quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
O último dia do ano não é o último dia do tempo.
Outros dias virão e novas coxas e ventres te comunicarão o calor da vida.
Beijarás bocas, rasgarás papéis, farás viagens e tantas celebrações de aniversário, formatura, promoção, glória, doce morte com sinfonia e coral, que o tempo ficará repleto e não ouvirás o clamor, os irreparáveis uivos do lobo, na solidão.
O último dia do tempo não é o último dia de tudo.
Fica sempre uma franja de vida onde se sentam dois homens.
Um homem e seu contrário, uma mulher e seu pé, um corpo e sua memória, um olho e seu brilho, uma voz e seu eco, e quem sabe até se Deus...
Recebe com simplicidade este presente do acaso.
Mereceste viver mais um ano.
Desejarias viver sempre e esgotar a borra dos séculos.
Teu pai morreu, teu avô também.
Em ti mesmo muita coisa já expirou, outras espreitam a morte, mas estás vivo.
Ainda uma vez estás vivo, e de copo na mão esperas amanhecer.
O recurso de se embriagar.
O recurso da dança e do grito, o recurso da bola colorida, o recurso de Kant e da poesia, todos eles... e nenhum resolve.
Surge a manhã de um novo ano.
As coisas estão limpas, ordenadas.
O corpo gasto renova-se em espuma.
Todos os sentidos alerta funcionam.
A boca está comendo vida.
A boca está entupida de vida.
A vida escorre da boca, lambuza as mãos, a calçada.
A vida é gorda, oleosa, mortal, sub-reptícia.

(Carlos Drummond de Andrade)
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Aos Meus Amigos e a todos que aqui passaram .....

Mais um ano está chegando ao fim, e na beleza das noites iluminadas, os sonhos de muitos corações se preparam para a viagem à procura de suas realizações, que ocorrerá durante todo o ano vindouro.
A mesma ocorreu no ano que por hora se finda.
Sonhos saíram, alguns já voltaram sorrindo e outros, de mãos vazias, aguardam a chegada do novo ano, para seguir numa nova busca.
A realização para os sonhos de alguns, quase sempre, se perde na metade do caminho, mas, se Deus quiser, ainda terão muitos outros anos para encontrá-la.
Sabemos disso porque enquanto o ser humano tiver Ele do lado, fôlego de vida, família e amigos, estará no caminho certo e seus sonhos jamais deixarão de existir.
Desejo do fundo do meu coração que, cada vez que seus sonhos seguirem viagem, eles sempre voltem para sua vida transbordando de realizações.
Que o Ano Novo seja um passaporte para que seus sonhos embarquem na Viagem das Realizações e que não voltem sem a conquista dos objetivos que motivaram a mesma.
E quando a meia-noite trouxer o Novo Ano para o mundo e os fogos de artifício anunciarem a sua chegada, nossos sonhos sairão por aí...
Que Deus tome a frente e que nas noites sem luar, as estrelas brilhem mais forte, iluminando o longo caminho.
Que no próximo ano possamos ainda ser amigos e esperarmos juntos a chegada dos nossos sonhos que partiram, comemorando com imensas taças de amizade verdadeira a vinda e a realização de cada um.
FELIZ ANO NOVO !!!!
Beijos no coração de cada um de voces que passam por aqui .
(Glauria)
domingo, 27 de dezembro de 2009

Para passar o Ano Novo, você pode escolhêr a cor da roupa que vai vestir ,pelo tipo de energia e significado.
 
