segunda-feira, 28 de junho de 2010


Sou o que se chama de pessoa impulsiva.
Como descrever?
Acho que assim: vem-me uma idéia ou um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente.
O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente, o que prova que não se trata de intuição, mas de simples infantilidade.
Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos.
E até que ponto posso controlá-los.
Há um perigo: se reflito demais, deixo de agir. E muitas vezes prova-se depois que eu deveria ter agido. Estou num impasse.
Quero melhorar e não sei como.
Sob o impacto de um impulso, já fiz bem a algumas pessoas.
E, às vezes, ter sido impulsiva me machuca muito.
E mais: Nem sempre os meus impulsos são de boa origem.
Vêm, por exemplo, da cólera.
Essa cólera às vezes deveria ser desprezada; outras, como me disse uma amiga a meu respeito, são cólera sagrada.
Às vezes minha bondade é fraqueza, às vezes ela é benéfica a alguém ou a mim mesma.
Ás vezes restringir o impulso me anula e me deprime, às vezes restringi-lo da-me uma sensação de força interna.
 
Clarice Lispector

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“As palavras são a voz do coração. Onde quer que você vá,vá com todo o coração. Por muito longe que o espírito alcance,nunca irá tão longe como o coração.”(Confúcio)

Quem sou eu

Sou uma pessoa de bem com a vida e dificilmente você me verá de mau humor.Tento levar a risca o ditado "não faça aos outros aquilo que você não gostaria que fizessem com você". Procuro me rodear de pessoas alegres e que me olham nos olhos quando eu falo. Acredito que energia positiva atrai energia positiva.

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