quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

 
Chegamos ao final de mais um ano de nossas vidas
Tivemos momentos de alegria, felicidades e obstáculos superados.
Agora chegou a hora de nos confraternizar e ficar na expectativa de mais um ano com esperança de grandes realizações.
Que neste Natal você encontre Jesus no abraço de um amigo, lembrando-se dos tantos que só têm a solidão como companheira.
Que você encontre Jesus na bênção de sua mesa farta e no aconchego de sua família, lembrando-se daqueles que mal se alimentam do pão e sequer têm um lar.
Que você o encontre não apenas no presente que troca, mas principalmente na vida que ele lhe deu como presente.
Que você se lembre de agradecer por ser uma pessoa privilegiada em meio a um mundo tão contraditório.
Que você encontre Jesus a meia noite do dia 31 e sinta o mistério grandioso da vida, que renasce junto com cada ano.
Então festeje o prazer de cada conquista e o aprendizado de cada derrota.
Festeje pelo bem que foi capaz de fazer e pelo mal que foi capaz de superar.
Festeje por estar aqui.
Festeje a esperança no ano que se inicia no amanhã.
Festeje a vida.
Abra os braços do coração para receber os sonhos e expectativas do ano novo e tenham todos um feliz natal e um ano Novo repleto de alegrias. 
Estes sao os sinceros votos de Pela Voz do Coracao á todos os seguidores , amigos e os que passam por aqui .  
Beijos carinhosos ,  
Glauria
domingo, 4 de dezembro de 2011
Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.
Em vão mulheres batem à porta, não abrirás.
Ficaste sozinho, a luz apagou-se,mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.
És todo certeza, já não sabes sofrer.
E nada esperas de teus amigos.
Pouco importa venha a velhice, que é a velhice?
Teu ombros suportam o mundo e ele não pesa mais que a mão de uma criança.
As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios provam apenas que a vida prossegue e nem todos se libertaram ainda.
Alguns, achando bárbaro o espetáculo,prefeririam (os delicados) morrer.
Chegou um tempo em que não adianta morrer.
Chegou um tempo em que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação.
Carlos Drumond de Andrade

Delicadeza: esta é a palavra que expressa um sentimento cada vez mais difícil de se encontrar.
Todos nós já passamos muitos dias, ou semanas inteiras, sem receber nenhum gesto de carinho do próximo – são períodos difíceis, quando o calor humano desaparece, e a vida se resume a um árduo esforço de sobrevivência.
Nos momentos em que o fogo alheio não aquece nossa alma, devemos examinar nossa própria lareira.
Devemos colocar mais lenha, e tentar iluminar a sala escura em que nossa vida se transformou.
Se somos capazes de amar, também seremos capazes de receber amor: é apenas questão de tempo.
E para isso, mais que nunca, é preciso lembrar-se da palavra esquecida – delicadeza.
Paulo Coelho
sábado, 3 de dezembro de 2011

