domingo, 29 de julho de 2012

Não existe homem fiel.
Você já pode ter ouvido isso algumas vezes, mas afirmo com propriedade.
Não é desabafo.
É palavra de homem que conhece muitos homens e que conhecem, por sua vez, muitos homens.
Nenhum homem é fiel, mas pode estar fiel (ou porque está apaixonado (algo que não dura muito tempo - no máximo alguns meses - nem se iluda) ou porque está cercado por todos os lados (veremos adiante que não adianta cercá-lo (isso vai se voltar contra você)..
A única exceção é o crente extremamente convicto.Se você quer um homem que seja fiel, procure um crente daqueles bitolados, mas agüente as outras conseqüências.
Não desanime. O homem é capaz de te trair e de te amar ao mesmo tempo.
A traição do homem é hormonal, efêmera, para satisfazer a lascívia.
Não é como a da mulher.
Mulher tem que admirar para trair; ter algum envolvimento.
O homem só precisa de uma banda.
A mulher precisa de um motivo para trair, o homem precisa de uma mulher.
Não fique desencantada com a vida por isso.
A traição tem seu lado positivo.
Até digo, é um mal necessário.
O cara que fica cercado, sem trair, é infeliz no casamento, seu desempenho sexual diminui (isso mesmo, o desempenho com a esposa diminui), ele fica mal da cabeça.
Entenda de uma vez por todas: homens e mulheres são diferentes.
Se quiser alguém que pense como você, vire lésbica (várias já fizeram isso e deu certo), ou case com um gay enrustido que precisa de uma mulher para se enquadrar no modelo social. Todo ser humano busca a felicidade, a realização.
E a realização nada mais é do que a sensação de prazer (isso é química, está tudo no cérebro).
A mulher se realiza satisfazendo o desejo maternal, com a segurança de ter uma família estruturada e saudável, com um bom homem ao lado que a proteja e lhe dê carinho.
O homem é mais voltado para a profissão e para a realização pessoal e a realização pessoal dele vêm de diversas formas: pode vir com o sentimento de paternidade, com uma família estruturada etc.
Mas nunca vai vir se não puder ter acesso a outras fêmeas e se não puder ter relativo sucesso na profissão.
Se você cercar seu homem (tipo, mulher que é sócia do marido na empresa), o cara não dá um passo no dia-a-dia (sem ela) você vai sufocá-lo de tal forma que ele pode até não ter espaço para lhe trair, mas ou seu casamento vai durar pouco, ele vai ser gordo (vai buscar a fuga na comida) e vai ser pobre (por que não vai ter a cabeça tranqüila para se desenvolver profissionalmente (vai ser um cara sem ambição e sem futuro).
Não tente mudar para seu homem ser fiel.
Não adianta.
Silicone, curso de dança sensual, se vestir de enfermeira etc...
Nada disso vai adiantar.
É lógico que quanto mais largada você for, menor a vontade do homem de ficar com você e maior as chances do divórcio.
Se perfeição adiantasse, Julia Roberts não tinha casado três vezes.
Até Gisele Bündchen foi largada por Di Caprio.
Não é você que vai ser diferente (mas é bom não desanimar e sempre dar aquela malhadinha).
O segredo é dar espaço para o homem viajar nos seus desejos (na maioria das vezes, quando ele não está sufocado pela mulher, ele nem chega a trair, fica só nas paqueras, (troca de olhares).
Finja que não sabe que ele dá umas pegadas por fora.
Isso é o segredo para um bom casamento.
Deixe ele se distrair, todos precisam de lazer.
Se você busca o homem perfeito, pode continuar vendo novela das seis.
Eles não existem nesse conceito que você imagina.
Os homens perfeitos de hoje são aqueles bem desenvolvidos profissionalmente, que traem esporadicamente (uma vez a cada dois meses, por exemplo), mas que respeitam a mulher, ou seja, não gastam o dinheiro da família com amantes, não constituem outra família, não traem muitas vezes, não mantêm relações várias vezes com a mesma mulher (para não criar vínculos) e, sobretudo, são muuuuuito discretos: não deixam a esposa e nem ninguém da sua relação, como amigas, familiares saberem.
Só, e somente só, um amigo ou outro dele deve saber, faz parte do prazer do homem contar vantagem sexual.
Pegar e não falar para os amigos é pior do que não pegar.
As traições do homem perfeito geralmente são numa escapolida numa boite, ou com uma garota de programa (usando camisinha e sem fazer sexo oral nela), ou mesmo com uma mulher casada de passagem por sua cidade.
O homem perfeito nunca trai com mulheres solteiras.
Elas são causadoras de problemas.
Isso remete ao próximo tópico.
Esse tópico não é para as esposas, é só para as solteiras e amantes.
Esqueçam de uma vez por todas esse negócio de que homem não gosta de mulher fácil.
Homem adora mulher fácil.
Se 'der' de prima então, é o máximo.
Todo homem sabe que não existe mulher santa.
Se ela está se fazendo de difícil ele parte para outra.
A oferta é muito maior do que a procura.
O mercado está cheio de mulher gostosa.
O que homem não gosta é de mulher que liga no dia seguinte.
Isso não é ser fácil, é ser problemática (mulher problema).
Ou, como se diz na gíria, é pepino puro.
O fato de você não ligar para o homem e ele gostar de você não quer dizer que foi por você se fazer de difícil, mas sim por você não representar ameaça para ele.
Ele vai ficar com tanta simpatia por você que você pode até conseguir fisgá-lo e roubá-lo da mulher.
Ele vai começar a se envolver sem perceber.
Vai começar a te procurar.
Se ele não te procurar, era porque ele só queria aquilo mesmo.
Parta para outro e deixe esse de stand by.
Não vá se vingar, você só piora a situação e não lucra nada com isso.
Não se sinta usada, você também fez uso do corpo dele – faz parte do jogo; guarde como um momento bom de sua vida.
90% dos homens não querem nada sério.
Os 10% restantes estão momentaneamente cansados da vida de balada ou estão ficando com má fama por não estarem casados ou enamorados; por isso procuram casamento.
Portanto, são máximas as chances do homem mentir em quase tudo que te fala no primeiro encontro (ele só quer te comer, sempre).
Não seja idiota, aproveite o momento, finja que acredita que ele está apaixonado, dê logo para ele (e corra o risco de fisgá-lo) ou então nem saia com ele.
Fazer doce só agrava a situação.
Estamos em 2007 e não em 1957.
Esqueça os conselhos da sua avó, os tempos são outros.
Para ser uma boa esposa e para ter um casamento pelo resto da vida faça o seguinte:
Tente achar o homem perfeito, dê espaço para ele.
Não o sufoque.
Ele precisa de um tempo para sua satisfação.
Seja uma boa esposa, mantenha-se bonita, malhe, tenha uma profissão (não seja dona-de-casa), seja independente e mantenha o clima legal em casa.
Nada de sufocos, de 'conversar sobre a relação', de ficar mexendo no celular dele, de ficar apertando o cerco etc.
Você pode até criar 'muros' para ele, mas crie muros invisíveis e não muito altos.
Se ele perceber ou ficar sem saída, vai se sentir ameaçado e o casamento vai começar a ruir.
Se você está revoltada por este texto, aqui vai um conselho: vá tomar uma água e volte para ler com o espírito desarmado.
Se revoltar com o que está escrito não vai resolver nada em sua vida.
Acreditar que o que está aqui é mentira ou exagero pode ser uma boa técnica (iludir-se faz parte da vida, se você é dessas, boa sorte!).
Mas tudo é a pura verdade.
Seu marido/noivo/namorado te ama, tenha certeza, senão não estaria com você, mas trair é como um remédio; um lubrificante para o motor do carro.
Isso é científico.
O homem que você deve buscar para ser feliz é o homem perfeito.
Diferente disso, ou é crente, ou gay ou tem algum trauma (e na maioria dos casos vão ser pobres).
O que você procura pode ser impossível de achar, então, procure algo que você pode achar e seja feliz ao invés de passar a vida inteira procurando algo indefectível que você nunca vai encontrar.
Espero ter ajudado em alguma coisa.

