quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
 
Falar nem sempre é fácil - verdade seja dita.
Mas difícil mesmo é fazer.
E fazer com constância e coerência.
É mostrar, por meio de atitudes, escolhas e comportamentos, que as palavras ditas não estão vazias.
Ao contrário, estão endossadas pelo que é palpável, visível e constatável.
Sim, estou falando de amor.
Sei que muitos defendem a ideia de que o amor é imponderável e que, mesmo quando não é demonstrado, deve ser considerado como real e válido.
Concordo apenas em partes.
Na verdade, depende do motivo pelo qual ele não é expresso.
Porque, em última instância, aposto todas as minhas fichas na crença de que amar é, sobretudo, um verbo de ação.
Claro que declarações verbais de amor são sempre bem-vindas.
Longe de mim afirmar que elas não têm seu valor.
Tem - e dos grandes.
É, sem dúvida, muito bom ouvir a pessoa amada relembrando-nos o que sente de bom.
É saudável e prazeroso se sentir amado por todos os sentidos, de todas as maneiras.
O que estou querendo defender é o fato de que amor é um pacote, um conjunto de fatores que vai além de palavras.
É preciso amar e mostrar!
Porque de amores que a gente não vê o mundo está cheio.
Sim, de amores que podem ser vistos também está, felizmente.
Mas precisamos mostrar mais, especialmente para aqueles que amamos mais de perto!
Porque amar de longe também é bem mais fácil.
Não inclui as irritações e as impaciências próprias da convivência, da rotina, das diferenças.
Não inclui os impulsos viscerais, contato, corpos ocupando o mesmo espaço físico.
Fica mais na poesia, no "pode vir a ser", na expectativa do encontro.
Fica mais no nível do platônico.
Não é exatamente um exercício, senão o da espera.
Quando proponho mostrar o amor, estou sugerindo exercitá-lo mesmo!
O que faz quem ama?
Como se comporta um amante?
Está sempre mal humorado e impaciente?
Vive pronto para criticar, julgar e condenar?
É focado nas limitações e nos enganos de quem ama?
Privilegia o silêncio de quem se ausenta e a distância de quem não se importa?
Recusa-se à intimidade?
Esta não parece uma boa descrição de alguém que diz que ama, não é?
E por que será que, ainda assim, tantas pessoas não se cansam de repetir "eu te amo" enquanto, ao mesmo tempo, mantém exatamente esse tipo de comportamento?
Rainer Rilke escreveu algo que, em algum nível, responde minha pergunta:
"Amar outro ser humano é talvez a tarefa mais difícil que a nós foi confiada, a tarefa definitiva, a prova e o teste finais; a obra para a qual todas as outras não passam de mera preparação".
Isto é, precisamos primeiro aprender, mas infelizmente não se ensina a amar nas escolas, embora devesse ser disciplina obrigatória, em minha opinião.
E depois de aprendidos alguns importantes conceitos, depois de compartilhadas profundas experiências, sob a supervisão de quem se especializou no assunto, seria absolutamente interessante que se estimulasse o treino.
Como fazer diante de um desentendimento?
Conversando.
Ouvindo o outro.
Ponderando sobre os diferentes pontos de vista.
Como lidar com sentimentos como ciúme e insegurança?
Olhando para dentro, refletindo sobre como se sente em relação a si mesmo e o que pode ser feito para lapidar essa autoimagem.
Como perdoar?
Reconhecendo as próprias dificuldades, os próprios erros, considerando o que realmente importa: se é estar com a razão ou amar um pouco além.
Enfim, treinar, treinar, treinar.
Treinamento é o caminho para o desenvolvimento e, por fim, para a excelência, inclusive do amor.
Portanto, da próxima vez que se sentir inspirado a contar à pessoa amada o que você sente por ela, que tal acrescentar às palavras uma atitude que mostre?
Rosana Braga
 