Muitos de nós já estivemos diante do inevitável pensamento de se vingar.
Isso acontece com todos, invariavelmente.
Mas o que há de verdadeiro por trás desse sentimento?
Primeiro, precisamos entender o significado de se sentir enganado ou traído.
Os que mais têm esse impulso são os que se doam ou se jogam num relacionamento seja amoroso, profissional ou de amizade, sem se preocuparem com limites.
É como num jogo.
Vou sufocar a pessoa de atenção, amor, confiança e se houver falha do outro, me ressentirei, me tornarei vítima e, em alguns casos, me vingarei.
Todo excessivo doador de si, no fundo quer ter o controle sobre o outro.
O outro, por sua vez, ou não consegue sair do “atencioso subjugo” ou parte para a agressão como forma de se libertar (muito comum entre pais e filhos, casais).
Mas, o que leva uma pessoa a viver esse papel de “excessivamente preocupado” com as necessidades dos outros?
Muitas vezes é por ter tido uma infância em que a cultura vigente era ser “bonzinho” ou “solidário” com as pessoas, pois poderia não ser aceito ou amado, caso não fosse.
Isso ainda é uma prática comum na educação dos filhos para mantê-los sob controle.
Com esse código do amor aprendido desde a infância, não é de se estranhar a quantidade de relacionamentos que caem por terra.
Os pais ensinam aos seus filhos uma equivocada forma de viver o amor.
Quando não é através da subserviência, o que traz uma baixa auto-estima constante, é através de jogos de sedução e manipulação aprendidos com a convivência familiar.
Existem também aqueles pais que superprotegem tanto os filhos que esses acabam se tornando adolescentes e adultos frágeis, vulneráveis e inseguros diante das escolhas naturais da vida.
E quanto mais amorosamente controladores forem esses pais, mais difícil ficará sair da cilada.
Muitos pacientes me relatam a dificuldade de dizerem aos pais o quanto aquela superproteção lhes causou dano, pois sentem-se culpados em reclamar, afinal foram criados por pessoas maravilhosas…
Normalmente, salvo algumas exceções, os adolescentes reagem com rebeldia para sairem desse jogo manipulador.
Começam a se comportar de forma diametralmente oposta ao que seria aprovado pela família, como uma maneira de afirmar sua independência como seres individualmente livres.
Seria um jeito de expulsar as imagens internalizadas de pai e mãe, tomando posse, em definitivo, de sua vida.
A rebeldia, guardadas as devidas proporções, pois cada caso é um caso, não deixa de ser um “grito de saúde e independência”.
Aqueles que não conseguem sair dessa malha, possivelmente seguirão esse manual do opressor e do oprimido e, quando não obtiverem o resultado aprendido, partirão para uma atitude vingativa, como se decepcionados ou traídos pelo que aprenderam.
A vingança nada mais é do que punir aquele que não se submeteu ao jogo de manipulação, seja esse jogo de uma forma carinhosa ou autoritária.
Precisamos compreender que as pessoas desempenham os papéis que precisamos que elas desempenhem por nossa “contratação” e que se nos causam decepção ou nos fazem sentir-se desamparados ou traídos é para nos mostrar o quanto estamos distantes de nós mesmos, dependendo a todo instante de sermos aprovados ou acolhidos pelo outro a fim de nos sentirmos amados.
Para acabar com esse sofrimento é necessário amar-se primeiro para não fazê-lo através de quem quer que seja, aí sim, estaremos prontos para interagir amorosamente com quem quisermos, sem jogos, sem ressentimentos e sem vingança.

Vera Ghimel
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

O caminho mais curto para o coração de um homem passa pela mesa, dizem.
Mas esse é também o caminho mais curto para a separação, pois, freqüentemente, as coisas costumam ser o contrário do que dizem.
A compreensão e a tolerância são qualidades que os homens apreciam na esposa e que contribuem para a estabilidade de um casamento – certo?
Em termos.
De quantos casos você já ouviu falar de homens charmosos, casados com mulheres de péssimo gênio, que por qualquer bobagem rodam a baiana – e eles ali, na rédea curta, sem nem olhar para o lado?
Outra qualidade muito bem conceituada é estar sempre de bom humor – certo?
Errado.
Se você prestar atenção vai perceber que a bem-humorada é assim da porta da casa para fora; quando estão só os dois, ela bota as unhinhas de fora e vira uma autoritária daquelas de filme.
Aliás, cuidado com as mulheres dóceis.
Assim que encontram um homem distraído, elas descontam em cima dele a falsa docilidade que tiveram pela vida toda.
Mas, voltando aos caminhos: um que leva qualquer casal à delegacia é quando a nora fica amiga demais da sogra. Não há homem que tolere, sogra e nora nasceram para brigar eternamente como cão e gato, para que a vida siga seu curso normal e os casais possam viver felizes para sempre.
Outra coisa intolerável: ser, para os filhos do primeiro casamento do marido, uma segunda mãe.
As crianças vão odiá-la e acabar jogando na sua cara a famosa frase “Você não é minha mãe”, o que é verdade.
Aquela idéia de virar uma cozinheira de mão cheia também é perigosa: quanto mais se pensa em panelas, menos se pensa em outras coisas – aquelas.
Cheiro de tempero é ótimo, mas tem sua hora e sobretudo seu lugar – de preferência, num excelente restaurante em Paris.
Se o seu namorado é um intelectual, cuidado para não virar uma também, pois as pessoas amam seus contrastes.
Quem não se lembra do filme ANJO AZUL, com Marlene Dietrich, em que um velho professor fica louco pela cantora de cabaré?
Quanto mais intelectual, mais vidrado nas moças que saem na PLAYBOY – e há quem jure que a mais completa coleção da revista se encontra na Academia Brasileira de Letras.
É claro que se deve, no fundo da alma, ter todas as boas qualidades que aprendemos em criança, mas não é preciso demonstrá-las.
Seus pensamentos não podem ser revelados, suas virtudes não devem ser demonstradas, e quem quiser ter sossego não tem de achar nada, nunca, sobre nada.
Como você sabe – ou um dia vai saber –, muitas vezes a vida é exatamente o contrário do que se pensa.
As supostas vítimas são os verdadeiros algozes, as pessoas que vivem às gargalhadas são geralmente as mais deprimidas, os piores quase sempre são bem recompensados e quem cobiça a mulher do próximo geralmente se dá bem.
Conclusão: nunca acredite no que ouve, nem mesmo em frases consagradas como:
“Não basta à mulher de César ser honesta – é preciso parecer honesta”.
Na vida real, vale o contrário: você pode – e até deve – ser honesta, mas parecer, jamais.
Os homens adoram viver perigosamente; por isso, para fazer seu marido feliz, deixe que ele pense que a qualquer hora pode perdê-la.
Assim a vida fica mais vibrante, cheia de fortes emoções, e é isso que todas nós queremos.
Danuza Leão

