sábado, 31 de janeiro de 2009

Uma borracha, para apagar de nossa história tudo que nos desagrada;
Um sabonete, para retirar as marcas das máscaras que usamos no dia-a-dia;
Uma tesoura, para cortar tudo aquilo que nos impede de crescer;
Um pássaro, que nos ensine a voar alto e cantar com liberdade;
Um jarro, para conservar o carinho e amadurecer o amor;
Um frasco transparente, para conservar os sorrisos; Sem tampa, para escutar o alegre som;
Lentes corretoras da visão da vida, que nos permitam enxergar, com amor, o próximo e a natureza;
Um esquilo, que nos mostre como galgar os ramos da árvore da sabedoria;
Agulhas grandes, para tecer sonhos e ilusões;
Um cofre, para guardar as lembranças construtivas e edificantes;
Um zíper, que permita abrir a mente quando se deseja encontrar respostas, outro para fechar nossa boca quando for necessário, e outro para abrir nosso coração;
Um relógio, para mostrar que é sempre hora de amar;
Um rebobinador de filmes, para recordar os momentos felizes de nossas vidas;
Sapatos da moral e da ética, para pisarmos com firmeza e segurança por onde quer que formos;
Uma balança, para pesar tudo que é vivido e experimentado;
Um espelho, para admirar uma das obras mais perfeitas de Deus...
Nós mesmos!!!!"

[Autoria Desconhecida]
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Quando menino, eu tinha por apelido, "o fogo-de-palha".
Estava sempre com um plano novo na cabeça e, a respeito, falava entusiasticamente à minha família.
Começava a tarefa, porém logo me sentia desanimado e a largava desinteressado.
E uma outra idéia magnífica jorrava de meu espírito, para ter o fim de sempre.
Embora o fato se repetisse constantemente, não havia, em minha casa, comentários a respeito. Em certo dia de verão, meu pai, que lia o seu jornal na varanda, chamou-me.
Estava com uma lente na mão e me disse:
- Preste atenção e irá ver uma coisa muito interessante.
É uma experiência...
Com o sol incidindo na lente, passeava o foco de luz pela folha do jornal, porém nada acontecia.
Eu estava intrigado.
Então ele deteve o movimento e manteve o ponto de luz imóvel por algum tempo, focalizando os raios solares.
Dentro de poucos segundos o papel se incendiou e surgiu ali um furo.
Escusado é dizer que aquilo me fascinou, mas não entendi logo o significado da experiência.
Então meu pai me explicou:
- Meu filho, este princípio se aplica a tudo que fazemos.
Para alcançarmos qualquer êxito na vida é indispensável concentrar todos os nossos esforços na tarefa do momento.
É como a concentração dos raios do sol filtrados pela lente.
Enquanto ela percorreu às tontas a folha do jornal nada aconteceu.
Mas quando se deteve, você viu o furo provocado.
Tudo questão de paciência, tempo e concentração.
Às vezes, quando estamos prestes a desistir, aparece-nos a solução do problema, justamente como no caso do furo no papel.
Desse incidente me recordei inúmeras vezes em minha vida, o que me deu sempre muita coragem para perseverar até o fim.

( Do livro "E, Para o Resto da Vida...", Wallace Leal V. Rodrigues )
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Thomas Edison, o inventor da lâmpada, perdeu boa parte de sua capacidade auditiva quando tinha doze anos de idade.
Só podia ouvir os ruídos e gritos mais fortes.
Isso, no entanto, não o incomodava. Certa vez, indagado a respeito da sua deficiência, respondeu com serenidade:
"não ouço um passarinho desde meus doze nos, mas em vez disso constituir uma desvantagem, minha surdez talvez tenha sido benéfica para mim.
Ela encaminhou-me muito cedo à leitura e, além disso, pude sempre concentrar-me com rapidez, já que me encontrava naturalmente desligado de conversações inúteis."
A singela observação guarda grande ensinamento.
A maior parte de nós tem plena capacidade auditiva, mas isso não significa necessariamente que tenhamos o dom de saber ouvir.
Embora a audição seja uma dádiva maravilhosa, não há como negar que poucos, muito poucos de nós, dominamos a arte de ouvir.
Ainda não conseguimos ouvir os queixumes dos outros sem que atravessemos um comentário a respeito da nossa própria desdita.
Deixamos assim de escutar as histórias dos outros, para narrar a nossa própria, como se apenas esta fosse digna de ser registrada e conhecida.
Ainda não conseguimos ouvir as críticas que nos fazem.
Em poucos instantes já estamos irritados e ofendidos, mais preocupados em nos defender ou até em agredir verbalmente o outro.
Ouvir com serenidade tudo o que nos querem falar, por ora, parece ser superior às nossas forças.
Ainda não conseguimos ouvir conselhos e orientações que sejam dirigidas à nossa melhoria íntima.
Esse tipo de conversa sempre nos parece aborrecida e sem sentido, afinal, muitas dessas palavras sábias representariam mudança de conduta e o abandono de muitos vícios.
Não estamos dispostos a isso.
Mas se a conversa gira em torno de maledicências, aí então, os ouvidos parecem ficar mais capazes de registrar sons e nosso interesse fica aguçado.
O sono passa e sempre há tempo para querer saber algum detalhe a mais a respeito do assunto.
Muita conversa inútil preenche nossas horas e consome nosso tempo.
Muitos exemplos infelizes são tomados como modelos de atitude, por equívoco daqueles que os ouvem.
Inúmeras dificuldades são criadas em nossa intimidade pelo desequilíbrio gerado pela maledicência.
Por outro lado, muitos amigos precisam de nós para um diálogo saudável e nós não temos sensibilidade suficiente para deixá-los falar.
Muitas palavras acertadas que nos auxiliariam a não incidir mais uma vez no mesmo erro, deixam de ser escutadas por desatenção.
...................................
 