A vida é do jeito que é.
Enquanto lutarmos contra aquilo que a vida nos traz, seremos frustrados, sofridos e desiludidos.
Quando aceitarmos que a vida tem uma manifestação natural a qual não podemos controlar, seremos mais satisfeitos e tranquilos, seguindo adiante com a certeza em nosso coração de que tudo está sempre na "ordem perfeita das coisas", e isso fará com que nos tornemos mais confiantes no fluxo da vida e mais determinados em seguirmos nosso caminho.
Passamos a vida idealizando projetos e planos provenientes do ego e isso nos leva a imaginar um determinado resultado ou imaginar as coisas acontecendo de forma palpável ou tangível, quase que concretas.
Porém, não é assim que a vida funciona, nem sempre as coisas chegam a nós exatamente como pensávamos que chegariam, muitas vezes, por esperarmos um resultado final palpável, se isso não ocorre, acabamos desistindo de nossos projetos por pensarmos que nunca conseguiremos realizá-los.
Mas o que não sabemos é que antes mesmo de as coisas se manifestarem "materialmente", elas acontecem a partir de um estado vibracional.
Enquanto buscamos a realização de um ideal, e se este é proveniente de nossa alma, a cada momento em que estamos vibrando para a obtenção do resultado desejado, estamos manifestando uma energia potente que vai à frente criando as possibilidades e estruturas necessárias para a "implantação" do resultado em si.
Acontece primeiro a manifestação das condições internas que criamos e geramos para que nossa energia seja o sustentáculo de nosso projeto.
Em seguida, como um holograma, o que desejamos vai sendo construído energeticamente, como em uma construção, tijolo por tijolo, só que neste caso, são tijolos energéticos.
Enquanto as coisas são construídas holograficamente e enquanto acreditamos que elas irão se manifestar de acordo com o desejo de nossa alma, isso vai fazendo com que o holograma se fortaleça e comece a vibrar de forma mais intensa e elevada.
Quanto maior a vibração e quanto maior a nossa crença de que o que desejamos irá acontecer, mais as possibilidades se tornam estáveis e favoráveis a que tudo ocorra a contento.
Muitas vezes, esse processo leva um tempo maior do que nossa mente deseja e, por isso, começamos a ter dúvidas quanto à realização do projeto.
A dúvida sempre causa ruptura, abalo e desarmonia, assim sendo, ou o que criamos energeticamente se desfaz ou fica ali, quase paralisado, num estado vibracional muito baixo, prestes a se desfazer.
Podemos ter dúvidas e medos achando que não conseguiremos, que tudo é difícil para nós, que nunca as coisas acontecem de forma saudável em nossa vida e que isso significa que nosso projeto está fadado a fracassar como tudo em nossa vida.
Sim, podemos sentir essa negatividade se manifestando em nós, com consciência, pois isso está em nosso inconsciente e de nada adianta tentarmos fingir que estamos acreditando na realização do projeto, enquanto parte de nós está duvidando intensamente.
Portanto, tomar consciência de nossas dúvidas e medos é necessário, pois isso não ficará oculto, vibrando negativamente até destruir as possibilidades do projeto.
Tomar consciência de nosso pessimismo e negativismo é importante, pois a energia é liberada e, se acolhermos essa parte de nós que é tão negativista, ela estará envolvida em um continente amoroso e sábio e isso fará toda a diferença, pois ao se sentir aceita, a parte negativista acaba se equilibrando e não irá vibrar negativamente, e não terá poder para destruir as possibilidades energéticas que estamos criando e manifestando.
Se conseguirmos passar essa fase, continuaremos vibrando na intenção de potencializarmos o projeto em andamento, mesmo que ainda não tenhamos nenhum vislumbre mais "palpável" de que há algo realmente acontecendo.
Aqui, teremos a oportunidade de desenvolvermos a nossa fé, pois estaremos acreditando em algo que não podemos ver, sentir ou perceber, mas nosso coração SENTE E SABE que tudo está acontecendo; com essa força do saber interior, conseguiremos aguardar, com mais paciência, até que tudo esteja dentro das Leis do Universo e que nós, de verdade, estejamos prontos para assumirmos o projeto realizado, pois nos acostumamos tanto a querer coisas que não conseguimos alcançar, que nunca aprendemos a receber o que desejamos e sustentar o que recebemos.
Passamos a vida correndo atrás de coisas que nunca alcançamos ou, se alcançamos, nunca são exatamente como idealizamos; perdemos tanto tempo nisso que nunca nos dedicamos a nos preparar para o melhor, para o recebimento do melhor e, o pior, não sabemos sustentar aquilo que é o melhor para nossa alma.
Assim, enquanto continuamos a vibrar na intenção de que nosso projeto se realize, precisamos também nos preparar para recebermos essa realização, com o coração aberto, para podermos suportar a força energética que um projeto da alma realizado contém.

Também não estamos preparados para essa força energética.
Portanto, devemos desejar, com consciência e responsabilidade, encontrar formas e caminhos que nos ajudem a criar em nós todas as condições favoráveis e necessárias para sermos capazes de recebermos a força poderosa de um projeto da alma manifestado, além de criarmos condições internas e de nos prepararmos para sermos o sustentáculo consciente, necessário para que o projeto não só se realize, mas que também permaneça, fortaleça-se e se torne uma realidade "real" em nossa vida.
Podemos fazer esse preparo através de meditações com essa intenção, pedindo apoio do Plano Espiritual, para que nos conduzam de forma amorosa a encontrarmos os recursos internos que temos à nossa disposição, para criarmos em nós a força, o saber e o poder de desejar, buscar, alcançar, receber, obter, sustentar, potencializar e... apreciar!
Sim, precisamos também aprender a apreciar, a termos satisfação em nossa vida!

