segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Acabo de ler um livro de Eliette Abecassis, uma francesa que eu não conhecia.
O nome da obra, no original, é Un Heureux Événement, que pode ser traduzido para Um Feliz Acontecimento, mas é um título irônico, pois o livro trata sobre o fator que, segundo a autora, destrói as relações amorosas: o nascimento de um filho.
Num tom exageradamente desesperado, a personagem narra o fim do seu casamento depois que dá à luz.
Concordo que a chegada de uma criança muda muita coisa entre o casal, mas a escritora carrega nas tintas e cria um quadro de terror para as mães de primeira viagem.
Se o nascimento de um filho é sempre desconcertante, é preciso lembrar que é, ao mesmo tempo, uma emoção sem tamanho.
De minha parte, só tenho bons momentos a recordar, nada foi dramático.
Mas mesmo que, por experiência própria, eu não compartilhe com a desolação da autora, ainda assim ela diz no livro uma frase muito interessante.
Ao enumerar as diversas mazelas por que passam as criaturas do sexo feminino, ela me veio com esta: "os homens são as verdadeiras mulheres felizes".
Atente para a sutileza da frase.
O que ela quis dizer?
Que os homens saem pela porta de manhã e vão trabalhar sem pensar se os filhos estão bem agasalhados ou se fizeram o dever da escola.
Os homens não menstruam, não têm celulite, não passam por alterações hormonais que detonam o humor.
Os homens não se preocupam tanto com o cabelo e não morrem de culpa quando não telefonam para suas mães.
Os homens comem qualquer coisa na rua e o cardápio do jantar não é da sua conta, a não ser quando decidem cozinhar eles próprios, e isso é sempre um momento de lazer, nunca um dever.
Os homens não encasquetam tanto, são mais práticos.
Eu, que estou longe de ser uma feminista e mais longe ainda de ser ranzinza, tenho que reconhecer o brilhantismo da frase: os homens são mulheres felizes.
Eles fazem tudo o que a gente gostaria de fazer: não se preocupam em demasia com nada.
Porque nosso mal é este: pensar demais.
Nós, as reconhecidas como sensíveis e afetivas, somos, na verdade, máquinas cerebrais.
Alucinadamente cerebrais.
Capazes de surtar com qualquer coisa, desde as mínimas até as muito mínimas.
Somos mulheres que nunca estão à toa na vida, vendo a banda passar, e sim atoladas em indagações, tentando solucionar questões intrincadas, de olho sempre na hora seguinte, no dia seguinte, planejando, estruturando, tentando se desfazer dos problemas, sempre na ativa, sempre atentas, sempre alertas, escoteiras 24 horas.
Os homens, mesmo quando muito ocupados, são mais relax.
Focam no que têm que fazer e deixam o resto pra depois, quando chegar a hora, se chegar.
Não tentam salvar o mundo de uma tacada só.
E a chegada de um filho, ainda que assuste a eles, como assusta a todos, é algo para se lidar com calma, é um aprendizado, uma curtição, nada de muito caótico.
Eles não precisam dar de mamar de duas em duas horas, não ficam fora de forma, não enlouquecem.
Isso é uma dádiva: os homens raramente enlouquecem.
Nós, nem preciso dizer.
Nascemos doidas.
Por isso somos tão interessantes, é verdade, mas felicíssimas, só de vez em quando, nas horas em que não nos exigimos desumanamente.
Homens, portanto, são realmente as verdadeiras mulheres felizes.
Que isso sirva de homenagem aos queridos, e sirva pra rir um pouco de nós mesmas, as que se agarram com unhas e dentes ao papel de vítimas porque ainda não aprenderam a ser desencanadas como eles.

