sábado, 19 de maio de 2012
10:34:00
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Reflexos do meu ser
Hoje resolvi escrever sobre algo que muitos sentem, mas não conseguem entender e nem explicar.
A solidão da alma!
Não falo daqueles que estão em casa desesperados para serem lembrados como convidados de uma festa badalada, muito menos os que estão sofrendo porque não têm aquela roupa de grife que o "fashion qualquer coisa" estabeleceu como ordem.
Não falo daqueles que estão deprimidos por situações mais sérias como perda de entes queridos ou bichinhos de estimação, bem como separações irremediáveis de seus amores (esta somente se esvazia quando a história, os hábitos se diluem).
Não falo daqueles que se sentem abandonados pelos seus amigos porque não mais possuem algo a oferecer (normalmente queda de status ou falência).
Essa sensação não é sentida por muitos, mas quando eu converso com alguém que a sente, logo me identifico.
Essa sensação não é sentida por muitos, mas quando eu converso com alguém que a sente, logo me identifico.
É a solidão de quem não aguenta mais esse vazio de propósitos em que a Humanidade chafurdou-se.
É não ter facilidade de encontrar com aqueles que falam a mesma língua, compartilham dos mesmos ideais, têm uma percepção do mundo clara e sem maquiagem.
É a solidão daqueles que cansados da luta pelo o que é verdadeiramente importante na vida, não encontram refúgio numa mente acolhedora e compreensiva.
É a solidão dos que trabalham para um mundo melhor, de todas as formas que a vida oferece e que não consegue saber e sequer responder "cadê a minha turma?"
Onde eles estão?
Onde se reúnem?
Como posso ir na sua direção?
O preço alto da consciência e da percepção é o isolamento compulsório ou não.
Feliz daquele que vive numa cidadezinha do interior, numa vida simples e básica e que sobrevive sem celular ou ipad, internete, netbook ou smartphone, investimentos bancários e cartões de créditos, vivendo um dia após o outro, plantando o que come, sorrindo por nada, vibrando o lindo amanhecer ou a chuva redentora da lavoura.
Muitos agora irão se perguntar:
Feliz daquele que vive numa cidadezinha do interior, numa vida simples e básica e que sobrevive sem celular ou ipad, internete, netbook ou smartphone, investimentos bancários e cartões de créditos, vivendo um dia após o outro, plantando o que come, sorrindo por nada, vibrando o lindo amanhecer ou a chuva redentora da lavoura.
Muitos agora irão se perguntar:
-"Será que eu viveria feliz assim?
Sem acesso à modernidade?"
Mas eu respondo:
-"De que adianta ter toda essa estrutura, se você invariavelmente se sente ôco, vazio por dentro."
Mas algo deve estar errado.
A modernidade não precisa ser contra a Humanidade.
Só que essa modernidade do mesmo jeito que facilita te escraviza e é assim que alguns poucos "senhores mandatários desse mundo moderno" (leiam A Verdadeira História do Clube Bilderberg de Daniel Estulin - eu tenho o livro em arquivo, basta pedir que eu envio) comandam o mundo, acima de qualquer órgão conhecido ou não e isso nada tem a ver com teoria da conspiração.
Precisamos nos organizar melhor.
Precisamos nos organizar melhor.
Não vamos nos afastar uns dos outros como numa guerra perdida.
Se agrupar é resistir e mudar o curso da História.
Somos muito mais do que imaginamos.
É usar a inteligência a nosso favor e de todos.
Eles têm poder e dinheiro.
Nós temos amor e Deus.
Somos muito mais fortes.
A modernização da sociedade quebrou a interação de todos com a matriz divina (como diz Greg Braden, em seu livro do mesmo nome).
Vamos reintegrar-nos com ela, vamos viver também a simplicidade desligando os celulares por um momento, uma tarde, por exemplo, procurando as pessoas, pessoalmente, para um bate-papo.
Aí então, essa solidão da alma nunca mais nos assombrará!
Vera Ghimmel
Vera Ghimmel
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- Sou uma pessoa de bem com a vida e dificilmente você me verá de mau humor.Tento levar a risca o ditado "não faça aos outros aquilo que você não gostaria que fizessem com você". Procuro me rodear de pessoas alegres e que me olham nos olhos quando eu falo. Acredito que energia positiva atrai energia positiva.
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