Arnaldo Jabbor
 
Olhando daqui, percebo que pessoas e circunstâncias tiveram um propósito maior na minha vida do que muitas vezes eu soube, pude, aceitei, ler.
Parece-me, agora, que cada uma, no seu próprio tempo, do seu próprio modo, veio somar para que eu chegasse até aqui, embora algumas vezes, no calor da emoção da vez, eu tenha me rendido à enganosa impressão de que veio subtrair.
A vida tem uma sabedoria que nem sempre alcanço, mas que eu tenho aprendido a respeitar, cada vez com mais fé e liberdade.
O tempo, de vento em vento, desmanchou o penteado arrumadinho de várias certezas que eu tinha, e algumas vezes descabelou completamente a minha alma.
Mesmo que isso tenha me assustado muito aqui e ali, no somatório de tudo, foi graça, alívio e abertura.
A gente não precisa de certezas estáticas.
A gente precisa é aprender a manha de saber se reinventar.
De se tornar manhã novíssima depois de cada longa noite escura.
De duvidar até acreditar com o coração isento das crenças alheias.
A gente precisa é saber criar espaço, não importa o tamanho dos apertos.
A gente precisa é de um olhar fresco, que não envelhece, apesar de tudo o que já viu.
É de um amor que não enruga, apesar das memórias todas na pele da alma.
A gente precisa é deixar de ser sobrevivente para, finalmente, viver.
A gente precisa mesmo é aprender a ser feliz a partir do único lugar onde a felicidade pode começar, florir, esparramar seus ramos, compartilhar seus frutos.
Tudo o que eu vivi me trouxe até aqui e sou grata a tudo, invariavelmente.
Curvo meu coração em reverência a todos os mestres, espalhados pelos meus caminhos todos, vestidos de tantos jeitos, algumas vezes disfarçados de dor.
Eu mudei muito nos últimos anos, mais até do que já consigo notar, mas ainda não passei a acreditar em acaso.
 
Ana Jácomo
 
Que os meus instantes de egoísmo se desmanchem cada vez mais rápido.
Que as minhas expectativas não sejam maiores do que a intenção de que o outro esteja tranquilo.
Que a paz que ele possa experimentar seja sempre um perfume que acenda a minha alegria.
Que o seu conforto seja também um motivo que continue inspirando os meus gestos mais doces e amigos.
Que nenhum gesto meu aperte o seu coração, intimide o seu riso, acorde o seu medo, machuque a sua espontaneidade.
Que as minhas vontades pequenas sejam dissipadas pela lembrança do quanto a sua felicidade me importa.
Que ele saiba que, invariavelmente, pode contar comigo, nos tempos de celebração e na travessia das longas noites escuras.
É dele também a minha mão.
É dele também o meu abraço.
É dele também a minha escuta.
É dele também o meu olhar amoroso.
É dele também os meus melhores sorrisos.
Que ele entenda que eu não me desapontarei com a sua humanidade, com as suas dificuldades, com os seus territórios feridos, como, com o mesmo acolhimento, não me desaponto com os meus.
Que tenha certeza de que eu quero muito que seja livre, saudável, contente; que seja.
Que tudo aquilo que o preocupa, o desassossega, o faz sofrer, por Deus, seja logo transformado, assim como tudo o que o torna feliz seja mais e mais abençoado.
Que alcance toda expansão que busca, todo voo que vislumbra, e possa sempre se lembrar de que é capaz de vencer os mais assustadores e impermanentes limites.
Que quando todo dia acordar e deitar pra dormir, ele ouça eu dizer o seu nome baixinho nas minhas preces, e sorria por isso daquele jeito bonito.
Que, não importa o tamanho da distância, nunca esqueça que o fato de existir mudou pra sempre a minha vida e que o mundo me pareceu muito mais bacana depois que descobri que existia.
Que se saiba amado muito além do de vez em quando, do por causa de, do se.
Que se sinta amado como é, não interessa com que cara a circunstância esteja.
Que se sinta amado simplesmente porque é.
Que tenha paz.
Que tenha paz.
Que tenha paz.
Ah, é claro, que tenha paz e acesso à alegria mais sincera também.
Amém.
 
