sexta-feira, 30 de abril de 2010


Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna..
Com o tempo a repressão dos sentimentos degenera até em câncer.
Então vamos desabafar, confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos segredos, nossos pecados.
O diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia..
Se não quiser adoecer - "Tome decisão"
A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia.
A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões.
A história humana é feita de decisões. .
Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e valores para ganhar outros.
As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.
Se não quiser adoecer - "Busque soluções"
Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas.
Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo.
Melhor é acender o fósforo que lamentar a escuridão.
Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe.
Somos o que pensamos.
O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença.
Se não quiser adoecer - "Não viva de aparências"
Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando toneladas de peso... uma estátua de bronze, mas com pés de barro.
Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas.
São pessoas com muito verniz e pouca raiz.
Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.
Se não quiser adoecer - "Aceite-se"
A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos algozes de nós mesmos.
Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável.
Os que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos, destruidores.
Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é sabedoria, bom senso e terapia.
Se não quiser adoecer - "Confie"
Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras.
Sem confiança, não há relacionamento.
A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus.
Se não quiser adoecer - "Não viva SEMPRE triste!"
O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida longa.
A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive.
"O bom humor nos salva das mãos do doutor".
Alegria é saúde e terapia.

 Dráuzio Varela


Em entrevista dada pelo médico Drauzio Varella, disse ele que a gente tem um nível de exigência absurdo em relação à vida, que queremos que absolutamente tudo dê certo, e que, às vezes, por aborrecimentos mínimos, somos capazes de passar um dia inteiro de cara amarrada.
E aí ele deu um exemplo trivial, que acontece todo dia na vida da gente...
É quando um vizinho estaciona o carro muito encostado ao seu na garagem (ou pode ser na vaga do estacionamento do shopping).
Em vez de simplesmente entrar pela outra porta, sair com o carro e tratar da sua vida, você bufa, pragueja, esperneia e estraga o que resta do seu dia.
Eu acho que esta história de dois carros alinhados, impedindo a abertura da porta do motorista, é um bom exemplo do que torna a vida de algumas pessoas melhor, e de outras, pior.
Tem gente que tem a vida muito parecida com a de seus amigos, mas não entende por que eles parecem ser tão mais felizes.
Será que nada dá errado pra eles?
Dá aos montes.
Só que, para eles, entrar pela porta do lado, uma vez ou outra, não faz a menor diferença.
O que não falta neste mundo é gente que se acha o último biscoito do pacote.
Que "audácia" contrariá-los!
São aqueles que nunca ouviram falar em saídas de emergência: fincam o pé, compram briga e não deixam barato.
Alguém aí falou em complexo de perseguição?
Justamente.
O mundo versus eles.
Eu entro muito pela outra porta, e às vezes saio por ela também.
É incômodo, tem um freio de mão no meio do caminho, mas é um problema solúvel.
E como esse, a maioria dos nossos problemões podem ser resolvidos assim, rapidinho.
Basta um telefonema, um e-mail, um pedido de desculpas, um deixar barato.
Eu ando deixando de graça...
Pra ser sincero, vinte e quatro horas têm sido pouco prá tudo o que eu tenho que fazer, então não vou perder ainda mais tempo ficando mal-humorado.
Se eu procurar, vou encontrar dezenas de situações irritantes e gente idem; pilhas de pessoas que vão atrasar meu dia.
Então eu uso a "porta do lado" e vou tratar do que é importante de fato.
Eis a chave do mistério, a fórmula da felicidade, o elixir do bom humor, a razão por que parece que tão pouca coisa na vida dos outros dá errado."
Quando os desacertos da vida ameaçarem o seu bom humor, não estrague o seu dia...
Use a porta do lado e mantenha a sua harmonia.
Lembre-se, o humor é contagiante - para o bem e para o mal - portanto, sorria, e contagie todos ao seu redor com a sua alegria.
A "Porta do lado" pode ser uma boa entrada ou uma boa saída...
Experimente!