O preto, assim como o branco, é uma cor neutra significa silêncio.
Quando usado com brilho indica nobreza.
É conhecido por afinar a silhueta, mas geralmente é deixado de lado em ocasiões como o Reveillon, por carregar consigo uma atmosfera mais pesada.
O vermelho significa, força, amor, dinamismo, é uma cor quente que demonstra a paixão das pessoas, seja por alguém, ou simplesmente pela vida.
O laranja é a cor da alegria, da felicidade aquela que contagia qualquer um.
É ótimo para ser usado em estampas.
O verde é a cor da natureza.
Ele remete a tudo que lembra o natural, como a calma, harmonia e a alegria.
O amarelo lembra ouro, dinheiro, riquezas.
É a cor que ilumina traz a coragem para seguir em frente.
Para aqueles que estão precisando de uma graninha extra, nunca é de mais arriscar.
Para quem gosta de mais brilho, vale trocar o amarelo pelo dourado.
Já o rosa é a cor do romance, ideal para aquelas mulheres delicadas, que adoram um amor.
Um vestidinho rosa claro se bem trabalhado com os acessórios, maquiagem e com cabelo podem formar um visual de arrasar para esse Reveillon.
O roxo é a cor dos pensadores, uma cor misteriosa.
É usada normalmente por quem quer atingir o poder.
O cinza por se a cor das incertezas, não fica muito bem para quem quer algo concreto para o novo ano que se aproxima.
No entanto, por ser uma cor neutra, é capaz de acrescentar um ar de elegância ao visual.
Pode ser substituído pelo prata, se a intenção for gerar um pouco mais de glamour.
O azul é a cor da maturidade, que traz calma e descanso.
A combinação de azul claro com branco forma um belo degradê.
Uma ótima opção para quem vai passar a virada perto da água, seja em algum navio, na praia ou na beira de uma piscina.
Para finalizar, o marrom.
Por ser da cor da terra, remete à solidez; indica segurança em todos ramos da vida.
No Ano Novo ele brilha mais quando usado em cintos, calçados, acessórios ou ainda em estampas.
Ficam aí algumas dicas para quem quer arrasar no Reveillon.
Agora que já sabe o que usar, é só se preparar para data e comemorar o ano que está por vir!

Simpatia para começar bem o Ano Novo

1. No dia 30 de dezembro, tome um banho para descarregar as energias negativas.
Ferva água e coloque folhinhas de arruda, alecrim, manjericão, malva-rosa, malva-branca, manjerona e vassourinha para o seu banho. Espere esfriar e jogue a água sobre sua cabeça.

2. Na noite da passagem, para o ano novo, use calcinha ou cueca novas para ter sorte no amor.
Esta prática diz deixar para trás os mal-entendidos e garante o futuro para quem está começando o namoro.

3. Use branco para ajudar o novo ano à entrar com muita luz.
Deixe a casa também bem iluminada com luzes e velas e aberta durante a festa do reveillon.

4. Para atrair dinheiro, use uma peça qualquer de roupa na cor amarela.
Essa cor representa o poder do ouro.
Para ter esperança no ano que se inicia, vista azul.
Para ter sorte no amor, vermelho.

5. Para atrair riqueza, coloque uma nota de dinheiro dentro do sapato na noite da passagem do ano novo.

6. Para subir na vida, suba um degrau de uma escada ou em uma cadeira com o pé direito assim que der meia-noite.

7. Pule com o pé direito à meia-noite para atrair coisas boas para a vida.
Dê três pulinhos com uma taça de champanhe na mão, sem deixar derramar nada.
Depois, jogue toda champanhe para trás, de uma só vez , sem olhar para deixar para trás tudo de ruim.
 
8. Logo após às doze badaladas, coma doze uvas grandes ou romãs e guarde os caroços na carteira.
Comer lentilha e milho logo após à meia-noite, também traz sorte.

9. Para ter um ano doce, coma um merengue ou suspiro, logo após à meia-noite.

10. Para ter um ano farto, coma uma salada com sete frutas diferentes.

11. Logo após a virada do ano beije alguém do sexo desejado para garantir um grande amor ou manter o que se tem.
 
12. Para ter amor no novo ano, no dia 31, ache um pessegueiro e colha algumas folhas.
Guarde-as em papel de seda e coloque na agenda.

13. Para garantir que seu namoro não termine, no dia 31 à noite, pegue um fio de cabelo seu e um do seu namorado e guarde os dois em um saquinho branco durante todo o ano.

14. Para garantir dinheiro, coloque seis moedas embaixo do tapete da porta de entrada da sua casa.
Durante o ano, verifique se elas continuam no mesmo lugar.
Se estiver faltando uma, reponha.
Jogar moedas para fora da casa quando der meia-noite, também atrai riqueza para seus moradores.

15. Faça barulho para afugentar os maus espíritos.
Use apito, batucada, panelas, desde que seja exatamente à meia-noite.

16. Se você comemorar a passagem do ano na praia, entre no mar e pule sete ondas.
Faça sete pedidos: um para cada onda.

17. Na primeira noite do ano, use lençóis novos para deixar para trás os problemas do ano que passou.

Atenção:

Não use roupas apertadas durante a passagem de ano, para não ter dificuldades no ano que começa.