A capacidade de ouvir não se limita exclusivamente à possibilidade de captar sons.
Temos sido surdos em um mundo repleto de sons e de melodias que poderiam transformar nossas vidas em sinfonias de amor e de realização.
Temos sido criaturas incapazes de perceber palavras e histórias maravilhosas que ilustram a existência dos seres que nos cercam e que muito poderiam nos ensinar.
Temos sido deficientes auditivos quando se trata de escutar verdadeiramente aquilo que precisamos ouvir.
É necessário e urgente que desenvolvamos a real capacidade de ouvir.

( Do livro Grandes Vidas Grandes Obras )
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
 
Se eu morrer você vai casar de novo?”
Só uma mulher é capaz de fazer esse tipo de pergunta, e a resposta tem que ter vários, mas vários “nãos”, misturados com milhões de beijos e seguidos da frase:
“Ficou louca?”
Sinceramente: você já ouviu falar de algum homem que, mesmo de brincadeira, tenha feito alguma pergunta parecida com essa?
É claro que não.
Ah, as mulheres...
Elas querem provas de amor eterno o tempo todo, mesmo depois da morte.
Passam a vida testando os pobres dos homens para saber se eles gostam mais delas ou da mãe, ou do barco, ou do carro novo, ou do Flamengo, ou – sutilmente – dos filhos.
Se ele não lembrou que hoje faz oito anos e 17 dias daquela tarde de chuva em Paris em que se abrigaram debaixo da marquise para se beijar – e não mandou flores, como homenagem à data –é um sinal claro de que o amor (dele) acabou.
Se num incêndio, no meio das labaredas, não lembrar que precisamente naquele dia, 15 anos atrás, falaram pela primeira vez em casamento, ela é capaz de se jogar da janela ou – pior – de amarrar uma bela tromba por dias seguidos.
Isso se tiverem a sorte de escapar com vida, o que, no caso, talvez não seja o melhor negócio.
Ah, as mulheres...
Se quando ela entrar no carro ouvir um CD que não tem nada a ver com a história de amor dos dois, é sinal de que alguma coisa não anda bem, e mais: a prova de que existe uma história rolando com outra.
Se for a fita de Caetano cantando em espanhol e ele cantarolar LA BARCA sabendo a letra todinha de cor, me diga: é ou não é prova evidente de traição?
Já os homens são diferentes.
No caso inverso, são capazes de dizer, numa boa:
“Parece que você adivinhou, eu estava louco para comprar essa fita”.
É possível ter uma relação com alguém de cuca tão fresca?
Claro que não.
Ah, esses homens....
Quando uma mulher vê o seu de gravata nova e caprichando na frente do espelho, já fica com a pulga atrás da orelha:
“Aí tem”, é o mínimo que pensa.
Já o homem, quando vê sua mulher lindona, de salto alto e corte de cabelo novo, convida logo para jantar fora, feliz de poder exibir a mulher, que, para ele, é a mais linda do mundo.
Difícil a harmonia entre esses dois seres tão diferentes.
Difícil, mas não impossível.
Ele bem que tenta, mas, se chega em casa com um ramalhete de flores, ela pensa:
“Alguma andou aprontando”.
Se propõe uma viagem, nunca ouve um sim logo de cara.
As crianças vão entrar em provas, a casa precisa de uma reforma, talvez seja a hora de trocar de carro.
E, quando concorda, começa a discussão sobre o roteiro.
Atravessar Portugal e Espanha de carro, nem pensar.
Tem que ir a Paris ver as modas, conhecer a ala nova do Louvre, contar que St. Germain não está com nada, que o único lugar onde se pode ficar agora é no Marais.
Ele às vezes pensa em como seria feliz se pudesse viajar com dois amigos só para dizer uma porção de bobagens, esticar o almoço às vezes até 5, 6 da tarde, exagerar no vinho apenas para se sentir bem livre, não ter que reservar um restaurante e chegar na hora marcada com a mulher do lado contando de todas as compras que fez.
Mas e a coragem?
( Danuza Leão )
terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Os membros de uma tribo primitiva da África, acreditam que cada pessoa que nasce traz consigo uma música individual e intransferível, como uma espécie de identidade sonora.
Assim, quando a mãe está grávida ela recebe, através da inspiração, a música da criança que irá nascer e começa a cantá-la para que o bebê se sinta querido e desejado.
Depois, a mãe ensina a música ao pai, que também passa a cantar cada vez que se aproxima do filho, demonstrando carinho e respeito por sua individualidade.
E, assim, cada membro da família que entra em contato com a criança aprende a sua música e passa a cantá-la, como forma de dar as boas-vindas e saudá-la.
Dessa forma, a criança aprende a sua música e passa a cantá-la pelo resto de sua vida.
E é assim que cada membro canta sua música individual, e todos sabem de cor a música de cada um.
Um costume singular e interessante.
As notas são as mesmas, mas os ritmos são diferentes.
Fazendo um paralelo da prática dessa tribo primitiva com os nossos costumes atuais, poderemos tirar dela vários ensinamentos.
O primeiro é que todos temos nossa individualidade, isso é incontestável.
A diferença é que nem sempre essa individualidade é considerada e, menos ainda, respeitada.
Geralmente nossas crianças nascem em meio a ruídos mentais de toda ordem.
É a mãe querendo lhe impor sua própria música e o pai, a sua.
Chegam os demais familiares e fazem o mesmo.
Nem se espera que a criança demonstre sua individualidade e já é confundida em si mesma.
Isso se leva para a vida toda, quando nós, adultos, não conhecemos nossa individualidade a ponto de ter certeza de quem realmente somos, do que sentimos do que queremos ou não queremos.
Nossas músicas se confundem.
Nem cantamos a nossa, nem ouvimos a música do outro.
É um tumulto de sons confusos e inaudíveis.
As individualidades não são respeitadas e tenta-se fazer das pessoas uma massa confusa e disforme.
É importante pensar a respeito desse tema nos dias atuais.
É importante que cada ser seja respeitado, e sua música seja cantada por todos, em sinal de afeto e respeito.
Imagine se você pudesse cantar sua música pessoal e, onde quer que fosse, todos lhe saudassem com a sua melodia.
Isso não seria fantástico?
Se assim fosse teríamos uma sociedade amável e respeitosa, fraterna e afetuosa, onde todos se sentiriam especiais e veriam os outros também como seres especiais.
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Cada pessoa tem sua identidade própria e intransferível.
O Criador não se repete.
Cada filho Seu é único.
Cada ser humano tem sua sinfonia e seu ritmo particular.
Ideal seria que cada um vivesse no seu ritmo e respeitasse o ritmo do outro.
E a diversidade dessas múltiplas melodias formam a harmonia perfeita, sob a batuta do Maestro universal, que chamamos Deus.
 