Ana Jácomo
sábado, 28 de julho de 2012

Tem gente que acha que difícil é conquistar.
Tá, não vou dizer que seja a tarefa mais fácil do mundo, afinal, requer charme, espontaneidade, coragem de correr riscos, um mínimo de autoestima e, sobretudo, coerência para atrair alguém com chances razoáveis de dar certo, ou seja, com compatibilidades!
Mas, pode ter certeza de que mais difícil do que conquistar é saber manter um grande amor.
É saber transformar a paixão inicial numa parceria com boa dose de sintonia, respeito, confiança e admiração.
Difícil mesmo é compartilhar com leveza, conviver com tolerância e relevar, abstrair, superar a si mesmo.
Sim, o mais difícil de tudo é conseguir se enxergar no outro.
É parar de apontar o dedo e acusar como se qualquer pessoa pudesse ser responsabilizada pelos percalços no seu relacionamento, menos você mesmo.
Parar de botar lentes de aumento em tudo o que o outro faz de errado e começar a exaltar seus encantos, suas qualidades.
Difícil mesmo, gente, é regar a plantinha todos os dias.
Porque se não nos mantivermos atentos e comprometidos, o todos os dias distrai, cansa e perde a importância.
E este é o maior erro da grande maioria das pessoas: esquecer que o amor é feito de um dia de cada vez.
Tendemos a acreditar que amor de verdade dura para sempre sem que nada precisemos fazer além de decidir isso uma única vez.
Apostamos que uma vez escolhido, o amor sobrevive por si só.
Errado!
Isso não funciona!
Amor é verbo de ação.
É escolha diária.
É um constante fazer, refazer, desfazer e começar tudo de novo!
Amor é dinâmico, vivo, e por isso, precisa ser nutrido!
Como?
Ótima pergunta!
Cada um tem a sua lição de casa: descobrir de que forma melhor sabe reconquistar a pessoa que está ao seu lado.
Mas de uma coisa eu tenho cada dia mais certeza!
É de que o primeiro passo é você quem terá de dar!
Enquanto continuar esperando que o outro mude, que o outro faça, que o outro ceda, que o outro te reconquiste, nada de efetivo e satisfatório poderá de fato acontecer!
É você quem tem de agir!
Infelizmente, não existe uma receita que funciona para todo mundo.
Mas algumas dicas podem ser providenciais e fazer a diferença na sua intenção de fazer o seu amor durar!

Meça as palavras na hora em que estiverem discutindo!
Quando estão nervosos, a chance de exagerarem e distorcerem o que vêem e o que sentem é bem grande.
Por isso, pense antes de falar e, se for o caso, espere a poeira baixar para continuar a conversa.

Lugar de lavar roupa suja é em casa mesmo!
Esse negócio de brigar na frente dos outros, ofenderem-se ou expor o que o outro fez de errado não está com nada.
Só serve para constranger a pessoa que você mesmo escolheu para viver ao seu lado.
Segure a onda e espere chegar em casa para conversarem.

Observe e elogie ao menos uma qualidade do outro por dia!
Basta começar para encontrar ótimas razões de reconhecer o quanto você é inteligente por ter escolhido essa pessoa dentre as 7 bilhões do planeta!
Faça isso agora!

Cuide de sua aparência e de seu perfume, como fazia no início.
Tem gente que acha que só na hora de conquistar é preciso escovar os dentes, cuidar dos cabelos e passar perfume.
Não caia nessa cilada, porque detalhes contam muito na hora de manter uma relação.

Compartilhe sentimentos, pensamentos e, principalmente, sonhos!
Não deixe que o trabalho, os filhos e as contas mensais roubem sua vontade e seu entusiasmo para contar sobre o que sente, pensa e deseja viver.
Compartilhe porque isso aumenta demais a intimidade e cumplicidade entre vocês.

Seja parceiro nos momentos difíceis!
O modo como você se comporta quando o outro está passando por uma fase difícil vai ser lembrado por muito tempo.
Vale a pena se esforçar e caprichar na atenção, na paciência e no carinho!

Riam de si mesmos! Façam piadas e divirtam-se juntos!
A vida já é, por si só, muito dura algumas vezes.
Por isso, faça a sua parte e cultive a alegria, o senso de humor e a leveza!
Quando tudo estiver dando errado, ria.
Tente e veja como isso pode aliviar a tensão e facilitar as soluções.

Seja você mais paciente e tolerante!
Pare de achar que é o outro quem tem de ter mais tolerância.
Tenha você!
Mude você!
Isso é sinônimo de originalidade e inteligência.
E se não houver reciprocidade, fale: tenho tentado dar o melhor de mim, mas parece que não tenho conseguido.
De que forma você acha que eu posso melhorar?
E escute de verdade!

Faça algo novo, diferente. Saia da rotina!
Não deixe que o dia a dia cegue o casal e transforme a vida de vocês numa grande chatice.
Vá tomar um chope num final de tarde ou comer um cachorro quente na praça da cidade.
Chega de dar desculpas e faça algo pra tirar as teias de aranha desse relacionamento.

Brinque de sedução e erotismo de vez em quando.
Sei que transar todo dia ou esperar uma performance de cinema na maioria das vezes é utopia, mas convenhamos: de vez em quando, dá sim para caprichar no cenário e no visual e brincar de namorar.
É tudo de bom e revigora a relação.

Beijar é fundamental! Intimidade é o que os torna um casal!
Infelizmente, muitos casais deixam de se beijar com o tempo.
Beijar mesmo, beijo completo, com língua e demorado.
Essa é uma das atitudes que você só tem com quem se relaciona, por isso não perca o que diferencia essa relação da que você tem com amigos, filhos e familiares.