Ter asas é Dançar na chuva...
É plantar uma arvore...
Ver a inocência nos olhos de uma criança...
É ficar bem quietinho ao lado da pessoa amada...
É subir uma montanha...
É encontrar os amigos e não falar nada importante, Mas falar, falar muito...
É cantarolar uma música antiga ...
É arrumar as gavetas, e dar um monte de roupa para quem precisa...
É andar sem rumo, só por andar...
É falar sozinho...
É sorrir para aquele velhinho lá da praça...
É ficar sentado na cozinha, assistindo a mãe fazer bolo...
Ah ! Ter asas é raspar a panela de brigadeiro com os dedos
É brincar
É rir de si mesmo
É ter um lugar secreto bem lindo e fugir para lá de vez em quando
E ficar de bobeira...
É tomar um banho de cachoeira, nadar em um rio
Ir para a praia, se cobrir de areia e pegar jacaré
Ter asas é viver intensamente as coisas simples e belas
Do dia a dia
Ter asas é ficar em silêncio e ouvir dentro da gente, o Deus emanuel
É isso que desejo para o Ano Novo que está chegando...
Que você tenha asas como das águias!!!!
Que a lua e as estrelas emprestem um pouco do seu brilho, para iluminar o novo ano, e que deus nos dê "asas de águia" para voarmos bem alto na construção de um mundo melhor.
(Desconheço a autoria)

Mais um ano chega ao fim.
Para alguns marcados por extrema alegria
Para outros embargados de dor.
Nesse momento é hora de refletir.
Como foi nosso ano?
Conseguimos conquistar nossos ideais?
Será que relamente lutamos por eles?
Demos o abraço que nosso irmão tanto queria, ou viramos as costas não se importando com ele?
Pedimos perdão pelas nossas falhas, ou o orgulho não deixou?
Fomos amigos e companheiros com nosso colega de trabalho, ou simplesmente fazíamos nosso trabalho sem se importar com o outro tão perto de nós?
Estivemos presente na vida de nossos filhos, de nossos maridos, esposas?
Enfim, depois de tantas perguntas nos vêm mais uma pergunta:
Será que teremos uma outra chance?
Para um pedido de desculpas,
Uma reconciliação,
Uma dúvida não respondida
Um amor encontrado
Uma dor desaparecida
Um grito de alívio
Um beijo, um abraço que não foi dado?
Meu Deus... nos dê forças, nos dê saúde, nos dê a chance de fazer o que deveria ser feito, consertar nossos erros, de sermos amigos, companheiros, compreensivos, mãe, pai, filha, filho, esposa, esposo.
Nos dê a chance de viver cada vez mais o amor verdadeiro de Cristo.
(Desconheço a autoria)

Todo mundo sempre costuma repetir:
"Ano-novo, vida nova".
Mas até que ponto sabemos realmente medir o peso desta afirmação e a colocamos em prática?
Se no ano que passou,você não conseguiu atingir suas metas,concretizar sonhos, acumulou mágoas e não superou desafios inesperados, agora é a hora de abrir as janelas da mente e do coração para o futuro.
É importante captar mensagens externas e não esquecer de olhar para dentro de si porque o caminho para uma vida nova passa, impreterivelmente, por nosso universo interior.
A mutação de seu momento atual, enfim, depende exclusivamente de você.
Depende do seu trabalho mental, em acreditar e realizar.
Nada, nem ninguém poderá fazer isso por você.
A ajuda pode, sim, vir de fora, mas o impulso deve partir de você.
Independentemente de sua situação atual.
Em primeiro lugar, questione com honestidade:
"Eu realmente quero mudar minha vida?"
Se a sua resposta for afirmativa, então é hora de mexer-se porque o ano-novo está aí.
Para que isto dê realmente certo, é necessário, antes de tudo, se permitir mudar.
O próximo passo é derrubar aquelas barreiras internas tão prejudiciais, como o preconceito consigo próprio, o medo, a inveja e o rancor.
E, não esqueça, o mundo ao seu redor apenas reflete o que você é.
Feliz Ano Novo!!!
(Desconheço a autoria)
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Amigos ,