( Autor:Equipe de Redação do Momento Espírita )
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Você se importa com a opinião que os outros têm a seu respeito?
Se a sua resposta for não, então você é uma pessoa que sabe de si mesma.
Que se conhece.
É auto-suficiente.
No entanto, se a opinião dos outros sobre você é decisiva, vamos pensar um pouco sobre o quanto isso pode lhe ser prejudicial.
O primeiro sintoma de alguém que está sob o jugo da opinião alheia, é a dependência de elogios.
Se ninguém disser que o seu cabelo, a sua roupa, ou outro detalhe qualquer está bem, a pessoa não se sente segura.
Se alguém lhe diz que está com aparência de doente, a pessoa se sente amolentada e logo procura um médico.
Se ouve alguém dizer que está gorda, desesperadamente tenta diminuir peso.
Mas se disserem que é bonita, inteligente, esperta, ela também acredita.
Se lhe dizem que é feia, a pessoa se desespera.
Principalmente se não tem condições de reparar a suposta feiúra com cirurgia plástica.
Existem pessoas que ficam o tempo todo à procura de alguém que lhes diga algo que as faça se sentir seguras, mesmo que esse alguém não as conheça bem.
Há pessoas que dependem da opinião alheia e se infelicitam na tentativa de agradar sempre.
São mulheres que aumentam ou diminuem seios, lábios, bochechas, nariz, para agradar seu pretendido.
Como se isso fosse garantir o seu amor.
São homens que fazem implante de cabelo, modificam dentes, queixo, nariz, malham até à exaustão, para impressionar a sua eleita.
E, quando essas pessoas, inseguras e dependentes, não encontram ninguém que as elogie, que lhes diga o que desejam ouvir, se infelicitam e, não raro, caem em depressão.
Não se dão conta de que a opinião dos outros é superficial e leviana, pois geralmente não conhecem as pessoas das quais falam.
Para que você seja realmente feliz, aprenda a se conhecer e a se aceitar como você é.
Não acredite em tudo o que falam a seu respeito.
Não se deixe impressionar com falsos elogios, nem com críticas infundadas.
Seja você.
Descubra o que tem de bom em sua intimidade e valorize-se.
Ninguém melhor do que você para saber o que se passa na sua alma.
Procure estar bem com a sua consciência, sem neurose de querer agradar os outros, pois os outros nem sempre dão valor aos seus esforços.
A meditação é excelente ferramenta de auto-ajuda.
Mergulhar nas profundezas da própria alma em busca de si mesmo é arte que merece atenção e dedicação.
Quando a pessoa se conhece, podem emitir dela as opiniões mais contraditórias que ela não se deixa impressionar, nem iludir, pois sabe da sua realidade.
Nesses dias em que as mídias tentam criar protótipos de beleza física, e enaltecer a juventude do corpo como único bem que merece investimento, não se deixe iludir.
Você vale pelo que é, e não pelo que tem ou aparenta ser.
A verdadeira beleza é a da alma.
A eterna juventude é atributo do espírito imortal.
O importante mesmo, é que você se goste.
Que você se respeite.
Que se cuide e se sinta bem.
A opinião de alguém só deve fazer sentido e ter peso, se esse alguém estiver realmente interessado na sua felicidade e no seu bem-estar.
 
.......................
 
Nenhuma opinião que emitam sobre você, deve provocar tristeza ou alegria em demasia.
Os elogios levianos não acrescentam nada além do que você é, e as críticas negativas não tornarão você pior.
Busque o autoconhecimento e aprenda a desenvolver a auto-estima.
Mas lembre-se: seja exigente para consigo, e indulgente para com os outros.
Eis uma fórmula segura para que você encontre a autoconfiança e a segurança necessárias ao seu bem-estar efetivo.
E jamais esqueça que a verdadeira elegância é a do caráter, que procede da alma justa e nobre.
Pense nisso, e liberte-se do jugo da opinião dos outros.
 
