terça-feira, 30 de março de 2010


Não há casal no mundo que não discuta o ciúme, que não vivencie o ciúme.
Uns levam o assunto com tranqüilidade, sentem ciúmes civilizados, que não tumultuam a relação.
E outros são atormentados por esta praga, não podem olhar para os lados que o parceiro já fica de antena ligada.
Uma chateação cotidiana.
Isso é cuidar do relacionamento?
Isso é prova de amor?
De certo modo, sim, é um zelo, um carinho – desde que as proporções sejam razoáveis.
Você não quer perder seu amor para outra pessoa, então fica de olho.
Não dá pra dizer que é uma insanidade, você está apenas reafirmando a posse do que julga ser seu.
A sensatez vai pras cucuias quando o ciúme não está mais relacionado ao presente, e sim ao passado de quem você ama, um passado que não foi compartilhado, um passado que você não conhece, um passado onde você não existia, onde você não foi traído, portanto.
Mas uma garota não quer saber de sensatez quando sente uma dor profunda ao ver, por exemplo, fotos do namorado cinco anos atrás, feliz da vida ao lado de amigos e amigas que ela não conhece.
Ela sente ciúme dos discos que foram comprados antes da relação começar, sente ciúmes dos presentes que foram recebidos antes, sente ciúmes de roupas que foram compradas sem a opinião dela, sente ciúmes das alegrias que foram vividas bem longe da sua presença.
Como você pode acreditar quando ele diz que não consegue se imaginar sendo feliz sem você, se cinco anos atrás ele estava passando férias em Trancoso com um sorriso de orelha a orelha?
Algumas pessoas não colocam os pés em lugares onde seu amor foi feliz na companhia de outros.
Se ele foi feliz em Trancoso, que Trancoso arda em chamas!
Já não é ciúmes o nome disso.
Já nem mesmo é amor.

Martha Medeiros
quinta-feira, 25 de março de 2010


Hoje aprendi que é preciso deixar que a vida te despenteie..........
por isso decidi aproveitar a vida com mais intensidade.....
O mundo é louco, definitivamente louco.
O que é gostoso, engorda......
O que é lindo, custa caro....
O sol que ilumina teu rosto, deixa rugas....
E o que é realmente bom dessa vida, despenteia.
fazer amor, despenteia......
rir às gargalhadas , despenteia........
viajar, voar, correr, entrar no mar, despenteia.........
brincar, despenteia.........
cantar até ficar sem ar, despenteia............
dançar até duvidar se foi boa ideia colocar aqueles saltos gigantes essa noite, também despenteia.......
Então, como sempe,cada vez que nos vejamos eu vou estar com o cabelo bagunçado....
mas pode ter certeza que estarei passando pelo momento mais feliz da minha vida.
É a lei da vida: sempre vai estar mais despenteada a mulher que decide ir no primeiro carrinho da montanha russa , que aquela que decide não subir.
Pode ser que me sinta tentada a ser uma mulher impecável,toda arrumada por dentro e por fora.
O aviso de páginas amarelas deste mundo exige boa aparência :
arrume os cabelos, coloque, tire, compre, corra, emagreça, coma coisas saudáveis,caminhe direito, fique séria........e talvez deveria seguir as instruções, mas quando vão me dar a ordem de ser feliz ?
Por acaso, não se dão conta que para ficar bonita eu tenho que me sentir bonita ?
A pessoa mais bonita que posso ser !!!!
O único, o que realmente importa é que ao me olhar no espelho, veja a mulher que devo ser.
Por isso, minha recomendação a todas as mulheres :
Entregue-se , coma coisas gostosas, beije, abrace , dance, apaixone-se , relaxe, viaje, pule, durma tarde, acorde cedo,corra, voe, cante...........
arrume-se para ficar linda, arrume-se para ficar confortável.
Admire a paisagem , aproveite e acima de tudo....
deixe a vida te despentear !!!!
 
( Desconheço a Autoria ) - Recebi esta mensagem por email e nao tinha os creditos . 
quarta-feira, 24 de março de 2010


A vida melhora imensamente quando você pára de deixar as coisas acontecerem e passa a fazer as coisas acontecerem.
Ao invés de ser uma vítima, seja alguém que faz.
Ao invés de procurar alguém para culpar, procure pelo que você pode fazer.
Ao invés de perguntar:
"Por que isso aconteceu comigo?", pergunte "O que posso fazer?"
Estabeleça suas prioridades e concentre-se em seus objetivos.
Nenhuma situação pode lhe derrotar quando você vive com determinação.
As coisas que lhe acontecem têm uma importância menor ao lado do que você pode fazer com elas.
Seu senso de direção, seu foco, seu comprometimento e ação eficaz guiarão você em qualquer situação, não importa o que aconteça.
Seja responsável – nos seus pensamentos, suas palavras, suas crenças, suas ações – pelas coisas que acontecem, e elas serão muito mais ao seu gosto.
Faça a vida acontecer e ela acontecerá para você também.
(Desconheço a Autoria )
segunda-feira, 22 de março de 2010