É Natal ,
Noite Feliz ,
Noite de Paz .
Que na passagem desta data possamos irradiar Luz .
Luz da coragem ,
Luz da serenidade,
Luz do Perdão .
E que em 2010 possamos elevar a todos e a tudo com a passagem de nossa Luz , para que seja o melhor ano de nossas vidas .
Á todos que por aqui passaram , meus sinceros votos de um Natal de muita Luz e Paz á todos !!!!
Beijos carinhosos ,

Glauria
sábado, 19 de dezembro de 2009

Invente seu Natal!
Faça algo diferente!
Faça o melhor que puder
Com aquilo que tiver!
Enfeite-se, alegre-se.
Se não tem dinheiro,
Encha seu coração de amor!
Seja a própria árvore
Com bolinhas coloridas
E muito riso!
O calor que emana do seu abraço
Dinheiro nenhum no mundo
Poderia comprar.
Dê um abraço, um sorriso,
Um te gosto, um te amo...
...Seja você o presente!
(Leticia Thompson)

Todos os anos a cena se repete: ruas iluminadas, lojas decoradas, portas enfeitadas, confraternizações e trocas de presentes.
Está encantador passar a noite pelo centro da cidade, pelos shoppings e ver a quantidade de luzes e enfeites anunciando o Natal.
Por um momento, o mundo volta sua atenção para um pequeno cenário onde se destacam três personagens: um homem, uma mulher e uma criança deitada em uma manjedoura.
No presépio está o símbolo natalino que mais encanta, porque retrata o verdadeiro sentido do natal: o nascimento de Jesus.
Neste momento, parece que o sentido da vida torna-se simples, fácil de compreender.
Quando Maria recebeu a notícia de que seria a mãe do Salvador ela se assustou, mas também acreditou e acolheu gerar o menino em seu ventre.
José também hesitou com a notícia da gravidez de Maria, mas não temeu em acolhê-la ao seu lado e também ao neném.
Imagino que é assim que Cristo espera ser recebido ao nascer neste Natal: sendo acolhido com o coração e os braços abertos.
Todo nascimento gera alegria, em se tratando do nascimento do Salvador da humanidade a alegria é ainda maior.
Jesus é rei, mas nasceu da maneira mais simples: num estábulo, ao lado de bois e vacas, porque seus pais não encontraram hospedaria.
Hoje, talvez precisemos nos refugiar em lojas cheias e ruas congestionadas, em busca de um sentido para estarmos juntos em uma noite do ano, para celebrarmos o aniversário de um homem chamado Jesus.
Muitos o buscam entre a multidão perdida, que corre de um lado para o outro em busca de presentes e lembrancinhas.
Nos dias de hoje, o Natal tem diversos significados: para os capitalistas é tempo de lucros, para os consumistas é tempo de gastar e consumir, para os pessimistas é só mais um ano que vai acabar; para as crianças é esperança de muitos presentes, mas, para que tem fé, quem crê no amor de Deus, o Natal é um misto de festa, reflexão e esperança.
O sentido do Natal reside em cada um de nós.
Ele representa a nossa visão de mundo e ainda nossa percepção sobre o que somos e o nosso compromisso em transformarmos a realidade.
No Natal, temos a possibilidade de nos darmos a chance de sermos melhores e resgatarmos nossa essência: "a prática do bem, sem olharmos a quem".
Poderíamos fazer do Natal uma constante prática em nossa vida.
Renascendo sempre para algo melhor, nos surpreendendo a cada dia com a nossa infinita capacidade de aprimorarmos todas as nossas habilidades, sejam intelectuais, emocionais, sociais e espirituais.
Jesus pode nos inspirar todos os dias do ano, porém precisamos fazer do nosso coração uma manjedoura, sempre aberta para acolhermos a sua mensagem de amor ao próximo e discernimento sobre nosso papel no mundo dos homens.
É época de renovarmos a nossa fé com a esperança de que o nascimento de Jesus seja concreto em nossa realidade e, com isto, renasça no mundo a bondade, a fraternidade e a paz!
E para que possamos aproveitar essa época festiva devemos refletir, buscar mudanças positivas em nosso cotidiano, oferecendo nossa vida, nosso coração e nossas boas ações ao Senhor Jesus, dando verdadeiro sentido ao Natal.
Natal é tempo de paz, de luz em nosso caminho e esperança de salvação, por meio daquele que veio para nos deixar uma mensagem de fé, alegria e amor.
Que todos possamos festejar o Natal com este espírito, mesmo diante das dificuldades, das mazelas e das agruras do dia-a-dia.
Pois, relembrar que Deus enviou para nós o Salvador é motivo de festa e de renovar as esperanças.
Natal é tempo de recordar o Menino Jesus da Manjedoura, é uma data especial, carregada de uma mensagem de esperança e paz.
Natal é tempo de família reunida, de partilha e convivência, de oração e recolhimento, de revisão de vida, de reencontrar pessoas distantes, de lembrar os belos momentos, de acolher os pedidos de perdão e de recomeçar.
(José Luís Nunes é vereador em São José dos Campos )
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

