
O processo envolve, pois, dois pesos e duas medidas, uma vez que as pessoas que amam a seu modo nunca se relacionam intimamente com outras pessoas que amam do mesmo modo que elas, preferindo pessoas que amam de um modo mais convencional.
Temos todas as razões do mundo para desconfiar das palavras, especialmente daquelas que não vêm acompanhadas de atitudes coerentes com elas.
Acho melhor encontrarmos uma só forma de descrever o amor e definitivamente só considerarmos como capazes de amar aqueles que se comportam de acordo com o descrito.
Ou seja, penso que a melhor forma de conceituar o amor seja considerar que aquele que ama se sente muito bem em agradar e paparicar a pessoa amada.
Uns farão sacrifícios maiores para isso do que outros, mas todos aqueles que amam de verdade sentem-se felizes interiormente quando são capazes de proporcionar alegria e felicidade ao amado.
Amar é, então, gostar de agradar a pessoa amada, ficar feliz com sua felicidade, querer ver a pessoa prosperar.
É fazer todo o possível para que estas coisas se realizem.
Agradar a pessoa amada significa fazer as coisas que a deixam satisfeita e, principalmente, que a fazem sentir-se amada.
E o que agrada a outra pessoa não é obrigatoriamente o que nós achamos que vai agradar.
É importante observar quem se ama, conhecer seus gostos e vontades.
Não tem cabimento um homem dar uma jóia de presente a uma mulher que não gosta de jóias!
Às vezes vale mais uma flor do que um anel de brilhantes.
Quando não existe esse tipo de troca num relacionamento, penso que não deveríamos usar a palavra amor para descrever o elo que une duas pessoas.
Não é raro que um dos indivíduos seja do tipo que sempre gosta de paparicar o parceiro, ao passo que o outro é displicente, só gosta de receber agrados, ‘ama a seu modo’.
Nesse caso, o que agrada ama, mas não está sendo amado, está sendo explorado.
É co-autor de uma história de amor unilateral.
Não posso esconder as reservas que tenho em relação a esses tipos de relacionamento.
Eles não fazem parte das verdadeiras histórias de amor, que são sempre trocas ricas e gratificantes para ambos os envolvidos.
As verdadeiras histórias de amor acontecem quando duas pessoas amam do mesmo modo, e o sentimento provoca sempre uma enorme vontade de cuidar do amado.
( Do Livro: Uma nova visão do Amor , de Flávio Gikovate )
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Para quem começou a vida muito cedo e continua curiosa e interessada nos caminhosdo mundo, as coisas às vezes ficam complicadas.
É como ter um pé fincado no presente mas também um outro lá atrás, no passado; viver assim é, no mínimo, perturbador.
Esse pé no passado é nossa memória, que não nos deixa esquecer como eram nossos pais, como eles viviam, o comportamento que esperavam dos filhos – e das filhas, sobretudo.
Todo mundo finge que acha tudo muito natural, mas os costumes estão mudando rápido, rápido demais, e a gente se assusta.
Com o pé no passado, lembro de coisas que não dá para acreditar: do tempo em que as desquitadas eram malvistas; do amigo que se matou porque descobriram que era gay; das duas mocinhas que frequentavam a mesma praia e eram famosas por serem as únicas não virgens do pedaço; da grande ousadia que era uma moça trabalhar quando seu destino já estava traçado: estudar francês e piano e casar; das mulheres que escondiam que pintavam os cabelos.
Faz tanto tempo assim?
Ok, foi no século passado, mas ainda lembro bem.
Lembro até de ter ouvido falar que havia médicos especialistas em reconstituir a virgindade para que as meninas pudessem se casar vestidas de branco – dá para acreditar?
Meu pai me proibia de entrar no carro de qualquer rapaz.
É claro que eu desobedecia e entrava, mas, quando passava pelos pontos mais estratégicos, abaixava para não me arriscar a ser vista.
As intimidades com os namorados eram levíssimas, e ficar de mãos dadas no cinema era quase um compromisso.
O primeiro beijo na boca era contado com emoção à melhor amiga, e detalhe: era um beijo casto.
Se algum garoto tentava passar a mão nos seios, e eles tentavam sempre (no cinema, sessão das 8), era considerado grave.
Grave, não: gravíssimo.
Hoje, quando vejo as campanhas na televisão incentivando o uso da camisinha no Carnaval, fico grilada e acho que virei careta – vai ver, virei.
Será que virei conservadora quando acho (mas não digo) que o mundo está perdido?
Não, não é o mundo que está perdido.
Sou eu que estou perdida.
Mas lembro e tenho certeza: era diferente.
Beber, fumar, experimentar maconha, dormir com um homem, chegar em casa com o sol nascendo era um posicionamento diante da vida.
Não dá para negar que era divertido, mas era mais que tudo um posicionamento – e sempre muito intenso.
As mesmas coisas são feitas hoje – sexo, principalmente –, mas de maneira banal.
É tão simples levar o namorado para dormir no quarto, sob as bênçãos da família, que não pode ter muita graça.
Alguma coisa fácil tem graça?
Convenhamos: existe algo menos afrodisíaco do que ter que lembrar da camisinha?
Já vai longe o tempo em que ir para a cama com um homem era uma decisão importante, e havia sempre uma razão forte – mesmo fantasiada – para isso.
Às vezes se fazia uma certa confusão entre atração física, amor e ideologia, mas assim era o mundo.
Foram muitos os doces erros da juventude, todos perfeitamente perdoáveis; afinal, quando se é jovem demais, não se pode saber tudo.
Ainda bem.
 
