terça-feira, 2 de abril de 2013
19:57:00
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Reflexos do meu ser
Dia desses fui acompanhar uma amiga que estava procurando um apartamento para
comprar.
Ela selecionou cinco imóveis para visitar, todos ainda ocupados por
seus donos, e pediu que eu fosse com ela dar uma olhada.
Minha amiga, claro,
estava interessada em avaliar o tamanho das peças, o estado de conservação do
prédio, a orientação solar, a vizinhança.
Já eu, que estava ali de graça, fiquei
observando o jeito que as pessoas moram.
Li em algum lugar que há uma regra de decoração que merece ser obedecida:
para onde quer que se olhe, deve haver algo que nos faça feliz.
O referido é
verdade e dou fé.
Não existe um único objeto na minha casa que não me faça
feliz, pelas mais variadas razões: ou porque esse objeto me lembra de uma
viagem, ou porque foi um presente de uma pessoa bacana, ou porque está comigo
desde muitos endereços atrás, ou porque me faz reviver o momento em que o
comprei, ou simplesmente porque é algo divertido e descompromissado, sem
qualquer função prática a não ser agradar aos olhos.
Essa regra não tem nada a ver com elitismo.
Pessoas riquíssimas podem viver
em palácios totalmente impessoais, aristocráticos e maçantes com suas torneiras
de ouro, quadros soturnos que valem fortunas e enfeites arrematados em leilões.
São locais classudos, sem dúvida, e que devem fazer seus monarcas felizes, mas
eu não conseguiria morar num lugar em que eu não me sentisse à vontade para
colocar os pés em cima da mesinha de centro.
A beleza de uma sala, de um quarto ou de uma cozinha não está no valor gasto
para decorá-los, e sim na intenção do proprietário em dar a esses ambientes uma
cara que traduza o espírito de quem ali vive.
E é isso que me espantou nas
várias visitas que fizemos: a total falta de espírito festivo daqueles
moradores.
Gente que se conforma em ter um sofá, duas poltronas, uma tevê e um
arranjo medonho em cima da mesa, e não se fala mais nisso.
Onde é que estão os
objetos que os fazem felizes?
Sei que a felicidade não exige isso, mas pra que
ser tão franciscano?
Um estímulo visual torna o ambiente mais vivo e
aconchegante, e isso pode existir em cabanas no meio do mato e em casinhas de
pescadores que, aliás, transpiram mais felicidade do que muito apê cinco
estrelas.
Mas grande parte das pessoas não está interessada em se informar e em
investir na beleza das coisas simples.
E quando tentam, erram feio, reproduzindo
em suas casas aquele estilo showroom de megaloja que só vende móveis laqueados e
forrados com produtos sintéticos, tudo metido a chique, o suprassumo da falta de
gosto.
Onde o toque da natureza?
Madeira, plantas, flores, tecidos crus e,
principalmente, onde o bom humor?
Como ser feliz numa casa que se leva a
sério?
Não me recrimine, estou apenas passando adiante o que li: pra onde quer que
se olhe, é preciso alguma coisa que nos deixe feliz.
Se você está na sua casa
agora, consegue ter seu prazer despertado pelo que lhe cerca?
Ou sua casa é um
cativeiro com o conforto necessário e fim?
Minha amiga ainda não encontrou seu novo lar, mas segue procurando, só que
agora está visitando, de preferência, imóveis já desabitados, vazios, onde ela
possa avaliar não só o tamanho das peças, a orientação solar, o estado geral de
conservação, mas também o potencial de alegria que os ex-moradores não souberam
explorar.
Martha Medeiros
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19:42:00
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Reflexos do meu ser
Houve um tempo que eu detestava roupas amarelas.
O que não deixava de ser
estranho, uma vez que essa cor tem uma energia que combina com meu estado de
espírito.
Mas me fechei para o amarelo de uma forma ranzinza e implicante, e
nesse fechamento creio que enclausurei uma parte importante de mim que passou a
fazer falta.
A parte em que deixo de imitar a mim mesma a fim de permitir que eu
me surpreenda.
Explico: durante a vida a gente vai assimilando ideias, cultivando gostos, estabelecendo maneiras de ser, até que vira um ser humano aparentemente acabado: sou desse jeito, prefiro isso, não suporto aquilo, minha turma é essa, daqui não saio.