“Queridas Crianças,
 
Despertei essa manhã um tanto diferente.
Estava cansado, desmotivado e com uma certa melancolia.
Tinha muitas dúvidas e uma única certeza.
Descobri que estava equivocado, em todos estes anos estive equivocado e decidi que não serei mais um Papai Noel.
Nasci em uma terra chamada Noelia, eu e todos meus amigos, assim como qualquer criança fomos criados e doutrinado para esta eterna profissão.
Aos cinco anos ganhei minha primeira rena, aos oito um trenó e aos doze ingressei na Escola Formadora de Noéis, onde aprendi a acenar, expressar meu melhor “ho,ho,ho”, a dirigir meu trenó e a falar a língua dos duendes, eternos ajudantes do Papai Noel.
Exitei por um instante, afinal tive muitas alegrias sendo um Papai Noel, lembrei do dia em que deixei minha longínqua cidade, um charmoso povoado perto das montanhas da nevadas da Noelândia, fui nomeado Papai Noel no Brasil, esta terra quente que não condiz com minha roupa e me sufoca a cada ano quando infelizmente o Natal é no verão e suporto um calor de quase quarenta graus.
Ao arrancar esta roupa vermelha que me faz suar absurdamente todos os anos neste calor do trópicos, arranco minha personalidade e em tudo o que sempre acreditei mas mesmo assim, estou feliz.
Troquei meu traje calorento por uma cueca samba canção e as botas que apertavam meus dedos por confortáveis sandálias “havaianas”.
Na semana anterior, passei disfarçado pela cidade e me deparei com essas lojas de conveniência, decidi então presentear me com uma caixa de cervejas, destas que não sei o nome e parecem ser bem “clarinhas” como um cristal.
Que gosto teria?
Nunca provei esta bebida mas já esta na hora de desfrutar tudo o que me privei nestes anos de ofício.
Penso muito no que fazer, que atitudes implicam uma mudança.
Afinal fui Santa Claus toda vida, com minhas renas, duendes, tive uma Mamãe Noel certa vez mas nos separamos.
Bem não abro mão de minha barba, essa eu deixo, a cultivei muitos anos e me apeguei a ela.
Bem queridas crianças, não sei como dizer mas lamento informar que estou me demitindo, a partir desta data deixo de existir.
Não quero ser ingrato, afinal tenho sido lembrado todos os anos e isso faz com eu me sinta orgulhoso e envaidecido.
Recebo muitas cartas e confesso que na maioria das vezes não respondo.
Este ano decidi que meu Natal será diferente.
Não posso ficar tranqüilo ou ser conivente com certas atitudes e o mundo necessita de pessoas mais úteis e importantes do que um velho como eu trajando vermelho.
Fui criado para ser um Papai Noel e está é única coisa que sei fazer, temo por estar desempregado, claro!
Mas não sou o único.
Espero que compreendam o quanto é árdua a minha tarefa, levo presentes para muitas crianças mas nenhum deles foi comprado por mim.
Todos os presentes são o resultado do trabalho e esforço dos pais que não levam mérito nenhum pois não é fácil concorrer com Papai Noel.
O mais triste é que sei que muitas crianças não ganham presentes e eu nada posso fazer mesmo estando sempre repletos de brinquedos.
Fico triste por que não sou convidado para ir em suas casas.
Sem falar na falta mais grave, todo ano sou a figura mais importante de uma festa que não é minha.
Natal não é o crescimento daquele menino chamado Jesus?
Então deixo –lhes este ano com a verdadeira essência natalina.
A celebração da vida, a comunhão entre os entes queridos, a valorização da amizade e todos os sentimentos nobres que podem ser despertados no coração de cada um.
Este é o meu presente de Natal.
Cordialmente,