( Danuza Leão)

Há um momento na vida em que, graças ao domínio de mecanismos sofisticados da inteligência, aprendemos a mentir.
Mentimos jogando com as palavras, contendo gestos, assumindo posturas convenientes – e das quais discordamos – para aliviar tensões.
Tentamos esconder aquele traço da nossa personalidade que não nos agrada assumindo uma maneira de ser mais apropriada.
São tantas as possibilidades de escamotear a verdade que o mais prudente seria olhar o ser humano com total desconfiança – pelo menos até prova em contrário. Ainda que sentir medo e insegurança faça parte da natureza humana, fingimos que tudo está sob controle e que nada nos abala para ocultar nossa fragilidade.
Acreditando no que vêem, os outros passam a se comportar como se também não sentissem medo.
Mentem para não parecer frágeis e inferiores diante daqueles que julgam fortes. Nesse teatro diário, alimentamos o círculo vicioso da dissimulação.
Minto para impressionar você, que me impressionou muito com aquele jeito fingido de ser – mas que me pareceu genuíno.
Não seria mais fácil se todos admitíssemos que não somos super-heróis e que não há nada que nos proteja das incertezas do futuro? Em geral, quem não aceita o próprio corpo evita praias e piscinas.
Diz que não gosta de sol, quando, na verdade, não tem estrutura para mostrar publicamente aquilo (a gordura, a magreza ou qualquer outra imperfeição) que abomina.
É o mesmo mecanismo usado pelos tímidos, que não se entusiasmam muito por festas e locais públicos.
Em casa, não precisam expor sua dificuldade de se relacionar com desconhecidos. Temos muito medo de nos sentir envergonhados, de ser alvo de ironias que ferem nossa vaidade.
É para não correr esse risco que muita gente muda de cidade depois de um abalo financeiro. Melhor ser pobre e falido (e encontrar a paz necessária para reconstruir a vida) onde ninguém nos conheceu ricos e bem-sucedidos! Até aqui me referi às posturas de natureza defensiva, que servem de armadura contra o deboche, as críticas e o julgamento alheio.
Há, no entanto, um tipo perverso de falsidade: a premeditada.
Pessoas dispostas a se dar bem costumam vender uma imagem construída sob medida para tirar vantagem. Um homem extrovertido e aparentemente seguro, independente e forte pode ter criado esse estereótipo apenas para cativar uma parceira romântica.
Depois de conquistá-la, revela-se inseguro, dependente e egoísta. Mulheres sensuais podem se comportar de maneira provocante para despertar o desejo masculino – e sentir-se superiores aos homens.
Vendem uma promessa de intimidade física alucinante que raramente cumprem, pois são, em geral, as mais reprimidas sexualmente.
O apelo erótico funciona como atalho para os objetivos de ordem material que pretendem alcançar. Não há como deixar de apontar a superioridade moral daqueles que mentem por fraquezas quando comparados aos que obtêm vantagens com sua falsidade.
O primeiro grupo poderia se distanciar ainda mais do segundo se acordasse para uma verdade óbvia e fácil de enfrentar.
Aquele que me intimida é tão falível e frágil quanto eu.
E – nunca é demais lembrar –, para ele, eu sou o outro que tanto lhe mete medo.
( Flávio Gikovate )