 
Não há nada que me deixe mais frustrada do que pedir Pudim de sobremesa, contar os minutos até ele chegar e aí ver o garçom colocar na minha frente um pedacinho minúscula do meu pudim preferido.
Uma só.
Quanto mais sofisticado o restaurante, menor a porção da sobremesa.
Aí a vontade que dá é de passar numa loja de conveniência, comprar um pudim bem cremoso e saborear em casa com direito a repetir quantas vezes a gente quiser, sem pensar em calorias, boas maneiras ou moderação.
O PUDIM é só um exemplo do que tem sido nosso cotidiano.
A vida anda cheia de meias porções, de prazeres meia-boca, de aventuras pela metade.
A gente sai pra jantar, mas come pouco.
Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons.
Conquista a chamada liberdade sexual, mas tem que fingir que é difícil (a imensa maioria das mulheres continua com pavor de ser rotulada de ‘fácil’).
Adora tomar um banho demorado, mas se contém pra não desperdiçar os recursos do planeta.
Quer beijar aquele cara 20 anos mais novo, mas tem medo de fazer papel ridículo.
Tem vontade de ficar em casa vendo um DVD, esparramada no sofá, mas se obriga a ir malhar.
E por aí vai.
Tantos deveres, tanta preocupação em ‘acertar’, tanto empenho em passar na vida sem pegar recuperação…
Aí a vida vai ficando sem tempero, politicamente correta e existencialmente sem-graça, enquanto a gente vai ficando melancolicamente sem tesão…
Às vezes dá vontade de fazer tudo ‘errado’.
Deixar de lado a régua, o compasso, a bússola, a balança e os 10 mandamentos.
Ser ridícula, inadequada, incoerente e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito.
Recusar prazeres incompletos e meias porções.
Até Santo Agostinho, que foi santo, uma vez se rebelou e disse uma frase mais ou menos assim: ‘Deus, dai-me continência e castidade, mas não agora’…
Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem, podemos (devemos?) desejar vários pedaços de pudim, bombons de muitos sabores, vários beijos bem dados, a água batendo sem pressa no corpo, o coração saciado.
Um dia a gente cria juízo.
Um dia.
Não tem que ser agora.
Por isso, garçom, por favor, me traga: um pudim inteiro, um sofá pra eu ver 10 episódios do ‘Law and Order’, uma caixa de trufas bem macias e o Richard Gere, nu, embrulhado pra presente.
OK?
Não necessariamente nessa ordem.
Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago…

Martha Medeiros


Depois que a mulher passa a fase de ter filhos, de acreditar no amor eterno e de ter verdadeiro pânico de entrar sozinha numa festa, a melhor coisa do mundo é ter um namorado que more em outra cidade, a no mínimo duas horas de distância de avião.
Namorar é difícil, muito mais do que parece.
Se um dos dois gosta de sair toda noite e o outro dá a vida para pegar um livro e ficar bem quietinho em casa, como é que fica?
E se alguns -eles- falam em dois telefones ao mesmo tempo, o fixo e o celular, e elas odeiam?
E ainda tem o capítulo amigos.
Depois dos 30 é difícil fazer novas amizades, e mais difícil ainda ficar amiga das mulheres dos amigos dele; e é engraçado porque eles nunca ficam amigos dos maridos de nossas amigas, somos sempre nós que temos que entrar na turma deles.
A rigor, uma mulher apaixonada não tem olhos, ouvidos, olfato, assunto, capacidade, tempo ou vontade para falar de outra coisa, a não ser dele -o que disse, será que, e por aí vai.
Pobres das amigas das mulheres apaixonadas: elas sofrem.
Sofrem mas agüentam, porque sabem que vai chegar o dia da outra ter que ouvir tudo, e uma mão lava a outra, como todo mundo sabe.
Estar apaixonada(o) é o inferno em vida.
Se vão à festa juntos, um dos dois -geralmente ele- fica feito um escoteiro, sempre alerta, olhando e avaliando as gostosas.
Ou, se é ciumento, procura descobrir para onde ela está olhando.
Como ninguém vai à festa para ficar olho no olho, dá tudo errado, e na volta para casa pode haver aquele silêncio pesado, que precede o "precisamos discutir a relação" -que tal?
Aliás, devia ficar combinado: a partir do momento em que é preciso "ter uma conversa", já acabou.
Assim não se atravessa noites falando, perdendo tempo e sofrendo -um de ansiedade, e o outro olhando discretamente o relógio, pensando que já são 2h, e o professor de ginástica vai chegar às 6h30.
Por essas razões -e muitas outras- é bom ter um namorado que more bem longe.
A cada 30 dias um encontro de uma semana, quando os dois estarão tão loucos para se ver que nada nem ninguém vai conseguir atrapalhar.
Enquanto estiverem separados, é o tempo de fazer coisas: ginástica, cuidar da pele, das plantas, cultivar o espírito -para ter assunto- e viver naquela espera deliciosa, sabendo que em pouco tempo vão estar juntos.
Durante esse afastamento, quem quiser fazer charme faz (sem exageros), quem quiser namorar (um pouco) namora, tudo pode -sem que o outro saiba, é claro.
Quando se encontrarem, por poucos dias, vai ser uma felicidade só, ou, como se diz agora, tudo de bom. Durante esse tempo, nada, rigorosamente na-da, deve atrapalhar.
Nada de brigas, discussões, ciúmes e, sobretudo, conversas.
Planos, só para daí a 30 dias, quando vão estar juntos de novo.
Alguma mulher quer isso?
Claro que não.
Elas querem namorar o tempo todo, falar com eles no telefone dez vezes por dia e, à noite, quando se encontrarem, perguntar "como foi seu dia".
Depois elas não entendem por que os homens têm tanto pânico de namorar.
Aliás, de namorar, não.
De se relacionar, como elas preferem -que coisa.