( Autor:Equipe de Redação do Momento Espírita)
domingo, 25 de janeiro de 2009
 
Estamos vivendo um tempo em que a beleza física é a grande preocupação.
Prolifera o número de academias de ginástica para a malhação, aumenta o número de clínicas de estética.
As artistas são questionadas a respeito dos seus segredos para se manterem belas, jovens e de corpo perfeito.
Observa-se que as adolescentes em especial buscam o mundo da moda, desejam se tornar modelos, não medindo esforços para isso.
Em nome da beleza física, homens e mulheres se submetem aos tratamentos mais diversos, internam-se em clínicas especializadas, passam finais de semana em locais de repouso.
E cada um tem a sua fórmula especial, o seu segredo de beleza: alimentação balanceada, beber muita água, comer frutas e vegetais, tomar sol em horas certas, cremes, massagens, terapias com ervas, banhos, etc.
Uma das grandes atrizes do cinema americano, a belga Audrey Hepburn, que marcou sua presença nas telas vivendo a adolescente espirituosa e sofisticada, quando indagada a respeito, sintetizou em dez itens as suas dicas de beleza.
Primeiro - se desejar lábios atraentes, fale palavras de ternura.
Segundo se pretender ter olhos encantadores, procure ver sempre o lado positivo das pessoas.
Terceiro para uma silhueta esguia, compartilhe a sua comida com aquele que tem fome.
Quarto - para cabelos bonitos, deixe uma criança passar os dedos entre eles uma vez ao dia.
Quinto - para a postura, caminhe com sabedoria, pois você nunca andará só.
Sexto - nunca despreze ninguém.
Muito mais do que as coisas, as pessoas devem ser restauradas, revividas, requisitadas, perdoadas.
Sétimo - lembre que se um dia precisar de uma mão amiga, você a encontrará na extremidade de cada um dos seus braços.
Na medida em que você for envelhecendo, descobrirá que tem duas mãos - uma para ajudar a você, a outra para ajudar os outros.
Oitavo - a beleza de uma mulher não está nas roupas que ela veste, na imagem que ela carrega ou no penteado de seus cabelos.
A beleza de uma mulher deve ser vista nos seus olhos, pois esta é a porta de entrada para o seu coração, o lugar onde o amor reside.
Nono - a beleza de uma mulher não está num tipo de rosto, mas a verdadeira beleza numa mulher está refletida na sua alma, no carinho que ela cuidadosamente dá, na paixão que ela mostra.
E, finalmente, o décimo e último item a beleza de uma mulher cresce com o passar dos anos. 
...............  
A verdadeira beleza reside além da imagem física, que é sempre passageira.
A verdadeira beleza é a do espírito que se irradia pelo semblante, iluminando os olhos, adoçando os gestos, modulando a voz.
A verdadeira beleza resiste ao tempo, ao passar dos anos e se expressa na meiguice do olhar, na serenidade da face, no carinho dos gestos.
A verdadeira beleza é imortal. 

( Do livro "Dicas de beleza" de Audrey Hepburn )
 
sábado, 24 de janeiro de 2009

Comunicação, a arte de falar um com o outro, dizer o que sentimos e pretendemos, falando com clareza, ouvir o que o outro fala, deixá-lo certo de que estamos ouvindo é, sem sombra de dúvida, a habilidade mais essencial para a criação e a manutenção de um relacionamento amoroso.
A afirmativa é de Leo Buscaglia, professor de uma universidade da Califórnia.
Ele diz que o mais alto nível da comunicação é o não verbal.
O que quer dizer: se você ama, mostre isto em atitudes.
Faça coisas amorosas para o outro.
Seja atencioso.
Coloque os seus sentimentos na prática.
Faça aquela comida favorita.
Mande flores.
Lembre-se dos aniversários.
Crie os seus próprios feriados de amor. .
Não espere pelo dia dos namorados.
E ele relaciona alguns pontos importantes para que uma relação a dois se aprofunde e se agigante, vencendo os dias, os meses e os anos.
Diga sempre ao outro que o ama, através de suas palavras, suas atitudes e seus gestos.
Não pense que o seu par já sabe disso.
Ele precisa desta afirmação.
Cumprimente sempre o seu amor pelos trabalhos bem-feitos.
Não o deprecie.
Dê o seu apoio quando ele falhar.
Pense que tudo o que ele faz por você, não o faz por obrigação.
E estímulo e elogio asseguram que ele vai repetir a dose.
Quando você se sentir solitário, incompreendido, deixe-o saber.
Ele se sentirá mais forte por reconhecer que tem forças para confortar você.
Afinal, os sentimentos, quando não externados, podem ser destrutivos.
Lembre que, apesar de amá-lo, o outro ainda não pode ler a sua mente.
Não se feche em si mesmo.
Expresse sentimentos e pensamentos de alegria.
Eles dão vida ao relacionamento.
É maravilhoso celebrar dias comuns, datas pessoais, como o primeiro encontro, o primeiro olhar, o dia da reconciliação depois de um breve desentendimento.
Dê presentes de amor sem motivo.
Ouça a sua própria voz a falar de sua felicidade.
Diga ao seu amor que ele é uma pessoa especial.
Não deprecie os sentimentos dele.
O que ele sente ou vê é sua experiência pessoal, portanto, importante e real.
Abrace sempre.
A comunicação de amor não verbal revitaliza a relação.
Respeite o silêncio do seu companheiro.
Momentos de quietude também fazem parte das necessidades espirituais de cada um. Finalmente, deixe que os outros saibam que você valoriza a quem ama, pois é bom partilhar as alegrias de um saudável relacionamento com os outros.
 
