Desapego...
Imagine um armário cheio de roupas.
No começo, a gente guarda todas as nossas peças favoritas, mas com o tempo, algumas vão ficando apertadas, outras não combinam mais com a gente e acabamos deixando de usar.
É aí que entra o desapego.
Precisamos abrir espaço para coisas novas e deixar as antigas irem embora.
Os relacionamentos também funcionam assim...
Desapegar não é fácil.
Mas às vezes é necessário.
Precisamos nos libertar das coisas, das pessoas, dos sentimentos e das situações que não nos fazem bem.
Precisamos abrir mão daquilo que nos prende, daquilo que nos limita, daquilo que nos impede de seguir em frente.
É um processo de crescimento, de amadurecimento , de evolução.
Exige coragem, determinação e autoconhecimento, mas nos ajuda a descobrir quem somos, o que queremos e para onde vamos.
E isto não significa desvalorizar o que tivemos, o que vivemos, o que sentimos.
Pelo contrário, significa valorizar tudo isso, aprender com tudo isso, crescer com tudo isso.
Significa agradecer e seguir em frente com gratidão, com leveza e com amor.
No fundo, praticar o desapego é um ato de amor próprio, de cuidado com a nossa própria vida e com a nossa própria felicidade.
É um ato de liberdade, de escolha e de responsabilidade.
Nos permite ser quem somos, sem medo, sem culpa, sem arrependimento.
Claro que não é fácil.
As vezes, a coração dói e a gente se pega pensando em como seria bom receber aquela mensagem ou notícia que tanto esperamos.
Mas a vida é cheia de altos e baixos, e precisamos aprender a lidar com isso.
E sabe de uma coisa?
Quando desapegamos, damos espaço para coisas incríveis acontecerem.
Pode ser um novo amor, uma amizade verdadeira ou uma oportunidade de trabalho.
Não sabemos o que o futuro nos reserva, mas precisamos estar abertas(os) a novas possibilidades.
É difícil para você desapegar de algo ou alguém?
Texto de @falaanaregina
Na vida aprendemos ....
...que viver é ser livre, que ter amigos é necessário, que lutar é manter-se vivo, que o tempo ensina, que a mágoa um dia passa, que as lágrimas lavam a alma, que a vitória engrandece o coração, que a humildade é um dom, que ser grato é uma virtude e que ter otimismo é enxergar com os olhos da fé. Aprendemos que podemos chorar sem derramar nenhuma lágrima, e que podemos esconder uma dor através de um sorriso mas nunca atrás de um olhar. Aprendemos que é melhor fazer que falar, que o silêncio é mais precioso do que muitas palavras, que os erros nos ensinam a acertar e que a vida não se mede pelos passos dados nem pelo tempo, mas pelas conquistas e aprendizados que Deus nos proporciona ao viver.
Yla Fernandes
Ensaio sobre amizade....
Que qualidade primeira a gente deve esperar de alguém com quem pretende um relacionamento? Perguntou-me o jovem jornalista, e lhe respondi: aquelas que se esperaria do melhor amigo.
O resto, é claro, seriam os ingredientes da paixão, que vão além da amizade.
Mas a base estaria ali: na confiança, na alegria de estar junto, no respeito, na admiração.
Na tranquilidade.
Em não poder imaginar a vida sem aquela pessoa.
Em algo além de todos os nossos limites e desastres.
Talvez seja um bom critério.
Não digo de escolha, pois amor é instinto e intuição, mas uma dessas opções mais profundas, arcaicas, que a gente faz até sem saber, para ser feliz ou para se destruir.
Eu não quereria como parceiro de vida quem não pudesse querer como amigo.
E amigos fazem parte de meus alicerces emocionais: são um dos ganhos que a passagem do tempo me concedeu.
Falo daquela pessoa para quem posso telefonar, não importa onde ela esteja nem a hora do dia ou da madrugada, e dizer: “Estou mal, preciso de você”.
E ele ou ela estará comigo pegando um carro, um avião, correndo alguns quarteirões a pé, ou simplesmente ficando ao telefone o tempo necessário para que eu me recupere, me reencontre, me reaprume , não me mate, seja lá o que for.
Mais reservada do que expansiva num primeiro momento, mais para tímida, tive sempre muitos conhecidos e poucas, mas reais, amizades de verdade, dessas que formam, com a família, o chão sobre o qual a gente sabe que pode caminhar.