Dráuzio Varella
quinta-feira, 29 de abril de 2010


O ser humano é um animal que deu errado em várias coisas.
A maioria das pessoas que conheço, se fizesse uma terapia, ainda que breve, haveria de viver melhor.
Os problemas podiam continuar ali, mas elas aprenderiam a lidar com eles.
Sem querer fazer uma interpretação barata ou subir além do chinelo: como qualquer pessoa que tenha lido Freud e companhia, não raro penso nas rasteiras que o inconsciente nos passa e em quanto nos atrapalhamos por achar que merecemos pouco.
Pessoalmente, acho que merecemos muito: nascemos para ser bem mais felizes do que somos, mas nossa cultura, nossa sociedade, nossa família não nos contaram essa história direito.
Fomos onerados com contos de ogros sobre culpa, dívida, deveres e… mais culpa.
Um psicanalista me disse um dia:
– Minha profissão ajuda as pessoas a manter a cabeça à tona d’água. Milagres ninguém faz.
Nessa tona das águas da vida, por cima da qual nossa cabeça espia – se não naufragamos de vez –, somos assediados por pensamentos nem sempre muito inteligentes ou positivos sobre nós mesmos.
As armadilhas do inconsciente, que é onde nosso pé derrapa, talvez nos façam vislumbrar nessa fenda obscura um letreiro que diz: “Eu não mereço ser feliz.
Quem sou eu para estar bem, ter saúde, ter alguma segurança e alegria?
Não mereço uma boa família, afetos razoavelmente seguros, felicidade em meio aos dissabores”.
Nada disso.
Não nos ensinaram que “Deus faz sofrer a quem ama”?
Portanto, se algo começa a ir muito bem, possivelmente daremos um jeito de que desmorone – a não ser que tenhamos aprendido a nos valorizar.
Vivemos o efeito de muita raiva acumulada, muito mal-entendido nunca explicado, mágoas infantis, obrigações excessivas e imaginárias.
Somos ofuscados pelo danoso mito da mãe santa e da esposa imaculada e do homem poderoso, pela miragem dos filhos mais que perfeitos, do patrão infalível e do governo sempre confiável.
Sofremos sob o peso de quanto “devemos” a todas essas entidades inventadas, pois, afinal, por trás delas existe apenas gente, tão frágil quanto nós.
Esses fantasmas nos questionam, mãos na cintura, sobrancelhas iradas:
– Ué, você está quase se livrando das drogas, está quase conquistando a pessoa amada, está quase equilibrando sua relação com a família, está quase obtendo sucesso, vive com alguma tranqüilidade financeira… será que você merece?
Veja lá!
Ouvindo isso, assustados réus, num ato nada falho tiramos o tapete de nós mesmos e damos um jeito de nos boicotar – coisa que aliás fazemos demais nesta curta vida.
Escolhemos a droga em lugar da lucidez e da saúde; nos fechamos para os afetos em lugar de lhes abrir espaço; corremos atarantados em busca de mais dinheiro do que precisaríamos; se vamos bem em uma atividade, ficamos inquietos e queremos trocar; se uma relação floresce, viramos críticos mordazes ou traímos o outro, dando um jeito de podar carinho, confiança ou sensualidade.
Se a gente pudesse mudar um pouco essa perspectiva, e não encarar drogas, bebida em excesso, mentira, egoísmo e isolamento como “proibidos”, mas como uma opção burra e destrutiva, quem sabe poderíamos escolher coisas que nos favorecessem.
E não passar uma vida inteira afastando o que poderia nos dar alegria, prazer, conforto ou serenidade.
No conflitado e obscuro território do inconsciente, que o velho sábio Freud nos ensinaria a arejar e iluminar, ainda nos consideramos maus meninos e meninas, crianças malcomportadas que merecem castigo, privação, desperdício de vida.
Bom, isso também somos nós: estranho animal que nasceu precisando urgente de conserto.
Alguém sabe o endereço de uma oficina boa, barata, perto de casa – ah, e que não lide com notas frias?

Lya Luft


É lógico não querer perder.
Não deveríamos ter de perder nada:
Nem saúde, nem afetos, nem pessoas amadas.
Mas a realidade é outra:
Experimentamos uma constante alternância de ganhos e perdas.

Segundo:
Perder dói mesmo.
Não há como não sofrer.
É tolice dizer não sofra, não chore.
A dor é importante.
O luto também.

Terceiro:
Precisamos de recursos internos para enfrentar a tragédia e a dor.
A força decisiva terá que vir de nós, de onde foi depositada a nossa bagagem.
Lidar com a perda vai depender do que encontrarmos ali.
A tragédia faz emergir forças inimagináveis em algumas pessoas.
Por mais devorador que seja, o mesmo sofrimento que derruba faz voltar a crescer.
Quando é hora de sofrer não temos de pedir licença para sentir, e esgotar, a dor.
O luto é necessário, ou a dor ficará soterrada, seu fogo queimando nossas últimas reservas de vitalidade e fechando todas as saídas.
Aprendi que a melhor homenagem que posso fazer a quem se foi é viver como ele gostaria que eu vivesse:
bem, integralmente, saudavelmente, com alegrias possíveis e projetos até impossíveis.
Primeiro, não queremos perder.
Lya Luft


Não lembro em que momento percebi que viver deveria ser uma permanente reinvenção de nós mesmos — para não morrermos soterrados na poeira da banalidade embora pareça que ainda estamos vivos.
Mas compreendi, num lampejo: então é isso, então é assim.
Apesar dos medos, convém não ser demais fútil nem demais acomodada.
Algumas vezes é preciso pegar o touro pelos chifres, mergulhar para depois ver o que acontece: porque a vida não tem de ser sorvida como uma taça que se esvazia, mas como o jarro que se renova a cada gole bebido.
Para reinventar-se é preciso pensar: isso aprendi muito cedo.
Apalpar, no nevoeiro de quem somos, algo que pareça uma essência: isso, mais ou menos, sou eu.
Isso é o que eu queria ser, acredito ser, quero me tornar ou já fui.
Muita inquietação por baixo das águas do cotidiano.
Mais cômodo seria ficar com o travesseiro sobre a cabeça e adotar o lema reconfortante:
"Parar pra pensar, nem pensar!"
O problema é que quando menos se espera ele chega, o sorrateiro pensamento que nos faz parar.
Pode ser no meio do shopping, no trânsito, na frente da tevê ou do computador.
Simplesmente escovando os dentes.
Ou na hora da droga, do sexo sem afeto, do desafeto, do rancor, da lamúria, da hesitação e da resignação.
Sem ter programado, a gente pára pra pensar.
Pode ser um susto: como espiar de um berçário confortável para um corredor com mil possibilidades.
Cada porta, uma escolha.
Muitas vão se abrir para um nada ou para algum absurdo.
Outras, para um jardim de promessas.
Alguma, para a noite além da cerca.
Hora de tirar os disfarces, aposentar as máscaras e reavaliar: reavaliar-se.
Pensar pede audácia, pois refletir é transgredir a ordem do superficial que nos pressiona tanto.
Somos demasiado frívolos: buscamos o atordoamento das mil distrações, corremos de um lado a outro achando que somos grandes cumpridores de tarefas.
Quando o primeiro dever seria de vez em quando parar e analisar: quem a gente é, o que fazemos com a nossa vida, o tempo, os amores.
E com as obrigações também, é claro, pois não temos sempre cinco anos de idade, quando a prioridade absoluta é dormir abraçado no urso de pelúcia e prosseguir, no sono, o sonho que afinal nessa idade ainda é a vida.
Mas pensar não é apenas a ameaça de enfrentar a alma no espelho: é sair para as varandas de si mesmo e olhar em torno, e quem sabe finalmente respirar.
Compreender: somos inquilinos de algo bem maior do que o nosso pequeno segredo individual.
É o poderoso ciclo da existência.
Nele todos os desastres e toda a beleza têm significado como fases de um processo.
Se nos escondermos num canto escuro abafando nossos questionamentos, não escutaremos o rumor do vento nas árvores do mundo.
Nem compreenderemos que o prato das inevitáveis perdas pode pesar menos do que o dos possíveis ganhos.
Os ganhos ou os danos dependem da perspectiva e possibilidades de quem vai tecendo a sua história.
O mundo em si não tem sentido sem o nosso olhar que lhe atribui identidade, sem o nosso pensamento que lhe confere alguma ordem.
Viver, como talvez morrer, é recriar-se: a vida não está aí apenas para ser suportada nem vivida, mas elaborada.
Eventualmente reprogramada.
Conscientemente executada.
Muitas vezes, ousada.
Parece fácil: "escrever a respeito das coisas é fácil", já me disseram.
Eu sei.
Mas não é preciso realizar nada de espetacular, nem desejar nada excepcional.
Não é preciso nem mesmo ser brilhante, importante, admirado.
Para viver de verdade, pensando e repensando a existência, para que ela valha a pena, é preciso ser amado; e amar; e amar-se.
Ter esperança; qualquer esperança.
Questionar o que nos é imposto, sem rebeldias insensatas mas sem demasiada sensatez.
Saborear o bom, mas aqui e ali enfrentar o ruim.
Suportar sem se submeter, aceitar sem se humilhar, entregar-se sem renunciar a si mesmo e à possível dignidade.
Sonhar, porque se desistimos disso apaga-se a última claridade e nada mais valerá a pena.
Escapar, na liberdade do pensamento, desse espírito de manada que trabalha obstinadamente para nos enquadrar, seja lá no que for.
E que o mínimo que a gente faça seja, a cada momento, o melhor que afinal se conseguiu fazer.