(Martha Medeiros - Do livro Doidas e Santas)
Declaração de amor funciona.
Não é varinha de condão, não faz mágica, mas jamais passa despercebida.
Todo mundo, não importa a idade, o sexo ou o estado civil, quer ser amado.
Podemos até já ser muito amados, mas queremos mais.
Mas mesmo quando a gente desperta o interesse em quem não nos atrai, ainda assim isso mexe favoravelmente com nosso ego.
E esta pessoa deixa de ser um ninguém.
Um cara ou uma garota chega perto de você e diz com todas as letras que você é a pessoa mais importante da vida dela, que te ama pra caramba e pede para que, se você um dia achar possível retribuir esse sentimento, mande avisar.
Vira as costas e vai embora.
Cacilda.
Você só vai debochar dessa criatura se for muito tosco.
Se você o achava um idiota, pense duas vezes: este idiota se amarrou em você, então não deve ser tão idiota assim.
Apaixonou-se?
Declare-se.
Pode dar em nada, mas garanto que você vai ficar na cabeça de alguém o tempo necessário para ele considerar a hipótese.
* Martha Medeiros*
Comecei a ficar mais atenta às verdadeiras razões dos meus choros, que, aliás, costumam ser raros.
Já aconteceu de eu quase chorar por ter tropeçado na rua, por uma coisa à-toa.
É que, dependendo da dor que você traz dentro, dá mesmo vontade de aproveitar a ocasião para sentar no fio da calçada e chorar como se tivéssemos sofrido uma fratura exposta.
Qualquer coisa pode servir de motivo.
Chorar porque fomos multados, porque a empregada não veio, porque o zíper arrebentou bem na hora de sairmos pra festa.
Que festa, cara-pálida?
Por dentro, estamos em pleno velório de nós mesmos, chorando nossa miséria existencial, isso sim.
Não pretendo soar melodramática, mas é que tem dias em que a gente inventa de se investigar, de lembrar dos sonhos da adolescência, de questionar nossas escolhas, e descobre que muita coisa deu certo, e outras não.
Resolve pesar na balança o que foi privilegiado e o que foi descartado, e sente saudades do que descartou.
Normal, normalíssimo.
São aqueles momentos em que estamos nublados, um pouco mais sensíveis do que gostaríamos, constatando a passagem do tempo.
Então a gente se pergunta: o que é que estou fazendo da minha vida?
Vá que tudo isso passe pela sua cabeça enquanto você está trabalhando no computador.
De repente, a conexão cai, e em vez de desabafar com um simples palavrão, você faz o quê?
Cai no berreiro.
Evidente.
Eu sorrio muito mais do que choro, razões não me faltam para ser alegre, mas chorar faz bem, dizem.
Eu não gosto.
Meu rosto fica inchado e o alívio prometido não vem.
Em público, então, sinto a maior vergonha, é como se estivesse sendo pega em flagrante delito.
O delito de estar emocionada.
Mas emocionar-se não é uma felicidade?
Neste admirável mundo de contradições em que a gente vive, podemos até não gostar de chorar, mas trata-se apenas da nossa humanidade se manifestando: a conexão do computador, às vezes, cai; por outro lado, a conexão conosco mesmo, às vezes, se dá.
Sendo assim, sou obrigada a reconhecer: chorar faz bem, não importa o álibi.
É sempre a dor do crescimento.
* Martha Medeiros*

