quarta-feira, 28 de julho de 2010
16:03:00
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Reflexos do meu ser
Estou sem amor!
Mas o que será que acontece com algumas pessoas que não encontram o seu par?
No começo pensava que a integração familiar (terapia de canalização dos arquétipos pai/mãe/criança) poderia ajudar, como já ajuda em muitos casos.
Mas percebi que ainda não era suficiente.
A integração prepara para melhores relacionamentos, mas não retira o estrago feito por um desastroso casamento.
O que se passa, então?
Eu sempre disse que quando nos relacionamos sexualmente com alguém, estamos nos embaraçando karmicamente com este alguém.
Como se nós estivéssemos atraindo o foco de realidade dessa pessoa para nós.
Vence quem estiver mais forte nessa relação.
Numa quebra de convivência, a parte mais frágil ficará desestabilizada e o que é pior, com o arquétipo do(a) parceiro(a) dentro dele.
A partir de então parece que a fila dos mesmos relacionamentos começam a andar na nossa direção.
São padrões específicos do amor terreno.
Muitas pessoas ficam como viciadas nessa vivência em que só restam duas alternativas: uma é se fechar para o amor e outra é atrair pessoas iguais ao último e difícil relacionamento.
Para quem não quer se submeter a alguma terapia, aconselho a ficar diante da fotografia dele ou dela e dizer tudo o que não pode ou não conseguiu.
Pelo menos haverá a possibilidade de transformar todo o resultado negativo do relacionamento, em algo melhor.
Sempre retemos na memória a parte pior da relação.
Muita gente corre para outros relacionamentos com o intuito de “apagar” o último.
Como se quisesse expulsar as más lembranças ou o arquétipo do(a) parceiro(a) que ficou.
Cada relacionamento nos traz uma provocação sobre nós mesmos.
Atraímos pares que nos estimularão a mostrar nossos lados melhores e também piores.
Saímos muitas vezes desses casamentos como se estivéssemos numa verdadeira guerra, onde o que perdemos de mais valioso é a nossa auto-estima.
Nos entregamos na tentativa de suprir nossas maiores carências e muitos se tornam reféns de comportamentos manipuladores e até psicóticos.
Quando há filhos, pior fica.
Parece que não há solução.
Só resta agüentar.
Atendo pessoas recém-separadas e com os seus personagens(ego) totalmente destruídos.
Quando vamos verificar, tudo começou com um pai ausente, ditador ou cruel.
Isso serve para os homens que procuram menos a terapia, nesses casos.
Quando chegam a fazê-lo nos deparamos com uma mãe castradora, ausente ou até molestadora.
Atendi um paciente que, aos 62 anos, não sabia porque há 25 anos mantinha um relacionamento homossexual masoquista, onde o parceiro o agredia sistematicamente.
Um homem sensível, bondoso e triste.
Fomos buscar a informação em seus 2 anos de idade.
Seu pai o molestava, diariamente, ameaçando-o se contasse.
Nem precisa dizer o que aconteceu quando lhe disse o que via.
Chorou copiosamente como uma criança vilipendiada em sua inocência.
Entendera, finalmente, porque seu pai gritava, antes de morrer, que o perdoasse.
Hoje reconciliou-se com a família com quem não tinha mais contato fazia anos.
Somos condicionados pelos acontecimentos e nos viciamos a eles, atraindo situações que irão nos mostrar o que ainda temos que ver em nós mesmos.
Não deixemos as oportunidades irem embora sem um bom diagnóstico do que nos causou.
É a melhor garantia de que não mais precisaremos sofrer por amor.
Vera Ghimel
Marcadores:Vera Ghimmel
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