Explico: durante a vida a gente vai assimilando ideias, cultivando gostos, estabelecendo maneiras de ser, até que vira um ser humano aparentemente acabado: sou desse jeito, prefiro isso, não suporto aquilo, minha turma é essa, daqui não saio.
Instalamo-nos numa bolha confortável e já temos as
respostas prontas para quem vier bater à nossa porta.
Na hora de enfrentar as demandas do dia a dia, nada mais simples: é só imitar aquela criatura com a qual nos habituamos.
Na hora de enfrentar as demandas do dia a dia, nada mais simples: é só imitar aquela criatura com a qual nos habituamos.
Já temos o manual de instruções decorado.
Sou desse jeito, prefiro isso, não suporto aquilo etc, etc.
Até que chega um momento em que você se dá conta de que parece um boneco em que deram corda e que vive repetindo as mesmas frases, os mesmos gestos, sem nenhuma reflexão a respeito.
Até que chega um momento em que você se dá conta de que parece um boneco em que deram corda e que vive repetindo as mesmas frases, os mesmos gestos, sem nenhuma reflexão a respeito.
Está há anos imitando a si mesmo, pois é fácil e rápido, um
modelo pra lá de conhecido.
No entanto, você tem uma reserva de imaginação,
ainda sem uso, que deve ser acionada para o que, às vezes, se faz necessário:
rasgar o manual e escrever uma nova história a partir do zero.
Pois então estava eu, caminhando por uma calçada, de bobeira, quando passei por uma vitrine e vi um desses manequins sem rosto vestindo um casaco colorido, uma calça jeans e uma bota amarela.
Pois então estava eu, caminhando por uma calçada, de bobeira, quando passei por uma vitrine e vi um desses manequins sem rosto vestindo um casaco colorido, uma calça jeans e uma bota amarela.
Meu olhar de Cyborg (ninguém foi criança
impunemente) focalizou a bota, deu-lhe ampliação e fez com que ela se destacasse
do conjunto.
Eu não enxergava mais nada, só aquela bota amarela.
Eu não enxergava mais nada, só aquela bota amarela.
E, como
num transe, entrei na loja, pedi meu número e provei a bota, sem ter a mínima
ideia onde, quando e com que coragem a usaria um dia.
Eu simplesmente saquei meu
cartão de crédito e comprei a metáfora da vida que eu pretendia levar dali por
diante.
Se não usá-la, poderei colocá-la numa prateleira da parede para que ela me lembre de que não precisamos ter uma cor preferida, que nossas convicções podem ser reavaliadas sem prejuízo à nossa imagem, que o que a gente gostava antes não precisa ser aniquilado em detrimento de nossos novos e frívolos amores, que ninguém perderá sua essência só porque resolveu variar de personagem.
Insistir nas próprias convicções é um perigo.
Se não usá-la, poderei colocá-la numa prateleira da parede para que ela me lembre de que não precisamos ter uma cor preferida, que nossas convicções podem ser reavaliadas sem prejuízo à nossa imagem, que o que a gente gostava antes não precisa ser aniquilado em detrimento de nossos novos e frívolos amores, que ninguém perderá sua essência só porque resolveu variar de personagem.
Insistir nas próprias convicções é um perigo.
A certeza nem
sempre é amiga da sanidade.
Se eu fosse uma fashionista, ninguém estranharia,
mas não sendo, há quem vá me achar meio maluca desfilando de bota amarela por
aí.
Não importa.
Ela estará me conduzindo justamente ao saudável mundo do
desapego de nossas crenças.
Martha Medeiros
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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
11:48:00
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Reflexos do meu ser
Com certeza que quem bisbilhota e se
intromete na vida do outro teria que querer bem e ajudar esse próximo.
Muito
poucos, porém, estão comprometidos com uma verdadeira relação de amor e
compaixão para com seus semelhantes.
Na verdade, quando desejam saber, o intuito
subterrâneo sempre fica por conta de se ter alguma notícia com alguma novidade
sobre o fulano para que a mesma seja julgada por um critério de valores
contaminado pela inveja crônica.
Infelizmente, poucas são as pessoas que, de
verdade, torcem para que o seu próximo alcance a tal da felicidade.