Há quem diga que o tempo não existe, que somos nós que o inventamos e tentamos controlá-lo com nossos relógios e calendários.
Nem ousarei discutir esta questão filosófica, existencial e cabeluda.
Se o tempo não existe, eu existo.
Se o tempo não passa, eu passo.
E não é só o espelho que me dá certeza disso.
O tempo interfere no meu olhar.
Lembro do colégio em que estudei durante mais de uma década, meu primeiro contato com o mundo fora da minha casa.
O pátio não era grande era colossal.
Uma espécie de superfície lunar sem horizontes à vista, assim eu o percebia aos sete anos de idade.
As escadas levavam ao céu, eu poderia jurar que elas atravessavam os telhados.
Os corredores eram passarelas infinitas, as janelas pareciam enormes portões de vidro, eu me sentia na terra dos gigantes.
Volto, depois de muitos anos, para visitá-lo e descubro que ele continua sendo um colégio grande, mas nem o pátio, nem os corredores, nem as escadas, nada tem o tamanho que parecia antes.
O tempo ajustou minhas retinas e deu proporção às minhas ilusões.
A interferência do tempo atinge minhas emoções também.
Houve uma época em que eu temia certo tipo de gente, aqueles que estavam sempre a postos para apontar minhas fraquezas.
Hoje revejo essas pessoas e a sensação que me causam é nem um pouco desafiadora ou impactante.
E mesmo os que amei já não me provocam perturbação alguma, apenas um carinho sereno.
E me pergunto como é que se explica que sentimentos tão fortes como o medo, o amor ou a raiva se desintegrem?
Alguém era grande no meu passado, fica pequeno no meu presente.
O tempo, de novo, dando a devida proporção aos meus afetos e desafetos.
Talvez seja esta a prova da sua existência: o tempo altera o tamanho das coisas.
Uma rua da infância, que exigia muitas pedaladas para ser percorrida, hoje é atravessada em poucos passos.
Uma árvore que para ser explorada exigia uma certa logística ou ao menos um calço de quem estivesse por perto e com as mãos livres hoje teria seus galhos alcançados num pulo.
A gente vai crescendo e vê tudo do tamanho que é, sem a condescendência da fantasia.
E ainda nem mencionei as coisas que realmente foram reduzidas: apartamentos que parecem caixotes, carros compactos, conversas telegráficas, livros de bolso, pequenas salas de cinema, casamentos curtos.
Todo aquele espaço da infância, em que cabia com folga nossa imaginação e inocência, precisa hoje se adaptar ao micro, ao mínimo, a uma vida funcional.
Eu cresci.
Por dentro e por fora (e, reconheço, pros lados).
Sou gente grande, como se diz por aí.
E o mundo à minha volta, à nossa volta, virou aldeia, somos todos vizinhos, todos vivendo apertados, financeira e emocionalmente falando.
Saudade de uma alegria descomunal, de uma esperança gigantesca, de uma confiança do tamanho do futuro - quando o futuro também era infinito à minha frente.
* Martha Medeiros*
O que é que faz a gente se apaixonar por alguém?
Mistério misterioso.
Não é só porque ele é esportista, não é só porque ela é linda, pois há esportistas sem cérebro e lindas idem, e você, que tem um, não vai querer saber de descerebrados.
Mas também não basta ser inteligente, por mais que a inteligência esteja bem cotada no mercado.
Tem que ser inteligente e... algo mais.
O que é este algo mais?
Mistério decifrado: é o jeito.
A gente se apaixona pelo jeito da pessoa.
Não é porque ele cita Camões, não é porque ela tem olhos azuis: é o jeito dele de dizer versos em voz alta como se ele mesmo os tivesse escrito pra nós; é o jeito dela de piscar demorado seus lindos olhos azuis, como se estivesse em câmera lenta.
O jeito de caminhar.
O jeito de usar a camisa pra fora das calças.
O jeito de passar a mão no cabelo.
O jeito de suspirar no final das frases.
O jeito de beijar.
O jeito de sorrir.
Vá tentar explicar isso.
Pelo meu primeiro namorado, me apaixonei porque ele tinha um jeito de estar nas festas parecendo que não estava, era como se só eu o estivesse enxergando.
O segundo namorado me fisgou porque tinha um jeito de morder palitos de fósforo que me deixava louca ok, pode rir.
Ele era um cara sofisticado, e por isso mesmo eu vibrava quando baixava nele um caminhoneiro.
O terceiro namorado tinha um jeito de olhar que parecia que despia a gente: não as roupas da gente, mas a alma da gente.
Logo vi que eu jamais conseguiria esconder algum segredo dele, era como se ele me conhecesse antes mesmo de eu nascer.
Por precaução, resolvi casar com o sujeito e mantê-lo por perto.
E teve aqueles que não viraram namorados também por causa do jeito: do jeito vulgar de falar, do jeito de rir sempre alto demais e por coisas totalmente sem graça, do jeito rude de tratar os garçons, do jeito mauricinho de se vestir: nunca um desleixo, sempre engomado e perfumado, até na beira da praia.
Nenhum defeito nisso.
Pode até ser que eu tenha perdido os caras mais sensacionais do universo.
Mas o cara mais sensacional do universo e a mulher mais fantástica do planeta nunca irão conquistar você, a não ser que tenham um jeito de ser que você não consiga explicar.
Porque esses jeitos que nos encantam não se explicam mesmo.
(Martha Medeiros)
domingo, 30 de agosto de 2009
Cada semana, uma novidade.
A última, foi que pizza previne câncer do esôfago.
Acho a maior graça.
Tomate previne isso,cebola previne aquilo, chocolate faz bem, chocolate faz mal, um cálice diário de vinho não tem problema,qualquer gole de álcool é nocivo, tome água em abundância,mas, peraí, não exagere...
Diante desta profusão de descobertas, acho mais seguro não mudar de hábitos.
Sei direitinho o que faz bem e o que faz mal prá minha saúde.
Prazer faz muito bem.
Dormir me deixa 0 km.
Ler um bom livro,faz-me sentir novo em folha.
Viajar me deixa tenso antes de embarcar, mas, depois,rejuvenesço uns cinco anos !
Viagens aéreas não me incham aspernas; incham-me o cérebro, volto cheio de idéias !
Brigar, me provoca arritmia cardíaca.
Ver pessoas tendo acessos de estupidez, me embrulha o estômago !
Testemunhar gente jogando lata de cerveja pela janela do carro, me faz perder toda a fé no ser humano...
E telejornais...
Os médicos deveriam proibir... como doem !
Caminhar faz bem, namorar faz bem, dançar faz bem, ficar em silêncio quando uma discussão está pegando fogo faz muito bem:voce exercita o autocontrole e ainda acorda no outro dia sem sesentir arrependido de nada.
Acordar de manhã, arrependido do que disse ou do que fez ontem à noite, isso sim, é prejudicial à saúde.
E passar o resto do dia sem coragem para pedir desculpas, pior ainda.
Não pedir perdão pelas nossas mancadas, dá câncer,guardar mágoas, ser pessimista, preconceituoso ou falso moralista, não há tomate ou muzzarela que previna !
Ir ao cinema, conseguir um lugar central nas fileiras do fundo, não ter ninguém atrapalhando sua visão, nenhum celular tocando e o filme ser espetacular, uau !
Cinema é melhor prá saúde do que pipoca.
Conversa é melhor do que piada.
Exercício é melhor do que cirurgia.
Humor é melhor do que rancor.
Amigos são melhores do que gente influente.
Economia é melhor do que dívida.
Sonhar é o melhor de tudo E muito melhor do que nada !
(Luís F. Veríssimo)
Quem namora agrada a Deus.
Namorar é a forma mais bonita de viver um amor.
Não namora quem cobra nem quem desconfia.
Namora, quem lê nos olhos e sente no coração as vontades saborosas do outro.
Namora, quem se embeleza em estado de amor.
Namora, quem suspira, quem não sabe esperar,mas espera, quem se sacode de taquicardia e timidez diante da paixão.
Namora, quem ri por bobagem, quem sente frios e calores nas horas menos recomendáveis.
Não namora quem ofende, quem transforma a relação num inferno ainda que por amor.
Amor às vezes entorta, sabia?
E quando acontece, o feito pra bom faz-se ruim.
Não namora quem só fala em si e deseja o parceiro apenas para a glória do próprio eu.
Não namora quem busca a compreensão para a sua parte ruim.
O invejoso não namora .
Tampouco o violento!
Namorados que se prezam têm a sua música.
E não temem se derreter quando ela toca.
Ou, se o namoro acabou, nunca mais dela se esquecem.
Namorados que se prezam gostam de beijo, suspiro,morderem o mesmo pastel, dividir a empada, beber no mesmo copo.
Apreciam ternurinhas que matam de vergonha fora do namoro ou lhes parecem ridículas nos outros.
Por falar em beijo, só namora quem beija de mil maneiras e sabe cada pedaço e gostinho da boca amada.
Beijo de roçar, beijo fundo, inteirão, os molhados, os de lingua,beijo na testa, no seio, na penugem, beijo livre como o pensamento,beijo na hora certa e no lugar desejado.
Sem medo e nem preconceito.
Beijo na face, na nuca, e aquele especial atrás da orelha,no lugar que só ele ou ela conhece.
Namora, quem começa a ver muito mais no mesmo que sempre viu e jamais reparou.
Flores, árvores, a santidade, o perdão, Deus tudo fica mais fácil para quem de verdade sabe o que é namorar.
Por isso só namora quem se descobre dono de um lindo amor.
Só namora quem não precisa explicar , quem já começa a falar pelo fim, quem consegue manifestar com clareza e facilidade tudo o que fora do namoro é complicado.
Namora quem diz: " Precisamos muito conversar"; e quem é capaz de perder tempo, muito tempo, com a mais útil das inutilidades e pensar no ser amado, degustar cada momento vivido e recordar palavras, fotos e carícias com uma vontade doida de estourar o tempo e embebedar-se de flores astrais.
Namora, quem fala da infância e da fazenda das férias, quem aguarda com aflição o telefone tocar e dá um salto para atendê-lo antes mesmo do primeiro "trim".
Namora, quem namora, quem à tôa chora, quem rememora, quem comemora datas que o outro esqueceu.
Namora, quem é bom, quem gosta da vida, de nuvem, de rio gelado e parque de diversões.
Namora, quem sonha, quem teima, quem vive morrendo de amor e quem morre vivendo de amar.
(Artur da Távola)
Ninguém vive pela metade.
O espaço de vida de cada um é o que cada qual tem de direito.
Se dura vinte ou cinquenta anos, não faz diferença.
O que conta é que uma vida é uma vida.
Não existe meio amor, meia felicidade, meia saudade.
Todo sentimento por si só é inteiro.
Ou a gente é feliz ou não é;ou ama, ou não ama; ou quer, ou não quer.
Quando amamos, dúvida não existe;se queremos realmente, dúvida não existe; se somos felizes...cadê o espaço pra infelicidade,se a felicidade toma conta de tudo?!
Então, se você se sente nesse meio caminho, talvez seja o momento de parar e refletir um pouco na sua existência.
A vida é inteira, mas não temos a vida inteira para decidirmos vivê-la intensamente.
Temos o agora.
Há quem diga que pelo fato de ser jovem ainda tem tempo.
Mas quem, além de Deus,sabe dizer a medida da vida de cada um?
Perdemos preciosos minutos no nosso hoje com a idéia que amanhã as coisas acontecerão e que podemos esperar.
Quando começamos a medir e pesar nossos sentimentos,não vamos a lugar algum.
Haverá sempre uma luta cerrada entre o coração que quer viver e a razão que mede consequências.
Medindo dificuldades, não fazemos nada.
Se devemos medir alguma coisa, devem ser então as possibilidades.
Aí sim estamos no caminho certo.
Para os pessimistas uma pedra é um estorvo, para os otimistas é um pedacinho do alicerce da própria vida.
O segredo está no olhar com que cada um vê as situações.
Só enfrentando os medos e desconhecidos é que conseguiremos viver de forma inteira essa vida que se oferece a nós em pedaços.
Ninguém disse que não há riscos.
Mas não é melhor arriscar do que viver o restante dos nossos dias na infelicidade de se perguntar o que teria sido se tivéssemos tentado?
Quando fizer alguma coisa, faça com a inteireza de coração.
Ame totalmente, ria totalmente, faça de tudo um todo.
A vida é bela demais para ser deixada em suspenso.
O amor é bom demais para que possamos vivê-lo em pequenas partes, sem que o tornemos real e possivel.
Tente viver com a metade do seu coração e veja se consegue... difícil ser feliz sem ser completo.
Impossível ser completo parado num caminho de indecisões.
O coração talvez não seja o melhor conselheiro, mas é o que nos mantém vivos e que está sempre junto, sempre ligado a nós.
Deixe, pelo menos uma vez, que ele fale mais alto...
(Leticia Thompson)