Analisando a nossa história, podemos perceber que os escapes envolvendo a não adaptação humana às ditaduras sociais vigentes, sempre foram um problema para a vetoração de todos os sistemas que regulam os mais diversos tipos de construções psíquicas da consciência.

Num determinado tempo, não muito distante, enchiam-se as naus com supostos doentes mentais, deixados no mar a deriva até que todos morressem.
O motivo deste feito, afora as crenças elucidativas da época, era o simples fato destes não serem capazes de se formatarem de acordo com as tendências imperativas sócio/políticas da época.
Menos distante ainda no tempo, temos a terrível história da dizimação de diversos tipos de minorias, invocada, por exemplo, pelo olhar ariano do nazismo.
A lei da Terra sempre foi a da unificação pela massificação consciencial, fazendo com que poucos detenham o poder sobre muitos.
Dentro deste canal de observação, podemos concluir que as nossas verdades são absolutamente mutáveis, que dependem dos objetivos vigorantes na época e que, para a grande maioria, estas verdades constituem um forte elo de referência e significância interna.
Podemos assim verificar o quanto o ser humano funciona por intermédio de verdades construídas...
Sabemos, porém, que por trás das verdades construídas até hoje, existe um algo não palpável e subjetivo que engloba os nossos mais profundos aspectos de manifestação.
Muitos preferiram enquadrar estes aspectos com referências nas nossas origens biológicas, porém, nós sabemos que somos e estamos além de qualquer visão organicista.
Num olhar mais aprofundado perceberemos que as verdades que nos modelaram podem não ser totalmente eficientes.
Sempre aparecerão as falhas dentro dos esquemas propostos, por mais herméticos que pareçam ser.
Existe um algo por de trás destas formatações, um algo que quer se experimentar com autonomia.
Um algo que necessita deste tipo de construção que o mundo oferece, mas só até certo ponto.
Sempre existiu e sempre existirão os escapes dentro de qualquer formatação.
Sempre existe um algo ou talvez aspectos do nosso self total que não se encaixa devidamente com a teoria proposta.
É a partir desta realidade que abrimos espaço para a compreensão do ser humano de um modo mais abrangente e particular do que estamos acostumados a ler ou a ouvir.
Existem muitas nuances de manifestação que, apesar de estarem sabiamente descritas nos livros, não são compreendidas em sua totalidade.
Sintomas e possíveis causas sobre desconfortos emocionais e/ou má adaptação dentro do que se espera como normalidade, são amplamente descritos, mas infelizmente um entendimento mais profundo e eficiente sobre questões tão delicadas como estas ainda fica no campo da especulação.
Nunca existiu uma verdade absoluta sobre a origem do que hoje se chama desequilíbrio psíquico/emocional.
O que se costuma ver são as pessoas que sofrem perderem mais e mais sua autonomia pessoal tentando de modo ineficaz buscar a suposta salvação modelando-se a algum tipo de estrutura que pode ser até uma religião ou mesmo alguma seita mística repleta de promessas, mas que não faz nenhum sentido para elas (e o pior é que muitos sequer percebem esse fato).
As questões estruturais de personalidade, normalmente são vistas como barreiras intransponíveis e, portanto, imutáveis.
Existem um self, um ego e um universo além, todos residindo simultaneamente no nosso aqui.
Todos estes aspectos estão pedindo passagem para que possam se manifestar, para que possam crescer com maestria dentro de um todo unificado mediante a presença de um Eu lúcido.
- Busque uma terapia que efetivamente traga aspectos impensáveis seus à tona e vise fortalecer-se a ponto de realmente se bancar no que faz sentido.
Saiba o que te faz sentido.
- Faça a sua jornada aqui na terra ter sentido, conheça-se, encontre os seus valores e transforme-se no que realmente é. Seja lúcido.
- VIVA O PRAZER DE EXISTIR, aposte em você, invista no seu autoconhecimento.
Quando você se ganha nas suas verdades, você pode até mudar com o tempo, mas uma coisa é certa, você nunca mais se perde.