Danuza Leão


Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não-fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo à porta.
O amor não é chegado a fazer contas, não obedece a razão.
O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo.
Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano.
Isso são só referenciais.
Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.
Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.
Então que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você.
Isso tem nome.
Você ama aquele cafajeste.
Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário.
Ele não tem a maior vocação para príncipe encantado, e ainda assim você não consegue despachá-lo. Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga.
Ele toca gaita de boca, adora animais e escreve poemas.
Por que você ama este cara?
Não pergunte para mim.
Você é inteligente.
Lê livros, revistas, jornais.
Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem o seu valor.
É bonita.
Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar (ou quase).
Independente, emprego fixo, bom saldo no banco.
Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.
Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém.
Com um currículo desse, criatura, por que diabo está sem um amor?
Ah, o amor, essa raposa.
Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.
Não funciona assim.
Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC.
Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.
Honestos existem aos milhares,generosos tem às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!
Mas ninguém consegue ser do jeito do amor da sua vida!

Martha Medeiros


O contrário de bonito é feio, de rico é pobre, de preto é branco, isso se aprende antes de entrar na escola. Se você fizer uma enquete entre as crianças, ouvirá também que o contrário do amor é o ódio.
Elas estão erradas.
Faça uma enquete entre adultos e descubra a resposta certa: o contrário do amor não é o ódio, é a indiferença.
O que seria preferível, que a pessoa que você ama passasse a lhe odiar, ou que lhe fosse totalmente indiferente?
Que perdesse o sono imaginando maneiras de fazer você se dar mal ou que dormisse feito um anjo a noite inteira, esquecido por completo da sua existência?
O ódio é também uma maneira de se estar com alguém.
Já a indiferença não aceita declarações ou reclamações: seu nome não consta mais do cadastro.
Para odiar alguém, precisamos reconhecer que esse alguém existe e que nos provoca sensações, por piores que sejam.
Para odiar alguém, precisamos de um coração, ainda que frio, e raciocínio, ainda que doente.
Para odiar alguém gastamos energia, neurônios e tempo.
Odiar nos dá fios brancos no cabelo, rugas pela face e angústia no peito.
Para odiar, necessitamos do objeto do ódio, necessitamos dele nem que seja para dedicar-lhe nosso rancor, nossa ira, nossa pouca sabedoria para entendê-lo e pouco humor para aturá-lo.
O ódio, se tivesse uma cor, seria vermelho, tal qual a cor do amor.
Já para sermos indiferentes a alguém, precisamos do quê?
De coisa alguma.
A pessoa em questão pode saltar de bung-jump, assistir aula de fraque, ganhar um Oscar ou uma prisão perpétua, estamos nem aí.
Não julgamos seus atos, não observamos seus modos, não testemunhamos sua existência.
Ela não nos exige olhos, boca, coração, cérebro: nosso corpo ignora sua presença, e muito menos se dá conta de sua ausência.
Não temos o número do telefone das pessoas para quem não ligamos.
A indiferença, se tivesse uma cor, seria cor da água, cor do ar, cor de nada.
Uma criança nunca experimentou essa sensação: ou ela é muito amada, ou criticada pelo que apronta.
Uma criança está sempre em uma das pontas da gangorra, adoração ou queixas, mas nunca é ignorada.
Só bem mais tarde, quando necessitar de uma atenção que não seja materna ou paterna, é que descobrirá que o amor e o ódio habitam o mesmo universo, enquanto que a indiferença é um exílio no deserto.