Papai Noel.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Venho percebendo um fenômeno da ordem dos menos importantes, mas, ainda assim, curioso.
Antigamente, a pessoa casada que vivia um relacionamento extra-conjugal tinha o quê?
Um amante.
Homens tinham amantes, mulheres tinham amantes, e amantes não tinham a menor chance de receber alguma condescendência por parte da sociedade.
O povo caprichava na hora de estereotipá-los.
No caso das amantes, eram descritas como notívagas que vestiam vermelho, mantinham garras afiadas, lingerie de tigrinho e cabelos excessivamente compridos.
No caso dos amantes, eram homens com emprego incerto, que podiam escapar no meio da tarde, e que usavam camisas listradas.
Por que camisas listradas?
Sei lá, deve ter alguma relação com a imagem do malandro, uma coisa meio Moreira da Silva.
Mas sem o chapéu.
Os amantes exalavam luxúria.
Eram pessoas de índole duvidosa, já que pouco se importavam de estar colaborando para a ruína dos lares.
As amantes eram umas sem-vergonhas que queriam fisgar um marido a qualquer preço, os amantes eram uns farristas que divertiam-se comendo a mulher do próximo.
Um pessoal absolutamente sem coração.
Alguém ainda tem amante?
Nunca mais ouvi falar.
E olha que eu lido com gente à beça, de tudo quanto é tipo, formato, cor, idade, estado civil.
Ninguém mais tem amante.
É uma raça em extinção.
As pessoas, agora, casam e são felizes para sempre.
E, quando acham que o "pra sempre" anda meio tedioso, arranjam um namorado.
Homens têm a esposa e uma namorada.
Mulheres têm o marido e um namorado.
Nunca vi nada mais familiar.
As namoradas são estudantes, médicas, bibliotecárias, mulheres que usam jeans e camiseta, cabelo curto e unhas curtas, elegantes e discretas.
Discutem Nietzche, são companhia para um cinema, passam as festas de fim de ano com a turma sem reclamar.
Os namorados são surfistas, engenheiros, instrutores de informática.
Mandam e-mails carinhosos, sugerem discos de jazz, dizem eu te amo.
Amante é coisa de quem curte relações clandestinas, transa atrás das portas e exagera no perfume.
Uma decadência.
Os amantes foram promovidos a namorados.
Adeus vestidos vermelhos e camisas listradas.
(Martha Medeiros)
 