Silvia Malamud - Psicóloga

Mudanças nos ensinam que nada é permanente.
Incitam-nos a crescer e nos capacitam a lidar com as adversidades da vida.
Por mais terríveis e dramáticas que realmente possam ser, se bem trabalhadas, podem ajudar no autoconhecimento, promovendo o fortalecimento do Eu real.
Uma possibilidade de saber quem se é no íntimo, do que se deseja como objetivo de vida, quando o passado não mais é possível de retornar.
Mudanças de vida, na maioria das vezes, são de difícil assimilação; nossa personalidade repentinamente se vê empurrada para viver o impensável.
A emergência e a rapidez desses tipos de dinâmica costumam dificultar o acesso imediato aos recursos naturais que nos garantem sobrevivência de modo equilibrado, afinal, adaptar-se ao novo sempre exige tempo para processar.
Por outro lado, abre-se oportunidade para se pôr em ação habilidades nunca antes acordadas.
Mudanças e rupturas no estilo de vida usual quebram a nossa onipotência em achar que estamos no controle de tudo.
Absolutamente ninguém está isento de entrar em contato com o inesperado, com o inexorável, com frustrações.
Um dos exemplos mais clássicos e muitas vezes traumáticos fica naqueles que se vêem obrigados a mudar de escola, cidade, emprego ou mesmo de país.
Nestes é comum o surgimento de resistências emocionais, onde protagonistas vêem-se em dificuldades de iniciar novos contatos que certamente os fariam crescer.
Mudanças sempre trazem inovações, novas idéias, novos ideais.
Ter isso em mente é o início para aventurar-se no novo e desconhecido momento.
Abrir-se para novas possibilidades de modo positivo e buscar surpreender-se, com a mente aberta para o inusitado, abre espaço para que a nossas habilidades se desenvolvam na maestria.
Em muitos casos, há receio e medo de se afastar das pessoas queridas, mesmo que seja impossível o retorno das mesmas.
É possível, porém, driblar a saudade tendo novos laços de amizade ainda que cultivando antigos, apesar da distância, quando este for o caso.
Quando se muda de cidade, de escola ou mesmo de país, passamos por um distanciamento concreto das pessoas que amamos, das pessoas que estamos acostumados a conviver.
Mas, nos dias de hoje, parece que o mundo literalmente encolheu.
Em instantes, podemos ver as pessoas que amamos pela tela de um computador e mesmo saber de tudo o que se passa com os outros, por conta das redes sociais.
Fazer uso destes aparatos tem efeito contundente no abrandamento da dor da ausência.
A vida real, porém, ocorre fora das telas do computador.
Saber mesclar os momentos de saudade refrescados pelos contatos virtuais com os novos, de fora da tela, ajuda os sentimentos a ficarem no tamanho certo e na medida adequada, abrindo espaço para um desenvolvimento de vida saudável.
O que fazer nos primeiros dias pós-mudança, quando a tristeza e a angústia são mais intensos?
Como aliviar essas sensações tão ruins?
Olhar para fora literalmente e ver a natureza, entrar em contato com a respiração.
Intencione sentir-se vivo nas coisas que lhe dão prazer.
Se estiver num local de sol, sinta intensamente o calor do sol, a brisa, o frio ou calor.
Busque sentir-se integrado à atmosfera do lugar para começar.
Caminhe pelos órgãos dos sentidos e acolha as recordações sem rejeitar e sem ficar por tempo demasiado nelas.
Acolher porque se o direito de sentir saudades, tristeza e angústia, mas não se deixar levar por isso para que estes sentimentos não disparem o estado de melancolia.