Fazer seu amor durar realmente requer investimento, dedicação e atualização.
Mas se você faz isso com seu trabalho, com seu conhecimento e com sua vida material, por que vai negligenciar justamente a área mais importante de sua vida?
E se não acha a mais importante, imagine agora que acabou de sofrer um acidente ou uma grande perda.
Para quem vai ligar?
Com quem vai contar?
De quem espera receber companhia e apoio?
Tomara que seja da pessoa com quem você escolheu compartilhar seu coração, sua casa e sua cama!
Rosana Braga

É muito comum a gente achar que o oposto de ser jovem é ser velho, e que o oposto de algo novo é algo antigo.
Simplistamente colocando, é assim mesmo que as coisas acabam funcionando na vida real.
Exemplificando: um homem de 20 anos é jovem, mas um de 70, é velho; uma casa recém-construída é nova, uma construída em 1910 é antiga.
Matemática simples e descomplicada, que lida meramente com o tempo sob o aspecto cronológico.
Mas existe o aspecto psicológico do tempo, que não é tão óbvio e fácil assim de se calcular.
E é exatamente ele que delimita a fronteira que transforma, por exemplo, a velhice em uma continuação sábia e saudável da juventude, ou que tranforma seres humanos em gente novinha e gente antiguinha.
Existem dois conceitos que, ao meu ver, estão sempre aliados ao se ser novo ou antigo: a imaturidade e o preconceito.
A imaturidade gera uma insaciável sede por novidades, enquanto que o preconceito nos transforma em seres abertamente antiquados e ultrapassados (na melhor das hipóteses!).
O imaturo não sabe lidar com as frustrações.
Já o preconceituoso sequer admite a existência das frustrações!
O ponto-chave desses conflitos fica mais claro quando o correntemente considerado como "certo" é ser sempre fisicamente novo, mesmo que psicologicamente antiquado.
Já o ser jovem ou ser velho não são opostos, mas fluxos contínuos de aprendizagem e sabedoria.
O jovem que está sempre aprendendo torna-se um "jovem sábio", ou um "velho", como costumamos dizer.
Só consegue ser velho aquele que detém a sabedoria da experiência das vivências da alma.
Todos conhecemos pessoas jovens fantásticas aos 70, 80, 90 anos!
Ao passo que todos também conhecemos gente antiquada aos 20, 30, 40, 50...
Agora, o grande barato de tudo isso é que a gente pode escolher entre ser eternamente jovem ou ser temporariamente novo.
Só que, pra isso, é preciso aprender a ler, além do tempo do corpo, o invisível e sensível tempo da alma.

Papo antiquado?
Olha lá...
Rosana Biondillo

Estimulado pela “SP Fashion Week”, me pus, mais uma vez, a pensar sobre o que pretendemos com o que nos cobre – além de nos protegermos contra o frio e a vergonha.
O tema é o da vaidade, esse prazer erótico fortíssimo presente em todos nós e que nos leva ao desejo de chamar a atenção, despertar olhares de admiração.
Não adianta tentarmos nos livrar da vaidade, pois ela é parte integrante do nosso instinto sexual.
Buscamos o destaque.
Ao comprarmos novas peças já levamos em conta o impacto que causarão.
Ao nos prepararmos para sair, nos sentimos erotizados imaginando a reação “dos outros”.
Buscamos usar o que melhor nos veste, o que nos caracteriza, o que nos faz atraentes.
Gastamos uma boa parte do nosso tempo diante do espelho, tentando aprimorar nossa imagem.
Gostamos de parecer especiais e nos preocupamos bastante com nossa aparência (inclusive aqueles que adoram parecer desleixados!).
Algumas pessoas gostam que sua imagem reflita aquilo que são: esportistas, intelectuais, artistas, membros de uma tribo tipo “góticos” ou “punks”, empresários de respeito, senhoras joviais e assim por diante.
Tratam de usar roupas e adereços típicos, compondo sua imagem de forma discreta ou estravagante de acordo com o que pretendem transmitir.
Outras pessoas gostam de se exibir de acordo com o que têm, refletindo mais que tudo sua condição econômica: usam relógios caros, bolsas e sapatos de grifes renomadas – o que também lhes garantem um reforço de que são pessoas na moda e de gosto apurado –, jóias poderosas etc.
Outras ainda são fascinadas pela beleza das peças que muitas vezes são também as mais caras, sendo que têm os meios para se cobrir com elas.
A preocupação maior é estética, de modo que costumam estar mais preocupadas com a qualidade do que com a quantidade do que possuem.
Elas parecerão de acordo com o que são e têm.
Vejo coerência nas atitudes das pessoas que se encaixam nos 3 casos.
Penso que, além de se sentirem envaidecidas pelos eventuais elogios recebidos, poderão se sentir bem do ponto de vista da auto-estima – que só se alimenta de atitudes e conquistas verdadeiras.
O que pensar, porém, daqueles que parecem o que não são ou não têm?
Como fica a auto-estima daquela mulher que usa as roupas mais extravagantes e que se sabe sexualmente travada?
Como se sente quem chama a atenção dos conhecidos por desfilar com uma bolsa ou relógio falsos?
E aquele que se veste e age como intelectual e que jamais leu um livro?
Não há auto-estima que resista!
Penso que “o crime não compensa”, pois não há “mutreta” possível quando se trata da vida íntima.
Seria muito melhor usar a imaginação e encontrar uma outra forma, mais criativa, de se apresentar diante dos olhos das outras pessoas.

Flávio Gikovate
terça-feira, 24 de julho de 2012


Por trás da presença intrigante de uma mulher bonita desacompanhada, num bar, os vestígios de uma sociedade que ainda não aceitou um direito básico de qualquer ser humano: o de escolher – e até preferir – a solidão!

