sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Analisando a nossa história, podemos perceber que os escapes envolvendo a não adaptação humana às ditaduras sociais vigentes, sempre foram um problema para a vetoração de todos os sistemas que regulam os mais diversos tipos de construções psíquicas da consciência.

Num determinado tempo, não muito distante, enchiam-se as naus com supostos doentes mentais, deixados no mar a deriva até que todos morressem.
O motivo deste feito, afora as crenças elucidativas da época, era o simples fato destes não serem capazes de se formatarem de acordo com as tendências imperativas sócio/políticas da época.
Menos distante ainda no tempo, temos a terrível história da dizimação de diversos tipos de minorias, invocada, por exemplo, pelo olhar ariano do nazismo.
A lei da Terra sempre foi a da unificação pela massificação consciencial, fazendo com que poucos detenham o poder sobre muitos.
Dentro deste canal de observação, podemos concluir que as nossas verdades são absolutamente mutáveis, que dependem dos objetivos vigorantes na época e que, para a grande maioria, estas verdades constituem um forte elo de referência e significância interna.
Podemos assim verificar o quanto o ser humano funciona por intermédio de verdades construídas...
Sabemos, porém, que por trás das verdades construídas até hoje, existe um algo não palpável e subjetivo que engloba os nossos mais profundos aspectos de manifestação.
Muitos preferiram enquadrar estes aspectos com referências nas nossas origens biológicas, porém, nós sabemos que somos e estamos além de qualquer visão organicista.
Num olhar mais aprofundado perceberemos que as verdades que nos modelaram podem não ser totalmente eficientes.
Sempre aparecerão as falhas dentro dos esquemas propostos, por mais herméticos que pareçam ser.
Existe um algo por de trás destas formatações, um algo que quer se experimentar com autonomia.
Um algo que necessita deste tipo de construção que o mundo oferece, mas só até certo ponto.
Sempre existiu e sempre existirão os escapes dentro de qualquer formatação.
Sempre existe um algo ou talvez aspectos do nosso self total que não se encaixa devidamente com a teoria proposta.
É a partir desta realidade que abrimos espaço para a compreensão do ser humano de um modo mais abrangente e particular do que estamos acostumados a ler ou a ouvir.
Existem muitas nuances de manifestação que, apesar de estarem sabiamente descritas nos livros, não são compreendidas em sua totalidade.
Sintomas e possíveis causas sobre desconfortos emocionais e/ou má adaptação dentro do que se espera como normalidade, são amplamente descritos, mas infelizmente um entendimento mais profundo e eficiente sobre questões tão delicadas como estas ainda fica no campo da especulação.
Nunca existiu uma verdade absoluta sobre a origem do que hoje se chama desequilíbrio psíquico/emocional.
O que se costuma ver são as pessoas que sofrem perderem mais e mais sua autonomia pessoal tentando de modo ineficaz buscar a suposta salvação modelando-se a algum tipo de estrutura que pode ser até uma religião ou mesmo alguma seita mística repleta de promessas, mas que não faz nenhum sentido para elas (e o pior é que muitos sequer percebem esse fato).
As questões estruturais de personalidade, normalmente são vistas como barreiras intransponíveis e, portanto, imutáveis.
Existem um self, um ego e um universo além, todos residindo simultaneamente no nosso aqui.
Todos estes aspectos estão pedindo passagem para que possam se manifestar, para que possam crescer com maestria dentro de um todo unificado mediante a presença de um Eu lúcido.
- Busque uma terapia que efetivamente traga aspectos impensáveis seus à tona e vise fortalecer-se a ponto de realmente se bancar no que faz sentido.
Saiba o que te faz sentido.
- Faça a sua jornada aqui na terra ter sentido, conheça-se, encontre os seus valores e transforme-se no que realmente é. Seja lúcido.
- VIVA O PRAZER DE EXISTIR, aposte em você, invista no seu autoconhecimento.
Quando você se ganha nas suas verdades, você pode até mudar com o tempo, mas uma coisa é certa, você nunca mais se perde.

Silvia Malamud - Psicóloga

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