Teresa Cristina Pascotto

 
Existem coisas que são bem claras e visíveis e, por isso mesmo, mais fáceis de serem descartadas ou adotadas com consciência... mas existem outras que atuam de uma forma cruel atingindo nosso subconsciente e moldando as nossas vidas sem que tenhamos condição de escolher com lucidez se queremos ou não acreditar naquilo.
Tudo que acreditamos, seja consciente ou inconscientemente, molda nossa realidade.
Existem símbolos que nos são passados e histórias que nos são contadas que nos atingem em cheio num nível tão profundo que nem podemos calcular o efeito negativo disso sobre cada um de nós, em nossa história pessoal e na de toda a humanidade, que é o reflexo da história de cada um de nós...
Quando nos são passadas verdades, da forma que as religiões nos passam, que vêm de fontes tidas até pouco tempo, pela maioria, como inquestionáveis, essas verdades vão criando raízes tão profundas que nem percebemos como estamos sendo guiados por elas.
Quando essas verdades e histórias falam de sacrifício, de dor, de uma vida aqui na Terra que não tem como dar certo, e onde todos os frutos do nosso sacrifício serão colhidos no céu...
Tem alguma coisa errada!
Quando negam nossa natureza humana, incluindo a sexualidade, como se fosse algo sujo... porque os seres que nos são dado como exemplo ignoram essa parte...
Tem alguma coisa errada!
Se nos falam que para alcançar o céu precisamos seguir exemplos, impossíveis de serem seguidos, porque negam a nossa parte humana... tem alguma coisa errada!
E assim poderíamos fazer uma extensa lista de coisas que seguimos, sem nem pensar que... seria possível questioná-las.
É que os símbolos, que talvez calem mais fundo na nossa consciência do que as palavras dos livros, que são perpetuados a cada ano em comemorações que não deixam dúvida que o aspecto mais importante da história é o sacrifício... que fica exposto de vária maneiras... e, entre tantas também, no sofrimento da Mãe que fica marcada por uma imagem tão dolorosa...
Mesmo que hoje tenhamos consciência disso tudo, existem partes nossas que já viveram vidas dedicadas a essas histórias, que já largaram a vida na Terra para se dedicar a "Deus"... e essas memórias, quando revividas, ganham força, cada vez que são expostas a esses símbolos.
Mas que Deus é esse que nos coloca em um corpo humano, depois exige, como requisito básico para se alcançar o Sagrado, o sacrifício desse corpo ao nos dar exemplos do que é sagrado?
Mesmo que conscientemente a gente não siga essa ou aquela religião, ou mesmo nenhuma religião, dentro de nós, existem partes que seguem... senão uma, mas até muitas... que pregam coisas antagônicas e que nos levam de um lado para o outro como robôs que são controlados para que não assumam seu poder pessoal, para que poucos possam assumir o poder de controlar muitos.
Mesmo que busquemos muitas explicações simbólicas e que criemos muitas versões para histórias que são muito sofridas, a versão que aprendemos a acreditar nela ao pé da letra continua atuando no nosso subconsciente... até o dia em que tomamos a decisão de nos libertar de tudo que prende e limita...
Mas depois de tanta notícia ruim, a notícia boa é que parece está tudo caindo por Terra... cabe a cada um de nós se declarar livre de toda verdade que não bata no ritmo do nosso coração...

Mas para isso é preciso coragem de olhar de frente para o que estamos seguindo... investigar profundamente que verdades têm norteado nossas vidas.
Olhar de frente mesmo, sem medo de ser feliz, porque infelizes e sacrificados nós já fomos por muito tempo, seguindo essas verdades impostas, então... por que não arriscar a Ser feliz?
Sei que muitas partes nossas vão se opor a essa investigação, por medo... muito medo..
O controle é mantido pelo medo...
Mas a única ameaça real são nossas crenças, se acreditamos profundamente que uma coisa vai acontecer, ela se manifesta... e infelizmente fomos massacrados com crenças de dor, sacrifício, negação, voto de pobreza... culpa etc... e é isso que vemos manifestado no nosso mundo hoje.
Mas assim que tomamos consciência do que andou nos controlando por tanto tempo, uma luz se acende... essa Luz da consciência penetra no nosso sistema de crenças com a força da verdade que liberta... e quando o tempo é propício para essa liberação, como acredito que seja esse tempo agora... podemos ir além do que passou e escolher mergulhar por inteiro no presente...
Como para estar no presente o requisito básico é justamente estarmos livres do passado e do futuro e de tudo que eles significaram para nós... por que não arriscar a deixar ir tudo que já passou e... sem expectativas... confiar nesse espaço mágico entre o antes e o depois?
Só no presente podemos encontrar a Divindade que liberta... a Divindade Feliz!