E por que é tão difícil deixar de se ter inveja no pior sentido da palavra?
"Simplesmente porque o que é invejado no outro, via de regra, sempre é a expressão exata da não realização dos desejos mais profundos e que não se consegue bancar.
E por que é tão difícil deixar de se ter inveja no pior sentido da palavra?
"Simplesmente porque o que é invejado no outro, via de regra, sempre é a expressão exata da não realização dos desejos mais profundos e que não se consegue bancar.
Saber, portanto, o quanto o outro ousa existir mais
livremente é insuportável".
E a solução?
"Tomemos como resposta o desafio de conseguir olhar para as profundezas de si mesmo.
E a solução?
"Tomemos como resposta o desafio de conseguir olhar para as profundezas de si mesmo.
O desafio de
desarmar-se a ponto de poder entrar em contato com toda a realidade dos
sentimentos ativados na hora em que se quer saber da vida do outro.
Ser humilde
e maduro o suficiente para se autoenfrentar e, por fim, ter coragem para se
assumir".
E qual seria a finalidade de tudo isso?
E qual seria a finalidade de tudo isso?
Para que e por que
parar de bisbilhotar a vida do outro?
"Para que o essencial da alma possa ser libertado de todas as limitações que o aprisionam impedindo a sua evolução".
Como proceder para evoluir?
"Toda essa empreitada tem destrinchamento trabalhoso sendo que o sucesso exige seriedade de propósito somado à atenção incorruptível.
"Para que o essencial da alma possa ser libertado de todas as limitações que o aprisionam impedindo a sua evolução".
Como proceder para evoluir?
"Toda essa empreitada tem destrinchamento trabalhoso sendo que o sucesso exige seriedade de propósito somado à atenção incorruptível.
O progresso genuíno dependerá também da disponibilidade de ser
amoroso consigo próprio, ao mesmo tempo em que sincero e disponível a tudo o que
for encontrado e resgatado dentro de si.
É um verdadeiro serviço de reavaliação
pessoal em que a alavanca para o êxito está diretamente ligada à abertura de
espaço para se receber luz nos conteúdos interiores mal resolvidos (aspectos da
sombra), normalmente, projetados no outro.
E esse outro obscuramente costuma ser
o pior, o que a pessoa mais odeia em si mesma, o que não consegue dar conta e,
paradoxalmente, é que o mais deseja, o que sente falta.
Um dos maiores desafios que existem é o de se entregar a si mesmo.
Um dos maiores desafios que existem é o de se entregar a si mesmo.
Render-se às próprias
fraquezas e entrar em contato lúcido com tudo o que muito se almeja e que é
difícil de se exteriorizar.
Certamente que não é tarefa fácil.
Complexo também é
transformar valores preconceituosos que apenas servem para represar a alma e a
energia vital.
Bisbilhotar e invejar a vida do outro reduz a capacidade de ser criativo, pois a vida, para este tipo de indivíduo, acontece apenas pela janela afora.
Bisbilhotar e invejar a vida do outro reduz a capacidade de ser criativo, pois a vida, para este tipo de indivíduo, acontece apenas pela janela afora.
Limita o ser humano a um sistema robótico que bloqueia tanto sua
energia emocional como a vital.
Transformando-o em mero robô que nem ao menos
sabe o quanto facilmente é monitorado.
O perigo está na morte em vida, mas há
opção e poder de escolha, sempre há.
Ou se fica do lado de dentro da janela,
vendo a vida passar lá fora, maldizendo e criticando tudo o que se bisbilhota da
vida do outro que está andando livremente pela rua, ou decide-se bancar a si
próprio e sair para o mundo.
Se você estiver nessa situação e resolver sair,
saia, mas não pela janela e, sim, pela porta da frente, de peito aberto e de
cabeça erguida para poder se experimentar e apenas ser.
Admitir que tem se
ocupado de bisbilhotar e invejar a vida do outro não é tarefa fácil, mas va
le a
sua vida mudar esse padrão, se tem sido este o seu comportamento.
Lembre-se, é você quem escolhe.
Relacionar-se consigo mesmo e ver as próprias limitações é penoso, mas ao mesmo tempo libertador.
Lembre-se, é você quem escolhe.
Relacionar-se consigo mesmo e ver as próprias limitações é penoso, mas ao mesmo tempo libertador.