Martha Medeiros



Quando sentir vontade de chorar, chore!
Deixe a lágrima rolar!
Qual adulto, idoso, criança, pode se gabar de não ter sentido um dia a necessidade de colo?
Quem atira a primeira pedra?
Por mais que sejamos fortes, não podemos fugir às tempestades da vida.
São as decepções, as perdas ou simplesmente nossas expectativas que não são correspondidas que nos fazem, independente da nossa idade ou situação, nos sentir pequenos o bastante para desejarmos colo.
E nem sempre é fácil admitir isso.
Homens não choram?
Choram sim!
Mulheres choram fácil demais?
Elas se fazem duronas também.
As crianças choram à toa.
Todo mundo chora.
Pelo menos todo mundo precisa chorar nem que seja uma vez ou outra, para aliviar a alma, para diminuir o peso do cansaço e da solidão.
O choro é sempre um sinal de apelo.
E um sinal que sempre encontra um bom samaritano no seu caminho.
Difícil resistir a alguém que chora!
É quando olhamos para alguém que vemos os olhos marejados que sentimos que esse alguém precisa de colo; nem sempre de palavras, mas colo, sempre.
Colo que pode representar um abraço mudo e apertado, um olhar compreensivo, um aperto de mão... nada toca mais nossa alma do que olhar nos olhos de alguém que chora.
E nada toca tanto alguém que chora quanto sentir a presença de alguém que o compreende.
E nas lágrimas que rolam, rola a tristeza, a insatisfação, o tédio, a dor, as dúvidas e medos.
A alma fica lavada.
Por isso chorar alivia.
Por isso chorar dá sono.
Quando acordamos depois de termos chorado, nos sentimos mais leves, nos sentimos prontos para encarar um novo dia, uma nova situação.
Então... quando sentir vontade, não se contenha!
Peça colo, peça ombro...
Deixe a lágrima rolar!
Ser forte não é ser durão ou durona; ser forte é ser capaz se reconhecer frágil e saber que dará a volta por cima; é saber que as marés podem ser altas ou baixas, mas que apesar de tudo as ondas nunca desistem do sonho de beijar a areia.
E elas beijam sempre...

Letícia Thompson
sexta-feira, 12 de março de 2010


Ser amado e amar significa “entrega em intimidade”, isto é, sintonia das emoções.
Quando entregamos uma parte do nosso espaço e tempo à pessoa amada, não significa que perdemos nossa individualidade.
Entregar-se significa deixar de viver analisando, apegando-se a velhos preconceitos.
É dar um salto no abismo, é acolher o novo de mente aberta.
Muitas pessoas não ousam sequer deixar o lar dos pais para estudar fora, com medo do novo, do imprevisível.
Quando vão a uma festa, querem saber de antemão tudo o que vai acontecer.
Quando estão com alguém, querem que as coisas aconteçam à sua maneira.
Com isso, restringem-se a uma vida repetitiva.
Numa noite escura, um homem andava no meio de uma floresta.
De repente, ele caiu.
A única coisa que conseguiu fazer foi segurar-se em um galho.
Quando olhou para baixo, só viu escuridão.
Começaram então os pensamentos catastróficos:
“Eu vou cair neste abismo e vou morrer... Este galho não vai agüentar, eu vou me machucar todo”.
À medida que o tempo passava, o galho ia se desprendendo, e cada vez mais o homem se desesperava, com medo de cair e morrer.
A claridade foi chegando com a manhã, e então ele percebeu que estava com os pés a apenas quarenta centímetros do chão e que todo o seu medo e sofrimento tinham sido infundados.
Assim fazem as pessoas que não se soltam das raízes do passado para voar em direção aos sonhos do presente.
Ficam com medo de se arrebentar, quando, na realidade, o salto a ser dado tem pouco mais de quarenta centímetros: a distância que separa o cérebro do coração.
Este é o grande salto a ser dado: parar de viver o tempo todo se analisando e deixar de ouvir o “juiz” que existe na sua cabeça.
Passar a viver os acontecimentos, em vez de ficar julgando a si mesmo, o outro e tudo o que está ocorrendo.
Muitas pessoas confundem entrega com submissão, o que é um erro, pois cada uma delas se origina em um ponto distinto da personalidade.
Enquanto a entrega tem origem na autovalorização e é movida pelo amor, a submissão decorre de um sentimento de inferioridade e é mobilizada pelo medo.
Ser amado e amar significa “entrega em intimidade”, isto é, sintonia das emoções.
Quando entregamos uma parte do nosso espaço e tempo à pessoa amada, não significa que perdemos nossa individualidade.
Na entrega, tornamo-nos transparentes para o outro, despidos de qualquer máscara, o que possibilita ao ser amado nos ver e nos sentir exatamente como somos.
Na entrega, é como se um pudesse ver o que o outro está pensando, porque estão sintonizados na mesma freqüência de sentimentos.
A confiança é o suporte básico para a entrega e necessita ser mútua, isto é, não pode ser unilateral num grande amor.
Todos temos guardados, dentro de nós, nossos segredos, nossos sentimentos, nossas dúvidas, inquietações e medos; nossa genialidade, nossa criatividade, nossa beleza, sensualidade e sexualidade; todas as nossas verdades, vivências e experiências boas e ruins, que representam o nosso tesouro íntimo e que só nós conhecemos e fazemos questão de manter no fundo do nosso ser.
Entregar-se ao outro é presenteá-lo com a chave desse cofre, é transformá-lo num explorador e co-guardião dessas riquezas.
E, na entrega mútua, os tesouros se fundem e se transformam num grande amor — cada um é depositário e depositante da riqueza dos dois.
Nessa fusão, o par de amantes transcende e se integra no Universo.
Para muitos, isso pode parecer uma grande ameaça, porque a entrega implica comprometimento com o amor.
Não se entregando profundamente a alguém, fica a pessoa se entregando aos pedacinhos a várias, o que representa desgaste, tensão e uma dicotomia muito grande.
É feita uma oferta de chaves falsas, que jamais abrirão cofre nenhum.
Conseqüentemente, também são recebidas chaves falsas.
Muitas vezes nem nós mesmos conhecemos o nosso tesouro; esquecemos o seu segredo.
Pode ser que só possamos ter acesso a ele através do amor e da entrega, porque a pessoa amada vai nos ajudar a ter coragem de mergulhar nas profundezas, sem medo do que possamos encontrar, e até mesmo nos tornar curiosos por descobrir mais.
Analisando o que temos feito na vida, vemos que, muitas vezes, nos preparamos para o banho, chegamos perto do mar, mas acreditando que a água está fria desistimos de nadar e voltamos para casa frustrados. Tendo consciência disso, podemos aprender a mergulhar nas águas do amor, ainda que elas signifiquem um banho frio.
O importante é a percepção de que frustrações desnecessárias geram um sentimento de incapacidade e que a entrega significa lançar-se neste mar — com a força dos braços e das pernas, saberemos fazer nosso corpo esquentar-se e fortalecer-se no amor.