Lya Luft


Às vezes parece que todos os caminhos se encontram fechados, que a noite é eterna, que o inverno congelou os corações, que não existem mais rosas, que o teu destino é somente as lágrimas, que não existe senão solidão para ti, que as estrelas desapareceram, que o sorriso se apagou sobre a terra, que os dias são curtos e chuvosos, que as noites são intermináveis e sem lua, que não tem espaço algum para teus pés, que não existe saída na rua de tua vida, que a indiferença e a desilusão aprisionaram teu coração...
Porém, ainda assim, podes confiar que tu és um caminho eterno e aberto, que tu és um dia luminoso, que em tua alma não existe estações, elas somente existem em tua mente, que até no deserto mais árido e seco há uma flor, que as lágrimas, como a água dão vida e fecundidade, que tu és o melhor amigo de ti mesmo, que tua alma é um céu cheio de luz e de estrelas, que dentro de ti o rosto da vida está sorrindo, que em ti o sol está radiante, só é noite se você virar as costas, o mundo é imenso, não estejas alheio, é somente teu, porque tu és o mundo, que norte, sul, este e oeste são pontos para tua eleição, Que você é o amor pleno.
Estás destinado a dar mais do que receber.
Tenha confiança porque mesmo que tua mente te fale de portas fechadas e solidão, isso é um engano temporal e passageiro.
Você está destinado a ser luz para muitos que necessitam de tua luz e de teu amor.
Não fique isolado em teu canto.

Dario Lostado


Muita gente quer atingir a meta sem ter saído do ponto de partida.
Querem chegar a ser alguma coisa sem ter feito coisa nenhuma para isso.
Há ainda os que caminham na direção contrária. Em busca de alegria, alimentam-se de sensacionalismo mórbido*.
Querem a paz, mas buscam agitação e ruído.
Querem a paz para o mundo, mas introduzem a guerra em casa e na família.
Querem desenvolver personalidade forte, mas vivem amarrados aos convencionalismos sociais.
Querem, saber muita coisa sem nada estudar.
Querem ser amados sem amar, sem aumentar o amor em seu coração.
Querem ser ouvidos, mas não ouvem.
Querem a saúde, mas envenenam o corpo e a mente.
Querem chegar a algum lugar sem ter saído do casulo.
Querem que o mundo melhore, mas não melhoram o seu pequeno mundo.
Querem justiça, mas são injustos.
Se você quer alcançar um fim, precisa usar os meios.
Se você quer atingir a meta, decida-se a partir.

(Do livro de Dario Lostado, A Alegria de Ser Você Mesmo )
segunda-feira, 26 de abril de 2010


Permita-me pegar na sua mão e carinhosamente te conduzir pela estrada da vida, mostrando aqui e ali pedaços de sua própria existência.
Lembra-se do seu nascimento?
Possivelmente não.
Quando você nasceu, milhares de anjos acompanharam seu parto e seguiram com você pelos primeiros anos de sua vida, sendo guiados por Deus para que não te faltasse proteção nos momentos de maior risco, e assim, você superou doenças como a catapora, a rubéola, diversas gripes e inflamações de nariz, garganta, ouvido, febre dores diversas, mas sempre assistido pelos anjos.
Lembra-se do seu primeiro dia na escola?
Você se sentiu sozinho? abandonado?
Nesse dia, todos os anjos que te acompanharam desde o nascimento estavam ali, firmes, felizes e fazendo festinha com você, te apoiando nesse passo tão importante, por isso você ficou na escola, por isso foi descobrindo coisas agradáveis naquele lugar que a cada dia se parecia mais com a sua própria casa.
Lembra do primeiro amor?
Você se lembra de ter sentido aquele calorzinho gostoso ao olhar para alguém e que seu olhar parecia só querer olhar para aquela pessoa?
Ah! que momento maravilhoso, que os anjos assistiam maravilhados e tocados pela energia desse amor puro e doce.
Venha agora ver o seu primeiro beijo, meio desajeitado é claro, mas quantas energias, quantas surpresas nesse encontro de milhares de emoções, lembra do seu coração disparado?
Nesse momento, os anjos fecharam os olhos para te deixar mais a vontade, mas mesmo assim, estavam presentes e felizes com sua emoção.
Um dia, a decepção bateu na sua porta, a dor, essa "instrutora dura" te mostrou de maneira muito marcante que sofremos, que nosso coração sofre com desenganos, com ciúme, com traições e até com sonhos desfeitos.
Nesse dia, os anjos se reuniram e fizeram um pacto, resolveram te cercar ainda mais com carinho e atenção, pois a partir dessa primeira experiência com a dor, eles sabiam que você iria sentir mais vezes essa emoção que apesar de dura e difícil, é necessária para a correção de caminhos, de atitudes, e é puro ensinamento.
Nesse dia, em que a dor te visitou pela primeira vez, você não viu, mas os anjos que te acompanham viram que do céu desceu uma luz muito suave, que banhou todo o seu ser, que tentou de todas as maneiras tocar seu coração, tentou por muitas vezes acalmar seu desespero, e mesmo sem você perceber, essa luz foi te consolando, foi te amparando, foi te trazendo de volta para a realidade, foi te mostrando que após a dor pode existir um caminho florido, um caminho mais fácil de seguir, pois com a dor que você sentiu, você acabou descobrindo o que fazer para não sofrer mais com aquela situação.
Essa é a missão da dor, ensinar onde o amor não conseguiu mostrar a verdade.
Essa luz que te ajudou nesse momento de maior dor, essa luz, é claro que é Jesus, que no seu infinito amor por você, está sempre presente em sua vida para te dizer o quanto te ama, o quanto te quer bem e acredita em você.
Que essa luz te banhe hoje e sempre com o infinito amor e paz!