Rubia A. Dantés 
 
Vivemos em constantes mudanças, mesmo que elas sejam imperceptíveis aos nossos olhos.
Somos os agentes dessa mudança que, como uma roda, gira, transformando nosso dia a dia, nossa existência, nossa passagem pelo planeta... enfim, somos também os maiores responsáveis pela evolução planetária.
Como em todo processo mutante, o sofrimento faz parte da nossa jornada e ele é o gestor do crescimento e ascensão à luz.
É o instrumento que nos conscientiza da necessidade de mudar.
São os momentos mais difíceis, responsáveis pelo aumento da criatividade que nos movimenta e nos tira do lugar comum, coloca a mente concreta, a razão, à disposição de uma energia mais pura, onde não cabe a dor e o sofrimento.
Essa energia intuitiva, antes latente, usa a razão apenas como filtro de um plano de dimensão superior e a luz que flui dele conecta duas polaridades de nós mesmos: a matéria no corpo físico e o espírito, sem obstáculos.
A luz da alma que tudo pode, banha o corpo, trazendo-nos o alimento que precisamos para superar todas as nossas dificuldades.
Somos assim, renovados e impulsionados a reagir, a lutar e vislumbramos a luz no final do túnel, antes obscurecido pela dor dos problemas mundanos.
Quando isso acontece, preenchemo-nos com a esperança verdadeira de que jamais ficamos a sós e abandonados, apenas desligados, momentaneamente, do próprio Mestre interior, por uma entidade chamada Ego!
É ele o responsável pelo sofrimento?
Sim, porém, com a nossa permissão. Raramente ouvimos a intuição.
Basta olharmos para trás, na linha do tempo, e veremos com tristeza que fomos cobaias desse ego controlador.
No entanto, observamos que nessas ocasiões desastrosas, fomos avisados por alguém... alguém que não tem identidade, porque ela é a voz do coração.
Na união com o Mestre interior, encontramos o único sentido para nossa vida.
Descobrimos o caminho da felicidade e do amor maior, saimos das garras do ego dominador, arrogante, medroso, orgulhoso e nos entregamos à sutil energia do espírito que nada teme.
Um lugar onde somos respeitados pelo brilho da essência.
Acaba a necessidade de ter e reforça-se a exigência do ser.
Acalmamos o coração, seguros de que nunca estivemos sós nesse caminho.
Ele, o Mestre Interior, nossa Luz Maior, sempre esteve ali, ao nosso lado.
Vera Godoy
domingo, 2 de dezembro de 2012
 
O amor não acaba, nós é que mudamos...

Um homem e uma mulher vivem uma intensa relação de amor, e depois de alguns anos se separam, cada um vai em busca do próprio caminho, saem do raio de visão um do outro.
Que fim levou aquele sentimento?
O amor realmente acaba?
O que acaba, são algumas de nossas expectativas e desejos, que são substituídos por outros no decorrer da vida.
As pessoas não mudam na sua essência, mas mudam muito de sonhos, mudam de pontos de vista e de necessidades, principalmente de necessidades.
O amor costuma ser amoldado à nossa carência de envolvimento afetivo, porém essa carência não é estática, ela se modifica à medida que vamos tendo novas experiências, à medida que vamos aprendendo com as dores, com os remorsos e com nossos erros todos.
O amor se mantém o mesmo apenas para aqueles que se mantém os mesmos.Se nada muda dentro de você, o amor que você sente, ou que você sofre, também não muda.
Amores eternos só existem para dois grupos de pessoas.
O primeiro é formado por aqueles que se recusam a experimentar a vida, para aqueles que não querem investigar mais nada sobre si mesmo, estão contentes com o que estabeleceram como verdade numa determinada época e seguem com esta verdade até os 120 anos.
O outro grupo é o dos sortudos: aqueles que amam alguém, e mesmo tendo evoluído com o tempo, descobrem que o parceiro também evoluiu, e essa evolução se deu com a mesma intensidade e seguiu na mesma direção.
Sendo assim, conseguem renovar o amor, pois a renovação particular de cada um foi tão parecida que não gerou conflito.

O amor não acaba.
O amor apenas sai do centro das nossas atenções.
O tempo desenvolve nossas defesas, nos oferece outras possibilidades e a gente avança porque é da natureza humana avançar.
Não é o sentimento que se esgota, somos nós que ficamos esgotados de sofrer, ou esgotados de esperar, ou esgotados da mesmice.
Paixão termina, amor não.
Amor é aquilo que a gente deixa ocupar todos os nossos espaços, enquanto for bem-vindo, e que transferimos para o quartinho dos fundos quando não funciona mais, mas que nunca expulsamos definitivamente de casa.

Martha Medeiros
 
Olhe para todos ao seu redor e veja o que temos feito de nós e a isso considerado vitória nossa de cada dia.
Não temos amado, acima de todas as coisas.
Não temos aceite o que não se entende porque não queremos passar por tolos.
Temos amontoado coisas e seguranças por não nos termos um ao outro.
Não temos nenhuma alegria que não tenha sido catalogada.
Temos construído catedrais, e ficado do lado de fora pois as catedrais que nós mesmos construímos, tememos que sejam armadilhas.
Não nos temos entregue a nós mesmos, pois isso seria o começo de uma vida larga e nós a tememos.
Temos evitado cair de joelhos diante do primeiro de nós que por amor diga: tens medo.
Temos organizado associações e clubes sorridentes onde se serve com ou sem soda.
Temos procurado nos salvar mas sem usar a palavra salvação para não nos envergonharmos de ser inocentes.
Não temos usado a palavra amor para não termos de reconhecer a sua contextura de ódio, de amor, de ciúme e de tantos outros contraditórios.
Temos mantido em segredo a nossa morte para tornar a nossa vida possível.
Muitos de nós fazem arte por não saber como é a outra coisa.
Temos disfarçado com falso amor a nossa indiferença, sabendo que nossa indiferença é angústia disfarçada.
Temos disfarçado com o pequeno medo o grande medo maior e por isso nunca falamos no que realmente importa.
Falar no que realmente importa é considerado uma gaffe.
Não temos adorado por termos a sensata mesquinhez de nos lembrarmos a tempo dos falsos deuses.
Não temos sido puros e ingénuos para não rirmos de nós mesmos e para que no fim do dia possamos dizer «pelo menos não fui tolo» e assim não ficarmos perplexos antes de apagar a luz.
Temos sorrido em público do que não sorriríamos quando ficássemos sozinhos.
Temos chamado de fraqueza a nossa candura.
Temo-nos temido um ao outro, acima de tudo.
E a tudo isso consideramos a vitória nossa de cada dia.
 