Como saber qual o melhor caminho a seguir para atingirmos o estado de plena felicidade?
Temos sido estimulados a pensar que, hoje em dia, podemos alcançar essa permanente harmonia graças aos enormes avanços da tecnologia – e a consequente revolução de costumes – que nos permite viver com muito mais conforto e liberdade que nossos ancestrais.
Aprendemos a acreditar que o “paraíso” é aqui mesmo!
Nossas observações e sentimentos estão em franca oposição a expressões do tipo: “ dinheiro não traz felicidade”; ou “sexo não é tão essencial para uma boa vida conjugal”; ou ainda “é perfeitamente possível ser feliz sozinho”.
Notamos o olhar e a expressão de alegria dos casais apaixonados e queremos vivenciar o mesmo que eles.
Somos informados acerca do “glamour” que cerca a vida daqueles que são ricos e famosos e não podemos deixar de pensar que estão experimentando momentos de grande felicidade.
Quanto ao sexo então, morremos de inveja dos mais livres e desinibidos, os que são sedutores e tem sucesso nas conquistas; imaginamos que seus relacionamentos íntimos são de uma intensidade que jamais tivemos a oportunidade de alcançar.
Por onde começar?
Devemos buscar primeiro o amor ou o dinheiro?
Qual deles é mais importante para nossa felicidade?
E o sexo, como participa dessa equação?
Penso que uma boa resposta é a seguinte: o mais importante é aquilo que está faltando!
Se não temos nada, tudo é igualmente importante.
Se temos um bom parceiro amoroso e pouco dinheiro, esse será o ingrediente mais valorizado.
Nosso psiquismo é curioso: se ocupa principalmente daquilo que não está indo bem; parece que foi forjado com o objetivo de resolver problemas.
Se estivermos doentes, só nos interessaremos em recuperar a saúde e só nisso pensaremos.
O mesmo vale para os apuros financeiros ou para a sensação de solidão.
Ao recobrarmos a saúde – assim como a estabilidade material – ou ao reatarmos com nosso parceiro, imediatamente nos desinteressaremos desses assuntos.
Pessoas que têm uma vida sexual pobre e repetitiva anseiam, mais do que tudo, com um cotidiano erotizado e voluptuoso.
Ao contrário do que acontece com o amor, parece que o dinheiro nunca é suficiente; por causa da competição material que vivemos, quase todos temos a sensação de que somos perdedores em relação a alguns conhecidos.
Quem tem riqueza mas não tem amor acha que o dinheiro não serve para grande coisa sem que se tenha um bom parceiro.
Agora, se o dinheiro faltar, ele volta imediatamente a ser tremendamente importante.
O fato é que nossos anseios não são permutáveis, ou seja, a falta de amor ou sexo não se resolve com “doses” altas de dinheiro ou prestígio, e vice versa.
É como no organismo, onde a deficiência de vitamina B não se atenua com doses altas de vitamina C.
Necessitamos de um pouco de cada ingrediente.
Um alerta final: ao sonharmos com o que nos falta imaginamos alegrias que, se acontecerem, durarão muito pouco tempo.
Nossa felicidade só é plena durante um período, o da transição para a situação melhor.
Depois nos habituamos e tudo é vivenciado como trivial.
A boa notícia é que o mesmo vale para os acontecimentos negativos, quando a dor da perda também só é máxima durante a transição.
( Flávio Gikovate, médico psiquiatra, psicoterapeuta e escritor)


Calar sobre sua própria pessoa, É humildade!
Calar sobre os defeitos dos outros, É caridade!
Calar quando a gente está sofrendo, É heroísmo!
Calar diante do sofrimento alheio, É covardia!.
Calar diante da injustiça, É fraqueza!
Calar quando o outro está falando,É delicadeza!
Calar, quando o outro espera uma palavra,É omissão!
Calar, e não falar palavras inúteis,É penitência!
Calar, quando não há necessidade de falar,É prudência!
Calar, quando Deus nos fala no coração,É silêncio!
Calar diante do mistério que não entendemos,É sabedoria!
(Desconheço a Autoria)
quarta-feira, 18 de novembro de 2009