Sonhe grande, arrisque-se, viva com ousadia.
Faça do dormir cedo e levantar-se cedo um hábito.
Ame profundamente e com paixão.
Mantenha-se em conexão com Deus, todos os minutos, todos os dias.
Seja rápido para elogiar, lento para criticar.
Caminhe aquele quilômetro a mais.
Com alegria, dê às pessoas mais do que esperam de você.
Viva a vida a partir de uma perspectiva de eternidade.
Dê com generosidade, sem esperar nada em troca.
Escreva notas de apreciação diariamente.
Leia mais livros e assista menos TV.
Para cada livro contemporâneo, leia um livro do século passado.
Seja rápido para admitir erros e pedir perdão.
Um bom dia é aquele em que você ri e chora.
Faça do fracasso um ponto de apoio para chegar ao sucesso.
Diga todos os dias ao seu cônjugue e aos seus filhos que você os ama.
Ligue com frequência para sua mãe.
Olhe as pessoas nos olhos.
Seja entusiasta.
Descubra um lugar silencioso para onde se retirar e orar, a fim de manter os olhos em Jesus.
Tenha sempre alguém a quem possa servir de mentor e alguém que seja seu mentor.
Dê graças em todas as circunstâncias.
Pense com liberdade, seja criativo.
Nunca pague o mal com o mal, nem procure se vingar.
Semeie generosamente.
Da forma como se semeia, se colhe.
Sorria e aprecie a vida.
Pare e sinta o perfume das rosas.
Não passe pela vida como um turista, Seja um embaixador de Deus.
Faça de seu lar um lugar de alegria e paz.
Não se preocupe com o que as pessoas estão pensando de você - elas não estão.
Sua atitude e seu caráter são mais importantes do que sua aparência.
 