Clarice Lispector

sábado, 1 de dezembro de 2012
 
Quando falamos em amor, a tendência é pensarmos em romance, carinho, jantar à luz de velas e noites intermináveis de paixão.
O amor é lindo...
Até a hora em que o romance vira briga, o carinho é substituído por raiva, e a pessoa parceira não aparece para o jantar ou dorme antes da noite começar.
Tudo é indiscutivelmente lindo quando atende as nossas expectativas, quando não precisamos lidar com dificuldades, e as situações acontecem do jeito que a gente quer.
Porém, é só algo sair diferente do que esperamos e já começamos a não achar o amor tão bonito assim.
Geralmente valorizamos os bons momentos junto à pessoa amada, mas queremos esquecer as brigas e as dificuldades da vida afetiva.
Aline, protagonista da história "O amor não é  nada do que me disseram ", que faz parte do livro "Para que  o amor aconteça", da Coleção Personare, já viveu esse tipo de situação.
Ela narra como a cada momento de seu relacionamento com Leo, quando tudo parecia lindo, algo acontecia e o sonho acabava se tornando um pesadelo.
Expectativas não atendidas, traições, divergências, frustrações, sofrimento - questões e sentimentos como esses poderiam fazer Aline perder a esperança no amor, levando-a a acreditar que o sentimento não é afinal tão lindo assim.
Mas Aline foi compreendo ao longo de seu relacionamento que o amor é muito mais simples e bem menos glamuroso do que as novelas, filmes e contos de fada nos fazem acreditar.
E abrindo mão dos conceitos idealizados, ela foi descobrindo a real beleza do amor.
 
Crises trazem oportunidades de crescimento
 
Geralmente esquecemos que é por meio das situações desagradáveis que crescemos e nos tornamos capazes de viver as alegrias afetivas.
Os momentos que consideramos felizes e belos são apenas como a moldura bonita de uma linda pintura ou como a cereja do bolo.
A verdadeira beleza do quadro é a pintura em si: todo o caminho de construção, todas as experiências vividas e aprendidas para conseguir chegar aos momentos agradáveis.
O verdadeiro sabor delicioso está no bolo, no conteúdo da relação, com todos os seus momentos bons ou ruins, e não na cereja, representada pelas horas de alegria.
Em cada briga, em cada minuto da rotina maçante e em cada desgaste está a construção e a superação em nome do amor.
A verdadeira beleza está na perseverança, na capacidade de escolhermos nos manter no amor, apesar de toda pressão e desarmonia.
Aí reside a verdadeira beleza.
Aquilo que consideramos muitas vezes sem graça, chato e ruim na vida amorosa carrega uma beleza infinita representada pela força, superação, e crença de que é possível continuar acreditando no amor.
Isso não quer dizer que a vida afetiva ou os relacionamentos devam então ser cheios de brigas e dificuldades para serem bonitos, mas sim repletos da vontade genuína de cada pessoa de aprender e evoluir no amor.
Não o desejo de viver sempre o mais alegre, romântico e apaixonado, mas de querer amar de verdade, com tudo que isso realmente significa.

O que você precisa aprender?

Para isso, é preciso estarmos abertos para rever nossos conceitos do que é belo e feio na vida afetiva.
Momentos de angústia e solidão, brigas, momentos de distância do parceiro, ainda que desagradáveis, trazem um enorme potencial de aprendizado e mudança.
Eles realmente continuarão sendo feios se não alcançarmos a beleza do seu potencial construtivo, e simplesmente nos mantermos presos ao que eles trazem de negativo.
Por trás do sentimento de solidão pode estar a oportunidade de fortalecimento da autoestima.
As brigas evidenciam as conciliações que precisam ser realizadas nas relações.

As distâncias indicam que há algo a ser melhor trabalhado entre os parceiros ou possibilitam um momento de individualidade para que cada pessoa possa enxergar melhor a si mesma em determinado momento.
Esses são apenas alguns exemplos da beleza que existe naquilo que parece feio, afinal, por trás de absolutamente todas as situações desagradáveis sempre existe uma oportunidade.
Por outro lado, os momentos aparentemente mais belos podem carregar um enorme vazio quando são forçados e superficiais.
Movidos pelo medo da rejeição, deixamos passar os desconfortos da relação para vivermos a aparente harmonia.
Entregues à nossa carência, forçamos a barra para que o outro esteja sempre ao nosso lado para não nos sentirmos sós.
Achamos que queremos viver o amor por meio da busca por um par amoroso, quando na realidade estamos fugindo de nossa incapacidade de amar a nós mesmos.
É preciso estar atento à genuinidade da beleza que vivemos e aceitarmos sua fugacidade.