Você pode mudar seu padrão
optando por ser responsável apenas por sua vida e finalmente sentir-se livre e,
por que não dizer, feliz!
Pare de sabotar a sua alegria, sendo digno de sua existência.
Pare de sabotar a sua alegria, sendo digno de sua existência.
Silvia Malamud
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11:41:00
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Reflexos do meu ser
Você já percebeu como este hábito negativo está enraizado no comportamento humano?
Não há quem não critique os outros.
Basta alguém fazer alguma coisa diferente do esperado que já saímos comentando, achando falhas, questionando, como se tudo tivesse que respeitar uma regra maluca, que pode mudar de acordo com o nosso ponto de vista atual.
Muito triste esse hábito.
Totalmente egoico e sem sentido.
Digo sem sentido porque parte do princípio que temos o direito de entrar na vida alheia, não apenas com nossos olhos, mas com nosso julgamento.
E, se por acaso, estivermos de mal humor, no momento em que olhamos algo que nos desagrade, aí então, o mundo está perdido, porque vamos mesmo falar muito mal daquilo que está à nossa volta.
E isso é um vício.
Quanto mais criticamos, parece que mais direito temos de falar mal dos outros.
Mas, afinal, por que fazemos isso?
Percebo que algumas pessoas simplesmente aprenderam essa forma de agir, e se deixam levar pelo hábito, sem se questionar.
Simplesmente, seguem a vida sem se auto-observarem.
Na maioria das vezes, essas são as mesmas que reclamam de solidão, que não têm amigos sinceros, que sofrem porque nunca encontraram ninguém que realmente as aceitasse.
Tem também aquelas pessoas que apesar de terem aberto um pouquinho mais o horizonte, continuam seguindo os hábitos da família.
Falam mal, criticam, acham feio tudo aquilo que é diferente da sua criação.
Buscam a zona de conforto do mundo conhecido, buscam amigos semelhantes, repetem atividades desenvolvidas pelos pais, mantêm-se em negócios da família, gostando ou não das atividades que desenvolvem.
Às vezes, essas pessoas ficam tristes, depressivas e não percebem que têm vontade de mudar, de fazer coisas diferentes.
Aliás, é muito comum ter medo do novo, repudiar o desconhecido e criticar as coisas diferentes, o que inclui criticar pessoas, hábitos e até culturas fora dos seus padrões.
Lembro que quando fui à Índia pela primeira vez estranhei aquele lugar, as pessoas, o cheiro, as imagens, roupas, modo de se comportar.
Foi uma verdadeira overdose de emoções.
Acho que foi tão intenso o mergulho naquele mundo diferente que quebrei todos meus paradigmas de uma vez só, o que foi muito bom.
Porque se quisesse manter o meu jeitinho de viver por lá, teria enfrentado um milhão de frustrações.
Teria perdido lindas oportunidades de conhecer pessoas, experimentar sabores e até ver as paisagens, pois, com certeza, meus olhos tiveram que aceitar a pobreza, lugares sujos, pessoas estranhas, para apreciar o contexto.
Voltei dessa primeira viagem muito mais leve, compreendendo melhor minha própria história, porque esse negócio de fazer críticas, emitir julgamentos, pode ser ainda pior quando a gente volta a atenção para si mesmo.
Percebi que quando as pessoas são muito críticas consigo mesmas, acabam abortando suas ideias, sufocando sonhos e não se dando a liberdade de errar.
Querem ser perfeitas porque imaginam que o mundo à sua volta, está prestando atenção nos seus passos, medindo suas atitudes, achando defeitos em tudo o que fazem.
De novo, o ego mostrando sua tirania, tentando proteger aquele que se julga um fraco, um ser cheio de erros.
Algo que remete à criação, a complexos de inferioridade, falta de amor e um tiranismo sem precedentes.
Mas será que não temos escolha?
Que nascemos assim e temos que morrer assim?
Ao contrário, acho que todos nós temos que nos convidar a transformar comportamentos negativos.
Penso que precisamos nos observar, não como juízes implacáveis de nossos comportamentos, mas como pais e mães amorosos de nós mesmos.
Porque, pelo amor de Deus, chega de colocar a culpa em nossos pais!