- Sonhe –
Mas não deseje ser o que você não é. Isso é pesadelo.
- Almeje –
Mas não queira uma vida igual a de outrem. Isso é morte.
- Imagine –
Mas não fantasie com o que não pode ter. Isso é loucura.
- Dispute –
Mas não tente vencer o invencível. Isso é suicídio.
- Fale –
Mas não apenas de si próprio. Isso é egoísmo.
- Apareça –
Mas não se mostre com orgulho. Isso é exibicionismo.
- Admire –
Mas não se machuque com inveja. Isso é falta de auto-apoio.
- Avalie –
Mas não se coloque como modelo de conduta. Isso é egocentrismo.
- Alegre-se –
Mas não com exagero e com alarde. Isso é desequilíbrio.
- Elogie –
Mas não se desmanche em bajulações. Isso é hipocrisia.
- Observe –
Mas não faça julgamentos. Isso é baixa auto-avaliação.
- Chore –
Mas não se declare um ser infeliz. Isso é auto-piedade.
- Importe-se –
Mas não cuide da vida do próximo. Isso é abandonar sua própria vida.
- Ande –
Mas não atravesse o caminho alheio. Isso é invasão.
- Viva –
Feliz com o que pode ter.
Feliz com o que dá para ser.
Isso é paz.
(Silvia Schmidt)
terça-feira, 17 de novembro de 2009
É um ser em estado de torcida do Flamengo.
Torce mais por ele (o amado) que pela Seleção.
Entra no campo, agride o juiz, salta o alambrado, topa qualquer desafio.
Só vê a vitória.
Vai pro exílio, larga carreira, profissão, conveniência, partido político.
Só tem um caminho e uma verdade: o amor.
O resto virá depois.
Sem ele, o tudo é nada. É o mais paciente dos seres impacientes.
Sempre em estado de "estou pronta" leva anos esperando com uma insuportável e maravilhosa impaciência, exigência, dedicação, entrega, cegueira, vontade de quintais, praias e amarrações que supõe perfeitas e definitivas.
Ninguém vive a provisoriedade com tanto sentido de permanência.
Ninguém assina em branco e antecipa tantos avais de afeto.
Ninguém erra com tanta convicção e decência. É fera e santa, guerreira e gato, desastrada e genial, capaz de usar fitas; meias coloridas; de enfrentar solidões, distâncias, presenças e furacões pelo ser amado.
É o mais regular dos seres irregulares, porque não julga, não pensa, não avalia: sente.
E que se danem o mundo, as regras, as regulações, disposições, legislações e tudo aquilo que a mãe ensinou!
Que o mundo exploda em flores!
Ser de grandezas só vive de migalhas. Entende de lençóis iluminados pela luz do corredor nas noites sem sono, conhece ruídos diferentes de tique-taques e entende de cantores e poetas (escolhidos secretamente).
Interpreta as mensagens mais sutis do amado: tom de voz, espaço entre uma e outra frase, fomes dominicais, impressões vagas de cansaço, tédio, alegria ou saudade expressas por fungados, suspiros, desabafos, interjeições, gestos, sons, olhares. Mistura disposição com vontade.
Possibilidade com ânsia.
Dificuldade com não querer.
Em suma: é o mais incapaz dos capazes do que há de melhor, mais lindo, legítimo e verdadeiro.
Especialista em pretextos; modista de oportunidades; navegantes de esperanças; tecelã de ternuras; doceira de amarguras.
É furacão e chuvisco; exaltação e placidez; adivinhação e alienação; sábia e patusca; maravilha e susto; mãe e mulher; filha e bruxa; santa e desastrada.
O único ser que topa qualquer parada não é o herói, o desesperado ou o valente: é a mulher apaixonada.
(Artur da Távola)
Existem duas dores de amor:
A primeira é quando a relação termina e a gente,seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro, com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva,já que ainda estamos tão embrulhados na dor que não conseguimos ver luz no fim do túnel.
A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.
A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços,a dor de virar desimportante para o ser amado.
Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida:a dor de abandonar o amor que sentíamos.
A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre, sem sentimento especial por aquela pessoa.
Dói também…Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou.
Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém.
É que, sem se darem conta, não querem se desprender.
Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir, lembrança de uma época bonita que foi vivida…
Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual a gente se apega.
Faz parte de nós.
Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis, mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo,que de certa maneira entranhou-se na gente, e que só com muito esforço é possível alforriar.
É uma dor mais amena, quase imperceptível.
Talvez, por isso, costuma durar mais do que a ‘dor-de-cotovelo’propriamente dita.
É uma dor que nos confunde.
Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra.
A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos, que nos colocava dentro das estatísticas: “Eu amo, logo existo”.
Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo.
É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância,mas que precisa também sair de dentro da gente…
E só então a gente poderá amar, de novo.
(Martha Medeiros)

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“As palavras são a voz do coração. Onde quer que você vá,vá com todo o coração. Por muito longe que o espírito alcance,nunca irá tão longe como o coração.”(Confúcio)

Quem sou eu

Sou uma pessoa de bem com a vida e dificilmente você me verá de mau humor.Tento levar a risca o ditado "não faça aos outros aquilo que você não gostaria que fizessem com você". Procuro me rodear de pessoas alegres e que me olham nos olhos quando eu falo. Acredito que energia positiva atrai energia positiva.

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