Veja além das aparências

As aparências enganam, e se não formos capazes de ir além da superficialidade das situações e pessoas, corremos o risco de nos decepcionar com o feio e nos encantar pelo falso belo, que em algum momento vai mostrar sua verdade e se tornar feio também.
Para viver a beleza do amor é preciso buscar a verdade que vai além das aparências.
Isso nos garante viver sempre o belo, independente do que aconteça.
O amor é lindo porque representa uma das oportunidades mais valiosas e enriquecedoras de crescimento que podemos viver, seja através das experiências alegres ou tristes, bem sucedidas ou frustradas.
A beleza do amor está sempre disponível, basta ter olhos para ver (a verdade).
Quando retiramos as lentes de ilusão e idealização, nos tornamos capazes não só de enxergar, mas de viver e ser esta beleza!
Que possamos ser a beleza do amor a cada instante de nossa vida.
 
Ceci Akamatsu -Terapeuta acquântica

 
Somos condicionados desde crianças a ser simpáticos, prestativos, amáveis e a atender às solicitações prontamente.
Muitas pessoas passam uma vida inteira procurando uma forma de agradar primeiro seus pais, depois professores e amigos e, por fim, seus parceiros.
Independentemente do amor que possa existir entre os pares, as relações muitas vezes se alicerçam na constante busca de aprovação e aceitação por parte dos envolvidos.
No início dos relacionamentos tudo parece ser possível, principalmente transformar o parceiro naquela pessoa gentil, afetiva e atenciosa.
Mas quando o encantamento dos primeiros tempos se esvai, cada um mostra a si mesmo e ao outro sua verdadeira e inconsciente intenção.
De forma incompreensível as brigas passam a ser a tônica da relação e os motivos brotam do nada: Por que aquele homem (ou mulher) estava olhando para você?", É assim que você quer? Depois não reclame!".
Assim, a vida passa a ser um calvário de cobranças, agressões e ameaças.
Por mais que se faça, nunca um dos dois ou ambos está satisfeito.
As exigências são inatingíveis.
Quando um dos dois ousa fazer algo por si mesmo é acusado de ser egoísta.
Por que sempre tem que ter alguém insatisfeito?
Por que sempre um dos dois tem que se submeter aos caprichos e vontades do outro na obtenção de harmonia?
Por que as pessoas colocam na mão de seus pares a responsabilidade por sua felicidade?
Ao fazer sempre o que o outro quer, quem cede se perde cada vez mais de si mesmo.
Já não sabe onde está sua vontade, suas preferências, e passa o tempo todo tentando evitar brigas ao invés de viver a vida.
Torna-se apático, triste, ansioso, tenta agradar o tempo todo para evitar desentendimentos. E se frustra.
Por que é que quando temos que escolher quem vai ficar chateado, escolhemos sempre a gente mesmo e nunca o outro?
Por que o outro sempre tem que ser atendido?
Parte dessas respostas está no condicionamento da infância: "se você não fizer o que estou pedindo, o papai (ou mamãe) vai ficar triste", "Você me desobedeceu então não gosto mais de você".
São tantas as frases que ouvimos que nos levam a acreditar que para sermos amados, admirados, aceitos e não corrermos o risco do abandono, que acabamos levando para a vida adulta a crença de que é preciso ser generoso com o outro para não sermos punidos de alguma forma.
Mas ser generoso com o outro desta forma, anulando sua vontade, você não estará sendo extremamente egoísta consigo mesmo?
Antes de tudo é preciso entender que fazer a vontade do outro esperando obter um retorno que supra suas necessidades de carinho, consideração e reconhecimento, não é uma atitude generosa, é apenas uma tentativa de obter alimento afetivo.
E é preciso compreender também a necessidade de colocar limites em si mesmo.
Dizer um basta para suas atitudes repetitivas é uma boa forma de mudar o foco, de colocar o holofote em você, de fazer com que você se torne o personagem principal de sua vida.
É preciso entender que você está aparelhado para suprir suas antigas necessidades de afeto e atenção.
Como esse comportamento foi forjado desde a infância, existe uma criança faminta que acredita que só poderá obter esse alimento afetivo a partir do outro, quando na verdade é você mesmo ? e só você - , que poderá nutri-la.
Se ficar atento, perceberá que a sensação emocional que tem quando alguém grita com você, por exemplo, é idêntica à que tinha quando o pai ou a mãe gritavam.
Por aí você pode perceber que é "sua criança" que tem medo, e não você.
Fazer o exercício de deixá-la sentir-se segura do afeto que você tem por ela é um bom começo para que você mesmo sinta-se seguro de que é um gerador de atenção a você.
Dizer sim a você mesmo não é ser egoísta com o outro, é ser generoso consigo.
Se você se satisfizer, obterá do outro o respeito que tanto procura, pois estará se respeitando.
Experimente:
-Não ir a lugares que não lhe dão prazer
-Vestir as roupas que você gosta
-Dizer não sem medo de brigar
-Liberar o parceiro para fazer o que ele quer sem a sua companhia
-Ser honesto com seus desejos e sentimentos
-Negociar ao invés de ceder sempre
-Não criar expectativas nas atitudes do outro
-Fazer acordos de comportamento antes de sair para um passeio ou uma viagem
-Fazer a sua comida predileta
-Não ceder a provocações.
Um bom "truque" é sair de cena, indo ao banheiro, por exemplo.
Isso dá tempo do outro também esfriar a cabeça.
-Ficar ligado nos seus desconfortos físicos, que irão sinalizar quando você está indo contra suas verdades.
-A região do umbigo ou estômago são geralmente as que se desestabilizam primeiro.
Pedir um carinho, uma massagem - e entregar-se sinceramente a esse momento.
-Falar calmamente sobre suas necessidades e seus sentimentos sem clima de acusação, buscando soluções.
Seja generoso com você mesmo e estará dando um passo importante na harmonia do relacionamento.
Lembre-se sempre que o medo é o maior inimigo do amor.
Não é fácil mudar certos comportamentos, mas acredite que é possível.
E se estiver encontrando dificuldades, procure ajuda profissional.
Invista em você e no seu bem-estar.
 