Acho que a maioria de nós, que já caminhamos um pouquinho na senda espiritual, sabe que precisamos nos libertar da nossa criação, esquecer as dores da infância, compreender aqueles que nos criaram, e que podem ter errado conosco.
Erros que certamente já lhes fez mal o suficiente.
Um mal que não devemos perpetuar.
Não é?
Assim, amigo leitor, sugiro que nos tratemos com mais amor e atenção.
Veja bem que não sou favorável à indulgência, no sentido de deixar as coisas como estão, ou fazer vista grossa para os defeitos para ser mais feliz.
Até porque não acredito nesse tipo de atitude, pois não vamos conseguir fechar os olhos para tudo o que está errado e nos perturba.
Mas podemos ir mudando, pouco a pouco, a forma que olhamos o mundo e as pessoas.
Podemos não nos permitir irritar com as coisas que nos desagradam.
Podemos, inclusive, prestar atenção no nosso estado de humor antes de soltar um comentário frio, desagradável sobre alguém.
Acho que se não temos nada positivo a falar, ou se nossa fala não vai mudar em nada os fatos, devemos sim nos questionar antes de soltar o verbo.
A reforma começa dentro de nós.
Você já pensou que muitas coisas lhe escapa?
Já parou para pensar que por trás de um sorriso, ou de uma lágrima, pode ter algum outro sentimento ou emoção que você nem imagina?
Precisamos deixar de ser tão pretensiosos imaginando que sabemos o que o outro está pensando.
Sinto que se nos permitirmos observar mais, erraremos menos.
Mas observar com amor, com coração aberto, colocando-nos no lugar do outro.
Fazendo o divino jogo da empatia.
Porque se não nos colocarmos no lugar do outro, jamais poderemos pedir que alguém nos compreenda, ou sinta um verdadeiro afeto por nós.
Se não sentimos quem é o outro como podemos esperar que ele sinta quem nós somos?
Criticar somente nos afasta das pessoas.
Olhar as coisas negativas e achar os erros é fácil; difícil é, mesmo vendo as falhas, achar a beleza.
Maria Silvia Orlavas
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domingo, 3 de fevereiro de 2013
12:12:00
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Reflexos do meu ser
Que todo mundo tem defeitos, creio que
não restem dúvidas.
Teoricamente, já nos sabemos imperfeitos.
Porém, no
exercício da vida, parece que, muitas vezes, insistimos em nos achar 'sempre
certos' ou nos exigir nada menos que a perfeição.
O resultado?
Frustrações e
confusões na certa!
Penso que o maior problema esteja no fato de não nos aceitar diante dos enganos e das limitações.
Penso que o maior problema esteja no fato de não nos aceitar diante dos enganos e das limitações.
De não nos acolher.
De tentarmos
negar o próprio erro.
Ou ainda de culpar o outro pelo que sentimos e não
gostamos de sentir e pelo que fazemos, mas não gostamos dos resultados.
Daí,
tentamos os atalhos.
Damos desculpas.
Inventamos razões de mentira!
A quem estamos tentando enganar?
A quem estamos tentando enganar?
Acreditamos que ao outro, mas enganamos a nós
mesmos.
E adiamos as soluções.
Prorrogamos as mudanças tão necessárias.
Deixamos
escapar as lições e as oportunidades de, enfim, compreender e aprender.
Desperdiçamos tempo e vida.
E tem gente que insiste nesta dinâmica durante a
maior parte de sua história!
Não tem jeito: jamais acertaremos todas.
Não tem jeito: jamais acertaremos todas.
Impossível saber sempre.
E ao menos nesta dimensão, neste planeta, nesta
condição, somos uma combinação exclusiva de muitos tons.
Luz e sombra.
Bondade e
intolerância.
Amor e desesperança.
Coragem e medo.
Sim, talvez e não.
Quase tudo
e quase nada.
E no mais, incontáveis possibilidades que preenchem o espaço
infinito entre um extremo e outro.
Assim sendo, o segredo é autorizar-se, no sentindo de ser o autor e permitir-se sê-lo.
Assim sendo, o segredo é autorizar-se, no sentindo de ser o autor e permitir-se sê-lo.
E ser por inteiro.
É aproveitar o que não funciona para descobrir o que funciona.
É
responsabilizar-se, admitir-se.
