sábado, 7 de abril de 2012
15:38:00
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Reflexos do meu ser
Em geral, quando nosso último relacionamento afetivo teve um final catastrófico guardamos dentro de nós um mecanismo de defesa, com um amortecedor, ou um band-aid que tenta a todo custo proteger nossas feridas, e o medo parece uma solução.
Com receio de que novos epsódios ocorram da mesma forma e anatomia, acabamos por nos distanciar de novas relações, nos acuamos, nos fechamos, criamos muros e cercas ao nosso redor, uma masmorra intransponível.
Desse modo, criamos mais dor por não sabermos ao certo lidar com nossas emoções, inclusive o que determina sempre novos problemas nas relações futuras.
Lidar com emoções, conhece-las, compartilha-las é de certa forma um dos caminhos mais indicados para se crescer e evitar desastres no meio de nossa jornada, mas quando não sabemos ao certo o que fazer, o medo vai ser uma péssima alternativa.
O medo tem esse papel, manter você isolada e segura, distante de tudo e ainda por cima dando-lhe asas à imaginação.
É claro que você não terá mais decepções com outras pessoas, mas também não participará da vida.
Geni é uma jovem que teve um relacionamento conturbado há alguns anos, e levou consigo marcas, dores e, é claro, o medo paralisante.
Ao iniciar uma nova relação, para tentar quebrar o círculo da dor e sofrimento, esqueceu-se de algo: ela não estava preparada.
Estava fechada, desconfiada, bloqueada, queria respostas certas, queria segurança, e aos seus olhos nada disso era possivel.
Não vai dar, é impossível, nunca, creio que não, tenho muito receio, medo... essas são as palavras do seu vocabulário.
Os acontecimentos anteriores criaram um trauma que atingiu a sua essencia interior e o medo e a insegurança tomou conta dela.
Ela agora caminhava com indecisões, inseguranças, e uma pergunta eterna pairava sobre sua mente: por que tudo isso?
Com o tempo, ela foi se abrindo como uma flor no seu desabrochar, de forma natural, conforme a luz a atingia, seu ser entendia e abria-se.
Geni mudou muito, começou a usar uma das maiores ferramentas, o diálogo, ela começará agora a colocar para fora o que sentia, ela estava se preparando para uma nova etapa, uma etapa essencial, que possibilitaria que abrisse novas portas e, assim, caminhasse livremente.
Com receio de que novos epsódios ocorram da mesma forma e anatomia, acabamos por nos distanciar de novas relações, nos acuamos, nos fechamos, criamos muros e cercas ao nosso redor, uma masmorra intransponível.
Desse modo, criamos mais dor por não sabermos ao certo lidar com nossas emoções, inclusive o que determina sempre novos problemas nas relações futuras.
Lidar com emoções, conhece-las, compartilha-las é de certa forma um dos caminhos mais indicados para se crescer e evitar desastres no meio de nossa jornada, mas quando não sabemos ao certo o que fazer, o medo vai ser uma péssima alternativa.
O medo tem esse papel, manter você isolada e segura, distante de tudo e ainda por cima dando-lhe asas à imaginação.
É claro que você não terá mais decepções com outras pessoas, mas também não participará da vida.
Geni é uma jovem que teve um relacionamento conturbado há alguns anos, e levou consigo marcas, dores e, é claro, o medo paralisante.
Ao iniciar uma nova relação, para tentar quebrar o círculo da dor e sofrimento, esqueceu-se de algo: ela não estava preparada.
Estava fechada, desconfiada, bloqueada, queria respostas certas, queria segurança, e aos seus olhos nada disso era possivel.
Não vai dar, é impossível, nunca, creio que não, tenho muito receio, medo... essas são as palavras do seu vocabulário.
Os acontecimentos anteriores criaram um trauma que atingiu a sua essencia interior e o medo e a insegurança tomou conta dela.
Ela agora caminhava com indecisões, inseguranças, e uma pergunta eterna pairava sobre sua mente: por que tudo isso?