Roberto Shinyashiki


Você gostaria de ter um amor que fosse estável, divertido e fácil.
O objeto desse amor nem precisaria ser muito bonito, nem rico.
Uma pessoa bacana, que te adorasse e fosse parceira já estaria mais do que bom.
Você quer um amor assim.
É pedir muito?
Ora, você está sendo até modesto.
O problema é que todos imaginam um amor a seu modo, um amor cheio de pré-requisitos.
Ao analisar o currículo do candidato, alguns itens de fábrica não podem faltar.
O seu amor tem que gostar um pouco de cinema, nem que seja pra assistir em casa, no DVD.
E seria bom que gostasse dos seus amigos.
E precisa ter um objetivo na vida.
Bom humor, sim, bom humor não pode faltar.
Não é querer demais, é?
Ninguém está pedindo um piloto de Fórmula 1 ou uma capa da Playboy.
Basta um amor desses fabricados em série, não pode ser tão impossível.
Aí a vida bate à sua porta e entrega um amor que não tem nada a ver com o que você queria.
Será que se enganou de endereço?
Não.
Está tudo certinho, confira o protocolo.
Esse é o amor que lhe cabe.
É seu.
Se não gostar, pode colocar no lixo, pode passar adiante, faça o que quiser.
A entrega está feita, assine aqui, adeus.
E agora está você aí, com esse amor que não estava nos planos.
Um amor que não é a sua cara, que não lembra em nada um amor idealizado.
E, por isso mesmo, um amor que deixa você em pânico e em êxtase.
Tudo diferente do que você um dia supôs, um amor que te perturba e te exige, que não aceita as regras que você estipulou.
Um amor que a cada manhã faz você pensar que de hoje não passa, mas a noite chega e esse amor perdura, um amor movido por discussões que você não esperava enfrentar e por beijos para os quais nem imaginava ter tanto fôlego.
Um amor errado como aqueles que dizem que devemos aproveitar enquanto não encontramos o certo, e o certo era aquele outro que você havia solicitado, mas a vida, que é péssima em atender pedidos, lhe trouxe esse e conforme-se, saboreie esse presente, esse suspense, esse nonsense, esse amor que você desconfia que não lhe pertence.
Aquele amor em formato de coração, amor com licor, amor de caixinha, não apareceu.
Olhe pra você vivendo esse amor a granel, esse amor escarcéu, não era bem isso que você desejava, mas é o amor que lhe foi destinado, o amor que começou por telefone, o amor que começou pela internet, que esbarrou em você no elevador, o amor que era pra não vingar e virou compromisso, olha você tendo que explicar o que não se explica, você nunca havia se dado conta de que amor não se pede, não se especifica, não se experimenta em loja – ah, este me serviu direitinho!
Aquele amor corretinho por você tão sonhado vai parar na porta de alguém que despreza amores corretos, repare em como a vida é astuciosa.
Assim são as entregas de amor, todas como se viessem num caminhão da sorte, uma promoção de domingo, um prêmio buzinando lá fora, mesmo você nunca tendo apostado.
Aquele amor que você encomendou não veio, parabéns!
Agradeça e aproveite o que lhe foi entregue por sorteio.

Martha Medeiros
segunda-feira, 8 de março de 2010

O mundo é feito por diversos tipos de mulheres:
Mulheres que curam com a força do seu amor...
Mulheres que aliviam dores com a sua compaixão...
Mulheres que cantam o que a gente sente...
Mulheres que escrevem o que a gente sente...
Mulheres glamourosas...
Mulheres maravilhosas...
Mulheres que nos fazem rir...
Mulheres batalhadoras...
Mulheres talentosas.
O Mundo também é feito por outros tipos de mulheres,nem tão conhecidas ou famosas...
Mulheres que deixam para trás tudo o que têm,em busca de uma vida nova...
Mulheres que, todos os dias, encontram-se diante de um novo começo...
Mulheres que sofrem diante das injustiças...
Mulheres que sofrem diante de perdas inexplicáveis...
Mães amorosas...
Mulheres que se submetem a duras regras...
Mulheres que se perguntam qual será o seu destino...
Mulheres que têm escritos na face todos os dias de sua vida.
TODAS, mulheres especiais...
Todas, mulheres tão bonitas quanto qualquer Estrela, porque lutam todos os dias para fazer do Mundo um lugar melhor para se viver.
8 de Março dia Internacional da Mulher!!!!
Parabéns para todas as mulheres!