Sempre perturbadora a presença de uma mulher sozinha num bar – se for bonita, claro.
Digamos que ela chegue, se dirija a uma mesa sem procurar com os olhos por ninguém, sente-se, cruze as pernas e peça uma bebida.
Nunca um vinho do porto; sempre uma bebida forte, um dry martini ou um Jack Daniel’s.
Todos os homens do bar vão fantasiar a respeito.
Alguns vão achar que marcou um encontro com alguém que não apareceu, o que baixa em alguns pontos o ibope dela; outros pensarão que está ali para arranjar um homem.
Quem estiver sozinho não vai tirar os olhos dela, mas, além de se vestir de maneira correta, ela olha para as pessoas também da maneira correta.
Não é por aí.
Como é bonita, mesmo os homens acompanhados não poderão evitar um olhar mais insistente, o que vai provocar o ciúme de suas companheiras.
Um comentário do tipo: “Ela levou um bolo”, acompanhado de um sorriso de satisfação – sabe como é mulher com ciúme, com ou sem razão.
Não ocorre a ninguém que uma mulher possa gostar de estar só, num bar, contemplando o mundo.
E que dali ela possa ir jantar e, depois, voltar para casa com o coração totalmente em paz.
Apesar de todas as liberdades conquistadas, no fundo do coração conservador de cada um de nós, homens e mulheres, o certo é uma mulher estar com um homem, mesmo que ele seja visivelmente gay.
Admite-se até que ela esteja com uma amiga, mas nunca sozinha.
Ninguém é capaz de imaginar o que passa no coração das pessoas; elas não pensam nem por um instante que, para essa mulher tão desenvolta, pode ser complicado se relacionar; que ela não teria maiores problemas de estar ali com amigos.
E dificilmente compreenderiam quanto ela gosta de estar só, pois é justamente quando está só que ela não está só, pois se entende muito bem com ela mesma e com seus pensamentos.
Seria complicado para qualquer um entender que o difícil para ela é estar numa mesa com quatro ou cinco pessoas, todas alegres e divertidas, conversando; que nessas ocasiões fica paralisada, muda, e precisa de um enorme esforço para fingir que faz parte daquele grupo – ela, que frequentemente duvida fazer parte do mundo.
Seria difícil explicar que não existe momento em que se sinta mais só do que quando entra numa festa e se vê rodeada de pessoas, todas amáveis, simpáticas e inteligentes.
É nessas ocasiões que ela olha o relógio pensando em quantos minutos ainda vai ter que ficar para não pegar mal, sonhando com sua cama, seu travesseiro e o final de um filme qualquer na televisão.
Nós, mulheres, conquistamos todos os direitos, menos o de podermos ficar sozinhas – por escolha.
E isso é algo que ninguém entende, muito menos os homens.

Danuza Leão

Se você não sabe exatamente quanto pesa ou quanta influência tem o seu orgulho sobre seus pensamentos, sentimentos e decisões, saiba que ele começa sempre como uma voz.
Uma voz tagarela, incessante, que não para de falar dentro da sua mente.
Essa voz quer convencê-lo de que o melhor e mais providencial a fazer é continuar nutrindo essa raiva ou o que poderíamos chamar de indignação negativa.
Comparo o orgulho a sentimentos ruins e tensos porque ele vem sempre seguido da equivocada impressão de que você está certo e o outro está errado, seja pelo que fez, pelo que disse ou simplesmente por ser quem ele é, do jeito que é!
Como se você fosse ou ao menos estivesse, neste momento, superior, melhor, mais certo.
Bem, partamos do seguinte princípio: se seu orgulho está se sobrepondo aos seus sentimentos leves e gostosos, tais como alegria, paciência e capacidade de relevar, o mais inteligente mesmo é você começar a se responsabilizar por essa dinâmica.
Tá!
É verdade que o outro pode ter provocado essa sensação incômoda em você, mas quem manda nisso tudo é, em princípio, você mesmo!
Sendo assim, a pergunta é: o que você realmente quer fazer em relação a essa pessoa ou situação?
Convenhamos que, se não for importante, nem vale a pena se desgastar.
Mas se for importante, será que vale a pena insistir neste orgulho que mais serve para roubar a sua paz e o seu prazer de viver do que para resolver ou lhe fazer algum bem?
Quantos amores, amizades e prazeres você já perdeu por causa de sentimentos como raiva e ressentimento?
Quantas vezes já sofreu à toa por decidir não dar o braço a torcer numa discussão ou por não reconhecer e admitir que desta vez foi você quem errou?
Quantas vezes amargou a solidão e pôs a perder um dia feliz simplesmente por orgulho?
Orgulho bobo, infantil e inútil?
Que tal arriscar uma nova atitude, um novo comportamento?
Que tal testar um novo jeito de ser?
Você não tem nada a perder!
Pelo contrário, só tem a ganhar!
Que tal prestar mais atenção no seu mau-humor e interrompê-lo com uma gostosa e inteligente gargalhada de si mesmo?
Não espere chegar à beira da morte para se dar conta do que realmente importa em sua vida.
Por mais que essa advertência possa parecer clichê, trata-se de uma verdade indiscutível e de um momento irremediável.
Quando a gente descobre que a vida pode acabar em um segundo, de uma hora para outra, sem que tenhamos sequer a chance de cumprir aviso prévio, nossos sentimentos ganham novos valores.
Ganham valores bem mais reais.
O fato é que damos importância demais ao que, muitas vezes, não tem importância nenhuma.
E se tem alguma, poderia ser tratada de forma bem menos contundente, bem mais flexível. Tente só por hoje.
Tente só desta vez.
Não pelo privilégio que vai oferecer ao outro, mas, sobretudo, pelo imenso bem que vai fazer a si mesmo.
E assim, cada vez que relevar, perdoar, esperar, não brigar e reconhecer quando errar, mais fracos e sem sentido vão ficar o seu orgulho, a sua raiva e o seu ressentimento.
E pode apostar: mais leve, mais divertido, mais gostoso e mais bonito você vai se tornar!
Mais incrível e inesquecível será conhecer e se relacionar com uma pessoa como você!