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É possível que você esteja pensando que todas essas idéias não são realmente necessárias entre pessoas que se amam.
Elas acontecem de forma espontânea.
Mas, nem tanto.
Nem sempre.
São esses vários aspectos da comunicação que constituem o alicerce de um relacionamento amoroso saudável.
Eles também produzem os sons mais maravilhosos do mundo.
Os sons do amor.
Experimente!
 
( Autor:Equipe de Redação do Momento Espírita )
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Um avô e seu neto, caminhando pelo quintal, ora se agachando aqui, ora ali, em animada conversação, não é cena muito comum nos dias atuais.
O garoto, de 4 anos de idade, aprendia a cultivar e a cuidar das plantas com o exemplo do seu avô, que tinha tempo para o netinho sempre que este o visitava.
Era por isso que o pequeno Nícolas acariciava as mudinhas que havia plantado e dizia: "quem planta colhe, né vovô?"
Mas o avô não é habilidoso apenas no cultivo de plantas, é hábil também na arte de cultivar virtudes.
Entre uma conversa e outra, entre a carícia numa flor e uma erva daninha que arrancava, ele ia cultivando virtudes naquele coração infantil.
Ia ensinando que para obter frutos saborosos e flores perfumadas é preciso cuidado, dedicação, atenção e conhecimento.
E que, acima de tudo, é preciso semear, pois sem semeadura não há colheita.
O cuidado do pequeno Nícolas pelas plantas era fruto do ensinamento que recebeu desde pequenino, pois nem sempre foi assim.
Quando começou a engatinhar, suas mãozinhas eram ligeiras em arrancar tudo o que via pela frente, como qualquer bebê que quer conhecer o mundo pela raiz...
E, se não tivesse por perto alguém que lhe ensinasse a respeitar a natureza, talvez até hoje seu comportamento fosse o mesmo, como muitas crianças da sua idade ou até maiores.
Importante observar que as melhores e mais sólidas lições as crianças aprendem no dia-a-dia, com os exemplos que observam nos adultos.
É mais pela observação dos atos, do que pelos conselhos, que os pequenos vão formando seus caracteres.
Se a criança cresce em meio ao desleixo, ao descuido, às mentiras, ao desrespeito, vendo os adultos se agredindo mutuamente, ela aprenderá essas lições.
Assim, se temos a intenção de passar nobres ensinamentos a alguém, se faz necessário que prestemos muita atenção ao nosso modo de vida, às nossas ações diárias.
Como todo bom jardineiro, os educadores devem ser bons cultivadores de virtudes e valores.
Devem observar com cuidado as tendências dos filhos e procurar semear na alma infantil as sementes das quais surgem as virtudes, ao tempo em que as preservam das ervas-daninhas, das pragas, da seca e das enchentes.
Sem esquecer o adubo do amor.
A alma da criança que cresce sem esses cuidados básicos por parte dos adultos, geralmente se torna campo tomado pelas ervas más dos vícios de toda ordem.
E, de todas as ervas más, as mais perigosas são o orgulho e o egoísmo, pois são as que dão origem às demais.
Por isso a importância dos cuidados desde cedo.
E para se ter êxito nessa missão de jardineiro de almas, é preciso atenção, dedicação, persistência, determinação.
O campo espiritual exige sempre o empenho do amor do jardineiro para que possa produzir bons resultados.
E o empenho do amor muitas vezes exige alta dose de renúncia e de coragem.
Coragem de renunciar aos próprios vícios para dar exemplos dignos de serem seguidos.
Os jardins da alma infantil são férteis e receptivos aos ensinamentos que percebem nas ações dos adultos.
Por essa razão vale a pena dedicar tempo no cultivo das virtudes, antes que as sementes de ervas-daninhas sejam ali jogadas, nasçam e abafem a boa semente.
 
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Para que você seja um bom cultivador de almas, é preciso que tenha em sua sementeira interior as mudinhas das virtudes.
Somente quem possui pode oferecer.
Somente quem planta, pode colher.
Pense nisso, e seja um cultivador de virtudes.
 
( Autor:Equipe de Redação do Momento Espírita)
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
 