Sem elas, eu provavelmente nem estaria aqui.
Falo daquelas amizades para as quais eu sou apenas eu, uma pessoa com manias e brincadeiras, eventuais tristezas, erros e acertos, os anos de chumbo e uma generosa parte de ganhos nesta vida.
Para eles não sou escritora, muito menos conhecida de público algum: sou gente.
A amizade é um meio-amor, sem algumas das vantagens dele mas sem o ônus do ciúme – o que é, cá entre nós, uma bela vantagem.
Ser amigo é rir junto, é dar o ombro para chorar,é poder criticar (com carinho, por favor), é poder apresentar namorado ou namorada, é poder aparecer de chinelo de dedo ou roupão, é poder até brigar e voltar um minuto depois, sem ter de dar explicação nenhuma.
Amiga é aquela a quem se pode ligar quando a gente está com febre e não quer sair para pegar as crianças na chuva: a amiga vai, e pega junto com as dela ou até mesmo se nem tem criança naquele colégio.
Amigo é aquele a quem a gente recorre quando se angustia
demais, e ele chega confortando, chamando de “minha gatona” mesmo que a gente esteja um trapo.
Amigo, amiga, é um dom incrível, isso eu soube desde cedo, e não viveria sem eles. Conheci uma senhora que se vangloriava de não precisar de amigos: “Tenho meu marido e meus filhos, e isso me basta”.
O marido morreu, os filhos seguiram sua vida, e ela ficou num deserto sem oásis, injuriada como se o destino tivesse lhe pregado uma peça.
Mais de uma vez se queixou, e nunca tive coragem de lhe dizer, àquela altura, que a vida é uma construção, também a vida afetiva.
E que amigos não nascem do nada como frutos do acaso: são cultivados com…amizade.
Sem esforço, sem adubos especiais, sem método nem aflição: crescendo como crescem as árvores e as crianças quando não lhes faltam nem luz nem espaço nem afeto.
Quando em certo período o destino havia aparentemente tirado de baixo de mim todos os tapetes e perdi o prumo, o rumo, o sentido de tudo, foram amigos, amigas, e meus filhos, jovens adultos já revelados amigos, que seguraram as pontas.
E eram pontas ásperas aquelas.
Aguentei, persisti, e continuei amando a vida, as pessoas e a mim mesma (como meu amado amigo Erico Verissimo, “eu me amo mas não me admiro”) o suficiente para não ficar amarga.
Pois, além de acreditar no mistério de tudo o que nos acontece, eu tinha aqueles amigos.
Com eles, sem grandes conversas nem palavras explícitas, aprendi solidariedade, simplicidade, honestidade, e carinho.
Nesta página, hoje, sem razão especial nem data marcada, estou homenageando aqueles, aquelas, que têm estado comigo seja como for, para o que der e vier, mesmo quando estou cansada, estou burra, estou irritada ou desatinada, pois às vezes eu sou tudo isso, ah!, sim.
E o bom mesmo é que na amizade, se verdadeira, a gente não precisa se sacrificar nem compreender nem perdoar nem fazer malabarismos sexuais nem inventar desculpas nem esconder rugas ou tristezas.
A gente pode simplesmente ser: que alívio, neste mundo complicado e desanimador, deslumbrante e terrível, fantástico e cansativo.
Pois o verdadeiro amigo é confiável e estimulante, engraçado e grave, às vezes irritante; pode se afastar, mas sabemos que retorna; ele nos aguenta e nos chama, nos dá impulso e abrigo, e nos faz ser melhores: como o verdadeiro amor .
Lya Luft
Tirando a Poeira do meu Blog ...
Ontem (29/01/23 ) remexendo na minha caixinha de memórias , me deparo com um papelzinho e a senha dele ... fiquei feliz em reler textos que reuni aqui de grandes autores que me caíram como uma luva , nessa nova fase da minha vida ... e prometo reativar meu blog com muitos outros textos de grandes escritores , para servir de inspiração para quem vai ler ...
Estarei de volta ... aguardem ...
.
Quem sou eu
- Reflexos do meu ser
- Sou uma pessoa de bem com a vida e dificilmente você me verá de mau humor.Tento levar a risca o ditado "não faça aos outros aquilo que você não gostaria que fizessem com você". Procuro me rodear de pessoas alegres e que me olham nos olhos quando eu falo. Acredito que energia positiva atrai energia positiva.
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