Celia Lima -Psicoterapeuta Holística
 
Amor é um sentimento universal.
Podemos amar muitas pessoas ao longo de nossa história.
Entretanto, o que diferencia uma relação da outra é a forma como esse amor é exercitado, isto é, são as atitudes que usamos para demonstrar esse sentimento!
Neste caso, estamos nos referindo àquele tipo de encontro que se diferencia dos demais por conta da intimidade sexual.
Seja este tipo de relacionamento entre pessoas do sexo oposto ou pessoas do mesmo sexo, ele se caracteriza, portanto, porque há o desejo, a atração física, a busca da realização e do encontro pelo prazer sexual.
E nada mais saudável e gostoso do que quando esse encontro acontece com respeito, em que um e outro podem se mostrar como são, falar do que querem, como querem e também de seus sentimentos e dificuldades, medos e limitações.
Mas, infelizmente, é mais comum do que supomos acontecer de os casais não conseguirem criar esse espaço.
Por timidez, tabus ou crenças equivocadas, não falam sobre sexo.
Fazem sexo -ou tentam- mas não falam sobre o assunto.
Assim, com o passar do tempo, o que era um medo ou uma insegurança compreensível e até natural, termina se transformando em fantasmas horrorosos, verdadeiros monstros que perturbam a relação, atrapalham a intimidade e distorcem os sentimentos.
Resultado?
Podem ser vários: ejaculação precoce, dificuldade de ereção, frigidez, vaginismo, até a completa impotência.
Ou seja, duas pessoas que se amam, mas não conseguem sentir prazer na intimidade.
Daí para surgirem sentimentos como insegurança, baixa autoestima, ciúme, irritação, angústia e afastamento é só uma questão de tempo e de brigas após brigas.
Conclusões precipitadas e erradas são tiradas sem que uma conversa franca e sincera aconteça.
Um acusa o outro.
Ou pior: os dois se fecham e fingem que nada está acontecendo.
Ignoram a desastrosa situação sexual em que se encontram.
Sentem tanta dificuldade de lidar com o assunto que simplesmente abrem mão do prazer e desistem da felicidade.
Assim, a relação se torna cinza, sem graça, morna, triste, insossa, descaracterizada.
É óbvio que, se vislumbrasse uma saída, ninguém optaria por viver assim.
Por isso, a pergunta a ser respondida é: o que fazer?
Felizmente, existem muitas soluções, muitas formas de tratar e curar os problemas sexuais.
E o melhor: na maioria das vezes, é bem mais simples e rápido do que se supõe.
Porém, para que qualquer método funcione, é preciso que os envolvidos queiram resolver a questão, estejam abertos e disponíveis para essas possibilidades.
Considerando que grande parte dos problemas é psicológico, decorrente de travas emocionais, a terapia sexual pode ser um método fantástico e muito eficiente para mudar esse quadro e fazer com que um casal reencontre o caminho do prazer e da satisfação.
Essa terapia pode ser realizada com os dois ou somente com aquele que está se sentindo aquém de seus desejos e expectativas.
Mas sabemos que existem também os casos em que a trava tem a ver com problemas físicos, tais como diabetes, disfunções hormonais, entre outros, e até com a idade, má alimentação ou sedentarismo.
Para esses também existem soluções.
Recentemente, o jornalista esportivo Jorge Kajuru deu uma entrevista revelando que o implante de uma prótese peniana mudou sua vida.
Mas ele não é o único e nem o primeiro famoso a falar sobre o assunto.
Na era da pílula azul, em que a tecnologia e a medicina estão a favor da sexualidade, o cantor Sérgio Reis, aos 70 anos, também contou sobre sua busca pela solução de seus problemas sexuais.
Ou seja, embora ainda haja tanta dificuldade, especialmente por parte dos homens, para falar sobre suas limitações sexuais, a situação pode ser outra e logo!
Claro que não é preciso ser capa de revista nem anunciar aos quatro cantos os detalhes de sua vida sexual, mas se existe algo que o incomoda e que faz com que você se sinta insatisfeito, talvez seja hora de parar de sofrer sozinho, de parar de se punir e se impor a infelicidade.
Mesmo que seja de modo discreto, o ideal é que você se cuide integralmente e consiga resgatar as delícias de estar vivo e de amar e ser amado!
Rosana Braga
 