O trem atravessava sacolejando os subúrbios de Tóquio numa modorrenta tarde de primavera.
Um dos vagões estava quase vazio: apenas algumas mulheres e idosos e um jovem lutador de Aikidô.
O jovem olhava, distraído, pela janela, a monotonia das casas sempre iguais e dos arbustos cobertos de poeira.
Chegando a uma estação as portas se abriram e, de repente, a quietude foi rompida por um homem que entrou cambaleando, gritando com violência palavras sem nexo.
Era um homem forte, com roupas de operário.
Estava bêbado e imundo.
Aos berros, empurrou uma mulher que carregava um bebê ao colo e ela caiu sobre uma poltrona vazia. Felizmente nada aconteceu ao bebê.
O operário furioso agarrou a haste de metal no meio do vagão e tentou arranca-la.
Dava para ver que uma das suas mãos estava ferida e sangrava.
O trem seguiu em frente, com os passageiros paralisados de medo e o jovem se levantou.
O lutador estava em excelente forma física.
Treinava oito horas todos os dias, há quase três anos.
Gostava de lutar e se considerava bom de briga.
O problema é que suas habilidades marciais unca haviam sido testadas em um combate de verdade.
Os alunos são proibidos de lutar, pois sabem que Aikidô "é a arte da reconciliação.
Aquele cuja mente deseja brigar perdeu o elo com o universo.
Por isso o jovem sempre evitava envolver-se em brigas, mas no fundo do coração, porém, desejava uma oportunidade legítima em que pudesse salvar os inocentes, destruindo os culpados.
Chegou o dia! Pensou consigo mesmo.
Há pessoas correndo perigo e se eu não fizer alguma coisa é bem possível que elas acabem se ferindo.
O jovem se levantou e o bêbado percebeu a chance de canalizar sua ira.
Ah! Rugiu ele.
Um valentão!
Você está precisando de uma lição de boas maneiras!
O jovem lançou-lhe um olhar de desprezo.
Pretendia acabar com a sua raça, mas precisava esperar que ele o agredisse primeiro, por isso o provocou de forma insolente.
Agora chega! Gritou o bêbado.
Você vai levar uma lição.
E se preparou para atacar.
Mas, antes que ele pudesse se mexer, alguém deu um grito: Hei!
O jovem e o bêbado olharam para um velhinho japonês que estava sentado em um dos bancos.
Aquele minúsculo senhor vestia um quimono impecável e devia ter mais de setenta anos...
Não deu a menor atenção ao jovem, mas sorriu com alegria para o operário, como se tivesse um importante segredo para lhe contar.
Venha aqui disse o velhinho, num tom coloquial e amistoso.
Venha conversar comigo insistiu, chamando-o com um aceno de mão.
O homenzarrão obedeceu, mas perguntou com aspereza: por que diabos vou conversar com você?
O velhinho continuou sorrindo.
O que você andou bebendo? Perguntou, com olhar interessado.
Saquê rosnou de volta o operário e não é da sua conta!
Com muita ternura, o velhinho começou a falar da sua vida, do afeto que sentia pela esposa, das noites que sentavam num velho banco de madeira, no jardim, um ao lado do outro.
Ficamos olhando o pôr-do-Sol e vendo como vai indo o nosso caquizeiro, comentou o velho mestre.
Pouco a pouco o operário foi relaxando e disse: é, é bom.
Eu também gosto de caqui...
São deliciosos concordou o velho, sorrindo.
E tenho certeza de que você também tem uma ótima esposa.
Não, falou o operário.
Minha esposa morreu.
Suavemente, acompanhando o balanço do trem, aquele homenzarrão começou a chorar.
Eu não tenho esposa, não tenho casa, não tenho emprego.
Eu só tenho vergonha de mim mesmo.
Lágrimas escorriam pelo seu rosto.
E o jovem estava lá, com toda sua inocência juvenil, com toda a sua vontade de tornar o mundo melhor para se viver, sentindo-se, de repente, o pior dos homens.
O trem chegou à estação e o jovem desceu.
Voltou-se para dar uma última olhada.
O operário escarrapachara-se no banco e deitara a cabeça no colo do velhinho, que afagava com ternura seus cabelos emaranhados e sebosos.
Enquanto o trem se afastava, o jovem ficou meditando...
O que pretendia resolver pela força foi alcançado com algumas palavras meigas.
E aprendeu, através de uma lição viva, a arte de resolver conflitos.

(Do livro Histórias da Alma, Editora Pioneira)
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009


Raciocinar é uma arte que merece uma reflexão mais detida por parte de todos nós.
Mas, e o que é raciocinar?
Segundo os dicionários, raciocinar é fazer uso da razão para conhecer, para julgar da relação das coisas; ponderar; pensar.
De maneira geral nós estamos raciocinando a maior parte do tempo, pois pensamos, fazemos cálculos, tiramos conclusões.
Todavia, quando se trata de tomar decisões em nossas ações diárias, parece que nossa capacidade de raciocinar fica prejudicada ou é abafada pelo egoísmo.
Quando estamos no trânsito, por exemplo, e há um veículo atravessado na rua, cujo motorista espera que alguém lhe de a vez para poder seguir, a razão diz que se o deixarmos passar o tráfego fluirá melhor, beneficiando a todos, mas geralmente não é essa a nossa decisão.
Quando passamos por um lugar onde houve um acidente, e a aglomeração de pessoas está grande, ao invés de ouvirmos os apelos da razão para seguir em frente e não atrapalhar, as mais das vezes nos juntamos à multidão só para satisfazer a curiosidade e julgar a ocorrência sem conhecimento de causa.
Se vamos assistir a um espetáculo, um evento qualquer, o bom senso nos adverte que o melhor é ocupar os lugares mais distantes dos corredores, para facilitar a entrada dos que chegarão depois.
Mas o que acontece geralmente, é que nos sentamos nas primeiras cadeiras e quem chegar depois que passe nos espaços apertados que deixamos.
E, por vezes, ainda reclamamos pelo fato de ter que encolher as pernas para que os outros passem.
Outra situação bastante despropositada é a das mães ou pais com crianças pequenas que ocupam lugares de difícil acesso.
Se for um evento em que se faz necessário o silêncio, quando os pequenos começam a chorar ou gritar, esses pais perturbam a metade da platéia até chegarem às portas de saída.
Todas essas situações poderiam ser evitadas se usássemos a arte de raciocinar, tomando sempre as decisões mais racionais.
Nas questões emocionais, o raciocínio sempre é bom conselheiro, mas o que acontece amiúde, é que não lhe damos ouvidos, preferindo agir como os irracionais.
Se necessitamos chamar atenção de um filho, ou outro familiar, por exemplo, e percebemos que este chega nervoso, irritado, a razão nos aconselha deixar para outro momento,mas,infelizmente, nem sempre a ouvimos e despejamos sobre ele uma enxurrada de palavras ásperas, agravando a situação.
Se o namorado ou namorada nos diz que já não somos mais o amor da sua vida, a razão pede que nos afastemos, mas nem sempre é assim que agimos.
E é por esse motivo que muitos crimes passionais são cometidos.
Vale a pena prestar mais atenção nessa faculdade bendita que Deus nos deu, chamada razão.
Se lhe déssemos ouvidos, aliando-a ao sentimento, por certo, evitaríamos muitos males, tanto para nós quanto para os outros.
...............