Paulo Roberto Gaefke


Hoje é um dia especial.
Um dia que não aceita lamentações.
Um dia em que é possível reverter a dor em alegria.
Transformar a derrota em escada para a vitória.
Renovar as esperanças de viver um grande amor mais uma vez.
Hoje é o dia em que a canção fala de novos hérois, e o meu herói é você.
Quem machucou seu coração?
Pobre infeliz que não sabe o que vai perder.
Quem negou aquela ajuda que você espera?
Coitado de quem não acreditou em você, nem imagina a besteira que fez.
Nesse dia de transformação, você é um grande sol, cujos raios aquecem os sonhos mais distantes.
Como é bom estar perto de você.
Seu sorriso, seu jeito meigo de falar.
Sua educação, suas boas maneiras.
Tudo em vocêconvence as pessoas sem muito esforço.
Vai, abre seu melhor sorriso e mostra para o mundo quem é você.
Mostra a vitória que está escondida em suas mãos.
Abre os dedos devagar.
Solte o pássaro da felicidade que está escondido em sua mão.
As lindas penas do pássaro são seus sonhos.
Os olhos brilhantes, seu carisma.
A boca exuberante é a sua certeza.
O canto é a sua vontade de acertar, de realizar.
Me responde então: quem vai resistir ao seu encanto?
Ninguém!
É preciso apenas que você descubra que hoje, como todos os dias de sua vida, é um dia especial demais para você jogar fora com pensamentos e sentimentos negativos.
Sabe aquele doce gostoso que nem em sonho você despreza?
Pois é, o dia de hoje é tão especial, tão maravilhoso que nada, nem ninguém merece estragá-lo!.
Aproveita. É o seu dia!.
Prá que chorar neste dia tão maravilhoso?
Fecha os olhos. Faz um pedido.
Melhor, faça dois pedidos.
Você merece mais, muito mais.

Paulo Roberto Gaefke


Já que é  inevitável ter inimigos, a coisa melhor do mundo é ter um de verdade: que te odeie com lealdade e sinceridade -sem nenhum fingimento.
Ele é capaz de falar mal de você em público sem ter, em momento algum, medo de que repitam o que ele disse.
E também pode te dar um tiro ou uma facada, mas sem nunca te enganar -sempre numa boa.
Não é, positivamente, do tipo que diz "vou te contar uma coisa, mas não repita, fica só entre nós".
Dele você pode esperar sempre o pior: que impeça que aquele negócio que estava planejando havia anos se realize, que diga àquela gata que está povoando seus sonhos que você é um cafajeste, que o dinheiro que você esbanja vem do tráfico de drogas -ou coisas ainda piores.
Sabendo do que ele é capaz, você pode sempre se defender -o que é mais fácil do que lidar com a hipocrisia.
Como guerra é guerra, nada que ele faça de ruim poderá surpreender -essa é a vantagem de ter um inimigo leal.
Quando se encontram num restaurante, você já sabe que deve ficar alerta e se sentar de costas para a parede, como fazem os malandros.
Ele é capaz de seduzir sua filha menor, de contratar alguém para roubar seus documentos e de jurar sobre a Bíblia sagrada que viu você subornando um político.
Tudo faz parte, e quanto mais coisas ele fizer contra você, mais você aprende a se defender; como se aprende com um inimigo assim -ah, como se aprende.
Perigosos mesmo são os pseudo-amigos, aqueles que te tratam bem e que volta e meia fazem um comentário sobre você -maldoso e irônico, mas não tão maldoso a ponto de chocar-, afinal, é apenas uma brincadeira, será que você perdeu o humor?
E aquele que passou anos construindo a imagem do bom caráter de carteirinha pode fazer você levar a vida inteira na dúvida, sem ter coragem de encarar a verdade: que se trata apenas de um crápula.
A tal da imagem ilude muita gente, que durante anos pensa que o personagem é defensor das boas causas, dos fracos e oprimidos, e sempre politicamente correto -faz parte do modelo, claro.
Incapaz de encarar uma briga de frente, ele não consegue nem ter inimigos, pois, como ser humano, não passa de uma fraude -e de um covarde.
Está sempre atrás de alguma vantagem -alguma pequena vantagem- e frequentemente comete traições -pequenas traições que dificilmente poderão ser comprovadas.
E se alguém ousar acusá-lo de alguma coisa, sempre haverá alguém para defendê-lo -afinal, de uma pessoa com um passado tão correto, só um louco ousaria dizer alguma coisa.
Suas maldades e falhas de caráter nunca são grandiosas, porque nada nele é grandioso.
Suas maldades são pequenas, porque tudo o que ele faz é pequeno; pequeno como sua pessoa, como sua alma.
Mas, às vezes, se tem que conviver com gente assim -como fazer?
Se for seu caso, não faça nenhum tipo de concessão.
Cometa um assassinato, internamente, e esqueça de que ele existe -mas esqueça mesmo.
Mas atenção: é importante que ele saiba que você sabe perfeitamente quem ele é.
Fique cego quando passar por ele, e se alguém mencionar seu nome, não ouça; esqueça das mesquinharias de que é capaz um pobre ser humano.
E valorize seus inimigos, os bons.
Eles estão sempre dispostos a liquidar com você, mas sempre com a maior lealdade.