Amélia que era mulher de verdade.
Eu sou apenas uma mulher.
E gostaria de reinvindicar o direito de sê-lo.
Sou vaidosa.
Uso baton pra dar cor à minha vida.
Maquiagem para parecer mais bonita.
Não faço tudo com perfeição; alguns fios de cabelo branco, apesar de todas as tentativas para evitá-los, aparecem.
Uso cremes pra retardar o envelhecimento e se à noite tenho dores de cabeça é porque me sinto cansada.
Nem sempre estou disponível e pronta e cometo erros.
Me engano, como qualquer outro ser humano normal.
Gosto de roupas, sapatos, jóias, perfumes e flores.
Um minuto de atenção me faz ganhar todo o dia.
Sou sensível, fraca, frágil.
Sou forte quando preciso.
Minha única busca: o amor e tudo o que dele resulta: crianças, trabalho, dia-a-dia e felicidade.
Mas vou além: quero segurança, andar de mãos dadas, ser pega no colo e ser chamada de rainha.
Minhas lágrimas me traem quando menos espero.
E desespero.
Detesto a solidão, a falta de atenção.
Sou impaciente e não gosto de esperar.
Não quero ser objeto e nem ter dono.
Sou capaz, por mim mesma, amando, de me entregar de todo e ser fiel.
Sem amarras, simplesmente por amor.
Posso ferir, como todas as rosas.
Mas perfumo também, dou encanto.
Ilumino o amor como só as mulheres sabem fazer.
Compenso, se assim posso dizer.
Há sempre um preço para a felicidade e tocar nela é aceitar pagar esse preço.
Sou uma Amélia dos tempos modernos.
Mais independente, sabendo o que quer.
E o que quero é ser eu mesma.

Letícia Thompson

Se há quem mereça ter um retrato dependurado na parede principal de nossa sala somos nós, mulheres.
Apesar de sermos uma miscelânea de sentimentos e atitudes, tidas como choronas, explosivas, sensíveis, brigonas, ciumentas, apaixonadas, solidárias, rancorosas, abnegadas, inteligentes... de tudo um pouco, mesmo assim esse lugar deveria ser nosso.
Sei que somos uma mistura incrível, vá nos entender, mas mesmo assim seria merecido, e com louvores.
Estamos felizes no amor?
Então não precisamos de muito, já temos o mundo: nosso emocional está equilibrado, não perdemos o prumo.
Se nossa vida afetiva vai bem, com boa vontade arrumaremos o que falta.
Somos quase todas assim.
Mas chega um momento que temos de mostrar o que é ser mulher.
Além de nosso trabalho, seja de profissional liberal ou funcionária pública ou privada, há outras tarefas que ficam a nosso encargo: marcar as consultas médicas, cuidar dos presentes das secretárias, dar atenção aos problemas infindáveis da empregada, administrar a casa, cuidar do cachorro, do gato, um papinho com as vizinhas, um papo mais ‘cabeça’ com a professora dos nossos filhos - na tentativa de provar que o guri não é maluco -, várias lembrancinhas no Natal, para levar nosso reconhecimento pelo ‘acertado’ corte de cabelo, pelas unhas feitas, pelo bom atendimento dos médicos e secretárias.
E os problemas dos filhos?
E das namoradas dos filhos?
E os problemas do condomínio - do síndico que não aparece, dos funcionários que só pedem aumento, enfim, do edifício que está prestes a implodir?
Hum...
São tantas as emoções!
E mais: recebemos e lemos as 100 dicas (urgentes) para seduzir o namorado, marido...que chegam por newsletter na nossa caixa de e-mails; somos metralhadas para freqüentar uma academia de musculação; e vamos nessa! .
E mais: temos de aprender a sorrir para seduzir!
Nada de gargalhar!
Não gargalhe!
Esta é a mais nova dica de sedução que li num portal: sorria timidamente!
Levamos 500 anos para soltar 1/2 franga, mas agora puxe a corda, fique tímida.
Deu pra nós!
Mas, apesar de tudo ficamos agradecidas pelos elogios sinceros, aos que, finalmente, conseguiram desvendar nossa alma...
Agradecidas ficamos aos que descobriram um pouco de nossas qualidades, que entenderam que não vivemos da beleza ou para ela, que isso não é o essencial, embora exista um padrão de beleza estipulado pelos centros da moda – ser ‘belamente’ alta e ossuda.
E, após essa maratona sem fim, ainda somos contestadas: uns dizem que nossa obsessão por compras e mudanças no visual é uma insatisfação própria das mulheres; outros dizem ser mais uma de nossas futilidades.
Tudo intriga da oposição; mal sabem eles que temos de matar aquele desgraçado ‘leão’ a cada dia para provarmos que não somos frágeis.
Se vamos para o shopping é com a filharada pedindo de tudo.
Mal sabem ‘eles’ que nossas manias saem ‘baratinho’, o suficiente para acertarmos os ‘ponteiros’ do nosso equilíbrio.
Ruim é ficarmos com algo entalado para a satisfação alheia.
Ou tirar 10 em comportamento, cozinhando como loucas e nos doando como doidas, tentando resolver todos os problemas da família.
Por tudo que vejo, pretendo continuar comprando meus livros e CDs; freqüentando os sebos, comprando minhas bolsas, sapatos e brincos.
Coisas não muito caras; mas, também, não gosto do ‘baratão’.
Ops! Agora menti: lembrei que adoro aquelas lojas de ‘1.99’!
Adoro aquela cacarecada barata e amontoada pelos cantos...
Acho que minha válvula de escape são as cacarecadas e os balaios da ‘Feira do Livro’ - que já vai começar.
Coisa meio estranha...
Mas deixem assim, não queiram nos entender.
Tais Luso de Carvalho