Quando suas vistas contemplarem as densas nuvens cinzentas que pairam há apenas alguns metros de altura, ouça com atenção a voz da razão a lhe dizer, com toda segurança que logo acima brilha o sol, soberano, que vencerá as trevas em pouco tempo.

(Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita)
terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Pesquisadores da universidade de Yale, nos Estados Unidos da América, realizaram um estudo com dez mil executivos Seniors para medir o poder da amizade na qualidade de vida dos americanos.
O resultado foi impressionante: ter amigos reduzia em nada menos que 50% o risco de morte, sobretudo por doenças, num período de cinco anos.
Estas informações foram publicadas por um jornal carioca, recentemente, nos convidam a pensar a respeito das amizades que cultivamos.
Muitos de nós temos facilidades para fazer novos amigos.
Mas, nem sempre temos habilidade suficiente para manter essas amizades.
É que, pelo grau de intimidade que os amigos vão adquirindo em nossas vidas, nos esquecemos de os respeitar.
Assim, num dia difícil, acreditamos que temos o direito de gritar com o amigo.
Afinal, com alguém devemos desabafar a raiva que nos domina.
Porque estamos juntos muitas horas, justamente por sermos amigos, nos permitimos usar para com eles de olhares agressivos, de palavras rudes.
Ou então, usamos os nossos amigos para a lamentação constante.
Todos os dias, em todos os momentos em que nos encontramos, seja para um lanche, um passeio, uma ida ao teatro ou ao cinema, lá estamos nós, usando os ouvidos dos nossos amigos como lixeira.
É isso mesmo.
Despejando neles toda a lama da nossa amargura, das nossas queixas, das nossas reclamações. Quase sempre, produto da nossa forma pessimista de ver a vida.
Sim, nossos amigos devem saber das dificuldades que nos alcançam para nos poderem ajudar.
O que não quer dizer que devamos estragar todos os momentos de encontro, de troca de afetos, com os nossos pedidos, a nossa tristeza.
Os amigos também têm suas dificuldades e para nos alegrar, procuram esquecê-las e vêm, com sua presença, colocar flores na nossa estrada árida.
Outras vezes, nos permitimos usar nossos amigos para brincadeiras tolas, até de mau gosto. Acreditando que eles, por serem nossos amigos, devem suportar tudo.
E quase sempre nos tornamos inconvenientes e os machucamos.
Por isso, a melhor fórmula para fazer e manter amigos é usar a gentileza, a simpatia, a doçura no trato com as pessoas.
Lembremos que a amizade, como o amor, necessita ser alimentada como as plantas do nosso jardim.
Por isso a amizade necessita, para se manter da terra fofa da bondade, do sol do afeto, da chuva da generosidade, da brisa leve dos pequenos gestos de todos os dias.
 
...............
 
Usa a cortesia nos teus movimentos e ações, gerando simpatia e amizade.
Podes começar no teu ambiente de trabalho.
Os que trabalham contigo merecem a tua consideração e o teu respeito.
Torna-os teus amigos.
Por isso, no trato com eles, usa as expressões: por favor, muito obrigado.
Lembra-te de dizer bom dia, com um sorriso, desejando de verdade que eles todos tenham um bom dia.
Observa e ajuda quanto puderes, gerando clima de simpatia.
Sê amigo de todos e espalha o perfume da amizade por onde vás e onde estejas.

(Do livro "Amizade: um tesouro a ser conquistado")
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Qual será o segredo dos casamentos duradouros?
Casais que convivem há anos falam de paciência, renúncia, compreensão.
Em verdade, cada um tem sua fórmula especial.
Recentemente lemos as anotações de um escritor que achamos muito interessantes.
Ele afirma que um bom casamento deve ser criado.
No casamento, as pequenas coisas são as grandes coisas.
É jamais ser muito velho para dar-se as mãos, diz ele.
É lembrar de dizer "te amo", pelo menos uma vez ao dia.
É nunca ir dormir zangado.
É ter valores e objetivos comuns.
É estar unidos ao enfrentar o mundo.
É formar um círculo de amor que una toda a família.
É proferir elogios e ter capacidade para perdoar e esquecer.
É proporcionar uma atmosfera onde cada qual possa crescer na busca recíproca do bem e do belo.
É não só casar-se com a pessoa certa, mas ser o companheiro perfeito.
E para ser o companheiro perfeito é preciso ter bom humor e otimismo.
Ser natural e saber agir com tato.
É saber escutar com atenção, sem interromper a cada instante.
É mostrar admiração e confiança, interessando-se pelos problemas e atividades do outro. Perguntar o que o atormenta, o que o deixa feliz, por que está aborrecido.
É ser discreto, sabendo o momento de deixar o companheiro a sós para que coloque em ordem seus pensamentos.
É distribuir carinho e compreensão, combinando amor e poesia, sem esquecer galanteios e cortesia.
É ter sabedoria para repetir os momentos do namoro.
Aqueles momentos mágicos em que a orquestra do mundo parecia tocar somente para os dois.
É ser o apoio diante dos demais.
É ter cuidado no linguajar, é ser firme, leal.
É ter atenção além do trivial e conseguir descobrir quando um se tiver esmerado na apresentação para o outro.
Um novo corte de cabelo, uma vestimenta diferente, detalhes pequenos mas importantes.
É saber dar atenção para a família do outro pois, ao se unir o casal, as duas famílias formam uma unidade.
É cultivar o desejo constante de superação.
É responder dignamente e de forma justa por todos os atos.
É ser grato por tudo o que um significa na vida do outro.
...............