Danuza Leão


Quando acontece uma coisa bem boa, qual é meu primeiro impulso?
Contar para alguém; aliás, contar para vários alguéns, contar para o mundo.
Eu pego o telefone e vou ligando, pela ordem de amizade, só que nem sempre o universo conspira a meu favor.
Outro dia, às 2h da tarde, tive uma boa notícia e corri para o telefone.
Na primeira chamada, atendeu a secretária eletrônica, mas nem deixei recado.
Na segunda, o celular estava fora de área, na terceira, ouvi um "não está dando para falar agora, te ligo mais tarde"; a partir daí, nem lembro mais.
Só poderia contar minha alegria a alguém muito íntimo, e tive aí o primeiro susto: quantos amigos íntimos eu tenho?
Poucos, muito menos do que eu imaginava.
Será que Roberto Carlos conseguiu ter 1 milhão de amigos?
Se eu tenho tão poucos, a culpa deve ser minha, claro, que não procuro ninguém, e quando me convidam para alguma coisa, com raras exceções, arranjo uma desculpa e digo que não posso ir.
Aí fico pensando: preciso mudar.
Vou começar abrindo minha agenda e ligando para pessoas que não vejo há séculos para dar um alô, dizer que estou com saudades, perguntar pela vida e terminar a conversa com o inevitável "vamos combinar de almoçar, te ligo".
E aí, vou ligar?
Já sei que não, e se a pessoa me ligar, talvez diga que estou cheia de trabalho, na segunda-feira vou viajar, que telefono quando voltar.
Difícil ser difícil, e difícil deixar de ser.
Com tudo isso até me esqueci do principal: continuei sem ter ninguém com quem compartilhar minha alegria.
E é curioso: se minha alegria era tão grande, por que ela não me bastava, por que a necessidade de contar para o mundo?
Será que não posso ser feliz sozinha?
Por que será que quando se trata de boas coisas preciso que o universo saiba, e quando estou triste prefiro ficar muda, sozinha?
Fiquei pensando em tudo isso, mas continuei sem ter com quem falar sobre minha alegria, que àquelas alturas nem era mais tão grande assim.
O dia foi passando e eu esperando que meus poucos amigos íntimos chegassem em casa para poder contar. Às 7h recomecei a telefonar, e mesmo sem todo aquele entusiasmo, fui logo contando o "acontecido".
A reação foi morna. "Ah, mas que ótimo, parabéns, você deve estar feliz".
Mais uma ou duas frases sobre o assunto, e a conversa passou a ser a de sempre: a violência do Rio, o quanto vão roubar com as obras da Olimpíada, a próxima eleição, a dieta que não se consegue fazer, a ginástica que vai mal, e daí a pouco a conversa acabou, com um "vamos ver se a gente almoça no fim de semana", e ponto.
Um pouco mais, um pouco menos, foi igual com todos os meus poucos amigos íntimos, e minha alegria, que tinha sido tão grande, murchou.
Eu é que sou louca, pensei, afinal não havia motivo para tanta euforia.
Ou será que havia?
E lembrei de meu pai e de minha mãe; os pais são as únicas pessoas que têm todo o tempo do mundo para nos ouvir e são solidárias não só nas nossas tristezas como também nas nossas felicidades.
Estou sendo injusta, nossos analistas também nos ouvem; mas às vezes a gente precisa mais do que de quem nos ouça.
Precisa que nos ouçam com afeto.