É questionar-se: onde eu tenho errado?
Quais têm
sido minhas limitações e dificuldades?
Porque quando a gente se conhece, fica muito mais fácil se reconhecer nas situações, nos sentimentos, nas escolhas e nas relações.
Porque quando a gente se conhece, fica muito mais fácil se reconhecer nas situações, nos sentimentos, nas escolhas e nas relações.
Fica muito mais fácil assumir o que é nosso e abrir mão do que é
do outro.
Sem culpas nem apegos, mas com responsabilidade, dignidade e
alteridade.
Uma boa maneira de descobrir o que é seu: esteja atento ao que te incomoda!
Uma boa maneira de descobrir o que é seu: esteja atento ao que te incomoda!
Isso é seu!
Se incomoda é porque faz eco dentro de você.
Se não
faz eco, aí sim não tem nada a ver com você!
Não é seu!
Mas o problema - ou o
começo da solução - é quando faz!
É aí que está a oportunidade, a chance, o
aprendizado.
O outro é muito simpático e, por isso, você se sente enciumado e inseguro?
O outro é muito simpático e, por isso, você se sente enciumado e inseguro?
Não, não é só por isso!
Talvez isso contribua para vir à
tona seu ciúme e sua insegurança, mas esses sentimentos já eram seus, já estavam
aí.
São de sua responsabilidade.
O trânsito ou o modo como o outro dirige faz com que você se sinta irritado e impaciente?
O trânsito ou o modo como o outro dirige faz com que você se sinta irritado e impaciente?
Não, não é só por isso!
Claro
que ninguém gosta de esperar ou se atrasar, mas se sentir irritado toda vez que
se vê no trânsito, mesmo já sabendo que o trânsito é inevitável - tem muito mais
a ver com a sua incompetência para lidar com as frustrações e com sua ansiedade
do que com os fatos em si.
Como muito bem afirmou Goethe: "A alegria não está nas coisas. Está em nós!".
Como muito bem afirmou Goethe: "A alegria não está nas coisas. Está em nós!".
É isso, simples assim: sempre está em nós e não
no outro!
Portanto, de nada adianta apostar no que está fora.
É preciso investir
e lapidar o que está dentro.
Falou o que não devia?
Falou o que não devia?
Fez bobagem?
Errou
feio?
Comportou-se de forma impulsiva e inadequada diante de um determinado
sentimento?
Pergunte-se insistentemente: "de que outra maneira eu poderia ter
resolvido essa situação?".
E ouça a sua voz interior.
Ela sabe!
Você sabe!
Você tem a resposta certa, a sua resposta certa!
Anote esta resposta, se for preciso para lembrar-se dela.
Anote esta resposta, se for preciso para lembrar-se dela.
Escreva uma nova forma de viver, de ser e de
amar.
E acredite: enquanto continuar apostando que a culpa é do outro, nada
poderá ser diferente.
Ao contrário, quando assumir que você é responsável pelo
que é... aí, meu querido, ninguém mais pode te impedir!
O céu é o limite para
sua felicidade!
Rosana Braga
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12:05:00
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Reflexos do meu ser
O casamento é um momento muito especial na vida de todos aqueles que se amam e
que tomam a decisão de se unirem para criar uma família, ele é o início da
realização de um sonho a dois.
As pessoas que se amam querem estar juntas, compartilhando todos os momentos das suas vidas, manifestando assim a base do Amor Divino aqui na Terra.
As pessoas que se amam querem estar juntas, compartilhando todos os momentos das suas vidas, manifestando assim a base do Amor Divino aqui na Terra.
Nos seus corações apaixonados, essas almas
almejam estarem juntas por toda a eternidade e, como nos contos de fadas, serem
"felizes para sempre", não é mesmo?
Gostaríamos de lembrar, porém, que para a felicidade ser alcançada em um casamento, é necessário além de uma amizade verdadeira, muita tolerância, cumplicidade, compreensão e, acima de tudo, respeito.
O casamento é mais do que um compromisso firmado no papel ou um ritual religioso.
Gostaríamos de lembrar, porém, que para a felicidade ser alcançada em um casamento, é necessário além de uma amizade verdadeira, muita tolerância, cumplicidade, compreensão e, acima de tudo, respeito.
