terça-feira, 30 de dezembro de 2008

“ Todos os dias estamos sujeitos a desenvolver uma infinidade de emoções diferentes, conforme os acontecimentos e as situações vividas.”
Às vezes, engolimos tudo e procuramos não deixar transparecer a movimentação emocional na qual estamos mergulhados.
Outras vezes, ainda, ficamos tão assustados e tão impotentes em sentir as emoções, que de uma maneira ou de outra nos alienamos de nós mesmos, conseguindo nos distanciar de tal forma de qualquer sinal emocional, que acabamos por acreditar que não sentimos nada.
De qualquer forma, por trás de todo este esforço, esconde-se alguém muito assustado.
O medo está sempre presente, embora nem sempre o identificamos, nos distanciamos deste sentimento também.
Aos poucos construí­mos nossa história, nosso mundo, nossas verdades e nossa auto-imagem, quando alguém ou alguma experiência ameaça esta construção, mesmo que ela nem seja tão satisfatória assim, somos tomados por emoções que não aceitamos facilmente.
Emoções difí­ceis como raiva, inveja, orgulho, mágoa, tristeza, ambição e mais medo, esses sentimentos emergem como reações vulcânicas (a imagem do vulcão expressa bem como somos tomados).
Então­ vem mais um conflito: O que fazemos com todos os nossos valores, aprendizados e propósitos?
Como controlar estas emoções?
Sabiamente, as grandes tradições espirituais nos apontam para a mesma direção: perdão, compaixão, aceitação, amor incondicional.
Mas na hora da explosão (vulcânica!!) raramente conseguimos nos lembrar de alguma prática compassiva.
E ai, vem a questão: Como perdoar o outro, quando eu mesmo não aceito os meus momentos mais pesados, quando eu mesmo não aceito deslizar em emoções difí­ceis que também expressam minha humanidade em sua totalidade?
Quando percebemos a dificuldade em realizar nossos propósitos, podemos sentir e aceitar a dificuldade que o outro também passa.
Reconhecemos seus esforços e suas dificuldades, porque já as reconhecemos dentro de nós mesmos. Só assim é possí­vel sentir amor incondicional, perdão, compaixão.
Sabemos o que é sentir-se tomado por um devaneio impulsivo emocional, e por isso podemos nos sentir ligado ao outro em sua humanidade.
É interessante que quanto mais nos aceitamos, mais as emoções compassivas emergem e com mais estabilidade.
Aprender a identificar as próprias reações e perceber como elas influenciam nossa conduta é uma maneira de conhecer a si mesmo.
Quando identificamos o que sentimos, podemos perceber mais facilmente os sentimenots dos outros, e assim aumentar a tolerância, facilitar a comunicação e evitar desentendimentos.
Desta maneira, toda dificuldade traz em si a oportunidade de nos auto-conhecermos um pouco mais, trazendo a inteireza de nossa humanidade, nos ligando aos outros e a todas as experiências, com seus aspectos de luz e sombra.
É um exercício diário, lento, profundo, curador e libertador.
Afinal, está tudo certo, não há nada imperfeito nem inacabado.
Somos o que somos.
“Você tem o poder de escolher as emoções que vão enriquecer a sua vida e torná-lo mais feliz...”
( Desconheço a Autoria )

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“As palavras são a voz do coração. Onde quer que você vá,vá com todo o coração. Por muito longe que o espírito alcance,nunca irá tão longe como o coração.”(Confúcio)

Quem sou eu

Sou uma pessoa de bem com a vida e dificilmente você me verá de mau humor.Tento levar a risca o ditado "não faça aos outros aquilo que você não gostaria que fizessem com você". Procuro me rodear de pessoas alegres e que me olham nos olhos quando eu falo. Acredito que energia positiva atrai energia positiva.

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