Danuza Leão


Você não sabe o quanto é perigoso quando alguém resolve virar sua escrava.
Se você se distrair e deixar, vai se arrepender um dia, e amargamente.
Essas pessoas são fiéis, devotadas e estão sempre à disposição.
No início são maravilhosas, e se você se deixar levar, quando abrir os olhos, adeus independência, privacidade, vida própria.
Começa devagar: naquele domingo que você está resfriada, ela chega com os jornais, pão fresquinho, vitamina C e aspirina -tem melhor?
Você fala em trocar o forro do sofá, e ela conhece um estofador bem baratinho e bem rápido; ah, quer vender a poltrona?
Ela tem o telefone de um homem que compra móveis usados.
Quem não quer uma amiga dessas?
Ela começa a fazer tudo e você vai deixando; porque é fácil, porque é cômodo, porque todo mundo quer mesmo é moleza.
Ela se aproveita e começa a ocupar vários espaços em sua vida.
Um dia chega de Petrópolis com dois cachos de banana-ouro que comprou na estrada.
Da outra vez é um isopor cheio de camarão fresquinho, que não é de cativeiro, trazido de Cabo Frio; com este presentão, começa a se sentir com total liberdade de chegar e ir tocando a campainha sem ter nem avisado que vinha; afinal, podia estragar, com o calor.
Quando você se espanta com tanta coisa na geladeira -afinal, mora sozinha-, vem a sugestão: uma moqueca no almoço de domingo -que ela mesma vai fazer, é claro.
Também vai trazer a sobremesa, e uns amigos -e por acaso você pode dizer que não?
Ela não dá trégua: quando você cai em depressão, indica um analista; quando a cara pendura, um cirurgião plástico; quando a televisão quebra, um técnico que chega na hora marcada -e por aí vai.
Se você se distrair, ela fez você trocar de supermercado, mudar o tipo de alimentação, de religião e de partido político.
Ah, e induz você a marcar hora com o médico da moda, que faz medicina ortomolecular.
Ela vai ouvir seus problemas, dar palpites, conselhos, e estará sempre à sua disposição, dia e noite, para o que quer que seja.
Quando sua empregada some, te arranja outra de total confiança; te ajuda nas coisas mais insuportáveis, tipo entrar na fila do correio para mandar uma encomenda pelo Sedex (faz o embrulho e tudo), leva seu cachorro ao veterinário e descola um atestado médico -quem não precisa de um, às vezes?
Um dia você pensa: como tem sorte de ter uma amiga assim.
Lembra do tempo em que morava fora do Brasil e se quebrasse a perna não tinha nem para quem telefonar, pedindo ajuda.
Que felicidade ter alguém sempre por perto, sempre disponível, com quem pode contar para tudo, absolutamente tudo; até ir a uma delegacia para ser testemunha de uma batida de carro ela já foi, existe prova maior de amizade?
Pensa que, se ela resolvesse mudar de cidade ou de país, como sua vida ficaria difícil -ah, não gosta nem de pensar.
Como ninguém controla os pensamentos, viaja, e chega até a pensar que abusa; afinal, mais que uma amiga, ela é praticamente uma escrava.
Mal sabe que é exatamente o contrário.
Quem virou a escrava, na verdade, foi você -tudo, aliás, que a outra pretendia.
Ah, Freud.
 
Danuza Leão

terça-feira, 20 de abril de 2010


Frequentemente, eu me pergunto:
" O que cada um de nós está fazendo neste planeta?
Se a vida for somente tentar aproveitar o máximo possível as horas e minutos, esse filme é bobo.
Tenho certeza de que existe um sentido melhor em tudo o que vivemos.
Para mim, nossa vinda ao planeta Terra tem basicamente dois motivos:
- evoluir espiritualmente e
- aprender a amar melhor.
Todos os nossos bens na verdade não são nossos.
Somos apenas as nossas almas.
E devemos aproveitar todas as oportunidades que a vida nos dá para nos aprimorarmos como pessoas.
Portanto, lembre sempre que os seus fracassos são sempre os melhores professores e é nos momentos difíceis que as pessoas precisam encontrar uma razão maior para continuar em frente.
As nossas ações,especialmente quando temos de nos superar, fazem de nós pessoas melhores.
A nossa capacidade de resistir às tentações,aos desânimos para continuar o caminho é que nos torna pessoas especiais.
Ninguém veio a essa vida com a missão de juntar dinheiro e comer do bom e do melhor.
Ganhar dinheiro e alimentar-se faz parte da vida,mas, não pode ser a razão da vida.
Tenho certeza de que pessoas como Martin Luther King, Mahatma Ghandi, Nelson Mandela, Madre Tereza de Calcutá, Irmã Dulce, Betinho e tantas outras anônimas, que lutaram e lutam para melhorar a vida dos mais fracos e dos mais pobres, não estavam motivadas pela idéia de ganhar dinheiro.
O que move essas pessoas generosas a trabalhar diariamente, a não desistir nunca?
A resposta é uma só: a consciência de sua missão nesta vida.
Quando você tem a consciência de que através do seu trabalho você está realizando sua missão você desenvolve uma força extra, capaz de levá-lo ao cume da montanha mais alta do planeta.
Infelizmente, muita gente se perde nesta viagem e distorce o sentido de sua existência pensando que acumular bens materiais é o objetivo da vida.
E quando chega no final do caminho percebe que o caixão não tem gavetas e que ela só vai poder levar daqui o bem que fez às pessoas.
Se você tem estado angustiado sem motivo aparente está aí, um aviso para parar e refletir sobre o seu estilo de vida.
Escute a sua alma: ela tem a orientação sobre qual caminho seguir.
Tudo na vida é um convite para o avanço e a conquista de valores,na harmonia e na glória do bem.

( Roberto Shinyashiki )


Que Deus não permita que eu perca o ROMANTISMO, mesmo eu sabendo que as rosas não falam.
Que eu não perca o OTIMISMO, mesmo sabendo que o futuro que nos espera não é assim tão alegre.
Que eu não perca a vontade de VIVER, mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos, dolorosa...
Que eu não perca a vontade de ter grandes AMIGOS, mesmo sabendo que, com as voltas do mundo, eles acabam indo embora de nossas vidas...
Que eu não perca a vontade de AJUDAR as pessoas, mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver, reconhecer e retribuir esta ajuda.
Que eu não perca o EQUILÍBRIO, mesmo sabendo que inúmeras forças querem que eu caia.
Que eu não perca a VONTADE de amar, mesmo sabendo que a pessoa que eu mais amo, pode não sentir o mesmo sentimento por mim..
Que eu não perca a LUZ e o BRILHO no olhar, mesmo sabendo que muitas coisas que verei no mundo, escurecerão meus olhos...
Que eu não perca a GARRA, mesmo sabendo que a derrota e a perda são dois adversários extremamente perigosos.
Que eu não perca a RAZÃO, mesmo sabendo que as tentações da vida são inúmeras e deliciosas.
Que eu não perca o sentimento de JUSTIÇA, mesmo sabendo que o prejudicado possa ser eu.
Que eu não perca o meu forte ABRAÇO, mesmo sabendo que um dia meus braços estarão fracos...
Que eu não perca a BELEZA e a ALEGRIA de ver, mesmo sabendo que muitas lágrimas brotarão dos meus olhos e escorrerão por minha alma...
Que eu não perca o AMOR por minha família, mesmo sabendo que ela muitas vezes me exigiria esforços incríveis para manter a sua harmonia.
Que eu não perca a vontade de doar este enorme AMOR que existe em meu coração, mesmo sabendo que muitas vezes ele será submetido e até rejeitado.
Que eu não perca a vontade de ser GRANDE, mesmo sabendo que o mundo é pequeno...
E acima de tudo...
Que eu jamais me esqueça que Deus me ama infinitamente, que um pequeno grão de alegria e esperança dentro de cada um é capaz de mudar e transformar qualquer coisa, pois.... a vida é construída nos sonhos e concretizada no amor!