Há milhares de anos, o ser humano tenta decifrar o tal "segredo" para realizar seus desejos e alcançar suas metas.
De tempos em tempos, uma nova teoria é formulada e cria-se uma nova tentativa de explicar, de forma mais simples e detalhada, o "caminho das pedras".
Este mais recente, de Ronda Byrne - resumido em três passos: "peça, acredite e receba" - foi muito bem interpretado por Aldo Novak, ao substituir essas palavras-chaves por "pense, sinta e aja".
Afinal, foram certamente nossos pensamentos, sentimentos e ações que nos conduziram ao lugar onde estamos neste exato momento.
Então, por que não moldá-los - na medida do possível - a fim de que nos conduzam até onde, conscientemente, queremos chegar?
Dadas as devidas proporções, acredito realmente que podemos escolher o que vamos viver.
Entretanto, também acredito que, para isso, alguns detalhes são extremamente importantes.
O primeiro é conhecer a si mesmo.
Reconhecer suas habilidades e seus potenciais tão bem quanto suas limitações e dificuldades.
Isso é essencial para a noção de equilíbrio que precisamos ter entre trabalho (a nossa parte, o que deve ser feito) e merecimento (o que cabe ao Universo)!
Dito isto, fico imaginando o que faríamos se fosse criada uma fórmula eficiente e infalível para atrair e conquistar um grande amor.
Que dados inseriríamos nesta fórmula para atrair a "pessoa certa"?
Quem seria ela?
Quem seria o grande amor no qual você apostaria a partir deste novo segredo da felicidade?
Pois se sua resposta incluiu algo como nome, sobrenome ou endereço, pode apostar que está redondamente enganado!
Não vai dar certo!
Isso tem mais a ver com capricho ou egoísmo, imaturidade ou ansiedade do que com amor de verdade, com consciência real.
Ou seja, enquanto você continuar desejando uma pessoa específica, com número de documento conhecido, as chances do tiro sair pela culatra serão imensas!
Sabe por quê?
Porque não sabemos tudo.
Não conseguimos enxergar o futuro, o amanhã.
Existe uma sabedoria que não alcançamos, que não dominamos.
É o campo da fé, do inexplicável (pelo menos até então), da confiança na vida ou numa instância superior.
Sobretudo, é preciso aceitar que não existe algo como uma forma de bolo, onde você possa colocar ingredientes efêmeros e instáveis como cor, raça, tamanho, conta bancária, idade, cargo, entre outros.
Isso não funciona!
Pode mudar a qualquer momento.
Então, não adianta bater o pé e gritar que você só vai ser feliz se estiver ao lado de fulano ou sicrano.
Pare com esse pedido infantil e incrédulo.
Peça maior!
Peça a partir de características que sejam compatíveis com sua alma.
É disso que tratam os que falam sobre "almas gêmeas".
Não de corpos, tão insustentáveis, mas de almas.
E o que sustenta uma alma tem a ver com caráter, valores, crenças, verdades interiores, escolhas, ações, coração, energia, luz e características afins.
Tem a ver, sobretudo, com o que não tocamos, mas sentimos!
Pode parecer mero enredo de música ou poesia, mas é fato.
É muito mais funcional e constatável do que temos percebido.
E além de tudo isso, existe outro detalhe ainda mais fundamental.
Trata-se do que VOCÊ é.
De nada vai adiantar investir toda a sua energia na tentativa de viver uma linda história de amor se você nem sabe o que isso significa, se você nem imagina como se comporta quem está comprometido com beleza e entrega.
Amor não tem a ver com saber conquistar alguém que te faça feliz, mas sim, com saber SER alguém capaz de fazer o outro feliz.
Fácil?
Posso te garantir que não!
Aprendizado para a vida toda!
Mas só assim pode valer a pena!
Então, em vez de "moreno, algo, bonito e bem-sucedido" ou "loira, olhos verdes, magra e inteligente", comece a pedir uma alma que se encaixe com a sua: não perfeitamente, porque o perfeito não existe, mas de forma fluida, leve e harmoniosa.
Porque isso sim - fluidez, leveza e harmonia - indica que estamos no caminho certo.
No caminho do amor...
Rosana Braga

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“As palavras são a voz do coração. Onde quer que você vá,vá com todo o coração. Por muito longe que o espírito alcance,nunca irá tão longe como o coração.”(Confúcio)

Quem sou eu

Sou uma pessoa de bem com a vida e dificilmente você me verá de mau humor.Tento levar a risca o ditado "não faça aos outros aquilo que você não gostaria que fizessem com você". Procuro me rodear de pessoas alegres e que me olham nos olhos quando eu falo. Acredito que energia positiva atrai energia positiva.

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