Apenas nós, do sexo feminino, temos a capacidade de fazer um monte de coisas ao mesmo tempo: somos o tipo de criatura que consegue cuidar de tudo e de todos: abraçar as causas impossíveis.
Mas, temos umas coisinhas que mexem com a estrutura do sexo oposto, como por exemplo, nunca damos por encerrada uma briga sem antes querer “discutir a relação”.
É algo para ser revisto, amigas.
Vamos ser justas, isso já virou piada, é gol contra!
Mas todas sabem o que querem: um bom pai para seus filhos, um excelente marido, um profissional bem sucedido, um companheiro másculo, sensível, decidido, organizado, simpático, cheiroso e que tenha memória de computador - para lembrar todas as datas importantes: só isso!
E mulher cobra, é terrível.
Fica no pé, arranjando confusão.
Confesso que muitas não deixam o cara respirar.
Algumas implicam até com aquele futebolzinho de fim de semana dos coitados, né?
É defeito de fábrica: nós somos de Vênus e os “anjinhos” são de Marte...
Porém temos muitas qualidades, somos heroínas: cozinhamos há milhares de anos, fazemos cursinhos de doces, salgados, frutos do mar e de ervas milagrosas, mas não passamos do status de “cozinheira”: eles fazem um mexidão, repolhudo, vagabundo, anêmico...
E no primeiro dia já são “Chef du Cuisine”!
Vejam a injustiça...
Somos nós que organizamos a casa.
Tudo funciona.
Até o presentinho de aniversário da secretária deles já está comprado!
Nunca esquecemos das datas, dos convidados e dos presentes.
Somos nós que nos esbugalhamos acompanhando os estudos dos filhos, indo às reuniões no colégio tentando convencer a diretora que o guri é “normal”; somos nós que cuidamos das roupas do batalhão, que chamamos o eletricista, o encanador, o homem da TV, da Internet, da farmácia; somos nós que cuidamos da empregada pra não demolir a casa.
É, somos nós.
Dizem que somos uma “anta” na direção do carro, mas os acidentes com mortes são causados por eles – que enchem a cara.
O máximo que fazemos é arrancar a porta do carro, dentro da garagem.
Mas não matamos ninguém; é só uma questão de visão, de manobras...
Porém, estes homens maravilhosos, dentro de suas máquinas voadoras, enlouquecem quando nos enxergam na direção do carro; qualquer coisa, meio que desafinada pelas ruas da cidade é o suficiente para abrirem o bocão e, sem cerimônia:
- FILHA DA MÃAAE!!!!!
- Ô GROOOSSO!!!
E depois de tantas gentilezas, surge o inusitado:
VAMOS DISCUTIR A RELAÇÃO!!
- Por quê? Tudo está tão bem, amor!
- Estou de saco cheio: você não notou meus brincos de zircônia; o meu esmalte “rosa bebê”; a minha bolsa “vermelho carmim”...
Você nunca enxerga, é um grosso!
E esses detalhes deixam muitas mulheres enlouquecidas...
Bem que grossura não é detalhe...
Muitos não procuram saber o que é marrom havana, marrom café...
Não sabem que nosso mundo é feito de nuances.
E ainda: carregam aquele defeito, horroroso, de berrar GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL! - numa televisão que mostra a imagem.
Mas no fundo, amigas, a culpa é nossa: lembram daquela coisa cretina - inventada por nós - de que homem tem de ser durão, não pode chorar, têm de ser machão e não pode ser tratado com muito “nhenhenhe”?
Pois é: tarde pra reclamar, amiga.
Teríamos de ter decidido isso há milhares de anos; ter permitido que extravasassem sentimentos; que chorassem; que gostassem de flores e que violência e armas não os levariam a nada.
Como nunca os levou.
Mas até hoje escuto dizer que homem não chora...
E quando vejo um que chora, seguro meu enfarto.
E depois dessa confusão, entre um homem e uma mulher, onde ambos têm suas virtudes e seus defeitos, e que mesmo sendo “os opostos”, se amam, como é que fica a relação?
Não sei, mas talvez NÃO conversando a espécie se entenda...
(Taís Luso de Carvalho)
domingo, 7 de março de 2010