Por que é importante ler?
Pergunta recorrente em qualquer encontro de escritores com estudantes.
E a gente acaba desfiando um rosário de respostas prontas, um blá blá blá repetitivo, apesar de necessário.
Mas hoje vou dar um exemplo prático.
Estava lendo uma revista - nem era um livro - quando me deparei com uma entrevista feita com o chef Philippe Legendre, estrela da gastronomia francesa de quem nunca provei um ovo frito.
Ignorante sobre quem era o cara, li.
Lá pelas tantas, o repórter: "É verdade que o senhor adora caçar?"
O chef: "Eu caço o silêncio. Atiro no barulho."
Bum!
Perdizes, faisões, coelhos, sei lá o quê o tal homem caça todo final de semana - e nem me interessa.
O importante foi o impacto causado por aquelas duas frasezinhas curtas que pareciam um poema e que empurraram meu pensamento para além daquelas páginas, me puseram a pensar sobre minhas próprias perseguições.
Caço o silêncio.
Atiro no barulho.
Eu idem, monsieur.
Eu caço o sossego.
Atiro na tevê.
Eu caço afeto.
Atiro em gente rude.
Eu caço liberdade.
Atiro na patrulha.
Eu caço amigos.
Atiro em fantasmas.
Eu caço o amanhã.
Atiro no ontem.
Eu caço prazeres.
Atiro no tédio.
Eu caço o sono.
Atiro no sol.
E quando caço o sol, atiro em relógios.
Acho que é isto que a leitura faz.
Nos solta na floresta com uma arma na mão.
Nos dá munição para atirar em tudo o que nos distrai de nós mesmos, no que nos desconcentra.
O livro não permite que fiquemos sem nos escutar.
A leitura faz eu mirar em mim e acertar no que eu nem sabia que também sentia e pensava.
E, por outro lado, me ajuda a matar tudo o que pode haver em mim de limitante: preconceitos, idéias fixas, hipocrisias, solenidades, dores cultuadas.
Lendo, eu caço a mim e atiro em mim.
(Martha Medeiros)
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Quanto vale a sua vida?
Você já parou para pensar o que aconteceria se, de repente, você descobrisse que é portador de uma enfermidade que o pode conduzir para a morte, em breve tempo?
Foi uma situação dessas que aconteceu com um executivo que durante 29 anos somente viveu para o trabalho.
As suas jornadas eram de 15 a 16 horas diárias.
Férias de 30 dias, jamais!
Então, veio um dia e uma noite de febre.
Ele foi ao médico que diagnosticou nada além de sintomas de gripe, mas a febre persistia.
Exames mais acurados apontaram a possibilidade de ele ser portador de uma grave doença no pulmão.
O executivo descreve sua surpresa e suas decisões assim:
"é impressionante como a vida da gente pode mudar de sentido com uma simples radiografia.
O profissional seguro, acostumado a liderar grandes equipes, estava agora à mercê dos médicos, dos exames clínicos e, de Deus."
Uma forte crise renal aconteceu em seguida e ele viu sua vida toda passar pela mente em minutos.
Medo de deixar de viver era o que sentia.
Queria continuar vivo para ver seu primeiro filho se formar em medicina.
E ele estava apenas no segundo ano.
Queria ver o segundo filho entrar na universidade.
Ele nem vestibular havia feito ainda.
Vinte dias depois, finalmente veio o diagnóstico.
O problema do pulmão não era maligno e ele poderia se tratar no ambulatório.
No período em que aguardava o resultado da biópsia a que se submetera, ele aprendeu muito sobre muitas pessoas e o carinho que elas tinham por ele.
Uma funcionária veio lhe dizer que sua mãe estava orando por ele.
Seu gerente lhe falou que sua mãe também estava orando muito pelo seu restabelecimento.
E ele nem a conhecia.
Mas ela estava orando porque ele fora bom para seu filho, um dia.
O executivo descobriu finalmente que a mulher com a qual estava casado há vinte anos era muito mais forte do que ele supunha.
Enquanto ele se abalou, ela se manteve de ânimo firme, incentivando-o a crer e esperar o melhor.
E ela mesma deu a notícia da enfermidade do pai para os garotos.
Depois de tudo o que passou, o executivo mudou a sua forma de viver.
Acredita que Deus lhe deu um grande presente, ensinando-lhe a verdadeira importância de viver o dia-a-dia, de curtir a família e os amigos, de cuidar da saúde e, de trabalhar com prazer.
Hoje, na condição de professor, ele se envolve com os alunos muito além da sala de aula.
Aprendeu a gostar da chuva e de brincar com seu cachorro.
Passou a dar valor, de fato, à família e aos amigos.
Passou a dividir as tarefas com seus colaboradores, em vez de ser centralizador.
E concluiu, em seu depoimento:
"quero viver cada minuto como se fosse o último, já que dessa experiência ficou a impressão de que, na hora do adeus, só restarão os arrependimentos pelo que deixamos de fazer.
Espero que essa mudança seja perene.
Deus me permita aproveitar todo minuto como único, o trabalho como diversão, os amigos com paixão, minha mulher e meus filhos como verdadeiro elixir da longevidade.
E então?
Quanto vale a sua vida?
Não espere adoecer para descobrir que a saúde é precioso talento, que a família é um tesouro, e os amigos, jóias raras.
Pense nisso.
Comece desde agora a viver com intensidade, desfrutando de todas as oportunidades.
Não trabalhe somente para produzir, ganhar e crescer.