Nos momentos mais difíceis, fazer esforço consciente para conectar-se com o que proporciona prazer concreto.
Evitar ter pena de si mesmo pela situação imposta, pois que esse tipo de sentimento será seu pior inimigo e só o levara para baixo.
Sempre existe a oportunidade de conhecer pessoas e vivenciar situações novas nunca experimentadas anteriormente.
Fazer um esforço consciente para sair de dentro de si apreciando a realidade presente.
Dificuldades em superar as mudanças podem acontecer com qualquer pessoa, em qualquer época da vida.
Isso é plenamente humano e às vezes, dependendo da situação, transcender estes momentos, não é nada fácil.
Se, porém, os dias vão passando e mesmo com todo esforço, a tristeza e a saudade tomam conta, se este cinza fica dentro de modo insuportável, é hora de buscar ajuda externa.
Um processo terapêutico de auxílio sempre é bem-vindo e pode ajudar a transformar para muito melhor a percepção de tudo o que envolve a mudança.
Desde fatores emocionais que não estão claros e que podem ser totalmente resolvidos, como ansiedade frente ao presente e ao futuro.
Existe uma terapia que se chama EMDR e que é eficientíssima, inclusive nestes casos.
Se a mudança de algum modo foi traumática, a abordagem do EMDR faz como e a pessoa tirasse uma foto (mentalmente) da imagem, do momento mais perturbador que signifique a mudança, por exemplo, e a partir daí essa metodologia que trabalha com movimentos bilaterais, entre outras coisas e do protocolo, esta faz com que a pessoa reprocesse absolutamente todo o conteúdo emocional que a deixa triste e com dificuldades de transcender este difícil momento.
O interessante dessa abordagem é que no momento do reprocessamento, quando se escolhe uma experiência perturbadora, todas as situações da vida da pessoa que têm ligação e que de algum modo contribuíram para esse tipo de situação surgem como algo holográfico, sem tempo, porém atual na questão, visando a promoção do bem-estar emocional.
Funcionamos assim, está no nosso DNA, somos fadados à cura.
Veja: se você se corta, seu organismo visa recuperar os tecidos, visa a autocura, no psiquismo; se bem direcionadas, questões que não deram conta de serem reprocessadas com total eficiência, também têm a oportunidade de terem uma nova saudável resolução, o EMDR promove este espaço.
Dor e tristeza em excesso pela mudança são aspectos de um suposto cenário que contém todo um histórico de situações emocionais mal resolvidas e que foram disparadas pelo fator mudança.
O EMDR pode ir pela imagem que ocasionou o sintoma caminhando até as origens, reprocessando todo conteúdo emocional até transformar o mal-estar do presente, aliviando crenças negativas que invadem um futuro incerto.
Ao reprocessar contextos internos, a realidade externa efetivamente pode ser vista e redesenhada com todo o colorido que merece.


Silvia Malumud - Psicóloga


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“As palavras são a voz do coração. Onde quer que você vá,vá com todo o coração. Por muito longe que o espírito alcance,nunca irá tão longe como o coração.”(Confúcio)

Quem sou eu

Sou uma pessoa de bem com a vida e dificilmente você me verá de mau humor.Tento levar a risca o ditado "não faça aos outros aquilo que você não gostaria que fizessem com você". Procuro me rodear de pessoas alegres e que me olham nos olhos quando eu falo. Acredito que energia positiva atrai energia positiva.

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