A mulher madura, como a denominação o indica, é como uma fruta madura, cheia de vida e de sabor... uma fruta desejada por quem aprecia o verdadeiro paladar, por quem aprecia o melhor da vida.
Ela simplesmente viveu a vida, enfrentou os preconceitos que em outros tempos determinavam que a mulher apenas exercesse papéis secundários.
Seu amadurecimento deu-se graças à alquimia do tempo, que foi moldando suas formas e sua mentalidade...
Mudanças forjadas a custa de muita luta... principalmente uma dura luta interior, para poder se livrar de uma série de conceitos e preconceitos que lhes foram enfiados cabeça a dentro desde a mais tenra idade.
As jovens não podem fazer idéia do que foi a luta dessas encantadoras e sedutoras mulheres maduras de hoje.
Graças a essas mudanças, o seu espírito revela equilíbrio e harmonia, como em nenhuma outra fase da sua vida.
Ela já viveu muita coisa.
Já passou por vicissitudes.
Já enfrentou muitos problemas e percalços.
Quer seu espaço e seu direito à vida.
E quer viver a vida em sua plenitude.
E tem esse direito.
Direito adquirido com louvor.
Nada é promessa, nesta altura da vida, promessas não cabem mais...
É o momento de decisões de realizações.
É o fazer, ou não fazer.
Serve ou não serve.
Não pode mais aceitar enrolações.
Seu tempo é de urgência.
O passado, o presente e o futuro nela se fundem para formar um tempo único: o momento presente.
Não pode e nem quer se prender a fatos passados, nem tampouco se preocupa muito com o futuro.
Quer viver o momento, e por isso procura escolher o que quer para o hoje.
Então é bem seletiva na escolha de suas companhias.
Sabe o que quer e busca.
Vai à luta, em todos os pontos de vista.
Quem insistir em desconhecer essa sua maneira de encarar a vida, ou não for capaz de identificar que a fruta encontra-se no seu ponto certo, perderá a oportunidade e estará excluído de usufruir sua companhia.
A fruta é madura, mas para colhê-la é preciso conhecer o momento devido, sem precipitação.
O que necessita ser feito com muito tato, cuidado e carinho.
Não se pode ser afoito, nem tampouco lento demais.
Tem que ser decidido, mas chegar no tempo certo.
E isso exige um certo conhecimento da alma feminina.
Saibam que ela, por mais frágil que aparente ser, é muito segura e senhora de si, sabendo o momento certo de agir, e o faz com charme e elegância.
Delicada e incisivamente.
Não aceita "pisadas na bola".
Do ponto de vista sexual, ela tem a aprender tanto quanto a ensinar, o que estabelece um equilíbrio no relacionamento.
E tudo o que faz, ela o faz como opção.
Faz o que quer, como e quando quer, sem desvarios ou arrependimentos.
Guia-se pela sensatez.
Ela não se envergonha da sua idade.
Pelo contrario, orgulha-se dos anos vividos e de ser fruta madura.
Mas mesmo que nada diga, lamenta, interiormente, que haja quem se contente em colher uvas verdes. Lamenta principalmente por ver que não sabem lhe dar o devido valor.
Mas passa airosamente sobre tais fatos.
Sabe perfeitamente que a melhor maneira de prender o parceiro, é fazendo-o pensar que o deixa livre.
Não impõe a companhia, apenas faz-se sentir necessária.
Mostra-se criativa.
Faz com que o parceiro a veja em sua plenitude, ficando ao seu lado por desejá-la e não por aturá-la.
Afinal é uma mulher total.
Quer sentir-se valorizada.
Sabe ser companheira.
Aquela que compartilha a vida.
Que vive ao lado.
Não quer passar à frente, mas tampouco admite ficar para trás.
Tem bagagem de vida e sabe aproveitá-la.
Soube extrair da vida todas as lições, e agora as usufrui.
Sabe viver.
Quando quer, sabe amar como ninguém.
Tem a experiência e a sabedoria dos anos vividos, e sabe dosar seu desejo conforme sua vontade.
Esse é o retrato da mulher madura.
Sorte daqueles que sabem reconhecer, e dão o devido valor à sua companhia.
Quando amam, são incomparáveis.
Quando querem conquistar, o fazem com arte e decisão.
E em sua companhia, é muito fácil ter-se um lindo dia!
Marcial Salaverry

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“As palavras são a voz do coração. Onde quer que você vá,vá com todo o coração. Por muito longe que o espírito alcance,nunca irá tão longe como o coração.”(Confúcio)

Quem sou eu

Sou uma pessoa de bem com a vida e dificilmente você me verá de mau humor.Tento levar a risca o ditado "não faça aos outros aquilo que você não gostaria que fizessem com você". Procuro me rodear de pessoas alegres e que me olham nos olhos quando eu falo. Acredito que energia positiva atrai energia positiva.

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