Lembre-se que o crescimento vem do prazer de realizar.
E, num dia de 24 horas, não esqueça de reservar ao menos 40 minutos para exercícios de abraços, beijos e outras delicadas demonstrações de carinho.
(Revista Exame - agosto/2000 - A segunda chance)
"Aquele era seu último dia de vida, mas ele ainda não sabia disso."
Naquela manhã, sentiu vontade de dormir um pouco mais.
Estava cansado, tinha deitado muito tarde e não havia dormido bem.
Mas logo abandonou a idéia de ficar um pouco mais na cama, e levantou-se, pensando nas muitas coisas que precisava fazer na empresa.
Lavou o rosto e fez a barba correndo, automaticamente.
Não prestou atenção no rosto cansado e nem nas olheiras escuras, resultado de noites mal dormidas.
Engoliu o café e saiu resmungando baixinho um "bom dia", sem muita convicção.
Desprezou os lábios da esposa, que se ofereciam para um beijo de despedida.
Não entendia porque ela se queixava tanto da ausência dele e vivia pedindo mais tempo para ficarem juntos.
Ele estava conseguindo manter o elevado padrão de vida da família, não estava?
Isso não bastava?
Entrou no carro e saiu.
Pegou o telefone celular e ligou para sua filha.
Sorriu quando soube que o netinho havia dado os primeiros passos.
Ficou sério quando a filha lembrou-o de que há tempos ele não aparecia para ver o neto e o convidou para almoçar.
Ele relutou bastante: sabia que iria gostar muito de estar com o neto.
Mas não podia, naquele dia, sair da empresa.
Quem sabe no próximo final de semana?
Chegou à empresa e mal cumprimentou as pessoas.
A agenda estava lotada, e era muito importante começar logo a atender seus compromissos, pois tinha plena convicção de que pessoas de valor não desperdiçam seu tempo com conversa fiada.
Na hora do almoço, pediu à secretária para trazer um sanduíche e um refrigerante diet.
O colesterol estava alto, precisava fazer um check-up, mas isso ficaria para o mês seguinte.
Começou a comer enquanto lia alguns papéis que usaria na reunião da tarde.
Nem observou que tipo de lanche estava mastigando.
Enquanto relacionava os telefonemas que deveria dar, sentiu um pouco de tontura, a vista embaçou.
Lembrou-se do médico advertindo-o, alguns dias antes, quando tivera os mesmos sintomas, de que estava na hora de fazer um check-up.
Mas ele logo concluiu que era um mal estar passageiro, que seria resolvido com um café forte, sem açúcar.
Terminado o "almoço", escovou os dentes e voltou ao trabalho. "a vida continua", pensou.
Mais papéis para ler, mais decisões a tomar, mais compromissos a cumprir.
Saiu para uma reunião já meio atrasado.
Não esperou o elevador.
Desceu as escadas pulando os degraus de dois em dois.
Entrou no carro, deu a partida e, quando ia engatar a marcha, sentiu de novo o mal estar e agora com uma dor forte no peito.
O ar começou a faltar... A dor foi aumentando... O carro desapareceu...
Os outros carros também...
Os pilares, as paredes, a porta, a claridade da rua, as luzes do teto, tudo foi sumindo diante de seus olhos, ao mesmo tempo que surgiam cenas de um filme que ele conhecia bem.
A esposa, o netinho, a filha e, uma após outra, todas as pessoas de que mais gostava.
Por que mesmo não tinha ido almoçar com a filha e o neto?
O que a esposa tinha dito à porta de casa quando ele estava saindo, hoje de manhã?
A dor no peito persistia, mas agora outra dor começava a perturbá-lo: a do arrependimento.
Ele não conseguia distinguir qual era a mais forte: a dor da coronária entupida ou a de sua alma rasgando.
Escutou o barulho de alguma coisa quebrando dentro de seu coração, e de seus olhos escorreram lágrimas silenciosas...
Queria viver, queria ter mais uma chance, queria voltar para casa e beijar a esposa, abraçar a filha, brincar com o neto...
Queria... Queria...
Mas não havia mais tempo...
..............................
Quantas pessoas estão vivendo hoje seu último dia de existência na Terra e não sabem disso!
Quantas saem do corpo físico diariamente e deixam muitas coisas por fazer!
Certamente os compromissos profissionais, a limpeza da casa, as compras, os pagamentos, outras pessoas farão.
Mas as questões afetivas, as coisas do coração, somente cada um pode deixar em dia.
Aquela visita a um amigo, o abraço de ternura num familiar querido, um beijo carinhoso na esposa ou esposo, uma palavra atenciosa a alguém que precisa, um tempo a mais para dedicar aos amores...
(Texto do livro O Sucesso é Ser Feliz, de Roberto Shinyashiki )

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“As palavras são a voz do coração. Onde quer que você vá,vá com todo o coração. Por muito longe que o espírito alcance,nunca irá tão longe como o coração.”(Confúcio)

Quem sou eu

Sou uma pessoa de bem com a vida e dificilmente você me verá de mau humor.Tento levar a risca o ditado "não faça aos outros aquilo que você não gostaria que fizessem com você". Procuro me rodear de pessoas alegres e que me olham nos olhos quando eu falo. Acredito que energia positiva atrai energia positiva.

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