Com o tempo, ela foi se abrindo como uma flor no seu desabrochar, de forma natural, conforme a luz a atingia, seu ser entendia e abria-se.
Geni mudou muito, começou a usar uma das maiores ferramentas, o diálogo, ela começará agora a colocar para fora o que sentia, ela estava se preparando para uma nova etapa, uma etapa essencial, que possibilitaria que abrisse novas portas e, assim, caminhasse livremente.
Aos poucos, ela conseguia traduzir seus sentimentos e tinha agora a chance de compartilhá-los, mesmo que tudo fosse um risco, no final, sabemos que não conseguimos controlar a vida, ela é feita de um emaranhado de teias de acontecimentos, precisos e imprecisos, de caos e de ordem, que nos sacode de um lado a outro; mas é assim mesmo, sem riscos não vivemos, estaremos apenas caminhando semi-mortos.
Para muitos, o que Geni passou pode ser um absurdo, em comparação à sociedade contemporânea, onde as pessoas cruzam os limites da insensatez, que buscam prazeres diversos como forma de compensação, que o beijo e o carinho são fórmulas ultrapassadas e mais ligadas ao sexo do que algo maior e melhor, mas para ela foi um obstáculo que muitos ainda têm e que de certa forma não permitem que entrem no profundo mar do amor.
Às vezes, o medo nos reflete um lado positivo, o de cautela, e isso deve ser levado em conta, mas quando chega aos extremos, ele tem o poder de paralisar a sua vida.
Não se feche, abra-se, converse, mostre seus sentimentos, aos poucos, seja prudente, é claro, e lembre-se que muitas vezes a acomodação é fruto de uma insegurança, que no futuro nos perturbará, principalmente quando nossa mente cria afirmações de dúvida como:
EU DEVIA TER FEITO ISSO.
POR QUE EU NÃO FUI EM FRENTE?
EU DEVIA , EU PODIA , EU isso, Eu aquilo.
Isso é masacrante.
Portanto, pegue o leme de seu navio e, diante do mar, calmo ou revoltoso, siga o melhor caminho, sem medos ou devaneios, rumo ao seu crescimento, à sua felicidade.
Para muitos, o que Geni passou pode ser um absurdo, em comparação à sociedade contemporânea, onde as pessoas cruzam os limites da insensatez, que buscam prazeres diversos como forma de compensação, que o beijo e o carinho são fórmulas ultrapassadas e mais ligadas ao sexo do que algo maior e melhor, mas para ela foi um obstáculo que muitos ainda têm e que de certa forma não permitem que entrem no profundo mar do amor.
Às vezes, o medo nos reflete um lado positivo, o de cautela, e isso deve ser levado em conta, mas quando chega aos extremos, ele tem o poder de paralisar a sua vida.
Não se feche, abra-se, converse, mostre seus sentimentos, aos poucos, seja prudente, é claro, e lembre-se que muitas vezes a acomodação é fruto de uma insegurança, que no futuro nos perturbará, principalmente quando nossa mente cria afirmações de dúvida como:
EU DEVIA TER FEITO ISSO.
POR QUE EU NÃO FUI EM FRENTE?
EU DEVIA , EU PODIA , EU isso, Eu aquilo.
Isso é masacrante.
Portanto, pegue o leme de seu navio e, diante do mar, calmo ou revoltoso, siga o melhor caminho, sem medos ou devaneios, rumo ao seu crescimento, à sua felicidade.
Paulo Valzacchi
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“As palavras são a voz do coração. Onde quer que você vá,vá com todo o coração. Por muito longe que o espírito alcance,nunca irá tão longe como o coração.”(Confúcio)
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- Sou uma pessoa de bem com a vida e dificilmente você me verá de mau humor.Tento levar a risca o ditado "não faça aos outros aquilo que você não gostaria que fizessem com você". Procuro me rodear de pessoas alegres e que me olham nos olhos quando eu falo. Acredito que energia positiva atrai energia positiva.
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