Rosana Braga
segunda-feira, 16 de julho de 2012

Que cupom?!? Como assim?!? Por que eu quereria ser enganado?!?
Tomara que você tenha se feito perguntas parecidas com essas ao ler o título deste artigo.
Afinal, será mesmo que alguém, em sã consciência, gostaria de ser enganado?
Parto do princípio de que não!
A grande maioria de nós inicia relações, sejam de parceria profissional, amizade, namoro ou sob qualquer outro nome, desejando que a base delas seja – entre outros predicados – a sinceridade!
Aliás, um dos adjetivos que mais valorizamos numa pessoa é justamente a sua capacidade de dizer a verdade!
No entanto, haveremos de descobrir, ao longo de inúmeras experiências que vivermos, que a mente mente!
Ou seja, nosso complexo e ainda misterioso cérebro (um emaranhado de consciência e inconsciência) cria mecanismos de defesa ou estratégias de ataque que podem ser, antes de mais nada, perigosas e eficientes armadilhas.
Uma delas – e mais comum do que imaginamos – é uma espécie de pedido para sermos enganados.
Pedimos?!? 
Sim, pedimos, mesmo sem termos a menor noção de que estamos fazendo isso.
Na ânsia de amenizar certos sentimentos (solidão, baixa auto-estima, carência...) ou experimentar certas sensações (aceitação, acolhimento, segurança...), criamos uma realidade que, na verdade, não existe!
Projetamos em alguém ou numa situação aquilo que gostaríamos de viver e sentir, e julgamos – ingênua e equivocadamente – que nosso desejo se tornou real e a vida nos presenteou com a chance de, finalmente, sermos felizes.
É a armadilha da idealização: passamos a viver uma história “ideal”, criada e alimentada por aqueles sentimentos e sensações que citei antes, do jeitinho que sempre desejamos que ela fosse; e embebedados por nós mesmos, nos recusamos a enxergar a história como ela realmente é.
Nossa mente passa a perceber, sentir e concluir não a partir do que está acontecendo de verdade, mas a partir de uma projeção deste ideal, ou seja, de uma ilusão...
Dependendo do quanto os envolvidos nessa nossa ilusão também a alimenta, e também dependendo do tempo que demoramos a “cair na real”, os estragos podem ser grandes.
Aqui cabe muito bem o ditado “quanto mais alto, maior o tombo”.
Como não preencher o cupom?
Como não idealizar?
Como não se enganar ou não permitir que alguém o engane?
Bem... tudo começa na coragem.
Todos nós podemos ser corajosos, mesmo quando estamos com medo.
Coragem não é a ausência do medo e sim o reconhecimento de nossa capacidade de superação.
Claro que não é fácil lidar com solidão, carência, baixa auto-estima, insegurança, entre outros sentimentos que nos colocam frente a frente com nossas limitações, mas com dedicação e persistência, podemos aprender... e temos a vida toda para isso, embora seja prudente começarmos o quanto antes!
No mais, se você está com a sensação de ter se enganado ou de ter sido enganado mais vezes do que gostaria, perceba os sinais.
Se a sua voz interior (ou intuição) lhe disser, em alguns momentos, para você ir com calma, vá com calma!
Se as pessoas que amam você lhe alertarem para as improbabilidades desta situação, mantenha-se alerta!
Se a situação vivida lhe parecer “a cura que caiu do céu”, que vai lhe salvar de todas as suas angústias, questione-se: será que você não está fugindo de si mesmo?
Será que não está evitando ter de enfrentar suas dores, preferindo um atalho que parece lhe conduzir a uma “felicidade” bem mais rápida?
E fique com o coração bem aberto – a resposta virá!
Talvez você descubra que o que poderia ter se configurado como uma grande enganação é, na verdade, a oportunidade de aprender algo muito precioso.
Mas se, infelizmente, descobrir que é tarde demais e que você realmente se deixou enganar, corra atrás do prejuízo, rasgue o cupom preenchido e encha-se de coragem para abandonar o lugar de vítima e tornar-se dono de sua própria história...

Rosana Braga

Quando diante dos problemas e obstáculos que a vida nos apresenta resolvemos nos colocar numa posição de vítimas, enfraquecemos e perdemos a oportunidade de crescimento que essas novas experiências estão nos trazendo.
Pensando bem, esta é uma atitude bem centrada no ego, na falsa concepção de que só nós existimos neste infindável Universo e tudo converge para nós, gira em torno de nós.
Se um irmão meu, esteja onde estiver neste momento, estiver vivendo frustração, medo, dor, isto certamente estará me afetando, mesmo que eu nem saiba quem ele é.
Somos cocriadores de nossas vidas e da de todos em torno de nós.
Se hoje vivemos momentos de dificuldade, é sinal que alguma lição precisa ser aprendida.
Nada falado, sentido ou realizado deixa de ter consequências e a Vida traz de volta o que dermos.
Crendo nisto, mudamos nossa atitude diante dela e passamos a agradecer as pequenas vitórias alcançadas e a lutar para modificar hábitos que podem nos levar a cometer erros que precisarão ser corrigidos...
É mais cômodo e fácil sempre colocar a culpa do que nos acontece no outro, ou no destino.
Mas o que vem a ser ele?
Acredito que seja uma estória escrita por cada um, com a parceria de todos em volta.
Precisamos nos erguer e lucidamente tentar reorganizar as nossas vidas de acordo com as leis de Amor ensinadas pelo grande Mestre Jesus e por todos os irmãos de luz que por aqui viveram, demonstrando com suas próprias vidas qual o melhor caminho a seguir.
Por que o amor precisa necessariamente nascer da dor?
Seria tão bom que não fosse sempre assim.
Compreendendo que viver é amar, tornaríamos o caminho mais natural e simples para atingirmos a felicidade, a paz de consciência.
Não somos coitados e jamais nos permitamos permanecer muito tempo nesta posição, pois ela é castradora, mina as nossas forças, diminui nossa autoestima e nos conduz à estagnação e à depressão.
Perdoando e amando vamos caminhando pra frente.
Somos Amor e Luz e, por isso, venceremos.
Agindo amorosamente, iluminaremos todos os locais por onde passarmos.
Sem esta consciência continuaremos nos acreditando fracos, indefesos, incapazes e dependentes de esmolas que quando chegam confirmam a nossa pequenez.
É melhor nos acreditar deuses porque é o que realmente somos.
Cada um de nós é uma partícula de Amor.
Podemos e devemos viver a paz que advém desta certeza e de uma consciência alerta para a voz interior que está sempre indicando o caminho a ser seguido, em qualquer situação que se apresente.
Se alguém se sente derrotado e sem força, não vou apenas lhe oferecer a minha, mas vou ajudá-lo a perceber a sua própria, para que, com a ajuda do Amor que é, de forma única e muito pessoal, resolva os seus problemas.
Cada vez que me levanto e confio na minha própria força, ajudo todos a se sentirem mais fortes.
Permanecendo parado na beira da estrada apenas me queixando, torno mais difícil o contato de todos com a Luz.
Não somos vítimas ou coitados, somos guerreiros e encarnações do Amor.
Ao assumir a nossa verdadeira identidade, poderemos viver em paz, mesmo passando por momentos tão tumultuados como estes.
As pequenas vitórias que conseguimos são de toda a humanidade e se permitirmos que as derrotas aparentes nos desencorajem, ajudaremos a apagar um pouco a luz que precisa estar iluminando os caminhos deste mundo.
Urge que nos demos as mãos, que amemos muito e perdoemos sempre mais, para que a esperança da chegada de um mundo melhor se materialize mais rapidamente!
Maria Cristina Tanajura