O casamento é mais do que um compromisso firmado no papel ou um ritual religioso.
Na verdade, ele é um desafio diário, um
aprendizado constante.
Além das pessoas precisarem superar seus próprios
conflitos e limites, elas necessitam encontrar o equilíbrio no relacionamento
para que a vida em conjunto seja harmoniosa e feliz.
Bem, para que isso se realize, existem algumas dicas de boa convivência que servem não só para um casal, mas também para qualquer tipo de relacionamento, seja afetivo ou de trabalho.
Bem, para que isso se realize, existem algumas dicas de boa convivência que servem não só para um casal, mas também para qualquer tipo de relacionamento, seja afetivo ou de trabalho.
Existem coisas básicas que de certa maneira foram sendo esquecidas e
que gostaríamos de lembrar e resgatar...
Primeiro, é preciso entender que como filhos e filhas de Deus, cada pessoa tem no seu interior, a centelha do Amor Divino e, portanto, tem a capacidade de superar qualquer desafio que a vida possa lhe oferecer.
Primeiro, é preciso entender que como filhos e filhas de Deus, cada pessoa tem no seu interior, a centelha do Amor Divino e, portanto, tem a capacidade de superar qualquer desafio que a vida possa lhe oferecer.
É necessário acreditar que, em princípio, cada pessoa de uma
forma ou de outra, quer acertar nas suas decisões, por isso, é essencial confiar
na capacidade de resolução e realização de cada um, na sua inteligencia e boa
vontade.
Uma coisa básica é ter sempre um diálogo amoroso e verdadeiro, aceitando o outro com as suas características, respeitando o seu ponto de vista e a sua maneira de encarar a vida...
Uma coisa básica é ter sempre um diálogo amoroso e verdadeiro, aceitando o outro com as suas características, respeitando o seu ponto de vista e a sua maneira de encarar a vida...
É importante aprender a ouvir o outro
sempre com o coração aberto, com a consciência e a humildade de que cada um de
nós é um aprendiz e que as diferenças que possam existir, na verdade, devem ser
somadas para que o resultado seja a complementação dos envolvidos.
E quando alguma situação difícil se apresentar na vida de um casal, é bom lembrar dos momentos bons que passaram juntos, colocando acima de tudo o Amor que um sente pelo outro.
E quando alguma situação difícil se apresentar na vida de um casal, é bom lembrar dos momentos bons que passaram juntos, colocando acima de tudo o Amor que um sente pelo outro.
Não se pode esquecer nunca que o Amor verdadeiro é uma força
incomparável que tem o poder de superar qualquer prova, qualquer
problema.
É importante entender também que cada um precisa fazer a sua parte para que a paz e a harmonia prevaleçam; portanto, cada um deve se colocar no lugar do outro sem julgamentos ou condenações, procurando ser sempre gentil, paciente, compreensivo e compassivo.
Outra coisa muito importante em um casamento ou relacionamento é não se esquecer de manter o foco no objetivo comum, a Unidade da família.
É importante entender também que cada um precisa fazer a sua parte para que a paz e a harmonia prevaleçam; portanto, cada um deve se colocar no lugar do outro sem julgamentos ou condenações, procurando ser sempre gentil, paciente, compreensivo e compassivo.
Outra coisa muito importante em um casamento ou relacionamento é não se esquecer de manter o foco no objetivo comum, a Unidade da família.
Isso significa que muitas vezes precisarão se
esquecer dos seus próprios desejos e projetos em benefício do círculo familiar.
É preciso aprender a ceder, entender que nem o casamento e nem a vida são
competições onde as pessoas precisam mostrar quem é o melhor, mas, sim, aprender
a conviver uns com os outros, colocando sempre em prática o Amor fraterno,
focando sempre o bem comum.
Lembrem-se de que é preciso ter como guia a certeza de que o Amor verdadeiro é doação plena e incondicional...
Lembrem-se de que é preciso ter como guia a certeza de que o Amor verdadeiro é doação plena e incondicional...
Na verdade,
quem ama não espera retorno, gratificação ou reconhecimento, mas, sim, a
felicidade da pessoa amada.
E, finalmente, não podemos esquecer nunca de que existe uma Força Maior, Deus que a tudo governa e que trabalha incessantemente para que os seus filhos e filhas sejam felizes.