O amor real, por manter as suas raízes no equilíbrio, vai se firmando dia a dia, através da convivência estreita.
O amor, nascido de uma vivência progressiva e madura, não tende a acabar, mas amplia-se, uma vez que os envolvidos passam a conhecer vícios e virtudes, manias e costumes de um e de outro.
O equilíbrio do amor promove a prática da justiça e da bondade, da cooperação e do senso de dever, da afetividade e advertência amadurecida.

( Baseado no livro Um Presente Especial )

 
Eram três mulheres, de idades diferentes, na noite de réveillon.
Uma delas tinha desbravado os caminhos da emancipação, mas sem saber o que estava fazendo; como andava ocupada demais vivendo sua vida, não tinha tempo nem paciência para pensar nas lutas femininas. .
Viveu do jeito que quis, sem teorizar nem rasgar o sutiã – até porque nunca usou nenhum.
Praticou profundamente a liberdade; às vezes sem medo, outras apavorada, mas sempre fazendo tudo o que tinha vontade.
Os anos passaram, a vida mudou, ela também.
E, por força das circunstâncias, viu-se ela mais as outras duas – bem mais novinhas – procurando um táxi às 4h30 da madrugada do dia 1º de janeiro.
As duas jovens têm maior consciência de seus direitos.
Sabem que são livres e não esperam por homem algum para tomar decisões ou escolher o que vão fazer à noite – ou o que vão fazer da vida.
Quando nasceram, o caminho já estava aberto, mas, curiosamente, as dúvidas e os desencontros que acontecem em suas histórias são exatamente iguais aos da mais velha; aliás, aos de todas as mulheres.
As três podem tudo, tanto que foram às festas que quiseram, dançaram à vontade, foram paqueradas, cortejadas, azaradas e saíram sozinhas, por escolha própria.
Cada uma delas, lá no fundo do coração, talvez tivesse preferido romper o ano andando numa praia de mãos dadas com um príncipe encantado, mesmo provisório, que durasse apenas aquela noite.
Mas os príncipes estavam em outras galáxias, e elas ficaram rindo, brincando e procurando um táxi – mas sozinhas.
O táxi não aparecia e alguns alegres italianos passaram fazendo gracinhas, mas não foram correspondidos.
Começou a chover, uma chuva fininha, e uma delas foi logo falando que deviam estar muito felizes, pois era isso o que queriam: chegar em casa a qualquer hora ou nem chegar, sem ter a quem prestar contas.
Mas é caso para refletir: afinal, foram tantas as passeatas, tantos os artigos publicados na imprensa, tantos os livros escritos, para terem o direito de estar de madrugada, sozinhas, procurando um táxi?
Enquanto isso, uma bonitona que nunca lutou por liberdade alguma saiu de uma festa com o marido, que foi buscar o carro para que ela não pegasse chuva.
As três continuaram esperando, passaram de novo os italianos, e a bonitona pensou:
“Ah, se eu estivesse sozinha...”
O marido finalmente chegou, foram para casa; e as três tomando chuva, que já estava mais forte, aguardando pelo táxi, que só conseguiram pegar às 5h30.
Fizeram o roteiro, racharam a corrida, e a que saltou primeiro disse para uma delas a frase que sempre se diz para impor respeito:
“Vou falar para o coronel descer e te esperar na portaria”.
Aquela proteção de que ainda precisam as mulheres, seja no limiar do perigo, seja na frente de uma barata.
Nenhuma delas teve coragem de revelar o que estava pensando, isto é: será que valeu?
O relógio mostrava que era tarde para começar uma conversa desse teor e, mais tarde ainda, para mudar os rumos da vida.
Elas se beijaram, desejaram-se feliz Ano Novo e foram dormir.
Fingindo, as três, que o primeiro dia do ano é igual a todos os outros, como insistem em dizer algumas pessoas.
Elas, inclusive.
 
( Danuza Leão )

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“As palavras são a voz do coração. Onde quer que você vá,vá com todo o coração. Por muito longe que o espírito alcance,nunca irá tão longe como o coração.”(Confúcio)

Quem sou eu

Sou uma pessoa de bem com a vida e dificilmente você me verá de mau humor.Tento levar a risca o ditado "não faça aos outros aquilo que você não gostaria que fizessem com você". Procuro me rodear de pessoas alegres e que me olham nos olhos quando eu falo. Acredito que energia positiva atrai energia positiva.

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