Chico Xavier


Não desanimes.
Persiste mais um tanto.
Não cultives o pessimismo.
Centraliza-te no bem a fazer.
Esquece as sugestões do medo destrutivo.
Segue adiante, mesmo varando a sombra dos próprios erros.
Avança ainda que seja por entre lágrimas.
Trabalha constantemente.
Edifica sempre.
Não consintas que o gelo do desencanto te entorpeça o coração.
Não te impressiones à dificuldade.
Convence-te de que a vitória espiritual  é construção para o dia a dia.
Não desistas da paciência.
Não creias em realização sem esforço.
Silêncio para a injúria.
Olvido para o mal.
Perdão às ofensas.
Recorda que os agressores são doentes.
Não permitas que os irmãos desequilibrados te destruam o trabalho ou te apaguem a esperança.
Não menosprezes o dever que a consciência te  impõe.
Se te enganaste em algum trecho do caminho, reajusta a própria visão e procura o rumo certo.
Não contes vantagens nem fracassos.
Estuda buscando aprender.
Não se voltes contra ninguém.
Não dramatizes provações ou problemas.
Conserva o hábito da oração para que  se te faça luz na vida íntima.
Resguarda-te em Deus e persevera no trabalho que Deus te confiou.
Ama sempre, fazendo pelos outros o melhor que possas realizar.
Age auxiliando.
Serve sem apego.
E assim vencerás.

Francisco Cândido Xavier


Freud já dizia “nada é meramente psíquico ou meramente somático..."
Você pode se enganar e enganar muitas pessoas fazendo o papel de bonzinho, de coitadinho ou contar mentiras para não ferir essa ou aquela pessoa.
Você pode esconder tudo de todo mundo, mas o seu corpo sente e reage as agressões que você tem cometido contra ele.
Se você continua naquele relacionamento que não suporta mais, naquela rotina que tira a sua alegria, naquela sociedade que já se desgastou, naquele emprego que rouba o seu prazer, ou naquela amizade mais falsa que nota de R$ 60,00, o seu corpo vai sentir essas emoções e como uma bateria, vai carregar e armazenar esses sentimentos, até que um dia vai explodir como bomba atômica.
Desde crianças, somos obrigados a segurar ás emoções.
Muitos pais ensinam que chorar é "sinal de fraqueza", "masturbação é pecado", "sexo é vergonhoso e ter prazer é coisa de pessoas sem vergonha".
Desde muito pequeno, vamos sendo castrados em nossos sentimentos e emoções e quando podemos tomar nossas próprias decisões, em nome de "convenções da sociedade", seguramos nossa raiva, nossa indignação, não abraçamos nossos amigos, não beijamos mais por uma vergonha besta e rídicula.
A menina não abraça a menina por ter medo de ser chamada de "sapatão", o menino não abraça o menino com medo de ser chamado de "bicha" e os homossexuais, escondem seus sentimentos com medo de serem rechaçados pela família e pela "comunidade".
Assim, vamos armazenando sentimentos que precisam sair de alguma forma, e normalmente, todas as emoções se traduzem em raiva e/ou tristeza, uma sombra que se esconde por trás de sua aparente figura. Quanto mais tempo você sofrer calado, mais doente vai ficar...
Carl e Stephanie Simonton dirigem o "Cancer Counseling and Research Center de Dallas", Texas , ele é um médico radioterapeuta, especializado no tratamento do Câncer.
Stephanie é formada em Psicologia.
Eles defendem a idéia de que as doenças sofrem grande influência psicológica.
O casal, concluiu que uma doença não é só um fato físico, e sim, um problema que diz respeito à pessoa como um todo; corpo, emoções e mente.
As emoções e a mente tem uma certa função na reação ao Câncer e na sua recuperação.
O Câncer, por exemplo, surge como uma indicação de problemas em outras áreas da vida da pessoa, agravados ou compostos de uma série de "problemas" que surgem de 6 a 18 meses antes de aparecer o Câncer.
Foi observado que as pessoas reagiram a esses "problemas" com um sentimento de falta de esperança, desespero, desistindo de lutar por uma vida melhor.
Acredita-se que essa reação emocional dispara um conjunto de reações fisiológicas que diminuem as defesas naturais do corpo, tornando-o mais frágil e favorecendo à produção de células anormais.
Por isso, nada de ficar guardando as suas emoções em uma caixa de orgulho e falsos pudores.
Quer gritar? Grite!.
Quer reclamar? Reclame.
Quer comer jiló? Coma.
Quer se separar? Separe-se.
Pare de esconder os sentimentos, a vítima com certeza será você.