( Dale Ditto)
sábado, 29 de agosto de 2009

CÉREBRO
Que pensa
Que motiva
Que cria
Que dirige
Que sonha
Que ilude

ROSTO

Que embeleza
Que identifica
Que marca
Que fascina
Que amedronta
Que engana

BOCA

Que beija
Que ri
Que chama
Que diz te amo
Que diz verdades
Que diz mentiras

BRAÇOS

Que abraçam
Que afastam
Que trabalham
Que lutam
Que construem
Que destruem
MÃOS

Que acenam
Que afagam
Que acariciam
Que apedrejam
Que matam
Que salvam

PERNAS

Que sustentam
Que equilibram
Que transportam
Que marcham
Que correm
Que esmagam

CORAÇÃO

Que faz viver
Que faz sofrer
Que faz amar
Que faz odiar
Que faz perdoar
Que faz acreditar

CORPO

Que nasce
Que vive
Que atrai
Que encanta
Que reproduz
Que morre

VIDA

De emoções
De prazeres
De Alegrias
De tristezas
De decepções
De esperança

*José Augusto Cavalcante*

Sempre duas estradas, sempre dois pólos, sempre uma saída, sempre uma esperança.
Se os teus olhos forem bons...
Alimente a sua capacidade de enxergar os dois lados da situação, existem muitos doces de plástico nas vitrines das docerias, enganando os olhos e os desejos, mostrando que o que parece ser, nem sempre é verdadeiro.
Assim, algumas situações que parecem insolúveis, mas, são apenas um ângulo da nossa visão.
Por isso, saudade não é apenas a distância que nos separa, mas a lembrança gostosa de quando estivemos juntos.
A dor do rompimento da nossa relação, não quer dizer que um de nós errou, É apenas a certeza de que somos capazes de amar.
O emprego onde nos despediram, não é um atestado da nossa incapacidade, mas a falta de compatibilidade com os nossos talentos.
Aquela prova onde tiramos a pior nota, não indica burrice, nem incapacidade, é um alerta de que não nos dedicamos bastante ao assunto.
Aquela montanha lá na frente, que parece alta demais, vai ser muito pequena depois que atingirmos a sua metade.
Seus problemas deste dia podem parecer o fim do mundo, mas são apenas oportunidades de um recomeço, pode ser a sua ressurreição para nascer de novo, mais forte, mais capacitado para a vida.
E a vida, que hoje pode parecer cinza demais, tem um céu azul deslumbrante te esperando, mandando um recado em cada nuvem que passa:
"nada como um dia após o outro, para quem já aprendeu a enxergar o mundo com os óculos do amor".
(Paulo Roberto Gaefke)