De repente, e de maneira súbita, podemos ser surpreendidos por um acontecimento que venha a alterar o curso de nossa vida que parecia tão tranquila e sob nosso controle.
Quando isso acontece, no geral, nos sentimos os únicos a viverem determinadas situações que podem vir de diversas formas: por meio de uma traição por parte de pessoas que muito ajudamos, por parte de pessoas que amamos, por parte de pessoas que dedicamos nossa vida toda, ou até mesmo na forma de uma doença que irá nos restringir temporariamente ou para sempre.
Quando ocorre um fato assim, a dor que nos assola o peito é tão intensa, que achamos, ou melhor, temos absoluta certeza, que somos os únicos que nos encontramos em tal situação, que nunca ninguém mais no mundo vivenciou algo similar e, como seres humanos, somos tomados por um enorme sentimento de raiva e nos tornamos vítima da situação.
Os seres humanos são diferentes em grau de evolução e cada qual se encontra em um nível de desenvolvimento espiritual.
Ser assolado por algo ruim não representa que você terá que sofrer o resto de sua vida, mas, sim, que você recebeu uma enorme oportunidade de crescimento pessoal, oportunidade esta que irá torná-lo um ser melhor, basta você querer.
Faça da dor uma oportunidade de crescimento no amor.
As pessoas que passam por dificuldades e são alvo de traições têm uma luz interior imensa para despertarem e perceberem que tem uma missão Divina através do exemplo vivenciado de transmutação.
O perdão é um instrumento indispensável na vida do ser humano.
Sem ele não podemos superar nada e nem caminhar novamente rumo à nossa felicidade.
Se nos prendemos a uma determinada energia negativa, como a raiva, o ódio, o sentimento de vingança, a mágoa, o ressentimento, nossa vida passará a ser branca e preta, sem nenhum sentido e perdemos a seguir a enorme oportunidade de nos tornarmos seres mais evoluídos.
O perdão é um ato de inteligência que, em primeiro lugar, faz bem a nós mesmos.
O primeiro passo é compreender a situação, perdoar e então deixar para lá.
Quando não agimos desta forma, entregamos todo o poder de nossa vida a esta determinada situação, perdendo assim nosso poder pessoal.
Quando você decidir pelo caminho do perdão, irá perceber o quanto de tempo perdeu vivendo algo que nada lhe acrescentou.
Se neste momento, você tiver sentindo o coração apertado, uma dor no peito que parece não passar ou uma imensa dificuldade de respirar pura e completamente, tenha absoluta certeza que você tem uma situação em sua vida que precisa ser transmutada.
Eis a oportunidade.
Se sentir dificuldade em perdoar alguém, faça uma lista das suas ofensas e libere-as.
A Mesa Radiônica como poderosíssimo instrumento de tratamento na Radiestesia irá definir o exato momento em que o seu bloqueio energético ocorreu e, então, irá liberá-lo energeticamente.
Esta liberação energética junto com o perdão irá deixá-la mais próxima de sua felicidade. Livre-se do passado, permita a liberdade no presente e liberte seu futuro.
Há algum tempo, atendi em meu consultório uma moça muito bonita e falante e dizia não conseguir se integrar em nenhum meio social, tinha uma enorme dificuldade de interação em seu trabalho, que apesar de toda a sua competência e extensa formação acadêmica, fazia com que ela não permanecesse nos empregos por mais de seis meses.
Isso a incomodava, pois não conseguia fazer carreira e se desenvolver.
Tentara até mudar de país achando que, vivendo em uma cultura diferente, pudessem aceitá-la com esta dificuldade de interação, mas o fracasso se concretizou novamente.
No âmbito das amizades, dizia não confiar em ninguém e, por isso, não se sentia bem em compartilhar sentimentos.
Desta forma, nenhum tipo de laço de amizade se formava.
No âmbito dos relacionamentos, não permitia nenhuma aproximação, por um medo interior, sem explicação segundo ela, de perder esta pessoa.
As relações familiares não faziam parte de sua vida, pois há muito tempo havia saído de casa e decidido conduzir sua vida sozinha.
Pedi que me contasse um pouco sobre sua formação acadêmica e pude comprovar que realmente se tratava de uma pessoa capaz e com um enorme potencial de crescimento, além de muito inteligente e perspicaz.
Iniciei o tratamento com a Mesa Radiônica, primeiro verificando todas as suas frequências energéticas a fim de entender como estava sua energia geral.
A seguir, passei para a correção de tais frequências e a primeira identificação foi um enorme bloqueio carregado de muita negatividade ocorrido quando ela tinha onze anos de idade.
Por isso, pedi que me descrevesse o que havia ocorrido em tal época.
Seus olhos se encheram de lágrima e ela, então, me disse que perdera seu pai nessa época de maneira súbita e se calou.
Insisti para que abrisse seu coração e me revelasse o que havia sentido na ocasião e como tudo ocorrera.
Ela ficou me olhando, respirou fundo e disse não achar que o fato tivesse algo a ver com a sua vida hoje, mas como decidira querer uma vida diferente, seguiria minhas indicações.
Até me assustei, pois o teor do momento remetia à tristeza e ela com toda frieza do mundo me pronunciara tais palavras.
Decidiu descrever o ocorrido.
Seu pai começara a sentir um enorme enjoo e a ficar muito pálido e branco como cera.
A seguir foi tomado por uma imensa dor no peito e uma enorme dificuldade de respirar.
Nesse exato momento, ela disse ter ficado paralisada assistindo tal cena.
A mãe correu para o interfone chamou o zelador e pediu que a ajudasse a chamar uma ambulância, pois a situação era séria.
A demora para a ambulância chegar fazia com que ela sentisse que a cada momento seu pai piorava.
Quando a ambulância chegou, sua mãe lhe disse que ela ficaria em casa sozinha, que se comportasse e quando desse o horário, fosse para a escola que era perto de sua casa.
Ela, então, assim o fez, sentindo-se abandonada e não parte importante para participar do que estava acontecendo.
Passou o dia sem nenhuma notícia.
Voltou ao final do dia para casa e esperou ansiosa pela chegada da mãe que, então, trouxe a notícia que seu pai havia falecido.
Pedi que ela respirasse fundo, tratei tal bloqueio na Mesa Radiônica e lhe disse que a partir de agora ela estaria livre deste bloqueio e que traríamos esta situação para sua vida hoje.
A sua dificuldade de integração com as pessoas ocorria pelo enorme medo de perder de maneira súbita um relacionamento construído.
No momento em que seu pai e sua mãe saíram de casa para o hospital, ela se sentira abandonada e rejeitada, sem nenhuma importância e atualmente sente isto com relação às pessoas que se aproximam dela.
Ela concordou com tudo e se identificou em cada situação vivida hoje e me perguntou qual o passo seguinte. Orientei-a que fizesse a Oração Kahuna do Perdão por 21 dias por duas vezes ao dia para seu pai e para sua mãe.
Hoje ela se encontra liberta de todo esse sentimento e conta aos outros a sua superação, iniciando sempre com a seguinte frase: "um dia aconteceu comigo... e eu mudei para muito melhor".