Paulo Roberto Gaefke


Ah! Se vendessem paciência nas farmácias e supermercados...
Muita gente iria gastar boa parte do salário nessa mercadoria tão rara hoje em dia.
Por muito pouco a madame que parece uma "lady" solta palavrões e berros que lembram as antigas "trabalhadoras do cais"...
E o bem comportado executivo?
O "cavalheiro" se transforma numa "besta selvagem" no trânsito que ele mesmo ajuda a tumultuar...
Os filhos atrapalham, os idosos incomodam, a voz da vizinha é um tormento, o jeito do chefe é demais para sua cabeça, a esposa virou uma chata, o marido uma "mala sem alça".
Aquela velha amiga uma "alça sem mala", o emprego uma tortura, a escola uma chatice.
O cinema se arrasta, o teatro nem pensar, até o passeio virou novela.
Outro dia, vi um jovem reclamando que o banco dele pela internet estava demorando a dar o saldo, eu me lembrei da fila dos bancos e balancei a cabeça, inconformado...
Vi uma moça abrindo um e-mail com um texto maravilhoso e ela deletou sem sequer ler o título, dizendo que era longo demais.
Pobres de nós, meninos e meninas sem paciência, sem tempo para a vida, sem tempo para Deus.
A paciência está em falta no mercado, e pelo jeito, a paciência sintética dos calmantes está cada vez mais em alta.
Pergunte para alguém, que você saiba que é "ansioso demais" onde ele quer chegar?
Qual é a finalidade de sua vida?
Surpreenda-se com a falta de metas, com o vago de sua resposta.
E você?
Onde você quer chegar?
Está correndo tanto para quê?
Por quem?
Seu coração vai agüentar?
Se você morrer hoje de infarto agudo do miocárdio o mundo vai parar?
A empresa que você trabalha vai acabar?
As pessoas que você ama vão parar?
Será que você conseguiu ler até aqui?
Respire... Acalme-se...
O mundo está apenas na sua primeira volta e, com certeza, no final do dia vai completar o seu giro ao redor do sol, com ou sem a sua paciência...
NÃO SOMOS SERES HUMANOS PASSANDO POR UMA EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL...
SOMOS SERES ESPIRITUAIS PASSANDO POR UMA EXPERIÊNCIA HUMANA...

Paulo Roberto Gaefke
segunda-feira, 19 de abril de 2010


As relações têm bons e maus momentos.
E, às vezes, nas horas difíceis, os parceiros ficam sem saber o que fazer. .
O desgaste é enorme, pois as toxinas pairam no ar e tudo é motivo para agressões.
Continuar ou acabar?
Não é fácil recuperar um relacionamento, mas é possível.
Descobrir as causas dos problemas é o passo inicial do processo de reconstrução.
Não é difícil perceber quando uma relação começa a destilar toxinas psicológicas.
O cheiro de veneno paira no ar.
Qualquer comportamento de um dos parceiros dá margem a respostas agressivas, que por sua vez detonam mais provocações.
O importante é saber se uma relação imperfeita é apenas imperfeita ou totalmente irrecuperável.
É preciso ter consciência dos sintomas de um relacionamento venenoso para poder desintoxicá-lo.
Um dos indícios mais comuns é o sentimento de impotência e de desesperança.
Impotência significa falta de poder para mudar o que precisa ser mudado.
Essa sensação se parece com uma queda emocional em parafuso, na qual você pensa ter perdido o controle de si mesmo e dos problemas na relação.
Essa caída o faz sentir-se submergindo e incapaz de encontrar uma solução.
Por outro lado, o desespero leva-o a acreditar que seu relacionamento, sua vida, nunca vai mudar.
Essa percepção de que se encontra num beco sem saída, ou "quase sem saída", cria um círculo vicioso.
O começo de um processo para desintoxicar um relacionamento é eliminar as emoções negativas e procurar alimentar as positivas.
Isso evita que as relações naufraguem em águas rasas.
É preciso reconhecer que reconstruir uma relação é um processo.
Você deve ver as soluções dos seus problemas como algo contínuo e não acreditar simplesmente no "tudo ou nada".
Isso implica aprender a avaliar o relacionamento em termos relativos e pensar:
" Como era antes e como está agora? " .
Toda relação de amor tem seus momentos melhores e piores.
Pode ser comparada à conta corrente no banco, em que o saldo ora está mais alto, ora está mais baixo, e às vezes assustadoramente no vermelho.
Uma das grandes pressões que os relacionamentos tóxicos produzem é essa dúvida entre ficar na relação, tentando mudá-la para melhor, ou cair fora e suportar a dor desconhecida que essa separação pode trazer. "Vale a pena continuar tentando mudá-la, ou o melhor é acabar com tudo? " .
O ir e vir pode dar a impressão de que você se encontra naquela escolha proverbial entre "o diabo que você conhece ou o diabo que você desconhece".
Isso pode fazer uma pessoa apavorar-se e ficar paralisada, sem ação.
Na verdade, você não se sente sem esperança porque não existe solução, mas, sim, "acredita que não exista solução precisamente porque sente muito medo".
O que se pode fazer para vencer o medo?
Para aumentar a coragem é preciso entender que o medo nunca vai desaparecer enquanto os amantes estiverem crescendo, enquanto continuarem a ampliar a capacidade de amar e a correr riscos.
Entretanto, a melhor maneira de perder o medo de fazer alguma coisa na vida é fazendo!
Por isso, quando você está na dúvida, a atitude é:
" Não existe volta, vou seguir em frente da melhor forma possível " , " A vida não é justa, a gente joga com as cartas que recebeu " .
Mas por que o medo caminha junto dos parceiros?
Sabe-se que existem coisas que eles podem controlar, enquanto outras estão além de seu domínio.
Porém, se eles se julgarem sem condições de influir no próprio destino, aí todos duvidarão de si mesmos, de sua força.
As forças dos amantes desenvolvem-se ao aprenderem a lidar com os desafios reais, com a experiência de cada dia.
Em meu livro "Encontros, Desencontros e Reencontros", digo:
" Não deixe seu amor morrer de medo ou de susto. Lute por ele! " .
A vida é uma luta difícil.
Acontece que fazer dá poder, portanto, sinta o medo e lute assim mesmo pela própria sobrevivência e pela sobrevivência de seu amor.

Maria Helena Matarazzo

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“As palavras são a voz do coração. Onde quer que você vá,vá com todo o coração. Por muito longe que o espírito alcance,nunca irá tão longe como o coração.”(Confúcio)

Quem sou eu

Sou uma pessoa de bem com a vida e dificilmente você me verá de mau humor.Tento levar a risca o ditado "não faça aos outros aquilo que você não gostaria que fizessem com você". Procuro me rodear de pessoas alegres e que me olham nos olhos quando eu falo. Acredito que energia positiva atrai energia positiva.

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