Procurar a felicidade eterna é a melhor maneira de ser infeliz.
Não temos obrigação de ser felizes nem fomos colocados no mundo para alegrar os outros.
Nascemos para ser nós mesmos - a tarefa mais difícil de todas.
Nos privamos do direito à tristeza.
Ao menor sinal de sua presença, nos entupimos de antidepressivos, como se momentos de introspecção fossem doença e o padrão normal fosse vivermos imersos numa comédia romântica infindável.
Pior: fosse essa capacidade a medida de nosso êxito.
Mas o êxito só pode ser medido pela aptidão de abraçar nossas idiossincrasias, de lidar com o que não gostamos ou entendemos em nós - nosso maior êxito é ter coragem de assumir quem somos e deixar de imitar condutas incutidas e socialmente aceitáveis.
Homens choram, sim.
Mulheres, mesmo nos dias de hoje, podem ser meigas.
Estar sempre preparado para o ataque é tarefa de guepardos, não nossa.
Alegria incessante é função de apresentadores de TV.
Precisamos, com urgência, relaxar e aceitar que "Um dia de chuva é tão belo quanto um dia de sol / Ambos existem; cada um como é" (Alberto Caeiro).
Só assim respiraremos tranqüilos, sem nos sentirmos fracassados, diante de uma melancolia corriqueira.
Para parar de ter medo do bicho-papão que mora embaixo da cama, é preciso olhar para debaixo dela: medos só perdem a força quando são firmemente encarados.
Cerceamos a vida de maneira letal ao exigir extrair prazer de tudo o que nos cerca: a comida deve ser orgásmica; o cinema, brilhante; o amor, estelar.
Incutimos até num pedaço de bolo a obrigação de nos inundar de prazer.
E essa busca demente da felicidade se torna demoníaca porque traz consigo a massacrante sensação de derrota - nada é capaz de nos suprir de alegria, por mais esforço que façamos, porque precisamos do desalento eventual para sermos completos.
Só nos contos de fadas aparecerá o herói, a mítica figura salvadora, que decretará:
"Todos serão felizes para sempre", e a dor sumirá.
Na vida real, somos completamente responsáveis pelo que fazemos conosco, ninguém executará a tarefa por nós.
Não conseguimos - por mais que acumulemos itens, pessoas, realizações e prêmios - sorrisos perenes e autênticos.
E nos sentimos (às vezes, vagamente; outras, arrasadoramente) perdedores, fracos, largados.
E então exigimos a felicidade.
Clamamos por ela.
Nos entorpecemos tencionando atingir o êxtase perfeito.
Bebemos.
Cheiramos.
Usamos tudo o que possa alterar nosso ânimo, que ofereça uma breve promessa do paraíso, dilua a angústia.
Qualquer coisa que nos deixe felizes até o dia seguinte, de onde recomeçaremos o ciclo, ignorando os motivos desse vazio incômodo que clama para que vejamos a nós mesmos.
A alegria não virá dentro das sacolas de compras, no porta-luvas do carrão novo, nas coxas durinhas da conquista da semana: essas coisas são nossa dose diária (e até necessária) de anestesia que adia encararmos o fato mais banal e amedrontador da vida: não existe bálsamo milagroso para nossa solidão intrínseca, e ela faz parte de nós tanto quanto a vontade de rir solarmente - ignorá-la é fechar a porta para tudo o que ela pode ensinar.
Ignorá-la é enterrar metade de você.