Maria Isabel Carapinha

Você conheceu alguém e se encantou... vai tudo muito bem, muita sintonia, declarações, romantismo, paixão e você se sente cada vez mais realizada, entregue, certa de que encontrou, finalmente, uma pessoa com quem vale a pena ficar!
Porém, contudo, no entanto... quando menos espera, bate a cara contra um muro!
Pelo menos, é esta a sensação que tem ao descobrir que essa tal maravilhosa pessoa, que vive dizendo que a ama, já tem outra relação.
Sim, você é "o estepe"!
Como avaliar a situação considerando que a relação tem sido realmente especial e intensa?
Qual é a verdade?
Por um lado, tudo leva a crer que, de fato, o outro também está envolvido, interessado e apaixonado.
Mas, então, por que não fica com você, e só com você?
Resumindo: se você está vivendo um cenário como esse e não se incomoda, então, está tudo certo.
Não se fala mais nisso!
Porém, se não está tudo bem, é provável que tenha de se preparar para uma montanha-russa de pensamentos, sentimentos e decisões.
Poucas são as pessoas com determinação e convicção suficientes para abrir mão de tudo o que poderia vir a ser e focar somente no que está sendo agora.
Isto é, alguém não está convicto do que quer.
E este alguém não é você!
E agora?
O que fazer?
Aceitar e continuar tudo como está?
Desistir e abrir mão da chance de ser feliz?
Exigir que o outro faça uma escolha, mesmo correndo o risco de ser a pessoa preterida?
Será mesmo que existe o tal poliamor?
Qual é o preço que você está disposto a pagar para ficar com essa pessoa, lembrando que isso pode (e provavelmente vai) significar dor, tristeza, baixa autoestima, ciúme, insegurança, desconfiança e profundos conflitos internos?
Realmente, não é fácil se descobrir parte de um triângulo amoroso, especialmente quando você entrou nele sem saber.
Muitos outros sentimentos vêm à tona, tais como competição, ego, disputa, comparações, orgulho ferido, raiva, estranhamente mais paixão, medo da perda, e a atormentadora impressão de que esta é, sim, a última "bolacha do pacote", e que você precisa fazer de tudo para ser a preferida dela, a escolhida, a que merece mais que a outra!
Vamos aos fatos!
Você sabe o que quer, não sabe?
Quer ficar com esta pessoa, não quer?
Já fez sua escolha.
Sente-se maduro o bastante para assumir um compromisso, ser verdadeiro e fiel, não é?
Portanto, quem não sabe o que quer, não consegue escolher e não está pronto para viver um amor por inteiro é a outra pessoa, certo?
Sendo assim, a reflexão é: quanto você acredita que merece da vida e do amor?
Ser "estepe" é o bastante?
Por que você se deixaria desgastar tanto por alguém que não tem certeza se quer mesmo ficar com você?
E se ele diz que te ama tanto ou mais do que ama a outra pessoa, por que ela também não pode saber que você existe?
Seria mais justo com todos, não seria?
Atualmente, na novela das nove da Rede Globo, o personagem Cadinho, vivido pelo ator Alexandre Borges, tem exatamente esse comportamento - o de manter duas mulheres e ainda tentar a terceira.
Penso que seria injusto julgar os sentimentos de alguém como ele.
Não se trata de afirmar que ele ama ou não ama essas mulheres.
Pode até ser que ame mesmo!
Mas a questão não é essa!
A pergunta que não quer calar é: por que, então, ele não abre o jogo com todas?
Por que mente para elas, subjugando-as, enganando-as, roubando-lhes o direito de escolher se querem viver com um homem como ele?
Enfim, a vida é feita de escolhas!
Sempre!
Em todas as áreas, inclusive, a amorosa!
Isso é maturidade!
Quem não sabe fazer escolhas é porque não cresceu, emocionalmente falando!
Eu, particularmente, só acredito em poliamor se todos os envolvidos estiverem cientes, felizes e satisfeitos - o que nunca vi.
Nunca!
Estou cada dia mais certa de que compartilhar a vida com alguém, dedicar-lhe amor e sinceridade e investir em confiança e aprendizado mútuo é o maior de todos os desafios pelos quais nós, homens e mulheres, passaremos ao longo de toda a vida!
Por isso, que haja dignidade e integridade neste exercício.
E, sobretudo, que saibamos fazer valer a pena, seja qual for a decisão tomada!

Rosana Braga

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“As palavras são a voz do coração. Onde quer que você vá,vá com todo o coração. Por muito longe que o espírito alcance,nunca irá tão longe como o coração.”(Confúcio)

Quem sou eu

Sou uma pessoa de bem com a vida e dificilmente você me verá de mau humor.Tento levar a risca o ditado "não faça aos outros aquilo que você não gostaria que fizessem com você". Procuro me rodear de pessoas alegres e que me olham nos olhos quando eu falo. Acredito que energia positiva atrai energia positiva.

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