E, finalmente, não podemos esquecer nunca de que existe uma Força Maior, Deus que a tudo governa e que trabalha incessantemente para que os seus filhos e filhas sejam felizes.
Devemos ter em
mente que a criação divina é perfeita e que tudo na vida tem o único propósito
de nos despertar para a Luz, e Luz é Entendimento, União, Paz e
Amor...
Como já dissemos em um texto anterior:
Como já dissemos em um texto anterior:
"A aceitação consciente de
que o outro é Luz faz com que automaticamente ao irradiarmos Luz para ele,
através de ressonância, ele irradie Luz para nós também.
Precisamos compreender
que o Amor que nos comanda, mesmo que sejamos inconscientes disso ainda, atua
sempre de forma evolutiva, e que todas as relações humanas têm um propósito: a
consolidação do Amor em todos os níveis".
Que Sinceras e Amorosas Relações sejam estabelecidas definitivamente entre todos nós e que todos os seres sejam felizes!Namastê,
Que Sinceras e Amorosas Relações sejam estabelecidas definitivamente entre todos nós e que todos os seres sejam felizes!Namastê,
Márian
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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
23:34:00
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Reflexos do meu ser
Como estamos no começo do ano, seria muito útil repensar como foi 2012 e criar um 2013 melhor.
Eu
acredito que nunca devemos nos contentar em ficar na mesma, algo deve mudar.
E
se algo deve mudar a reflexão deve começar com você mesmo, a partir das suas atitudes
e escolhas.
Para
começar a pensar em um 2013 diferente, sugiro que reserve pelo menos uns 20
minutos para esse exercício.
Pegue
uma folha de papel, coloque na horizontal e escreva no topo 2012.
Faça um T na
folha e em cada espaço escreva:
-
O que fiz e devo continuar fazendo
-
O que fiz e não deveria mais fazer
-
O que deixei de fazer e devo persistir em 2013
Faça
uma lista de coisas para cada um desses espaços no T e, em seguida, releia os
itens.
Particularmente,
sugiro que depois de escrever todos os itens, retome o exercício no dia
seguinte, revisando tudo que escreveu.
Essa
releitura dará um panorama geral de como foi seu ano anterior, das coisas
importantes, das circunstâncias, das metas que podem ajudar 2013.
Essa
folha deveria ser anexada na sua agenda do próximo ano para que você tenha
contato com as coisas que quer e as que precisam ser deixadas de lado.
Em
outra folha ou no verso da mesma folha, pense nas coisas que gostaria de
realizar em 2013.
Coisas
realmente viáveis e que possam começar e terminar no próximo ano (para
facilitar o processo de planejamento).
Depois
de listar, faça um X nas metas que proporcionam simultaneamente à sua vida mais
equilíbrio (bem estar, saúde, relacionamentos, etc) e resultados (finanças,
carreira, bens, etc).
Das
que tiverem o X marcado, selecione apenas 2 e descreva pelo menos 10 ações
práticas que te ajudarão a executar esse objetivo.
Quando
planejo meu ano, eu gosto de escrever uma carta, fechar e deixar para abrir no
meio do ano.
Não
tenho nenhuma pesquisa sobre isso, mas eu adoro ler aquilo que planejei e ver o
que andou.
Você
pode tirar uma cópia dessas folhas e colocar na carta, pois a original deve
ficar sempre com você.
Experimente
fazer e compartilhe os resultados.
Só
não vale deixar a vida correr frouxa, ou repetir 2012, pois isso se torna um
hábito e quando você reparar está com 80 anos e reclamando das coisas que
deixou de fazer.
O
tempo passa rápido para quem não controla as coisas que faz na vida!
Um
excelente 2013!
Extraido da Revista Você S/A
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“As palavras são a voz do coração. Onde quer que você vá,vá com todo o coração. Por muito longe que o espírito alcance,nunca irá tão longe como o coração.”(Confúcio)
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- Reflexos do meu ser
- Sou uma pessoa de bem com a vida e dificilmente você me verá de mau humor.Tento levar a risca o ditado "não faça aos outros aquilo que você não gostaria que fizessem com você". Procuro me rodear de pessoas alegres e que me olham nos olhos quando eu falo. Acredito que energia positiva atrai energia positiva.
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