(Ailin Aleixo)
Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes.
Sou a Miss Imperfeita, muito prazer.
A imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe, filha e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado, decido o cardápio das refeições, cuido dos filhos, marido (se tiver), telefono sempre para minha mãe, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos e ainda faço as unhas e depilação!
E, entre uma coisa e outra, leio livros.
Portanto, sou ocupada, mas não uma workholic.
Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.
Primeiro: a dizer NÃO. Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO.
Culpa por nada, aliás. Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero.
Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.
Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros.
Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.
Você não é a Mulher Maravilha.
Você é, humildemente, uma mulher.
E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante.
Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável.
É ter tempo.
Tempo para fazer nada.
Tempo para fazer tudo.
Tempo para dançar sozinha na sala.
Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.
Tempo para sumir dois dias com seu amor.Três dias. Cinco dias!
Tempo para uma massagem.
Tempo para ver a novela.
Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.
Tempo para fazer um trabalho voluntário.
Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.
Tempo para conhecer outras pessoas.
Voltar a estudar.
Para engravidar.
Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.
Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.
Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.
Existir, a que será que se destina?
Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.
A mulher moderna anda muito antiga.
Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada.
Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.
Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.
Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!
Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.
Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir.
Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.
Desacelerar tem um custo.
Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.
Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores.
E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado!) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante.
*Martha Medeiros*
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
"Só quem está disposto a perder tem o direito de ganhar.
Só o maduro é capaz da renúncia.
E só quem renuncia aceita provar o gosto da verdade, seja ela qual for.
O que está sempre por trás dos nossos dramas, desencontros e trambolhões existenciais é a representação simbólica ou alegórica do impulso do ser humano para o amadurecimento.
A forma de amadurecer é viver.
Viver é seguir impulsos até perceber, sentir, saber ou intuir a tendência de equilíbrio que está na raiz deles (impulsos).
A pessoa é impelida para a aventura ou peripécia, como forma de se machucar para aprender, de cair para saber levantar-se e aprender a andar.
É um determinismo biológico: para amadurecer há que viver (sofrer) as machucadelas da aventura e da peripécia existencial.
A solução de toda situação de impasse só se dá quando uma das partes aceita perder ou aceita renunciar (e perder ou renunciar não é igual, mas é muito parecido; é da mesma natureza).
Sem haver quem aceite perder ou renunciar, jamais haverá o encontro com a verdade de cada relação.
E muitas vezes a verdade de cada relação pode estar na impossibilidade, por mais atração que exista.
Como pode estar na possibilidade conflitiva, o que é sempre difícil de aceitar.
Só a renúncia no tempo certo devolve as pessoas a elas mesmas e só assim elas amadurecem e se preparam para os verdadeiros encontros do amor, da vida e da morte.
Só quem está disposto a perder consegue as vitórias legítimas.
Amadurecer acaba por se relacionar com a renúncia, não no sentido restrito da palavra (renúncia como abandono), porém no lato (renúncia da onipotência e das formas possessivas do viver).
Viver é renunciar porque viver é optar e optar é renunciar.
Renunciar à onipotência e às hipóteses de felicidade completa, plenitude etc é tudo o que se aprende na vida, mas até se descobrir que a vida se constrói aos poucos, sobre os erros, sobre as renúncias, trocando o sonho e as ilusões pela construção do possível e do necessário, o ser humano muito erra e se embaraça, esbarra, agride, é agredido.
Eis a felicidade possível: compreender que construir a vida é renunciar a pedaços da felicidade para não renunciar ao sonho da felicidade. "
(Artur da Távola)
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Pessoas entram na sua vida por uma "Razão", uma "Estação" ou uma "Vida Inteira".
Quando você percebe qual deles é, você vai saber o que fazer por cada pessoa.
Quando alguém está em sua vida por uma "Razão"... é, geralmente, para suprir uma necessidade que você demonstrou.
Elas vêm para auxiliá-lo numa dificuldade, te fornecer orientação e apoio, ajudá-lo física, emocional ou espiritualmente.
Elas poderão parecer como uma dádiva de Deus, e são!
Elas estão lá pela razão que você precisa que eles estejam lá.
Então, sem nenhuma atitude errada de sua parte, ou em uma hora inconveniente, esta pessoa vai dizer ou fazer alguma coisa para levar essa relação a um fim.
Ás vezes, essas pessoas morrem.
Ás vezes, eles simplesmente se vão.
Ás vezes, eles agem e te forçam a tomar uma posição.
O que devemos entender é que nossas necessidades foram atendidas, nossos desejos preenchidos e o trabalho delas, feito.
As suas orações foram atendidas.
E agora é tempo de ir.
Quando pessoas entram em nossas vidas por uma "Estação", é porque chegou sua vez de dividir, crescer e aprender.
Elas trazem para você a experiência da paz, ou fazem você rir.
Elas poderão ensiná-lo algo que você nunca fez.
Elas, geralmente, te dão uma quantidade enorme de prazer...
Acredite!
É real!
Mas somente por uma "Estação".
Relacionamentos de uma "Vida Inteira" te ensinam lições para a vida inteira: coisas que você deve construir para ter uma formação emocional sólida.
Sua tarefa é aceitar a lição, amar a pessoa, e colocar o que você aprendeu em uso em todos os outros relacionamentos e áreas de sua vida.
É dito que o amor é cego, mas a amizade é clarividente.
Obrigado por ser parte da minha vida.
Pare aqui e simplesmente SORRIA.
"Trabalhe como se você não precisasse do dinheiro,Ame como se você nunca tivesse sido magoado, e dance comose ninguém estivesse te observando."
"O maior risco da vida é não fazer NADA."
* Martha Medeiros *
Como se mede uma pessoa?
Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento.
Ela é enorme pra você quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado.
É pequena pra você quando só pensa em si mesmo, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade.
Uma pessoa é gigante pra você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto.
É pequena quando desvia do assunto.
Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma.
Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês.
Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas: será ela que mudou ou será que o amor é traiçoeiro nas suas medições?
Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande.
Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.
É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos.
Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações.
Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma.
O egoísmo unifica os insignificantes.
Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande.
É a sua sensibilidade sem tamanho.
*Martha Medeiros*

Quantas vezes já dissemos:
"Eu sou assim mesmo" ou "É, as coisas são assim".
Essas frases na realidade estão dizendo que isso é o que acreditamos como verdade para nós, e geralmente aquilo em que acreditamos não passa da opinião de outra pessoa que incorporamos no nosso sistema de crenças.
Sem dúvida, ele se ajusta a todas as outras coisas em que cremos.
Você é uma dessas pessoas que acordam numa certa manhã, vêem que está chovendo e dizem:
"Que dia miserável"?
Não é um dia miserável.
É apenas um dia molhado.
Se usarmos as roupas apropriadas e mudarmos nossa atitude, podemos nos divertir bastante num dia chuvoso.
Agora, se nossa crença for a de que dias de chuva são miseráveis, sempre receberemos a chuva de mau humor.
Lutaremos contra o dia em vez de acompanharmos o fluxo do que está acontecendo no momento.
Não existe "bom" ou "mau" tempo, existe somente o clima e nossas reações individuais a ele.
Se queremos uma vida alegre, precisamos ter pensamentos alegres.
Se queremos uma vida próspera, precisamos ter pensamentos de prosperidade.
Se queremos uma vida com amor, precisamos ter pensamentos de amor.
Tudo o que enviamos para o exterior, mental ou verbalmente, voltará a nós numa forma igual.

* Extraído do livro: "Você pode curar sua vida", de Louise Hay.
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Gostei da entrevista que a atriz Jane Fonda deu, semanas atrás, para divulgar sua biografia recém-lançada - Minha vida até aqui.
Aliás, excelente título.
Geralmente biografias pressupõem um início, um meio e um fim.
Jane Fonda deixou em aberto o fim: aos 67 anos, ainda pretende colecionar aventuras e emoções para quem sabe publicar uma parte dois.
Não li o livro, mas na entrevista ela diz que seu casamento com o deputado Tom Hayden, a certa altura, deixou de dar certo e, como ela não quis admitir o fracasso, optou então por se divorciar dos seus sentimentos.
Quantas vezes fazemos exatamente isso: em vez de assumir que estamos cansados, frustrados, derrubados por uma desilusão, optamos por fingir que está tudo na mais perfeita ordem e, para não passar pelo estresse de romper um casamento/pedir demissão/trocar de cidade/ou o que for, a gente simplifica: se divorcia do que está sentindo - ou seja, de nós mesmos.
E botamos um farsante pra existir no nosso lugar.
Romper - o que quer que seja - não é fácil.
E tampouco é um ato solitário.
Ao se divorciar de sua mulher ou marido, você inevitavelmente envolverá os sentimentos dos seus filhos e de seus familiares, pra citar apenas os mais chegados.
Sua decisão vai interferir na rotina dos outros.
Fará com eles sofram junto com você.
Se deseja largar o emprego, do mesmo modo: não é só você que estará se arriscando ao trocar estabilidade por incerteza.
As pessoas que dependem de você também estarão arcando com as conseqüências desta sua escolha.
Assim é: todos os laços que desejamos cortar repercutem nas pessoas que amamos, o que torna tudo mais difícil.
Se você não é exatamente uma pessoa raçuda, acaba se acomodando e optando pelo mais fácil: rompe com seus próprios sentimentos.
Anula-se.
Faz de conta que sua infelicidade não existe.
Abandona suas dores no quarto dos fundos e abre um sorriso pro mundo como se nada de errado estivesse acontecendo.
Não dá pra negar que é uma atitude nobre, se a intenção é manter a paz a sua volta, mas escuta: você não conta?
Os outros são assim tão fracos que não podem segurar uma onda pesada com você, uma onda que, segundo Lulu Santos e Nelson Motta, passa e sempre passará?
Quando fazemos uma escolha, qualquer escolha, estamos dizendo sim para um lado e dizendo não para o outro.
Então, algum sofrimento sempre vai haver.
Não adianta se autoproclamar o herói da resistência contra o fracasso.
Todo mundo fracassa em alguma coisa.
Melhor enfrentar isso, como lá pelas tantas fez a eterna Barbarella, que trocou Tom Hayden por Ted Turner.
Isso, claro, no caso de não querermos encerrar nossa biografia antes da hora.
* Martha Medeiros *

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“As palavras são a voz do coração. Onde quer que você vá,vá com todo o coração. Por muito longe que o espírito alcance,nunca irá tão longe como o coração.”(Confúcio)

Quem sou eu

Sou uma pessoa de bem com a vida e dificilmente você me verá de mau humor.Tento levar a risca o ditado "não faça aos outros aquilo que você não gostaria que fizessem com você". Procuro me rodear de pessoas alegres e que me olham nos olhos quando eu falo. Acredito que energia positiva atrai energia positiva.

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